Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
DISCIPLINA GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO Faculdade Estácio do Amazonas 1 Faculdade Estácio do Amazonas AULA 02 CADEIA DE VALOR 2 SUMÁRIO 1. Introdução 2. Logística Integrada 3. Diferença entre Logística Integrada versus SCM 4. Missão da Logística 5. Atividade Logística 6. Caso ZARA 1. INTRODUÇÃO PROF LOPES 4 Inúmeros pesquisadores do campo da Logística têm se preocupado em esclarecer diferenças ou similaridades entre os termos Logística Integrada e Supply Chain Management(SCM). Um deles é: PROF LOPES 5 "Logística é o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semi-acabados e produtos acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender as exigências dos clientes" PROF LOPES 6 Busca diferenciação . São usuários especialistas e inovadores. Podem ser localizados por meio de uma rede de informações. Identifica e ajuda a criar produtos inovadores. Valoriza cada vez mais a qualidade dos serviços PROF LOPES 7 O Cliente / Consumidor hoje Estão cada vez mais exigentes Compram com mais frequência e em menores quantidades Buscam prazos de entregas cada vez menores Sofrem forte pressão por redução de estoques PROF LOPES 8 O Cliente / Consumidor hoje Nível de serviço Disponibilidade do Produto / Serviços Tempo do ciclo do pedido Exatidão no atendimento dos pedidos Tratamento dos pedidos de emergência Informação sobre o status do pedido Política de devolução Procedimento para tratar reclamações Garantias e serviços técnicos PROF LOPES 9 Expectativas Cliente / Consumidor Nível de serviço Antes: atividade econômica e militar PROF LOPES 10 Soldados combatentes Soldados deApoio 50aC 9.000 25 1914 - 1918 10 3 1939 - 1945 1 1 Vietinã 15 85 Guerra doGolfo < 10 > 90 2. LOGÍSTICA INTEGRADA PROF LOPES 11 Deve ser tratada como um sistema, ou seja, um conjunto de componentes interligados, trabalhando de forma coordenada, com o propósito de atingir um objetivo comum. Um movimento em qualquer um dos componentes tem efeito sobre outros . PROF LOPES 12 A tentativa de otimização de cada um dos componentes, isoladamente, não leva a otimização de todo o sistema, nos leva a buscar ao que chamamos de “trade-off”, princípio das compensações, isto é , a perdas e ganhos PROF LOPES 13 TRADE-OFF 14 PROF LOPES 15 PROF LOPES É um amplo sistema de visão gerencial da cadeia de suprimento, desde o fornecimento de matérias-primas e insumos até a distribuição do produto acabado ao cliente final (consumidor). LOGÍSTICA INTEGRADA Logística Integrada – Modelo Clássico 16 PROF LOPES Fluxo de Estoques Fluxo de Informações Distribuição Operações Suprimentos Fornecedores Clientes 16 3. DIFERENÇA ENTRE LOGÍSTICA INTEGRADA VERSUS SCM PROF LOPES 17 Supply Chain Management (SCM) É a parte da cadeia de Suprimentos encarregada do fluxo de materiais, ou seja: Planejar Comprar Produzir Expedir Distribuir PROF LOPES 18 Na literatura, logística e Supply Chain Management (SCM) são muitas vezes usados como sinônimos, embora haja uma sutil diferença entre as duas. Supply Chain Management (SCM) é mais estratégica na sua natureza enquanto que a logística é mais orientada para as operações. PROF LOPES 19 A Supply Chain Management (SCM) lida mais com: As ligações na cadeia, contratos e relacionamentos, seleção de fornecedores, informações e fluxos financeiros além de fluxos de materiais, Criando novas instalações, tais como: Fábricas, armazéns e centros de distribuição, e questões mais amplas, tais como: PROF LOPES 20 Economia, sociedade, governo e meio ambiente, O escopo da logística é mais ou menos confinado ao trabalho de rotina de transporte e armazenagem de mercadorias. No entanto, pode-se perceber que a logística é o núcleo de Supply Chain Management (SCM), se a logística falhar, toda a cadeia se rompe. PROF LOPES 21 4. MISSÃO DA LOGÍSTICA PROF LOPES 22 A missão da logística é: Determinar o que, quando e onde produzir/adquirir; O que , quando e onde armazenar; Quando e como produzir/ transportar, etc. PROF LOPES 23 Tornar os resultados combinados da integração interna e externa numa das competências centrais da empresa A Logística agrega valor quando o estoque é corretamente posicionado para facilitar as vendas PROF LOPES 24 O DESAFIO DA LOGÍSTICA Indicador de Nível de Serviço Calculado pela seguinte fórmula: SLA = %NA x %PE x %RE Onde: SLA = Service Level Agrement / Acordo do Nível de Serviço NA = Nível atendimento (OTIF – on time in full) PE = Prazo de Entrega RE = Índice de Reclamação PROF LOPES 25 Exemplo Uma empresa apresentou o seguinte desempenho nas entregas durante um ano: 80% das entregas foram pontuais (PE) 70% das entregas foram completas (NA) 90% das entregas aconteceram sem erros (RE) PROF LOPES 26 Solução Calcule