Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
HISTÓRIA DA ÁFRICA PRÉ COLONIZAÇÃO Avaiação Parcial: Data: 16/10/2017 15:01:20 (Finalizada) 1a Questão (Ref.: 201603547435) Acerto: 1,0 / 1,0 O rio São Francisco, no Brasil, e o Nilo, na África, apesar de suas diferenças de extensão, traçado e paisagens percorridas, oferecem algumas sugestivas analogias geográficas. Isto ocorre porque apresentam cursos típicos de planaltos com climas tropicais de estações alternadas, só atingindo cotas abaixo de 200m em trechos bem próximos da foz. médios e baixos cursos em zonas desérticas que se beneficiam com a regularidade de suas cheias, obtidas graças aos grandes represamentos realizados nos altos cursos. trechos terminais em forma de estuários, situados em regiões intertropicais secas, e nascentes em áreas equatoriais úmidas. trechos terminais fertilíssimos, em forma de grandes deltas intensivamente cultivados, situados em oceanos abertos. longos cursos permanentes de direção Sul-Norte, cortando zonas de climas quentes muito contratantes, inclusive secos, alimentados por cabeceiras situadas em áreas úmidas. Gabarito Comentado. 2a Questão (Ref.: 201603700728) Acerto: 1,0 / 1,0 O diálogo da História com outras disciplinas, especialmente ao longo do século XX, foi fundamental para ampliar o conhecimento sobre a história e a cultura do continente africano. Sobre esse aspecto, podemos considerar: I. As relações entre a História e a Antropologia são de grande valia para a interpretação das diferentes culturas africanas; II. O uso dos métodos arqueológicos é importante para análise da cultura material das diferentes sociedades; III. O diálogo da História com a Sociologia se mostra eficaz na identificação dos grupos sociais que se encontram num nível de desenvolvimento mais avançado e aqueles que ainda estão em estágio mais primitivo. Apenas a afirmativa III está correta Apenas a afirmativa I está correta. Apenas a afirmativa II está correta. Apenas as afirmativas I e III estão corretas Apenas as afirmativas I e II estão corretas 3a Questão (Ref.: 201603725943) Acerto: 1,0 / 1,0 Sobre a sociedade egípcia antiga, é possível afirmar: I. O soberano do Egito era o faraó, uma espécie de Deus na terra. II. Os nobres cuidavam de assuntos administrativos, tributários e religiosos menores. III. Os soldados eram figuras importantes na história do Egito graças à interferência nos assuntos políticos e religiosos. IV. A principal força do Egito eram seus trabalhadores, escribas, artesãos, comerciantes e agricultores. As afirmativas I e III estão corretas. AS afirmativas III e IV estão corretas As afirmativas I e IV estão corretas. As afirmativas I e II estão corretas AS afirmativas II e III estão corretas. 4a Questão (Ref.: 201603692937) Acerto: 1,0 / 1,0 QUAL FATOR GEOGRÁFICO POSSIBILITOU O DESENVOLVIMENTO DA CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA NA ANTIGUIDADE? O CLIMA SUBTROPICAL E O ALTO ÍNDICE PLUVIOMÉTRICO (ÍNDICE DE CHUVAS) O TERRITÓRIO EGÍPCIO, FAVORECENDO A AGRICULTURA NA REGIÃO. A EXISTÊNCIA DO RIO NILO QUE POSSIBILITOU A PRÁTICA DA AGRICULTURA EM SUAS MARGENS, A PESCA E O USO DE SUAS ÁGUAS PARA DIVERSAS FINALIDADES. A PRESENÇA DO DESERTO DO SAARA QUE FAVORECEU O ESTABELECIMENTO DE ALDEIAS NA REGIÃO. A EXISTÊNCIA DE UMA DENSA FLORESTA TROPICAL NO NORDESTE DO CONTINENTE AFRICANO. A EXISTÊNCIA DE CIDADES QUE JÁ APRESENTAVAM UM CERTO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, FACILITANDO O CONTROLE DE DETERMINADOS FENÔMENOS DA NATUREZA. 