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DISCIPLINA GESTÃO DA QUALIDADE Faculdade Estácio do Amazonas 1 UNIDADE I Faculdade Estácio do Amazonas HISTÓRICO, EVOLUÇÃO E CONCEITOS DA GESTÃO DA QUALIDADE 2 Faculdade Estácio do Amazonas 1.2 CONCEITOS E PRINCIPAIS LINHAS DE PENSAMENTO DA QUALIDADE 3 Faculdade Estácio do Amazonas AULA 02 CONCEITOS E PRINCIPAIS LINHAS DE PENSAMENTO DA QUALIDADE 4 SUMÁRIO 1. CONSDERAÇÕES INICIAIS 2. O CONCEITO DA QUALIDADE 3. ATRIBUTOS DA QUALIDADEDO PRODUTO 4. A PRÁTICA DE GESTÃO DA QUALIDADE 5. AS CONTRIBUIÇÕES Prof Lopes 6 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS A gestão da qualidade também tem por objetivo reduzir os desperdícios e os custos da não qualidade nas operações de produção, melhorando a eficiência do negócio e permitindo preços mais competitivos. Prof Lopes 7 2. O CONCEITO DA QUALIDADE PROF LOPES 8 Qualidade é uma palavras-chave mais difundidas junto à sociedadade e também nas empresas. No entanto, existe certa confusão no uso desse termo. A confusão existe devido ao subjetivismo associado à qualidade e também ao uso genérico com que se emprega essse termo para representar coisas bem distintas. 9 3. ATRIBUTOS DA QUALIDADE DE PRODUTO PROF LOPES 10 ATRIBUTOS DESCRIÇÃO Desempenhotécnicooufuncional Grau com que o produto cumpre a sua missãooufunçãobásica Facilidade ouconveniênciadeuso Inclui o grau com que o produtocumprefunçõessecundáriasquesuplementamafunçãobásica Disponibilidade Grau com que o produto encontra-sedisponívelparausoquandorequisitado(“estáquebrado") Confiabilidade Probabilidade que se tem de que o produto, estandodisponível,conseguerealizarsuafunçãobásicasemfalhar,duranteum tempopredeterminadoe sobdeterminadascondiçõesdeuso 11 ATRIBUTOS DESCRIÇÃO Mantenabilidade Facilidadedeconduzirasatividadesdemanutençãonoproduto,sendoumatributodoprojetodoproduto Durabilidade Vidaútilmédiadoproduto,considerandoospontosde vistatécnicoseeconômicos Conformidade Graucomqueoprodutoencontra-seemconformidadecom asespecificaçõesdeprojeto. Instalaçãoeorientaçãodeuso Orientaçãoefacilidadesdisponíveisparaconduzirasatividadesdeinstalaçãoeusodoproduto. Assistênciatécnica Fatores relativosàqualidadedosserviçosdeassistênciatécnicaeatendimentoaocliente. 12 12 ATRIBUTOS DESCRIÇÃO Interface com ousuário Qualidadedopontode vistaergonômico, deriscodevidae decomunicaçãodousuáriocom oproduto. Interface com omeioambiente Impactonomeioambiente,duranteaprodução, ousoedescartedoproduto. Estética Percepçãodousuáriosobreoprutoapartirdeseusórgãossensoriais. Qualidadepercebidaeimagemdamarca Percepçãodousuáriosobreaqualidadedoprodutoapartirdaimagemereputaçãodamarca,bemcomosuaorigemdefabricação(porexemplo:made in japan) 13 13 Além desses atributos e da percepção da qualidade do produto, a análise da qualidade do produto tem pouco sentido prático se não for acompanhada de correspondente análise econômica sob o ponto de vista do usuário. Outro aspecto importante é que existem atributos ou serviços que não são solicitados pelos clientes em função da ignorância sobre esses atributos 14 Esse processo evolutivo da qualidade foi bem caracterizado por alguns estudiosos, que disseram que a evolução do conceito da qualidade passou pelos seguintes estágios: Adequação às especificações; Adequação ao uso; Adequação ao custo; Adequação a requisitos latentes 15 4. A PRÁTICA DE GESTÃO DA QUALIDADE 16 Até o período que antecedeu a Revolução Industrial, a qualidade era uma atividade de auto controle, realizada pelos artesãos. Nessa fase, o artesão desenvolvia todas as atividades: Concepção; Escolha do material; Produção e Comercilização (contato com o cliente) 17 Produziam-se pequenas quantidades de cada produto, e as peças eram ajustadas manualmente. No início do século XX, com o advento da produção em massa e das teorias de Administração Científica da Produção, lançadas por TAYLOR, a prática do controle de qualidade mudou substancialmente. 