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Abordagens domiciliares da fisioterapia na atencao basica revisao de literatura

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1 
 
ABORDAGENS DOMICILIARES DA FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO 
BÁSICA: REVISÃO DE LITERATURA 
HOME APPROACHES FOR PHYSICAL THERAPY IN THE BASIC ATTENTION: 
LITERATURE REVIEW 
 
Bernardo Gouvêa Fernandes1, Sabrina Ferreira Barbosa2, Thaís Karen de Oliveira Tergilene3, Erika 
Guerrieri Barbosa4. 
 
1- Acadêmico do curso de Fisioterapia da Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE) - Governador 
Valadares-MG. Email: bernardo__bere@hotmail.com 
2- Acadêmico do curso de Fisioterapia da Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE) - Governador 
Valadares-MG. Email: sa-fisio@hotmail.com 
3- Acadêmico do curso de Fisioterapia da Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE) - Governador 
Valadares-MG. Email: thaisgv1@hotmail.com 
 4- Orientadora e Profª. da Faculdade de Fisioterapia da Universidade Vale do Rio Doce 
(UNIVALE) - Governador Valadares-MG. Email: guerrierika @yahoo.com.br 
 
Resumo - Sabe-se que as práticas Fisioterapêuticas podem ser desenvolvidas em todos os níveis de 
atenção à saúde. Assim em seu processo de trabalho na Atenção Básica (AB) o Fisioterapeuta deve 
suprir a demanda da comunidade com uma prática integral perpassando pela educação em saúde, 
acolhimento, atendimentos individuais, grupos operativos e realizando visitas domiciliares, quebrando 
o paradigma de ser uma profissão apenas reabilitadora. Contudo o objetivo do presente estudo foi 
realizar uma revisão bibliográfica sobre as abordagens domiciliares da Fisioterapia na AB. Foram 
realizadas buscas em bases de dados científicos, revistas, portarias e editais do Ministério da Saúde, 
COFFITO (Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional) e periódicos científicos em 
acervo da biblioteca da UNIVALE. De acordo com os relatos aqui expostos, fica clara a diversidade 
de atuações na atenção domiciliar na AB, podendo esta ser influenciada pela formação profissional, 
pelas particularidades de cada comunidade e na maioria, pelo objetivo da formação por instituições 
de ensino diversos. Mas pode–se observar a importância de uma abordagem integral, no que diz 
respeito à educação, quanto ao alto cuidado e a independência do paciente e do cuidador, 
enfatizando a educação em saúde e atividades orientadas para a realização contínua independente 
da presença do terapeuta. Conclui-se que a atenção domiciliar na AB passa a ser uma visita com 
proposta macro de educar e dar assistência com objetivo de atingir a independência do paciente, 
saindo assim da assistência tecnicista de atenção secundária e terciária de recuperação. Contudo, a 
saúde funcional do individuo passa a ser fundamental para atingir os objetivos de integralidade nas 
ações. 
 
Palavras-chave: estratégia da saúde da família, Fisioterapia, visita domiciliar, Atenção Básica. 
 
Abstract – The physical therapy practices are known for being developed in all levels of attention to 
health. So in its process of work of basic attention (BA) the Physiotherapist must think about the 
demand of the community with an integral practice, and teach about health education, gatherings and 
individual appointments, operating groups carrying out home visits, breaking the paradigm that says 
that this profession is only for the benefit of rehabilitation. So, the objective of the present study was to 
carry out a bibliographical revision on the home approaches of the Physiotherapy in the basic 
attention. Searches were carried out to look for scientific data, Magazines, Entrance halls and Edicts 
of the Ministry of Health, COFFITO (Federal Council of Physiotherapy and Occupational Therapy) and 
scientific magazines in heap of the library of UNIVALE. In accordance with the reports exposed, one 
can see the diversity of acts for domestic attention in the basic home, this may be the result of the 
influence of professional formation at each community and in the majority, the objective is to form 
institutions of diverse teachings. Then, it is possible to observe the importance of an integral approach, 
concerning the education, as for the high care and the independence of the patient and of the care 
giver, emphasizing health education and activities orientated and in the presence of a therapist. The 
conclusion is that the domestic attention at the basic attention starts to be a visit with the purpose to 
educate with the objective to reach the independence of the patient, excluding the secondary and 
tertiary technical attention of recuperation. Nevertheless, the functional health of the individual starts to 
be basic to reach the objectives of integrity in the actions. 
 