5a Questão (Ref.: 201603487262) Acerto: 1,0 / 1,0 A dificuldade do entendimento da expansão banta está relacionado em primeiro lugar aos motivos que geraram seu movimentos. Entre as principais linhas são: Não pode se afirmar que exista uma expansão banta, é um termo inventado pela historiografia para grupos que a linguística identifica como próximos, em especial pela linha religiosa hebraica. É difícil definir quem são os grupos bantos, mas são claramente ceramistas e tem a origem na África do sul. Grupos que saem do saara durante o período de seca e partem para as savanas para ocupar a região. É complexo definir o grupo formador e sua origem, no entanto, eram grupos de caçadores e coletores que conseguem uma expansão graças ao desenvolvimentos tecnológicos do grupo. Os grupos bantos partiram do norte em direção ao sul em uma violênta expansão militar. 6a Questão (Ref.: 201604162753) Acerto: 1,0 / 1,0 A religiosidade era uma das características definidoras das sociedades da África Subsaariana. Com relação as práticas religiosas das sociedades subsaarianas é correto afirmar que: Embora as sociedades da África Subsaariana fossem essencialmente monoteístas e acreditassem numa única divindade, cada uma venerava esse deus de maneira diversa. Até se iniciar o contato com os muçulmanos, todos povos da África Subsaariana não só compartilhavam a crença nos mesmos deuses, como mantinham a prática regular de realizar sacrifícios humanos. Assim como os as sociedades do Norte da África, os povos subsaarianos viam seus reis como figuras divinas, descendentes em linha direta dos criadores do universo. Até a chegada do cristianismo trazido pelos europeus todos os povos subsaarianos compartilhavam as mesmas três divindades: Ogum, Xangô e Oxumaré, aos quais cultuavam em grandes templos construídos no centro das comunidades. Embora cada comunidade acreditasse em um deus ou em deuses próprios, as formas por meio das quais os membros desses grupos entravam em contato com o divino era muito semelhante. 7a Questão (Ref.: 201603547411) Acerto: 1,0 / 1,0 Um dos elementos religiosos que acabam por reforçar as rotas africanas de comérico foi: o Dhimi que fortaleceu numerários dos governos a Jihad pois a guerra santa cria novos reinos a peregrinação a Meca, que criou entrepostos e trocas culturais a Sharia, que criou organização política em todas as regiões as Mesquitas que criaram espaços singulares de troca aos nômades Gabarito Comentado. 8a Questão (Ref.: 201604310555) Acerto: 0,0 / 1,0 "As primeiras informações a respeito do reino de Gana foram encontradas na obra do escritor árabe Al-Fazari, no século VIII. Esse autor relata que, no Marrocos, Gana já era conhecida como a terra do ouro desde o século VIII, por conta da existência de reservas desse metal e do comércio estabelecido com o Norte da África, que trocava, entre outros produtos, o ouro por sal." MATTOS, Regiane Augusto de. História e cultura afro-brasileira. São Paulo: Contexto, 2008. Com relação ao reino de Gana (séc VIII-XIII), assinale a alternativa INCORRETA: O reino de Gana conseguiu desenvolver grande independência econômica com relação aos outros territórios africanos, dada a sua enorme produção de ouro, possibilitando, inclusive, a diminuição de importações de produtos de outras regiões. A maioria das informações sobre o reino de Gana advém de narrativas feitas por comerciantes e escritores árabes daquele período. O reino de Gana entra em declínio no ano de 1240 e, em seguida, foi dominado e anexado pelo Império do Mali. O reino de Gana beneficiou-se com o comércio transsaariano e a produção de ouro possibilitou, durante muito tempo, a manutenção de uma relação comercial superavitária com outras regiões. O território do reino de Gana localizava-se na região ocidental do continente africano, entre o deserto do Saara e os rios Níger e Senegal. Gabarito Comentado. 