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Escala de Ronco de Stanford

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Escala do Ronco de Stanford (ERS)
Ela permite a detecção do ronco e a sua classificação em cinco categorias de acordo com o valor da nota, que deve ser correspondente ao incômodo que este gera para o parceiro de cama. A grande desvantagem dessa escala é que pessoas sem parceiros de cama ou que não durmam junto, não podem ser avaliadas1 
Foi utilizada em um trabalho realizado pelo Hospital de Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto para avaliar a efetividade do tratamento da SAOS através da uvuloplastia a laser, apresentando grande utilidade para comparação entre a intensidade do ronco do pré-operatório e após o ato cirúrgico2. Neste trabalho, após o tratamento cirúrgico, houve melhora do ronco em 76% dos pacientes, com redução da média da escala de Stanford de 8 para 2.
É uma escala utilizada para avaliar o ronco. É uma medida simples e rápida que engloba uma escala de 0 a 103,4. Na qual o paciente ou acompanhante elege um número em relação ao ronco, onde zero equivale a “ausência de ronco” e dez a “deixam o paciente dormir por causa do ronco”.
Pedrosa & Holanda (2010) utilizaram a Escala de Ronco de Stanford (ERS) em 150 idosas divididas em dois grupos: hipertensas com e sem SDE. Apesar de não existir diferença significativa estatisticamente entre os grupos, o grupo de hipertensas com SDE apresentou intensidade alta de ronco enquanto o grupo de hipertensas sem SDE apresentou intensidade leve de ronco5.
Anexos
Figura 1. Tipo de avaliação na ERS
Figura 2. 2º opção para avaliação na ERS
Referências bibliográficas
1. Rodrigues MM, Dibbern RS, Goulart CWK. Obstrução nasal e alto escore de Mallampati como fatores de risco associados para Apneia Obstrutiva do Sono. Rev Bras Otorrinolaringol. 2010;76(5):596-9.
2. Thuler ER, Dilbert RS, Fomin DS, et al. Uvulopalatoplastia a laser - Análise comparativa da melhora clínica e dos critérios de indicação. Rev Bras Otorrinolaringol. 2002;68(2):190-3.
3. Melo MHA, Neves DD, Ferreira LVMV, Moreira MLV, Nigri R, Simões SMG. Questionários e escalas úteis na pesquisa da síndrome da apneia obstrutiva do sono. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto. Jan/Mar – 2016 Vol. 15, N. 1.
4. Quan SF, Budhiraja R, Batool-anwar S, Gottlieb DJ, Eichlinbg P, Patel S, Walsj JK, Kushida CA. Lack of impact of mild obstructive sleep apnea on sleepiness, mood and quality of life. Southwest J Pulm Crit Care. Vol.9, n.1, 44-56. Set 2014.
5. Pedrosa R, Holanda G. Força muscular respiratória e capacidade funcional em idosas hipertensas com sonolência diurna excessiva. Fisioterapia e Pesquisa, São Paulo, v.17, n.2, p.118-23, abr/jun. 2010.

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