Key words: Strategies of health for the family, physiotherapy, domestic visits, basic attention 
2 
 
 
1.Introdução 
A Estratégia da Saúde da Família é uma 
proposta do ministério da saúde instituída em 
1994, que vem sendo apresentada pelo Sistema 
Único de Saúde institucionalmente como 
alternativa para mudança de modelo assistencial 
(COELHO, SANTIAGO e MORAIS, 2006). 
A criação e a implantação gradativa do 
Sistema Único de Saúde (SUS) podem vir a ser 
consideradas como uma das reformas sociais 
mais importantes realizadas pelo Brasil na última 
década do século 20 e nos primeiros anos do 
século atual (NUNES, AMARAL e ELIAS, 2001). 
Baseado nos preceitos constitucionais a 
construção do SUS se norteia pelos seguintes 
princípios doutrinários: universalidade, equidade 
e integralidade (MINISTERIO DA SAUDE, 1990). 
Desde que a saúde no país foi instituída 
como um direito de todos e um dever do Estado 
e operada por meio do SUS, que os gestores 
deste sistema vêm atribuindo ênfase à mudança 
do modelo de atenção à saúde, priorizando o 
nível de atenção básica, essa nova proposta, 
teve início em 1994, com a operacionalização do 
PSF, incorporando a experiência anterior do 
Programa de Agentes Comunitários de Saúde 
(PACS) (FERREIRA et al., 2005). 
O PSF tem como desafios não só 
ampliar o acesso às ações de saúde mas, dar 
forma concreta a uma interpretação ampla de 
saúde e as idéias de integralidade da atenção, 
promoção da saúde, enfoque familiar, 
desenvolvimento de co-responsabilidades, 
humanização da assistência, e formação de 
vínculo entre profissionais e população 
territorializada (MANDU et al., 2008). 
A equipe mínima de saúde da família é 
composta por médico, odontólogo, enfermeiro, 
auxiliar de enfermagem e agente da saúde. 
Outros profissionais de saúde podem ser 
incorporados de acordo com a demanda local 
(ARRUDA et al., 2008). 
Considerando o fortalecimento da 
estratégia Saúde da Família, a melhoria da 
qualidade e resolutividade da atenção básica, 
está sendo proposta a criação dos NASF – 
Núcleo de Apoio à Saúde da Família, que tem 
como objetivo, ampliar a abrangência e o escopo 
das ações de atenção básica, melhorar a 
qualidade e a resolutividade de atenção a saúde. 
Os núcleos são compostos por no mínimo cinco 
profissionais, definidos pelos gestores 
municipais, dentre as seguintes ocupações está 
o fisioterapeuta (CONASS, 2007 e BRASIL, 
2008). 
Segundo Trelha et al (2007), o 
fisioterapeuta vem adquirindo crescente 
importância nos serviços de atenção primária à 
saúde como é o caso do PSF. A inserção do 
fisioterapeuta nos serviços de atenção primária à 
saúde é um processo em construção, associado, 
principalmente a criação da profissão, rotulando 
o fisioterapeuta como reabilitador, voltando-se 
apenas para uma pequena parcela do seu objeto 
de trabalho, que é tratar a doença e suas 
seqüelas (RAGASSON et al.,2006). 
A fisioterapia é uma ciência da Saúde 
que estuda, previne e trata os distúrbios cinéticos 
funcionais intercorrentes em órgãos e sistemas 
do corpo humano, gerados por alterações 
genéticas, por traumas e por doenças adquiridas 
(COFFITO, 2007). 
Sabe-se que as práticas 
Fisioterapêuticas podem ser desenvolvidas em 
todos os níveis de atenção à saúde. Porém, 
devido a aspectos de ordem político-econômicos 
e organizacionais, sua função é pouco divulgada 
e subutilizada, uma vez que sua forma mais 
tradicional de atuação é centralizada nas áreas 
curativas e reabilitadoras, voltadas para as 
3 
 