9a Questão (Ref.: 201603696209) Acerto: 1,0 / 1,0 "A coisa mais importante é a família. Após a família é a linhagem ou grande família. Após a linhagem éo clã ou grande conjunto de linhagens. E só depois vem o Estado, seja a cidade-estado, seja o Império, seja o Reino. [...] curiosamente, elas também tinham um deus. E o deus encarnava no chefe." [Alberto da Costa e Silva] Alberto da Costa e Silva oferece uma explicação sem a qual não é possível compreender a história do continente africano. Na passagem acima se refere especificamente a: Estruturação econômica das diferentes sociedades africanas, antes da colonização europeia, baseada nas atividades voltadas para subsistência distribuídas entre os diferentes membros das famílias, a exemplo do Império Songhai. Estruturação sócio-econômica dos diferentes grupos sociais espalhados pelo continente africano, depois da chegada dos europeus, fundamentada no poder dos líderes políticos que também detinham o poder divino, como o Reino do Congo. Organização social e política das diferentes sociedades africanas, após a chegada dos europeus ao continente, na qual o poder político tendia a ser mais forte nas estruturas familiares, a exemplo das cidades-estado do Índico. Sistematização cultural das sociedades africana, antes da colonização europeia, fundamentada na transmissão oral dos saberes e fazeres entre os membros das famílias de geração para geração. Organização social e política, extremamente hierárquica, dos diferentes povos africanos, antes da colonização europeia, na qual o chefe político também exercia o poder religioso, como o Império Monomopata. Gabarito Comentado. 10a Questão (Ref.: 201603546345) Acerto: 1,0 / 1,0 Os iorubás, também conhecidos como yoruba, são um dos maiores grupo étno-linguísticos da África Ocidental, composto por 30 milhões de pessoas em toda a região. Qual é a resposta INCORRETA? A maioria dos iorubás vive em grande parte no sudoeste da Nigéria; também há comunida-des de iorubás significativas no Benin, Togo, Serra Leoa, Cuba e Brasil. Os iorubás são o princi-pal grupo étnico nos estados de Ekiti, Kwara, Lagos, Ogun, Ongo, Osun, e Oyo. Um número considerável de iorubas vive na República do Benin, ainda podendo ser encontradas pequenas comunidades no campo, em Togo, Serra Leoa, Brasil e Cuba. As lendas contam que Ilé-Ifé teria sido o próprio berço da humanidade. Ali Todos os povos e reinos descenderiam do deus-rei Odudua, fundador da cidade sagrada. Outra lenda diz que Odudua seria o condutor de uma gente vinda do Leste. Constituem o menor grupo étnico na Nigéria, com aproximadamente 21% da sua população total. As comunidades iorubas que se desenvolveram principalmente no sudeste da atual Nigéria constituíram um dos grandes centros civilizatórios da Guiné e chegaram a influenciar outras civilizações da região, como o reino de Benin. Milhares de iorubas escravizados foram desembarcados no Brasil, fecundando a cultura e a história do nosso país. Uma explicação plausível sobre a gênese do povo ioruba seria as diver-sas migrações através das regiões entre o Lago Chade e o Níger. 1a Questão (Ref.: 201603700722) Acerto: 1,0 / 1,0 Por que sabemos tão pouco sobre a história da África? Segundo o antropólogo Kabengele Munanga, as razões são: Inexistência de historiadores na áfrica interessados em produzir e divulgar a história africana Ausência de interesse por parte dos africanos em divulgar sua história Falta efetiva de história e cultura no continente africano Preconceitos, ignorância e uma questão ideológica ligada ao interesse colonizador. Falta de fontes para se estudar a história da África 2a Questão (Ref.: 201603700728) Acerto: 1,0 / 1,0 O diálogo da História com outras disciplinas, especialmente ao longo do século XX, foi fundamental para ampliar o conhecimento sobre a história e a cultura do continente africano. Sobre esse aspecto, podemos considerar: I. As relações entre a História e a Antropologia são de grande valia para a interpretação das diferentes culturas africanas; II. O uso dos métodos arqueológicos é importante para análise da cultura material das diferentes sociedades; III. O diálogo da História com a Sociologia se mostra eficaz na identificação dos grupos sociais que se encontram num nível de desenvolvimento mais avançado e aqueles que ainda estão em estágio mais primitivo. Apenas a afirmativa III está correta Apenas a afirmativa II está correta. Apenas as afirmativas I e III estão corretas Apenas as afirmativas I e II estão corretas Apenas a afirmativa I está correta. 