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sindrome de down

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SINDROME DE DOWN
A síndrome de DOWN, sua definição e principais características.
A síndrome de Down também conhecida por trissomia 21 é causada por uma mutação genética do cromossomo 21. A síndrome foi descrita pelo médico britânico John Langdon Down no ano de 1862. Muitas das características comuns da síndrome de Down também estão presentes em pessoas com um padrão cromossômico normal. Uma pessoa com a síndrome pode apresentar todas ou algumas das seguintes condições físicas: olhos amendoados, uma prega palmar transversal única (também conhecida como prega simiesca), dedos curtinhos, fissuras palpebrais oblíquas, ponte nasal achatada, língua protusa (devido à pequena cavidade oral), pescoço curto, pontos brancos nas íris, uma flexibilidade excessiva nas articulações, cardiopatias congênitas espaço excessivo entre o hálux e o segundo dedo do pé entre outras.
A inclusão dos alunos com síndrome de Down nas aulas de educação física. 
A educação é um direito de todos como cita o artigo 205 da Constituição Federal de 1988: " A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho". A escola deve proporcionar atividades de acordo com a necessidade de cada um fazendo com que ele compreenda, aprenda e desenvolva as atividades atribuídas, com o objetivo do desenvolvimento motor, cognitivo, afetivo e sociocultural.
A inclusão desses alunos na aula de educação física não deve ser vista com um olhar negativo, ela tem o papel de incluir os alunos com alguma deficiência na sociedade e ser tratado por todos com respeito e equidade. Apesar de ter suas limitações a criança com SD, tem uma capacidade comprovada de aprender e o papel do professor e de toda equipe escolar é se adaptar as necessidades desse alunos seja essas do local ou até mesmo da forma de aplicação e avaliação, isso faz com que o aluno consiga progredir no contexto escolar.
O professor de educação física devera buscar atividades que faça com que o aluno se sinta seguro e não corra o risco de ficar frustrado por não ter conseguido desenvolver algo que lhe foi atribuído devido suas limitações como, por exemplo, pinçar algo com as pontas dos dedos, algo que raramento ele ira conseguir.
Teoria dos Estilos de Ensino: relações com a intervenção pedagógica sobre populações com síndrome de Down.
Com a finalidade de contribuir com as intervenções pedagógicas dos profissionais de educação física, Muska Mosston propôs uma série de novas propostas metodológicas, baseadas em quem toma a decisão e o momento em que ela ocorre (GOZZI & RUETTE, 2006; GOZZI & RUY, 2008). A metodologia consiste em onze estruturas distintas:
A – Comando: é caracterizado pela relação estímulo reposta. Neste estilo o conteúdo é aprendido pela memória imediata e por meio de execuções repetidas. O professor corresponde ao centro do processo de aprendizagem. Em geral, caberiam a ele decisões sobre “o que fazer”, “quando fazer” e “como fazer”.
B – Tarefa: há a transferência de certas decisões do professor para o aluno, oportunizando novos relacionamentos. Percebe-se ainda grande tendência de centralização dos processos decisórios da aula na figura do professor. Contudo, o professor compartilha com seus alunos algumas alternativas, sobretudo aquelas associadas a “como fazer”.
C – Recíproco: marcado pelas relações sociais entre pessoas e a retroalimentação imediata, por meio da participação dos alunos em duplas ou pequenos grupos em que um é executante e outro observador, estando este responsável por fornecer o feedback da ação do outro. Desse modo, a figura do professor não seria mais o centro, embora ainda sejam identificadas tendências de reprodução de solução por meio de referenciais presentes nos integrantes do grupo.
D – Auto-checagem: é proporcionado mais poder ao aluno, alterando a realidade anterior na relação professor/aluno. O próprio indivíduo se retroalimenta, tornando-se mais independente. O papel do professor seria fornecer dicas ao aluno sobre aspectos de sua execução que mereceriam mais atenção. Contudo, os objetivos a serem alcançados, bem como, as tarefas a serem desenvolvidas são definidos a priori pelo professor.
E – Inclusão: baseado no conceito de planejamento de tarefa, a partir do qual se pode atingir vários níveis de performance, e os alunos decidem qual o nível mais adequado para iniciarem no processo. Mais especificamente, percebe-se a existência de flexibilidade, sobretudo no que tange ao alcance de metas e aos mecanismos de avaliação.
F- Descoberta guiada: o professor estimula no aluno a descoberta do conceito para a construção de uma resposta, sem fornecê-la. Trata-se de um estilo de ensino recorrentemente utilizado nos contextos de aprendizagem orientados à dimensão atitudinal dos alunos.
G - Solução de problemas (convergente): o professor apresenta um problema, que possui apenas uma solução, algo que converge sempre ao objetivo, sem a possibilidade de outras respostas.
H - Solução de problemas (divergente): de forma semelhante ao estilo G, diferencia-se pela premissa de que um determinado problema poder ter respostas múltiplas e divergentes. O pressuposto é o de que o processo de aprendizagem seria facilitado pela identificação dos contrastes entre as alternativas para a solução de um problema.
I – Individual: o aluno torna-se mais independente, porém ainda vinculado à ação do professor e de suas decisões. Reconhecidamente, o professor assume a posição de um facilitador no processo de aprendizagem. O seu papel estaria associado a definir em conjunto com o aluno, metas gerais de aprendizagem, cabendo ao aprendiz definir os caminhos a serem utilizados no seu percurso acadêmico.
J - Iniciado pelo aluno: O aluno, de forma independente do professor, define suas metas de aprendizagem, cabendo ao professor ampará-lo pontualmente em alguns caminhos para o alcance dessas metas.
K – Auto-ensino: dispensaria a atuação do professor. O aluno é suficientemente autônomo para conduzir o processo.
Os cuidados necessário na prática de atividade física.
O primeiro passo para o portador de síndrome de Down praticar atividade física é passar por uma avaliação médica, onde o mesmo ira avaliar o estado geral da saúde do individuo e analisar se o mesmo possui condições ou/e restrições para a prática de atividade física.
Na prática da atividade o responsável deve estar atento a possíveis complicações, não propor ao indivíduo atividades com movimentos bruscos que possa lesionar cervical e/ou músculo e articulação, que é um deficit que a maioria dos portadores da síndrome possui.
Benefícios da atividade física.
De forma geral a pessoa com SD tem como característica a hipotonia muscular, e a prática de atividade física precoce ajudará no desenvolvimento e resistência muscular e consequentemente a melhora dessa hipotonia.
Estudos mostram que a grande maioria portadores de síndrome de Down tendem a desenvolver patologias como obesidade, diabetes, colesterol e triglicerídeos altos, hipertensão e cardiopatias e a prática de atividade fisica pode contribuir ao não desenvolvimento dessas patologias. Os portadores da síndrome tem tendência natural a compulsão alimentar o que acaba levando a obesidade e a uma pré disposição a doenças do coração, o estímulo da prática de atividade física regular desde a infância é fundamental.

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