práticas hospitalares e ambulatoriais em 
detrimento aos novos modelos assistenciais. 
Assim em seu processo de trabalho na Atenção 
Básica (AB) o Fisioterapeuta deve suprir a 
demanda da comunidade com uma prática 
integral perpassando pela educação em saúde, 
acolhimento atendimentos individuais, grupos 
operativos e realizando visitas domiciliares, 
quebrando o paradigma de ser uma profissão 
apenas reabilitadora. (PEIXOTO, MATTOS e 
BARBOSA, 2007). 
Contudo, o atendimento domiciliar, é 
imprescindível ao trabalho de atenção primária 
do profissional fisioterapeuta, pois é quando nos 
deparamos com a realidade das pessoas, 
verificando suas atividades de vida diária, suas 
limitações e a partir daí procede os 
encaminhamentos e orientações pertinentes à 
cada caso (RAGASSON et al., 2006). 
De acordo com Lacerda et al (2006), é 
necessário que os profissionais de saúde tenham 
clareza em relação aos termos da atenção 
domiciliar à saúde, para que possam 
fundamentar suas práticas e para que tenham 
uma visão unificada, e, assim, obtenha-se maior 
êxito na realização de seus objetivos. Assim 
podemos pontuar a assistência ou atendimento 
domiciliar, a visita domiciliar e a internação 
domiciliar. 
A assistência domiciliar (ou atendimento) 
é um conjunto de atividades de caráter 
ambulatorial, programadas e continuadas, 
desenvolvidas em domicílio, com o objetivo de 
permitir que indivíduos que necessitem de 
cuidados para circunstâncias agudas ou crônicas 
de saúde, recebam o tratamento de alta 
qualidade no domicílio ou na comunidade, 
facilitando a longo prazo o cuidado, sendo que a 
sustentação do cuidado para os amigos e a 
família se torne importante (LACERDA et al., 
2006). 
A visita domiciliar visa a prestar uma 
assistência educativa e assistencial no âmbito do 
domicílio. É por meio dela que fazemos 
levantamento e avaliação das condições sócio-
econômicas em que vive o indivíduo e seus 
familiares, elaborando assim uma assistência 
específica a cada caso (MUNIZ et al., 2007). 
 De acordo com a Anvisa (Agência 
Nacional de Vigilância Sanitária) (BRASIL, 2002), 
a internação domiciliar é um conjunto de 
atividades prestadas no domicílio, caracterizadas 
pela atenção em tempo integral ao paciente com 
quadro clínico mais complexo e com 
necessidade de tecnologia especializada. 
 Contudo, o objetivo deste estudo foi 
revisar literaturas que abordam a atenção 
domiciliar na AB pela Fisioterapia. 
 
2.Metodologia 
O presente estudo consiste em uma 
revisão bibliográfica descritiva, sobre a atuação 
da Fisioterapia na atenção domiciliar na AB. 
Foram realizadas buscas em bases de dados 
científicos tais como Scielo e Bireme; Revistas, 
Portarias e Editais do Ministério da Saúde, 
COFFITO (Conselho Federal de Fisioterapia e 
Terapia Ocupacional) e periódicos científicos no 
acervo da biblioteca da Universidade Vale do Rio 
Doce, utilizando como palavras-chave, dentre 
outras: estratégia da saúde da família, atenção 
básica e Fisioterapia, visita domiciliar, 
atendimento domiciliar. Não foram estabelecidos 
períodos específicos de publicação nem restrição 
quanto ao delineamento do estudo. Foram 
selecionados artigos originais em português. 
 Os textos obtidos foram organizados 
por afinidade de assuntos e utilizados na 
elaboração de uma análise crítica dos 
4 
 
respectivos resultados, ressaltando 
principalmente as possibilidades e benefícios do 
profissional Fisioterapeuta nas possíveis 
abordagens domiciliares na Atenção Básica em 
Saúde. 
 