3a Questão (Ref.: 201603725943) Acerto: 1,0 / 1,0 Sobre a sociedade egípcia antiga, é possível afirmar: I. O soberano do Egito era o faraó, uma espécie de Deus na terra. II. Os nobres cuidavam de assuntos administrativos, tributários e religiosos menores. III. Os soldados eram figuras importantes na história do Egito graças à interferência nos assuntos políticos e religiosos. IV. A principal força do Egito eram seus trabalhadores, escribas, artesãos, comerciantes e agricultores. As afirmativas I e II estão corretas AS afirmativas III e IV estão corretas As afirmativas I e III estão corretas. AS afirmativas II e III estão corretas. As afirmativas I e IV estão corretas. 4a Questão (Ref.: 201603692937) Acerto: 1,0 / 1,0 QUAL FATOR GEOGRÁFICO POSSIBILITOU O DESENVOLVIMENTO DA CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA NA ANTIGUIDADE? A PRESENÇA DO DESERTO DO SAARA QUE FAVORECEU O ESTABELECIMENTO DE ALDEIAS NA REGIÃO. A EXISTÊNCIA DO RIO NILO QUE POSSIBILITOU A PRÁTICA DA AGRICULTURA EM SUAS MARGENS, A PESCA E O USO DE SUAS ÁGUAS PARA DIVERSAS FINALIDADES. A EXISTÊNCIA DE UMA DENSA FLORESTA TROPICAL NO NORDESTE DO CONTINENTE AFRICANO. O CLIMA SUBTROPICAL E O ALTO ÍNDICE PLUVIOMÉTRICO (ÍNDICE DE CHUVAS) O TERRITÓRIO EGÍPCIO, FAVORECENDO A AGRICULTURA NA REGIÃO. A EXISTÊNCIA DE CIDADES QUE JÁ APRESENTAVAM UM CERTO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, FACILITANDO O CONTROLE DE DETERMINADOS FENÔMENOS DA NATUREZA. 5a Questão (Ref.: 201603487262) Acerto: 1,0 / 1,0 A dificuldade do entendimento da expansão banta está relacionado em primeiro lugar aos motivos que geraram seu movimentos. Entre as principais linhas são: É complexo definir o grupo formador e sua origem, no entanto, eram grupos de caçadores e coletores que conseguem uma expansão graças ao desenvolvimentos tecnológicos do grupo. Os grupos bantos partiram do norte em direção ao sul em uma violênta expansão militar. Grupos que saem do saara durante o período de seca e partem para as savanas para ocupar a região. É difícil definir quem são os grupos bantos, mas são claramente ceramistas e tem a origem na África do sul. Não pode se afirmar que exista uma expansão banta, é um termo inventado pela historiografia para grupos que a linguística identifica como próximos, em especial pela linha religiosa hebraica. 6a Questão (Ref.: 201604162753) Acerto: 1,0 / 1,0 A religiosidade era uma das características definidoras das sociedades da África Subsaariana. Com relação as práticas religiosas das sociedades subsaarianas é correto afirmar que: Assim como os as sociedades do Norte da África, os povos subsaarianos viam seus reis como figuras divinas, descendentes em linha direta dos criadores do universo. Até se iniciar o contato com os muçulmanos, todos povos da África Subsaariana não só compartilhavam a crença nos mesmos deuses, como mantinham a prática regular de realizar sacrifícios humanos. Embora as sociedades da África Subsaariana fossem essencialmente monoteístas e acreditassem numa única divindade, cada uma venerava esse deus de maneira diversa. Até a chegada do cristianismo trazido pelos europeus todos os povos subsaarianos compartilhavam as mesmastrês divindades: Ogum, Xangô e Oxumaré, aos quais cultuavam em grandes templos construídos no centro das comunidades. Embora cada comunidade acreditasse em um deus ou em deuses próprios, as formas por meio das quais os membros desses grupos entravam em contato com o divino era muito semelhante. 