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TG 02

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TRABALHO EM GRUPO – TG
Aluno(s): Ageu Campos Borges RA 1714063
 Caio Oliveira Damião RA 1707461
 Jussineide Coroa Brito RA 1704447
 Thanara Clécia Brandão de Miranda RA 1725728
Serrinha – Ba
2017
Ocupando sempre o papel de subordinada a mulher ao longo dos anos sofreu com a discriminação do gênero e de forma da sociedade compreender o seu papel, pois, a sociedade compreendia a mulher como filha, esposa e mãe. No mercado de trabalho sempre sofria preconceito e trabalhava além dos limites. Todavia, a mesma contribuiu bastante para o crescimento e desenvolvimento da sociedade, fazendo com que conseguisse seus direitos, principalmente nas relações de trabalho e deveres garantidos por lei. Ao tratarmos sobre a discriminação de gênero torna-se ainda necessário ponderarmos sobre o princípio da dignidade da pessoa humana.
Em 1943, tivemos um grande avanço na edição de normas protetivas à mulher, que foi a promulgação da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), solidificando todas as matérias relativas ao trabalho, e, claro, o exercício da atividade empregatícia da mulher.
Logo, ocorreram algumas alterações na CLT e a primeira alteração foi em 1944, quando foi admitido o trabalho noturno da mulher em algumas atividades, desde que esta seja maior de 18 (dezoito) anos.
Não há dúvidas de que nos últimos anos a mulher está cada vez mais presente no mercado de trabalho. É importante ressaltarmos que a inserção da mulher no mundo do trabalho vem sendo acompanhada, ao longo desses anos, por elevado grau de discriminação, não só no que tange à qualidade das ocupações que têm sido criadas tanto no setor formal como no informal do mercado de trabalho, mas principalmente no que se refere à desigualdade salarial entre homens e mulheres. A entrada da mulher no mercado de trabalho ocorreu devido à necessidade de sua contribuição nos serviços que estavam ligados ao ganho financeiro da família.
Ao longo dos anos mudanças importantes têm ocorrido na participação das mulheres no mercado de trabalho. Este processo se consolida a cada dia deixando de ser apenas uma oscilação temporária, tornando o processo de incorporação do contingente feminino um fenômeno social contínuo e persistente (GARCIA & CONFORTO, 2012). 
De acordo com o autor Amauri Mascaro Nascimento, o direito do trabalho surgiu como consequência da questão social que foi precedida pela Revolução Industrial do século XVIII e da reação humanista que se propôs a garantir ou preservar a dignidade do ser humano ocupado no trabalho das indústrias, que com o desenvolvimento da ciência, deram nova fisionomia ao processo de produção de bens na Europa e em outros continentes, que daí por diante expandiu-se pelo mundo industrializado com muita velocidade.
A inserção feminina no mercado de trabalho tem como destaque o fortalecimento das industrias, os efeitos do capitalismo, da infraestrutura social, através da Revolução Industrial. Contudo o trabalho feminino tornou-se mais acessível aos olhos dos empregadores, isto devido aos baixos salários oferecidos as mulheres, mesmo contribuindo de forma positiva no mercado.
De uma forma geral, as diferenças de inserção no mercado de trabalho costumam ser justificadas pelas diferenças em atributos produtivos entre os trabalhadores. Sendo assim, trabalhadores mais instruídos ou com mais experiência tendem a ocupar os melhores postos de trabalho pois possuem maior estoque do chamado “capital humano”. Ao analisar o caso do diferencial homem-mulher, pode se observar os seguintes aspectos: existe pouca distinção de experiência; as mulheres são significativamente mais escolarizadas e informadas; porém os homens têm obtido melhores condições de trabalho. Homens e mulheres são substitutos perfeitos no processo produtivo. Desta forma, quaisquer diferenças de tratamento alheias às diferenças de preferências entre homens e mulheres pode ser chamada de discriminação.
As desigualdades de gênero e raça são eixos estruturantes da matriz da desigualdade social no Brasil que, por sua vez, está na raiz da permanência e reprodução das situações de pobreza e exclusão social. Por isso, enfrentar essas desigualdades significa tratar de uma característica estrutural da sociedade brasileira, cuja transformação é imprescindível para a superação dos déficits de trabalho decente atualmente existentes, assim como para o efetivo cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
No entanto, observam-se diferenças importantes por gênero e raça. A taxa de desemprego de mulheres e negros é sistematicamente superior à de homens e brancos e a taxa de desemprego das mulheres negras é quase o dobro da dos homens brancos.
Algumas mulheres ainda declaram que existem muitas barreiras, culturais e preconceituosas sobre algumas profissões. Tem-se a ideia de que são trabalhos tipicamente masculinos, em função até da história da profissão de base, de que tem que fazer muito esforço.
Também é de fácil constatação que a mulher ainda tem uma longa caminhada para ser mais bem recebida nas relações de trabalho. O que pode ser destacado, é que grandes avanços ocorrem ao longo dos anos, hoje a mulher se destaca em grandes setores no mercado de trabalho, porém, a busca por melhorias ainda continua, como visto a diferença salarial mesmo que pouca ainda existe, ainda há muito que evoluir, posto que o próprio mercado de trabalho está sempre em constante desenvolvimento.
Em virtudes dos fatos mencionados, é possível concluir que a mulher conquistou ao longo dos anos, um respeitável espaço no mercado de trabalho. Vale salientar que a expectativa é de que neste século, pela primeira vez na história, as mulheres superem em número os homens nos postos de trabalho. 
Hoje o perfil das mulheres é muito diferente daquele do começo do século. Ao longo da história da humanidade as mulheres fizeram transformações importantes nos mais variados campos, hoje em dia as mesmas, são reconhecidas como boas motoristas, mecânicas, engenheiras, entre outros, e mesmo assim ainda dão conta de suas atividades domésticas. Além de
trabalhar e ocupar cargos de responsabilidade assim como os homens, 
Trabalhar fora de casa é uma conquista relativamente recente das mulheres. Ganhar seu próprio dinheiro, ser independente e ainda ter sua competência reconhecida é motivo de orgulho para todas.
Referências
Consolidação das Leis do Trabalho. (CLT).
Disponível em: <http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=s00097252006000400020&script=sci_arttext>. Acesso em, 17 de maio de 2017.
GARCIA, Lucia dos Santos e CONFORTO, Ecléia. A inserção feminina no mercado de trabalho urbano brasileiro e renda familiar. 
NASCIMENTO, Amauri, Nascimento do. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo. 2010.

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