3.Resultados e Discussão 
 Após a análise criteriosa das referência 
bibliográficas, foram identificados diferentes 
relatos sobre a atenção domiciliar na AB em 
pacientes com alterações neurológicas, 
cardíacas, metabólicas e em idosos e 
cuidadores, entre outros. Assim foram 
organizados, descritos e discutidos abaixo. 
Segundo Ferreira et al (2005), a 
intervenção da fisioterapia na comunidade 
contribui para uma assistência integral e 
equânime, através de um conjunto de ações que 
puderam diminuir ou prevenir riscos a saúde, tais 
ações aplicadas ao paciente foram medidas que 
preveniram complicações da diabetes, 
hipertensão arterial, quedas, sobrecargas 
articulares e trombose. Foram obtidos resultados 
através da fisioterapia, na conscientização do 
paciente e da família, quanto às limitações da 
deficiência e o compromisso do tratamento, 
fazendo uso de recursos fisioterapêuticos 
acessíveis à comunidade, proporcionando maior 
independência, autonomia, prevenindo os 
acidentes no domicílio e na comunidade em 
geral. Também foram observados em nível 
secundário e terciário, o retorno de algumas 
AVD’s (atividades de vida diária), treino de 
marcha, melhora da dinâmica circulatória e as 
transferências de decúbito. 
Em um estudo descritivo e comparativo 
realizado com pacientes neurológicos de ambos 
os sexos, adultos ou idosos, moradores da 
Comunidade da Serrinha, no qual 15 eram 
atendidos apenas pelo PSF sem inclusão do 
fisioterapeuta e 16 eram atendidos pelo IPM 
(Instituto da Previdência do Município), no qual 
havia atendimento domiciliar fisioterapêutico, 
observou-se que os pacientes atendidos pela 
fisioterapia através do IPM tinham menos queixa 
de dor e parestesia e mudavam mais de posturas 
durante o dia. Os cuidadores dos pacientes 
atendidos pelo PSF, estavam em sua maioria 
insatisfeitos com o tratamento em contra partida, 
os do IPM estavam todos satisfeitos e menos 
cansados com exceção de um, notando-se a 
importância da fisioterapia no atendimento 
domiciliar (FELÍCIO et al., 2005). 
Bocchi e Ângelo (2005), relataram que 
as estratégias que superprotegem, não 
promovem autonomia da pessoa com 
incapacidades estabelecendo uma relação cada 
vez mais dependente da família e 
conseqüentemente, retarda o processo de 
reabilitação. Relata ainda, que o cuidador de um 
paciente com AVC que não estimula a autonomia 
do doente, também promove sua própria 
reclusão, fazendo com que o papel de cuidador 
não lhe traga satisfações. Por outro lado, a 
adoção de conduta de incentivo do doente a 
recuperar a sua autonomia, é uma das 
possibilidades de melhorar a qualidade de vida 
do cuidador retomando seu plano de vida, 
principalmente quando não pode contar com 
outra pessoa com quem divida o trabalho ou 
assuma. 
O Programa de Saúde da Família de 2 
bairros da cidade de Londrina, atuam em equipe 
multidisciplinar no atendimento a idosos com 
idade a partir de 60 anos, restritos ao domicílio 
por incapacidade física ou mental, gerando 
elevado grau de independência. A coleta de 
dados foi feita a partir de entrevistas realizadas 
em visitas domiciliares pelos acadêmicos do 
curso de fisioterapia, enfermagem e medicina. 
5 
 