7a Questão (Ref.: 201603547419) Acerto: 1,0 / 1,0 A organização islâmica na África foi: difícil pois roma, que era a senhora do norte da África criou grande resistência cheia de idas e vindas, uma vez que as expedições não foram contínuas e os bérberes reagima constantemente difícil pois eram áreas de floresta e os árabes não estavam acostumados fácil pois a religião islâmcia foi facilmente aceita rápida pelo atraso local 8a Questão (Ref.: 201604020100) Acerto: 1,0 / 1,0 Defina o papel dos Almorávidas no processo de islamização do continente africano. Recolher impostos dos fiéis para fortalecer o islamismo economicamente no continente africano. Traduzir a palavra de Alá para as diferentes línguas locais facilitando a conversão. Converter os "infiéis" apenas por meio da palavra, tendo por base o Corão. Estabelecer contatos comerciais entre diferentes povos o que facilitou a disseminação do islamismo na África. Levar a palavra de Alá para regiões distantes com o apoio das armas. Gabarito Comentado. 9a Questão (Ref.: 201603546345) Acerto: 1,0 / 1,0 Os iorubás, também conhecidos como yoruba, são um dos maiores grupo étno-linguísticos da África Ocidental, composto por 30 milhões de pessoas em toda a região. Qual é a resposta INCORRETA? As lendas contam que Ilé-Ifé teria sido o próprio berço da humanidade. Ali Todos os povos e reinos descenderiam do deus-rei Odudua, fundador da cidade sagrada. Outra lenda diz que Odudua seria o condutor de uma gente vinda do Leste. As comunidades iorubas que se desenvolveram principalmente no sudeste da atual Nigéria constituíram um dos grandes centros civilizatórios da Guiné e chegaram a influenciar outras civilizações da região, como o reino de Benin. Milhares de iorubas escravizados foram desembarcados no Brasil, fecundando a cultura e a história do nosso país. Uma explicação plausível sobre a gênese do povo ioruba seria as diver-sas migrações através das regiões entre o Lago Chade e o Níger. Constituem o menor grupo étnico na Nigéria, com aproximadamente 21% da sua população total. A maioria dos iorubás vive em grande parte no sudoeste da Nigéria; também há comunida-des de iorubás significativas no Benin, Togo, Serra Leoa, Cuba e Brasil. Os iorubás são o princi-pal grupo étnico nos estados de Ekiti, Kwara, Lagos, Ogun, Ongo, Osun, e Oyo. Um número considerável de iorubas vive na República do Benin, ainda podendo ser encontradas pequenas comunidades no campo, em Togo, Serra Leoa, Brasil e Cuba. 10a Questão (Ref.: 201603637822) Acerto: 1,0 / 1,0 O imperador do Mali, Mansa Musa, ficou mundialmente conhecido no século XIV, pois: Foi o primeiro imperador da África Subsaariana a fazer a peregrinação à Meca. Foi o imperador do Mali que fez a peregrinação à Meca de forma humilde, tendo, inclusive, que fazer um impréstimo com um importante mercador de Alexandria (atual Cairo). Foi o único imperador do Mali a recusar a islamização. Foi o imperador do Mali que fez a peregrinação à Meca de forma faustosa, levando consigo milhares de escravos e toneladas de ouro. Foi o primeiro imperador da África Subsaariana a se converter ao islamismo. 