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Nova School of Business and Economics 
 
Ano Lectivo de 2011/2012 
1.o semestre 
 
 
 
 
 
Introdução à Macroeconomia 
 
 
 
Moeda e equilíbrio macroeconómico 
 
 
 
CADERNO PRÁTICO n.º 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Jorge Braga de Macedo 
 Bruno Duarte Martins 
 João Falcão e Silva 
3.
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Caderno de exercícios Introdução à Macroeconomia
1 Moeda e Sistema Bancário
1. Considere cada um dos seguintes items em relação ao uso potencial como meio de
troca, reserva de valor ou unidade de conta:
(a) uma nota de 500 euros;
(b) um cartão multibanco;
(c) um quadro de Picasso;
(d) um título de tesouro pagável a três meses;
(e) uma acção de uma empresa;
(f) um passe vitalício para os jogos de futebol do Sporting.
2. Considere a seguinte função procura de moeda: L = 50+ 0, 5Y − 5i. Baseando-se
nela, apresente os motivos que explicam a procura de moeda.
3. �Se todos os depositantes retirassem o seu dinheiro do banco ao mesmo tempo não
existiriam reservas suficientes para suprir essa procura.�
(a) Porque é que não se verificam corridas gerais aos bancos?
(b) Se as reservas obrigatórias fossem de 100% os bancos estariam seguros? Que
efeito teria este nível de reservas obrigatórias na capacidade de criação de
moeda do sistema bancário?
4. Qual seria o efeito na oferta de moeda de:
(a) Um declínio na confiança do público nos bancos;
(b) Um desejo da parte dos bancos de um aumento do nível de reservas exceden-
tárias;
(c) Um aumento do uso de cartões multibanco.
5. Considere o sistema monetário caracterizado por
C = 0.2M2
M2 = 600
rDO = 15%
DO = 0.5DT
RT = 60
em que C são as notas em circulação, rDO = RDO/DO, DT representa os depósitos
totais e RT representa as reservas totais.
1
3.
o
Caderno de exercícios Introdução à Macroeconomia
Admitindo que se mantém o comportamento dos agentes económicos e que os
bancos comerciais não desejam ter reservas excedentárias, calcule as consequências
no tocante à expansão dos DO, M1 e M2 resultante do Banco Central comprar
títulos ao sistema bancário comercial no montante de 40 u.m.
6. Numa dada economia verificam-se os seguintes valores para os agregados mon-
etários: M = 2000, D = 1800 e R = 200, onde M designa a moeda, D os
depósitos, e R as reservas.
(a) Se o Banco Central quiser aumentar M para 2500 através de uma operação
de open-market, o que deve fazer? Quantifique a resposta. Depois de M
aumentar quais os valores de D, C (Circulação) e R?
(b) O aumento de M pode justificar-se por o Banco Central querer aumentar
o nível de rendimento da economia? Explique, recorrendo à análise gráfica,
quais os efeitos deste aumento sobre a despesa agregada e rendimento, con-
siderando que as expectativas dos agentes se mantém inalteradas. Distinga
eventuais diferenças entre curto e longo prazo.
7. Sabendo que:
• o Banco Central pretende aumentar a massa monetária de 700 para 1000;
• a taxa de reservas é de 25%
• as pessoas detêm em sua posse, sob a forma de notas e moedas, 20% da massa
monetária.
(a) Diga como é que o Banco Central deveria actuar sobre a base monetária para
alcançar o seu objectivo. Quantifique.
(b) Considere que a procura de moeda é dada por L = 600−5000i. Qual o efeito
da política do Banco Central sobre a taxa de juro, supondo o nível de preços
constante e igual a 2?
2 Moeda, inflação e taxas de juros
8. Diga o que entende por inflação, desinflação e deflação.
As Figuras 1 e 2 representam a evolução do IPC em Portugal e nos EUA desde
1970 (fonte: International Financial Statistics). Identifique os períodos onde se
verifica cada um destes fenómenos.
9. Considere a seguinte afirmação, devida a Milton Friedman, prémio Nobel em 1976:
�A inflação é sempre, em qualquer lado, um fenómeno monetário.�
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3.
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Caderno de exercícios Introdução à Macroeconomia
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Inflação Portugal
Figura 1: Evolução do IPC em Portugal.
(a) Com base na teoria quantitativa da moeda, segundo a qual o PIB nominal
é igual ao stock de moeda vezes a sua velocidade de circulação, explique a