Foram analisadas as variáveis do perfil 
demográfico, o diagnóstico prévio de doenças, 
ocorrência por dor osteomuscular e capacidade 
funcional. De acordo com o a companhamento 
pode-se confirmar a alta prevalência de doenças 
cardiovasculares, sendo o diagnóstico mais 
freqüente a hipertensão arterial, comprovando a 
importância de profissionais para a realização da 
intervenção (TRELHA et al., 2006). 
Muniz et al (2007), descreveram um 
relato de vivência de alunos de fisioterapia da 
UEL (Universidade Estadual de Londrina), em 
um projeto de extensão interdisciplinar, que 
desenvolvia atividades e pesquisas relacionadas 
ao envelhecimento. Foi elaborado o projeto de 
Assistência Interdisciplinar em Nível Primário 
(PAINP), com o objetivo de proporcionar aos 
idosos a busca de melhora das suas condições 
físicas, psicológicas e sociais, conscientizar a 
comunidadee os profissionais da área da saúde, 
da importância de uma assistência integral ao 
idoso e possibilitar a formação de profissionais 
para atuarem em equipe de atenção 
interdisciplinar. Foram desenvolvidas atividades, 
como: caracterização dos idosos e cuidadores, 
executada por meio de entrevistas com 250 
idosos independentes e de 70 restritos ao 
domicílio e seus cuidadores; formação do grupo 
de capacitação de cuidadores informais que se 
reuniam garantindo um espaço para a troca de 
experiências entre cuidadores, estudantes, 
professores e profissionais de saúde da UBS 
(Unidade Básica de Saúde), com assuntos 
específicos na área da fisioterapia, como: 
postura e transferência do idoso, efeitos da 
imobilidade, risco de quedas, stress e 
relaxamento para o cuidador; participação em 
ações educativas com abordagens ligadas às 
áreas de serviço social, fisioterapia, medicina, 
enfermagem, nutrição e odontologia, foram 
discutidos temas sobre saúde e envelhecimento, 
assistência interdisciplinar aos idosos com alta 
dependência, onde foi definido como prioridade o 
atendimento a idosos restritos ao domicílio e com 
alto grau de dependência, a discussão de temas 
e casos clínicos apresentados pela equipe de 
alunos relatando o caso dos idosos atendidos. 
Desta forma foi possível conhecer a realidade de 
muitos idosos e seus cuidadores, prestar cuidado 
ao indivíduo de forma integral e ter a experiência 
de interdisciplinaridade. 
A experiência vivenciada por Nunes e 
Portella (2005), sobre a abordagem da equipe 
multidisciplinar do PSF de Três Passos-RS, feita 
através de uma entrevista clínica, com o objetivo 
de identificar as principais necessidades dos 
idosos, constatou a importância ao auxílio de 
cuidadores que prestam atendimento no âmbito 
domiciliar aos pacientes, que apresentavam 
hipertensão arterial, diabetes mellitus e doenças 
neurológicas. Todos os pacientes eram 
dependentes de cuidados domiciliares devido, a 
incapacidade funcional limitada aos pequenos 
movimentos e a permanência em repouso no 
leito. Diante desta realidade, o atendimento 
domiciliar surge como uma alternativa eficaz, 
capaz de contribuir para um envelhecimento 
mais saudável, promovendo melhor qualidade de 
vida e qualificando o profissional, em relação ao 
preparo e a atenção as necessidades humanas 
básicas de idosos dependentes de cuidadores 
e/ou familiares. 
 Foi realizado um estudo na cidade de 
Londrina, no qual quatro fisioterapeutas que 
atuavam no PSF foram entrevistadas buscando 
agrupar elementos, idéias e expressões 
relacionados ao tipo de atividade exercida e 
condições de trabalho. Em relação às atividades 
realizadas, foi relatado o atendimento 
direcionado a educação, prevenção de doenças 
6 
 