1a Questão (Ref.: 201603700728) Acerto: 1,0 / 1,0 O diálogo da História com outras disciplinas, especialmente ao longo do século XX, foi fundamental para ampliar o conhecimento sobre a história e a cultura do continente africano. Sobre esse aspecto, podemos considerar: I. As relações entre a História e a Antropologia são de grande valia para a interpretação das diferentes culturas africanas; II. O uso dos métodos arqueológicos é importante para análise da cultura material das diferentes sociedades; III. O diálogo da História com a Sociologia se mostra eficaz na identificação dos grupos sociais que se encontram num nível de desenvolvimento mais avançado e aqueles que ainda estão em estágio mais primitivo. Apenas a afirmativa III está correta Apenas a afirmativa II está correta. Apenas a afirmativa I está correta. Apenas as afirmativas I e II estão corretas Apenas as afirmativas I e III estão corretas 2a Questão (Ref.: 201603684710) Acerto: 1,0 / 1,0 A imagem difundida da África é a de uma região homogênea, de florestas densas, habitada por animais selvagens e tribos formadas por homens e mulheres negros que viviam muito distantes do denominado ¿mundo civilizado¿. Uma das maneiras de começarmos a desconstruir essa imagem é conhecendo a geografia do continente, sua diversidade climática e vegetativa. Assim, entre, os tipos de vegetação que NÃO se encontra na África é possível destacar: Mediterrânea Savanas Tundra Oásis Desértica 3a Questão (Ref.: 201603546342) Acerto: 1,0 / 1,0 Napata foi uma cidade, na margem oeste do rio Nilo, cerca de 400 km ao norte de Cartum, capital do atual Sudão. Sobre a civilização Núbia, marque a resposta INCORRETA: Desde época das dinastias, os egípcios tinham sido interessados na Núbia, uma região muito rica em ouro. Os egípcios logo controlaram o comércio, de modo que o Egito se tornou uma potência imperialista na Núbia; Em 1075 a.C, o Sumo Sacerdote de Amon em Tebas, capital do antigo Egito, tornou-se pode-roso o suficiente para limitar o poder do faraó somente sobre o Alto Egito. Este foi o início do Terceiro Período Intermediário (1075 a.C-664 a.C). A fragmentação do poder no Egito permitiu que os núbios recuperassem a autonomia. Eles fundaramum novo reino, Kush, centrado em Napata; Em 750 a.C, Napata foi uma cidade desenvolvida, enquanto o Egito ainda estava sofrendo de instabilidade política. O Rei Kashta atacou o Alto Egito. Sua política foi seguida por seus suces-sores Piye e Shabaka (721-707 aC), que finalmente trouxe todo o Vale do Nilo para o controle cushita no segundo ano do seu reinado. Shabaka também lançou uma política de construção de monumentos, no Egito e Núbia. Em geral, os reis de Kush governaram o Alto Egito durante cerca de um século e todo o Egito por cerca de 57 anos; Os núbios nunca se relacionaram com a civilização egípcia, preferindo negociar com os he-breus e assírios. Napata começou atingindo seu auge após Tantamani ter voltado da guerra contra os assí-rios. Sua economia era essencialmente baseada no ouro. O Egito era um aliado econômico importante. Em 660 aC, os Nubios começaram a explorar ouro, inaugurando o a Idade do Ferro Africana; 4a Questão (Ref.: 201603549870) Acerto: 1,0 / 1,0 O Reino de Kush foi um dos mais promissores da África Antiga, tendo dominado o Egito em períodos importantes além de ser uma saída estratégica para o Oceano índico, ainda que com grandes disputas. Estamos nos referindo aos: Zimbábue Songai Ganeses Nagôs Núbios 5a Questão (Ref.: 201603487262) Acerto: 1,0 / 1,0 A dificuldade do entendimento da expansão banta está relacionado em primeiro lugar aos motivos que geraram seu movimentos. Entre as principais linhas são: Grupos que saem do saara durante o período de seca e partem para as savanas para ocupar a região. Os grupos bantos partiram do norte em direção ao sul em uma violênta expansão militar. É difícil definir quem são os grupos bantos, mas são claramente ceramistas e tem a origem na África do sul. É complexo definir o grupo formador e sua origem, noentanto, eram grupos de caçadores e coletores que conseguem uma expansão graças ao desenvolvimentos tecnológicos do grupo. Não pode se afirmar que exista uma expansão banta, é um termo inventado pela historiografia para grupos que a linguística identifica como próximos, em especial pela linha religiosa hebraica. 