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JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE DEFESA DO CONSUMIDOR
			 AUTOR
NOME: José Adalberto Santos Silva
ENDEREÇO: Travessa Maria Luiza, 84
BAIRRO: Pernambués
CIDADE: Salvador
CEP: 44.110-400
PROFISSÃO: Comerciante
DOCUMENTO N.º: 641.812.595-49 Tipo: CPF
ESTADO CIVIL: Casado
NACIONALIDADE: brasileiro 
				 RÉU
NOME: Banco Itaú S/A
ENDEREÇO: Rua Boa Vista, 176.
BAIRRO: Centro
CIDADE: São Paulo
CEP: 
PROFISSÃO: 
DOCUMENTO N.º: 60.701.190/0001-04 Tipo: CGC
ESTADO CIVIL: 
NACIONALIDADE: 
 
					 FATO
Declara o Autor, através de seu advogado, ter efetuado um contrato de CDC com a parte ré sob n.º 430219717, tendo financiado o veículo marca GM, modelo Kadett SL, 1990/90, cor cinza, movido à gasolina, chassi 9BGKT0BVLLC339355REM, no valor de R$ 4.500,00 - obrigando-se ao pagamento de 36 (trinta e seis) parcelas de R$ 187,96.- as quais se encontram pagas as de número 01 a 11, conforme faz prova os anexos comprovantes de pagamento, sendo que o valor financiado foi de R$ 3.500,00, valor esse que pelo contrato de crédito direto ao consumidor passou absurdamente para R$ 6.766,56. UM ABSURDO!!! Sabe-se que o valor total das prestações pagas com entrada é de R$ 3.125,59. Assim, declara ainda o Autor: que com a chegada do carnê visualizou o absurdo; que os juros constitucionais permitidos são de 12 % ao ano, logo, é flagrante o anatocismo; que o contrato é por completo de adesão e leonino, pois não houve liberdade contratual; que a comissão de permanência e a correção monetária são inacumuláveis; que se trata de um contato misto, multifacetário que compreende figuras básicas – compra e venda e financiamento, por isso o valor das prestações é calculado tendo em vista o custo de depreciação do veículo ao longo do prazo de arrendamento etc. Desta forma, não restou outra saída senão o ajuizamento da presente demanda. A não revisão das cláusulas contratuais esta a trazer enormes prejuízos para a parte autora, com o emprego de juros e demais encargos. 
					 PEDIDO
Pelo exposto, requer o autor que lhe seja deferida a concessão de LIMINAR no sentido de autorizar o depósito em juízo de 36 parcelas de R$ 41,26 (quarenta e um reais e vinte e seis centavos) e que fique na posse do veículo acima descrito e caracterizado em seu poder até o final da lide, além de que sejam oficiados aos órgãos de proteção ao crédito (SPC, SERASA, SCI, CADIN, REFIN e SISBASEN ou qualquer órgão de restrição ao crédito) para que retirem as restrições impostas pelas rés, tudo sob pena de multa a ser fixada por V. Exa.
Requer ainda a CITAÇÃO da parte Ré, nas pessoas de quaisquer de seus representantes legais, para que, querendo, em audiência designada por este juízo, pessoalmente conciliem ou contestem os termos da presente ação, sob pena de Revelia e Confissão.
Protesta-se por todos os gêneros de provas admitidas em direito, inclusive documental, testemunhal, pericial, depoimentos pessoais dos representantes da Ré e outras que por ventura se façam necessárias no curso da instrução.
Requer a inversão do ônus da prova em benefício do Autor, como faculta o inciso VIII, do art 6º, do CDC.
Requer a TOTAL PROCEDÊNCIA da presente ação, para:
1) desconstituir as cláusulas contratuais impugnadas, por sua manifesta ilegalidade; 
2) afastar o procedimento do Banco relativo à capitalização de juros, por não se encontrar amparado em lei ou no contrato;
3) garantir a aplicação do CDC à relação jurídica material;
4) ser considerado o valor de R$ 41,26 (quarenta e um reais e vinte e seis centavos) como o real para a quitação integral do financiamento.
Tudo sob as penas da Lei e em prol da JUSTIÇA!!!
VALOR DA CAUSA: R$ 6.766,56

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