e agravos por meio de palestras e criação de 
grupos específicos para atendimento em grupo e 
também o atendimento domiciliar, visando o 
treinamento de cuidadores que iam desde 
orientações de saúde em geral, até técnicas de 
estímulo sensório-motor, termoterapia, 
cinesioterapia, uso de órteses e próteses 
adaptadas às condições domiciliares e quanto à 
importância da continuidade do tratamento. Já 
em relação às condições de trabalho, o fato das 
fisioterapeutas visitarem a unidade apenas uma 
vez por semana, associado à grande demanda, 
impedia um acompanhamento mais efetivo dos 
pacientes. Outro fator limitante está relacionado 
à infra-estrutura da UBS (espaço físico e 
recursos terapêuticos), não é adequada para 
assistência fisioterapêutica. Mesmo com toda 
limitação relacionada à atuação da fisioterapia na 
atenção básica, nota-se uma grande importância 
da mesma. Entretanto, ainda é discutida a 
questão de como e com o quê, essa unidade 
será equipada (TRELHA et al., 2007). 
A abordagem fisioterapêutica no 
parkinsoniano, é de fundamental importância na 
reabilitação do paciente no aspecto funcional, 
introduzindo-o novamente a sociedade com 
medidas terapêuticas que possibilitem a eles 
manterem independência para a realização de 
atividades do dia-a-dia e a melhora da qualidade 
de vida. Sua atuação é ampla, seja, no controle 
dos problemas posturais, com exercícios ativos e 
passivos, treino de marcha, no desenvolvimento 
de atividades diárias; na fisioterapia respiratória 
direcionada para o aumento da amplitude 
torácica, promovendo a melhora da função 
respiratória e da capacidade funcional, 
trabalhando a mobilidade através de exercícios, 
podendo modificar a progressão da doença, 
impedir contraturas, manter um estado de 
funcionamento muscular , osteoarticular e ajudar 
a retardar a demência, assim, quando o paciente 
não consegue se deslocar à clínica ou ao PSF, é 
fundamental seu atendimento domiciliar e as 
orientações que devem ser dadas ao cuidador, 
oferecendo independência ao paciente (SANT et 
al., 2008). 
De acordo com Melo e Driusso (2006), o 
programa terapêutico domiciliar no paciente de 
Alzheimer tem grande importância, já que se 
trata de uma extensão do tratamento 
fisioterapêutico, onde são divididas as 
orientações para as atividades de vida diária e 
de vida prática, enfocando tanto o portador como 
o cuidador, trabalhando a independência e as 
complicações, oferecendo ao portador motivação 
na realização dos exercícios propostos. Para que 
isso ocorra, é necessário orientá-lo com 
entusiasmo e clareza. 
De acordo com Jimenez et al (2006), a 
falta de conhecimentos dos cuidadores e/ou 
treinamento sobre o AVE, onde eles afirmam que 
esta ausência de conhecimento é comum, devido 
a falta de orientação por parte dos profissionais 
ou do uso da linguagem científica ao se dirigirem 
aos pacientes e/ou acompanhantes. É de suma 
importância que os cuidadores saibam os 
benefícios da reabilitação, pois esses fatores 
ajudam aos pacientes a se tornarem menos 
dependentes, diminuindo a sobrecarga ao 
cuidador. Os exercícios fisioterapêuticos são 
vistos pelos pacientes e familiares como uma 
possibilidade, em curto prazo, de retorno ao que 
eram antes do AVE. 
Como forma de integrar a AB e a 
terciária, melhorando o acesso da comunidade, 
Souza, Bonilha e Veronese (2008), realizaram 
um estudo comparativo do atendimento ao 
paciente com diabetes mellitus no PSF e no 
SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de 
Urgência). A proposta para os pacientes com 
7 
 