6a Questão (Ref.: 201604162753) Acerto: 1,0 / 1,0 A religiosidade era uma das características definidoras das sociedades da África Subsaariana. Com relação as práticas religiosas das sociedades subsaarianas é correto afirmar que: Embora as sociedades da África Subsaariana fossem essencialmente monoteístas e acreditassem numa única divindade, cada uma venerava esse deus de maneira diversa. Até se iniciar o contato com os muçulmanos, todos povos da África Subsaariana não só compartilhavam a crença nos mesmos deuses, como mantinham a prática regular de realizar sacrifícios humanos. Até a chegada do cristianismo trazido pelos europeus todos os povos subsaarianos compartilhavam as mesmas três divindades: Ogum, Xangô e Oxumaré, aos quais cultuavam em grandes templos construídos no centro das comunidades. Assim como os as sociedades do Norte da África, os povos subsaarianos viam seus reis como figuras divinas, descendentes em linha direta dos criadores do universo. Embora cada comunidade acreditasse em um deus ou em deuses próprios, as formas por meio das quais os membros desses grupos entravam em contato com o divino era muito semelhante. 7a Questão (Ref.: 201603546337) Acerto: 1,0 / 1,0 "As caravanas do Sudão ou do Níger trazem regularmente a Marrocos, a Túnis, sobretudo aos Montes da Barca ou ao Cairo, milhares de escravos negros arrancados aos países da África tropical ; os mercadores negros organizam terríveis razias, que despovoaram regiões inteiras do interior. Este tráfico muçulmano dos negros de África, prosseguindo durante séculos e, em certos casos até os mais recentes, desempenhou sem dúvida um papel primordial no despovoamento antigo da África." (In: HEERS, Jacques. O trabalho na Idade Média.) O texto descreve um episódio da história do Islã na Idade Média, quando: Maomé começou a pregar a Guerra Santa no Cairo, como condição para a expansão da reli-gião de Alá, que garantia aos guerreiros uma vida celestial de pura espiritualidade atuaram no tráfico de escravos negros, dominaram a África do norte, atravessaram de Gi-braltar e invadiram a península Ibérica; a expansão árabe foi propiciada pelos lucros do comércio de escravos, que visava abastecer com mão- de-obra árabe as regiões da península Ibérica os árabes ultrapassaram os Pirineus e mantiveram o domínio sobre o reino Franco, até o final da Idade Média ocidental. os reinos árabes floresceram no centro/sul do continente africano, nas regiões de florestas tropicais, berço do monoteísmo islâmico; Gabarito Comentado. 8a Questão (Ref.: 201603549901) Acerto: 1,0 / 1,0 Audaghost A conquista da cidade de Audaghost representa o máximo esplendor do Reino de Gana. Observe a descrição dessa importante cidade africana, situada num oásis e importante entroncamento de rotas comerciais pelo Deserto do Saara: "O rei de Audaghost é o soberano dos berberes do Saara Ocidental e de vinte e três reis negros que lhe pagam tributo; seu império se estende sobre o equivalente a dois meses de viagem de norte a sul e de leste a oeste. Conta com um exército de cem mil guerreiros montados sobre camelos de raça. Possui muita importância como centro islâmico, pois é dotada de uma mesquita-catedral e de numerosas mesquitas menores. O bem estar desta povoação, a formigar de transações, rodeada de hortas, em que abundam os pepinos, as palmeiras e também uma grande quantidade de figueiras, estabelece uma cortina de proteção contra o calor do deserto A criação de carneiros e de bois é aí particularmente próspera. Por um simples mitkal (ouro em pó) podem-se comprar pelo menos dez carneiros. Encontra se muito mel que vem do país dos negros. As gentes vivem desafogadamente e possuem muitos bens. O seu mercado é sempre muito