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Os espaços de trabalho, por muito tempo, foram vistos como centros de processamento burocrático, complicados, hierárquicos e autoritários. Para Fischer (1989), os locais de trabalho, historicamente, foram vistos como meios essencialmente técnicos e não como meios humanos, vivenciando e participando das múltiplas práticas cotidianas. Eram concebidos como condicionantes essencialmente funcionais e raramente sua organização coincidiria com as necessidades e as aspirações dos usuários. 
“O escritório vai se tornar um local de trabalho ordenado segundo um modelo dominante: o arquétipo do escritório moderno é a fabrica”(Fischer, op.cit.).
 Os espaços de trabalho não são simples espaços mecânicos, são espaços humanos porque são humanizados como todos os outros ambientes, de uma parte em junção de um jogo de diferenciação cognitiva simbólica permanente operando sobre ele, e de outra parte em função de condutas que o integram como uma “dimensão oculta’’ (Hall, 1966) de sua estratégia no interior do sistema profissional Fischer (op.cit.).
 Os espaços de trabalho nos escritórios, na era industrial, foram definidos como lugares reservados para as tarefas administrativas, e manuseio de papéis. Eram organizados segundo uma concepção taylorista, levando em consideração a racionalização, divisão das tarefas, operações padronizadas, repartindo categorias de indivíduos em locais definidos, (...). 
A organização dos espaços de escritório em pool de datilografas é uma das primeiras imagens da racionalização que vai se ponderar do trabalho administrativo: mesas apertadas em fileiras compactas, padronização dos equipamentos, concentração do pessoal num espaço totalmente banalizado e transparente ”{Fischer, op.cit.). 
Quanto à sua concepção, segundo Pretto (1993[), os parâmetros físicos (térmicos, acústicos, luminosos) e antropométricos (dimensão, altura, plano do posto de trabalho) foram os dados de referência mais frequentemente utilizados na concepção de espaços de trabalho. 
Diferenciando-se conforme o tipo de projeto: industrial ou administrativo. Além disto, estes parâmetros eram acompanhados por uma organização do trabalho que se caracterizava pelo trabalho em cadeia, pela mono-tarefa e pela produção em massa.
A mutação nos espaços de trabalho, após a Segunda Gerra Mundial, fez surgir um novo conceito de escritório, onde promove um novo estilo de trabalho, melhorando a relação da rigidez opressora dos escritórios, até então existentes. Surgem os espaços de trabalho funcionais ou panorâmicos, que se caracterizam por plantas abertas e geralmente ocupavam um andar inteiro do prédio ou parte dele, caracterizando-se pelo desaparecimento de barreiras físicas (paredes e divisórias), a fim de favorecer as comunicações e desaparecer os níveis hierárquicos
Para Heimstra & McFarling (1978), os escritórios panorâmicos apesar de favorecer, em termos de organização do trabalho, o fluxo de trabalho, as comunicações e em termos de espaço físico, a flexibilidade, o baixo custo inicial, provocou a diluição dos limites implicando na perda de privacidade, de concentração e de segurança. Para Thèves (apud Fischer, 1989), o escritório panorâmico também pode ser uma fonte de estresse associado à impossibilidade de uma zona de recolhimento. 
A Norma Regulamentadora 17 (item 17.4.3) recomenda que os equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo devem observar os seguintes requisitos:
 • condições de mobilidade suficiente para permitir o ajuste de tela do equipamento à iluminação do ambiente, protegendo-a contra reflexos, e proporcionar corretos ângulos de visibilidade ao trabalhador; 
• teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo ao trabalhador ajustá-lo de acordo com as tarefas a serem executadas; 
• a tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados de maneira que as distâncias olho-tarefa, olho-teclado e olho-documento sejam aproximadamente iguais;
 • devem estar posicionados em superfícies de trabalho com altura ajustável.

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