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Circovirose Rafael Maciel da silva Saul horte brunetta Nº 22 Nº 23 HISTÓRICO A circovirose suína foi diagnosticada pela primeira vez no Canadá, em 1990 Foi diagnosticada pela primeira vez no Brasil no ano de 2000 no laboratorio de Sanidade da Embrapa Suínos e Aves em Concordia, SC A Circovirose suína causa um dos maiores prejuízos na criação e exploração de suínos no Brasil e no mundo. Na Europa, causou prejuízos de cerca de 600 milhões de euros, em 2006. É uma doença causada por um vírus; É altamente contagioso, resistente ao ambiente e praticamente imune à maioria dos desinfetantes convencionais; É uma doença, que ataca o sistema imunológico dos suínos e facilita a entrada de outras enfermidades; Retardo no crescimento, anemia icterícia Abortos pneumonias, Enterites. Diarreia marrom-clara A infecção generalizada envolve vários sistemas corporais; Atinge principalmente suínos após o desmame, a partir da 6.ª semana de vida; entre 6% e 8% dos animais infectados chegam a morrer; circovírus porcino (PCV) São conhecidos dois tipos de PCV: PCV1 é aquele originalmente isolado contaminando cultivos celulares, é apatogênico. PCV2 já foi associado com varios tipos de patologias em suínos: . SÍNDROME DA REFUGAGEM MULTISSISTÊMICA (SRM) Mioclonia congênita. Dermatite Suína e Síndrome da Nefropatia (PDNS) Síndrome Definhante Multissistêmica (SMDS) SÍNDROME DA REFUGAGEM MULTISSISTÊMICA (SRM) Refugagem progressiva, Problemas respiratórios, Diarréia, Palidez, Icterícia, em animais de 5 a 12 semanas de idade; Hepatite e nefrite; Mioclonia congênita Os leitões geralmente nascem tremendo e balançando a cabeça como se estivessem balançando a cabeça, os estímulos causados pelo manuseio ou os ruídos geralmente aumentam os tremores e, pelo contrário, a posição de dormir os acalma e desaparece ao dormir. Em outros casos, são observados tremores pela primeira vez até 24 a 48 horas após o nascimento Dermatite Suína e Síndrome da Nefropatia (PDNS) O principal sintoma dessa enfermidade, conhecida como PDNS, é o aparecimento de manchas vermelhas escuro na pele do animal. Normalmente afetam suínos com idade entre 10 e 16 semanas. Mortalidade de < 50% Os animais apresentam, normalmente, boa condição física. Aumento das glândulas linfáticas Síndrome Definhante Multissistêmica (SMDS) agride os leitões entre 8 e 12 semanas de vida, sendo o período de transmissão entre 5 a 16 semanas de idade; É transmitida por meio da via oronasal; Os animais acometidos apresentam emagrecimento progressivo em consequência da perda de apetite, linfadenopatia, diarreia crônica, sintomas respiratórios, palidez, icterícia e úlcera gástrica Não existe tratamento para combater o vírus, assim a melhor forma de evitar o aparecimento da doença é realizando um bom manejo sanitário, evitando o estresse e contato entre os animais acometidos Controle Não existe tratamento específico. Combate-se as infecções secundárias; Devem ser imunizadas antes do acasalamento ou inseminação (Circovac, fabricada pela Merial Saúde Animal); A vacinação das matrizes confere imunidade aos leitões, via colostro; Medidas de controle 20 pontos de Madec; Maternidade Creches Crescimento/Terminação Em toda granja MATERNIDADES 1. Usar o sistema "todos dentro, todos fora" e limpar as canaletas de dejetos entre lotes; 2. Lavar as porcas e vermífugar antes do parto; 3. Limitar os reagrupamentos de leitões na maternidade ao absolutamente essencial, tentar trocar leitões apenas nas primeiras 24 horas após o parto; CRECHES 4. Usar baias ou gaiolas pequenas, com divisórias sólidas; 5. Usar o sistema "todos dentro, todos fora" e limpar as canaletas de dejetos entre lotes; 6. Diminuir a lotação para níveis iguais ou menores do que 3 leitões por m² ou seja, espaço igual ou maior que 0,33 m² por leitão; 7. Aumentar o espaço de cocho para valor acima de 7 cm/leitão; 8. Melhorar a qualidade do ar, mantendo níveis de NH3 abaixo de 10 ppm, CO2 abaixo de 0,1% e umidade abaixo de 85%; 9. Melhorar o controle da temperatura ambiental; 10. Não misturar leitões de diferentes lotes na chegada ou durante o período de permanência nas creches; CRESCIMENTO/TERMINAÇÃO 11. Usar baias pequenas, com divisórias sólidas; 12. Usar o sistema "todos dentro, todos fora" e limpar as canaletas de dejetos entre lotes; 13. Não misturar leitões de diferentes lotes na chegada ou durante o período de permanência nas recrias; 14. Não misturar leitões de diferentes lotes na chegada ou durante o período de permanência nas terminações; 15. Diminuir a lotação, adotando um espaço acima de 0,75 m² por leitão; 16. Melhorar a qualidade do ar e o controle da temperatura ambiental; EM TODA A GRANJA 17. Usar um programa de vacinação adequado às doenças do plantel; 18. Racionalizar o fluxo de ar e de animais nos prédios; 19. Adotar uma higiene estrita em manejos como corte de dentes, corte da cauda, injeções e outros; 20. Remover precocemente animais doentes para baias hospital ou realizar a eutanásia dos mesmos. MUITO OBRIGADO
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