o nível de serviço da empresa SLA = % NA x % PE x % RE SLA = 80% x 70 % x 90% SLA = 0,8 x 0,7 x 0,9 SLA = 0,504, ou seja, 50,4 % Isso representa um nível de serviço em torno de apenas 50% PROF LOPES 27 Calcule o SLA de Uma empresa PE = 93 % RE = 84 % NA = 100 % Cálculo = 0,93 x 0,84 x 1 Resp: 0,7812 = 78,12 % PROF LOPES 28 Calcule o SLA de Uma empresa PE = 0,95 RE = 0,87 NA = 1 SLA = 0,95 x 0,87 x 1 Resposta: SLA = 0,8265 x 100 = 82,65 % PROF LOPES 29 Calcule o SLA de uma empresa. Não houve atraso nas entregas. (NA) 6 % das entregas estavam com erros. (PE) 5% das entregas não foram completas (NE) NA = 100 % PE = 94% NE = 95% PROF LOPES 30 EXERCÍCIO SLA = % NA x % PE x % RE SLA = 100 X 94 X 95 SLA = 1 X 0,94 X 0,95 SLA = 0,893 SLA = 0,893 X 100 SLA = 89,3 % PROF LOPES 31 SOLUÇÃO 5. ATIVIDADES DA LOGÍSTICA PROF LOPES 32 O serviço logístico básico é medido em termos de Disponibilidade ter estoque para atender de maneira consistente às necessidades de materiais ou produtos do cliente. PROF LOPES 33 SERVIÇO LOGÍSTICO BÁSICO 2. Desempenho operacional tempo decorrido desde o recebimento de um pedido até a entrega da respectiva mercadoria 3. Confiabilidade de serviço os atributos de qualidade da logística PROF LOPES 34 SERVIÇO LOGÍSTICO BÁSICO Atividades Específicas As atividades específicas são essenciais para o desempenho logístico, vão desde o recebimento de pedidos até a condução de um caminhão, abarcando até mesmo as atividades sob a responsabilidade do diretor de logística PROF LOPES 35 As atividades logísticas são classificadas em: atividades primária e de apoio. Essas atividades são separadas porque, alguma delas, ocorrerão em todo o canal logístico, enquanto outras ocorrerão em alguns tipos de empresas, em particular. PROF LOPES 36 As atividades primárias têm maior contribuição no curso logístico total e são essenciais ao gerenciamento eficaz e à conclusão das tarefas logísticas. PROF LOPES 37 6. CASO ZARA PROF LOPES 38 Utiliza um modelo de negócio único, baseado na vantagem competitiva de sua cadeia de abastecimento. Ela utiliza o Benchmark que é um processo de comparação de produtos, serviços e práticas empresariais, e é um importante instrumento de gestão das empresas tanto mundial em JIT e Supply Chain PROF LOPES 39 É uma empresa varejista do grupo Index, que seguiu os mesmos passos da Toyota, e que passou a apresentar um importante diferencial competitivo através da sua rapidez na introdução de novos modelos de roupas e exposição em sua rede de lojas PROF LOPES 40 É uma rede espanhola que tem como proposta “moda rápida a preços acessíveis”. Presente em 74 paises. Lança 2 novos modelos por semana nas lojas e garante a entrega em qualquer lugar do mundo em 24 a 48 hs. PROF LOPES 41 Seu estoque é 100% centralizado na Espanha. Produz somente 1/3 de seus produtos na Ásia e a grande maioria perto de seus principais mercados, mesmo sendo “mais caro”, seguindo a sua estratégia de melhor tempo de resposta. PROF LOPES 42 Não faz qualquer tipo de propaganda , comunicação externa ou promoção. O Marketing está na própria loja, que estão localizadas em pontos privilegiados com mudanças constantes da vitrine e das coleções. PROF LOPES 43 Todo investimento é voltado para o ponto de venda. Fábricas com alto nível de automação Não dita tendências, prefere segui-las Negócio baseado no processo de Quick Response (resposta rápida) PROF LOPES 44 Feedback das lojas sobre vendas e comentários qualitativos. Pesquisa de Marketing em Campus de Universidades, boates e outros locais pertinentes PROF LOPES 45 Envio de informações diárias ao ”quartel general” da empresa, que vigia de perto as tendências de moda e comportamento de compra. Equipe comercial se reúne com os designs para criar linhas novas e remover as existentes PROF LOPES 46 Possui os tecidos na cor crua que são tingidos conforme necessidade Envia as roupas em cabides e já etiquetados com os preços, pronta para a venda. PROF LOPES 47 Lança mais de 10.000 produtos novos por ano no mercado Tempo entre a concepção de uma nova peça e sua entrega em volume comercial nas loja é de apenas 3 semanas . PROF LOPES 48 A velocidade com que coloca o produto no PDV (ponto de venda) reduz os riscos de estoque não vendido, Maximiza a lucratividade por ter pouca sobra de estoque e Mantém as lojas constantemente renovadas (2 entregas / semana) mantendo a moda no topo e caracterizando um segmento chamado FAST FASHION. PROF LOPES 49 Vantagens desta logística Com estas soluções de Logística encontradas pela ZARA, a empresa conseguiu ter um corte de desperdício muito grande. Os concorrentes chegam em épocas de liquidação com 35% da coleção . Na Zara as liquidações não chegam a 15% da produção. PROF LOPES 50 FIM PROF LOPES 51
Compartilhar