ideia transmitida na afirmação.
(b) Com base na mesma teoria, ilustre o conceito de neutralidade da moeda.
10. Considere o parágrafo de abertura da comunicação que James Tobin, prémio Nobel
em 1981, apresentou à Academia das Ciências de Lisboa na sessão da classe de
letras de 19 de Junho de 1980, quando também recebeu o doutoramento honoris
causa pela Universidade Nova de Lisboa (a versão que se encontra na página do
curso continha três gralhas que foram corrigidas neste excerto)
YES INFLATION IS A MONETARY PHENOMENON
Inflation is always and everywhere a monetary phenomenon. Milton
Friedman says so, and I stipulate my agreement at the beginning in or-
der to avoid misunderstanding. By definition inflation is a decline in the
purchasing power of the monetary unit of account. To say that inflation
is a monetary phenomenon is not to say that excessive monetary expan-
sion is always its sole or principal cause. There are, I shall argue, several
varieties of inflation. (. . .) Reconciling the invariable monetary nature
of inflation with my thesis that there are various sources and species
of inflation is not difficult. There are two points in this reconciliation.
First, the velocity of the money stock (. . .) is variable and elastic. Conse-
quently, some sources of inflation may work by increasing velocity rather
than by increasing the money stock. The second and more important
3
3.
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Caderno de exercícios Introdução à Macroeconomia
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Inflação - USA
Figura 2: Evolução do IPC nos EUA.
point is accommodation by the monetary authorities. (. . .) Monetary
policy-makers accommodate ongoing inflationary trends, usually reluc-
tantly and grudgingly, because the consequences of not accommodating
appear to them, rightly or wrongly, as the greater evil.
(a) O segundo ponto de reconciliação relativo à controvérsia entre Tobin e Fried-
man tem relevância na actual crise? Explicite comparando as respostas do
Sistema de Reserva Federal, do Banco Central Europeu e, sendo caso disso,
do Banco de Portugal.
(b) Usando a teoria quantitativa, explicite o primeiro ponto da reconciliação.
11. Diga o que entende por taxa de juro nominal, taxa de juro real e taxa de inflação.
Qual a relação entre estes conceitos?
12. Tendo a seguinte função procura de moeda: L = 200−300i e sabendo que a oferta
real de moeda é dada por M/P = 100 u.m., determine o nível da taxa de juro de
equilíbrio. Se a oferta de moeda diminuir para 50, qual a nova taxa de juro de
equilíbrio? Faça a representação gráfica deste problema.
3 Oferta agregada e equilíbrio macroeconómico
13. Explique por que é que a curva de oferta agregada clássica é vertical e os meca-
nismos que asseguram o pleno emprego. Que outros tipos de oferta pode ter?
4
3.
o
Caderno de exercícios Introdução à Macroeconomia
14. Represente as ofertas agregadas clássica e Keynesiana e discuta as suas implicações
para a eficácia das políticas de estabilização.
15. Considere uma economia aberta descrita pelas seguintes equações:
C = C + cYd = 100 + 0.8Yd
T = T = 60
I = I + dr = 80 + 1000r
G = G = 90
NX = NX + fθ −mY = 30 + 10θ − 0.1Y
onde, para além da notação habitual, r designa a taxa de juro real, r = i − pie, e
θ a taxa de câmbio real, θ = eP ∗/P . Suponha que a taxa de juro nominal desta
economia é 4% e que os agentes esperam uma inflação de 2%. A taxa de câmbio
nominal, definida como o número de unidades de moeda estrangeira necessárias
para comprar uma unidade de moeda nacional, é e = 2, bem como o nível de
preços do estrangeiro, P ∗ = 2.
(a) Defina procura agregada. Derive a sua expressão analítica e represente grafi-
camente.
(b) O que aconteceria à procura agregada se a moeda nacional desvalorizasse? E
se os agentes esperassem uma inflação superior?
(c) Suponha que a oferta agregada de curto prazo é dada por Y = 500P . En-
contre o equilíbrio de curto prazo e ilustre graficamente.
(d) Sabe-se que o rendimento de pleno-emprego desta economia é de 950 u.m..
Qual o equilíbrio de longo prazo? Explique o processo de ajustamento entre
os dois equilíbrios encontrados.
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