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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2° VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ___________ PROCESSO N°___________ MATEUS, nacionalidade ,estado civil ,profissão , inscrito no CPF, portador do RG________, residente e domiciliado na_______________CEP n°_________,EMAIL:_____________,nos autos do processo em epígrafe que lhe move o MP, vem,por seu advogado,abaixo assinado, com documento procuratório, em anexo, com escritório funcional na___________oferecer: RESPOSTA PRELIMINAR OBRIGATÓRIA Com fulcro no artigo 396-A do CPP, pelos fatos a seguir expostos: I – DA PRELIMINAR: Analisando o presente processo, verifica-se claramente a ilegitimidade de parte do Ministério Público, conforme a inteligência do artigo 225,CPP. A que se ressaltar, que no caso em tela, o MP só poderia iniciar a ação com a devida autorização da vítima ou de seu representante, por se tratar de ação penal pública condicionada a representação. Assim sendo, o não atendimento ao dispositivo legal é causa de nulidade, conforme artigo 564, II, CPP. II – DOS FATOS O denunciado segundo o MP, está incurso nas penas do artigo 217-A, CP, pois em dia não determinado, foi até a casa da suposta vítima para assistir a um jogo de futebol. Durante este período manteve relações sexuais com Maísa, ora vítima. Segundo a denúncia a vitima sofre de problemas mentais, a que retira-lhe o poder de consentimento. Portanto, sendo esta vulnerável . Recebida a denúncia , foi o denunciado citado a apresentar resposta. III – DO DIREITO Compulsando os autos do processo é de curiae sabença que o crime de estupro de vulnerável, artigo 217-A, para que seja aplicado ao denunciado é necessário que este tenha conhecimento da vulnerabilidade da vítima, no presente caso, de sua debilidade mental. Analisando as provas trazidas aos autos, verifica-se a fragilidade da peça vestibular, uma vez que nos crimes que deixam vestígio é imperioso a apresentação do laudo pericial, o que não ocorreu. Assim deveria o Ministério Público ter trazido aos autos o laudo pericial que comprove a ígidez mental da vítima. Do contrário é cabal as provas apresentadas pelo denunciado, pois deixou claro não ter qualquer conhecimento da vítima. Tanto é verdade que não houve qualquer representação de familiares da vítima que autorizasse o Ministério Público a deflagrar a ação. IV- DO PEDIDO Ante o exposto requer: O acolhimento da preliminar, com base no artigo 564,II,CPP. O acolhimento do artigo 386,III,CPP. O acolhimento do artigo 397,III,CPP. Requer que seja admitida a produção de provas pericial, a fim de se verificar a higidez mental da vítima, a oitiva de testemunhas e da prova documental superveniente. NOS TERMOS EM QUE, AGUARDA DEFERIMENTO LOCAL, DATA _____________________________ ASSINATURA DO ADVOGADO ROL DE TESTEMUNHAS: 1-________________________________ 2-________________________________
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