diabetes mellitus, seriam o cadastramento nos 
PSF’s de suas regiões e visitas domiciliares 
agendadas proporcionando o conhecimento do 
cotidiano e as crenças dos indivíduos, o que 
pode embasar uma orientação congruente com 
seu modo de vida. Em outro nível de 
complexidade de atendimento, o enfermeiro que 
atua no SAMU, pode após a realização do 
atendimento ao portador de diabetes mellitus, 
providenciar o agendamento de uma visita ou de 
uma consulta em um PSF da região do usuário. 
Esta ação enlaçaria os dois níveis de 
complexidade do SUS, possivelmente reduzindo 
os atendimentos de casos reincidentes de 
hipoglicemia no SAMU. 
De acordo com Almeida et al (2006), a 
fisioterapia presta um cuidado ao indivíduo de 
forma integral, visando como um ser humano 
único formando um todo, complexo membro de 
uma família que interage com os outros grupos 
sociais, vivendo em um determinado ambiente. 
Com base nisto, este estudo teve como objetivo, 
fornecer atendimento integral ao idoso e a sua 
família no domicílio e desenvolveram atividades 
de promoção, prevenção, minimização aos 
agravos à saúde do idoso e aos seus familiares, 
orientações aos cuidadores quanto aos 
exercícios terapêuticos a serem realizados junto 
aos idosos, exercícios respiratórios, auto-
alongamento, utilização da crioterapia, mudança 
de decúbito de duas em duas horas, 
bombeamento tíbio-társico e sinais vitais, 
melhorando a independência do paciente. 
Segundo Fiedler et al (2007), a 
fisioterapia na abordagem domiciliar realizauma 
avaliação geral do estado de saúde do paciente, 
verificando os sinais vitais e posteriormente 
avaliando o ambiente domiciliar para dar início 
ao tratamento. Como o trabalho relata o 
atendimento domiciliar na AB, a abordagem da 
fisioterapia focou em orientações ao paciente e 
ao cuidador, priorizando o uso de equipamentos 
caseiros para a realização de exercícios de 
coordenação motora fina e respiratório, obtendo 
uma melhora significativa do paciente. 
Em pesquisa realizada por acadêmicos 
do décimo período de fisioterapia em seis 
municípios do norte de Minas Gerais, na qual um 
questionário contendo 10 perguntas variadas de 
acordo com os temas: condições gerais da 
comunidade; a satisfação da população diante 
do serviço de saúde e a importância da inserção 
do fisioterapeuta no Programa Saúde da Família 
foram aplicadas à população, tendo por fim um 
total de 262 questionários. Como em todos os 
municípios onde houve entrevista, havia a 
inserção da fisioterapia no PSF, as respostas 
referentes ao questionário foram todas de forma 
positiva em relação a esse tema, na qual 95% da 
população afirmaram uma melhoria na sua 
qualidade de vida ou de sua família, devido ao 
atendimento fisioterapêutico, já em relação as 
condições gerais do serviço de saúde e 
condições gerais da comunidade, 72% da 
população classificou como ótimo e 28% 
classificou como bom, já em relação a inserção 
da fisioterapia no PSF, 79% achavam muito 
importante e 21% achavam importante. Diante 
dos resultados colhidos através da entrevista, 
mais uma vez percebemos a importância e o 
sucesso da inserção da fisioterapia no PSF 
(RUAS, PAULA e FARIA, 2007). 
 Assim, o levantamento das experiências 
vivenciadas na atenção domiciliar na AB, pelo 
fisioterapeuta, se torna relevante para a 
consolidação do seu processo de trabalho neste 
nível de atenção, seja no PSF, vinculado ao 
NASF ou a uma UBS. 
 De acordo com os relatos aqui expostos, 
fica clara a diversidade de atuações na atenção 
8 
 
domiciliar na AB, podendo esta, ser influenciada 
pela formação profissional, pelas particularidades 
de cada comunidade e na maioria, pelo objetivo 
da formação por instituições de ensino diversos. 
Mas pode-se observar a importância de uma 
abordagem integral, no que diz respeito à 
educação, quanto ao alto cuidado e a 
independência do paciente e do cuidador, 
enfatizando a educação em saúde e atividades 
orientadas para a realização contínua 
independente da presença do terapeuta. 
A Fisioterapia pode se integrar na 
Atenção Básica, de modo à contribuir 
significativamente para melhorar as condições de 
saúde da população, a partir da análise da 
situação de saúde em nível local, garantindo a 
intervenção sobre problemas e grupos 
populacionais prioritários, promovendo saúde, 
prevenindo, protegendo recuperando e 
reabilitando a comunidade de forma íntegra. 
 
4.Conclusão 
A atuação Fisioterapêutica pode ser 
desenvolvida em todos os níveis de Atenção à 
Saúde, por ter sua abordagem prática voltada 
para a prevenção, o tratamento e a reabilitação 
de distúrbios cinéticos funcionais. 
 A inserção do Fisioterapeuta na Atenção 
Básica do SUS, mais especificamente na 
estratégia Saúde da Família é de fundamental 
importância para melhorar as condições de 
saúde da população. 
Assim, a atenção domiciliar na AB passa 
a ser uma visita com proposta macro de educar e 
dar assistência com objetivo de atingir a 
independência do paciente, saindo assim da 
assistência tecnicista de atenção secundária e 
terciária de recuperação. Contudo, a saúde 
funcional do individuo passa a ser fundamental 
para atingir os objetivos da integralidade nas 
ações. 
 
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