animado. A multidão é tão densa, o calor tão forte, que mal se ouve o que o vizinho diz. As compras são pagas em ouro em pó, pois não existe moeda de prata. Encontram-se belas construções e casas muito elegantes. A população é na maioria berbere. A comida preparada pelas mulheres é deliciosa, e as moças da terra têm uma beleza proverbial. " O reino africano de Gana era conhecido na língua soninque, povo dominante do país, como Uagadu, que significa "O País dos Rebanhos." Marque a alternativa abaixo, retirada do texto acima, que justifica o nome Uagadu: O rei de Audaghost é o soberano dos berberes do Saara Ocidental e de vinte e três reis negros que lhe pagam tributo. A criação de carneiros e de bois é aí particularmente próspera. Por um simples mitkal (ouro em pó) podem-se comprar pelo menos dez carneiros. Conta com um exército de cem mil guerreiros montados sobre camelos de raça. Nenhuma das frases justifica claramente o nome do reino, uma vez que o conteúdo é político não econômico. A comida preparada pelas mulheres é deliciosa, e as moças da terra têm uma beleza proverbial. Gabarito Comentado. 9a Questão (Ref.: 201603546344) Acerto: 1,0 / 1,0 O Império Mali foi um estado da África Ocidental, perto do rio Níger, que dominou esta região nos séculos XIII e XIV. Sobre tal reino, qual é a alternativa INCORRETA: O império controlava as rotas comerciais transaarianas da costa sul ao norte. Os principais produtos comercializados eram: ouro, sal, peixe, cobre, escravos, couro de animais, noz de cola e cavalos dominou a região do Maghreb, até serem derrotados pelos cruzados em 756, por Pepino, o Breve de três impérios consecutivos, este foi o mais extenso territorialmente, comparado com o de Songhai e do Gana o império alcançou o auge no início do século XIV, durante o governo de Mansa Musa, que se converteu ao Islão. Em sua peregrinação a Meca, esse soberano fez-se acompanhar de uma comitiva com 15 mil servos, cem camelos e expressiva quantidade de ouro o Império Mali sucumbiu finalmente ante o assalto combinado das tribos tuaregues do Norte e dos Mossinos, do Sul, durante os anos de 1400. Gabarito Comentado. 10a Questão (Ref.: 201603696209) Acerto: 1,0 / 1,0 "A coisa mais importante é a família. Após a família é a linhagem ou grande família. Após a linhagem é o clã ou grande conjunto de linhagens. E só depois vem o Estado, seja a cidade-estado, seja o Império, seja o Reino. [...] curiosamente, elas também tinham um deus. E o deus encarnava no chefe." [Alberto da Costa e Silva] Alberto da Costa e Silva oferece uma explicação sem a qual não é possível compreender a história do continente africano. Na passagem acima se refere especificamente a: Estruturação econômica das diferentes sociedades africanas, antes da colonização europeia, baseada nas atividades voltadas para subsistência distribuídas entre os diferentes membros das famílias, a exemplo do Império Songhai. Estruturação sócio-econômica dos diferentes grupos sociais espalhados pelo continente africano, depois da chegada dos europeus, fundamentada no poder dos líderes políticos que também detinham o poder divino, como o Reino do Congo. Sistematização cultural das sociedades africana, antes da colonização europeia, fundamentada na transmissão oral dos saberes e fazeres entre os membros das famílias de geração para geração. Organização social e política, extremamente hierárquica, dos diferentes povos africanos, antes da colonização europeia, na qual o chefe político também exercia o poder religioso, como oImpério Monomopata. Organização social e política das diferentes sociedades africanas, após a chegada dos europeus ao continente, na qual o poder político tendia a ser mais forte nas estruturas familiares, a exemplo das cidades-estado do Índico. Gabarito Comentado.
Compartilhar