18 O controle de qualidade passou a ser externa à produção, realizada pelo inspetor de qualidade. Ou seja, a inspeção tinha por objetivo separar os produtos bons dos defeituosos, antes de serem despachados para o consumidor. No final da década de 20, Shewhart, trabalhando no laboratório Bell, desenvolveu as Cartas de Controle de Processo. (uso da estatística) 19 A partir do final da década de 30, outros cientístas do laboratório Bell, desenvolveram técnicas para a inspeção de lotes de produtos por amostragem, baseadas na abordagem probabilística para a previsão da qualidade do lote a partir da qualidade da amostra. 20 Assim, na primeira metade do século passado, tanto o desenvolvimento conceitual como as práticas de controle da qualidade eram voltados para a inspeção e controle dos resultados dos processos de fabricação, para garantir o resultado com com as especificações. 21 5. AS CONTRIBUIÇÕES 22 Joseph Moses Juran PROF LOPES 23 Com a publicação do Manual de Controle da Qualidade, em 1950, de Joseph Moses Juran, o controle de qualidade ganha nova dimensão, incluindo todas as atividades do ciclo produtivo do desenvolvimento ao pós-venda. 24 AS CONTRIBUIÇÕES DE JURAN Ele argumentava que, para a adequação ao uso, todos os processos, direta ou indiretamente relacionados ao ciclo produtivo, devem ser direcionados para o atendimento das expectativas dos clientes. 25 AS CONTRIBUIÇÕES DE JURAN Ou seja, o conceito de qualidade deveria ser incorporado a todos os processos da organização. Ao conjunto de atividades para incorporar a qualidade, ele denominou Função Qualidade. Juran ilustra o efetivo da qualidade no ciclo produtivo, o qual foi chamada de Espiral do Progresso na Qualidade. 26 AS CONTRIBUIÇÕES DE JURAN 27 AS CONTRIBUIÇÕES DE JURAN Uso Varejo Atacado Pesquisa de mercado Desnvolvimento do produto Projeto do produto Especificação Compras Planejamento de manufatura Produção, controle de processo Inspeção teste marketing Serviço ao cliente Informações sobre o desempenho Pesquisa de mercado Outro ponto importante a destacar é que, partindo-se da premissa de que oferecer produtos aos clientes que atendam às suas expectativas, é preciso que existam atividades ao longo do ciclo produtivo que garantam que os produtos serão livres de deficiências e terão os atributos desejáveis, qualquer lacuna ou ausência dessas atividades pode comprometer o atendimento das expectativas dos clientes. 28 AS CONTRIBUIÇÕES DE JURAN Juran também propôs uma metodologia para o desenvolvimento dessas ações de qualidade, chamada Triologia de Controle da Qualidade, como um processo cíclico de gerenciamento composto de: Planejamento; Controle; Melhoria da qualidade 29 AS CONTRIBUIÇÕES DE JURAN 30 AS CONTRIBUIÇÕES DE JURAN Vender produtos de qualidade Projetar produtos de qualidade Planejar processos com qualidade Comprar material com qualidade Receber e inspecionar material com qualidade Fabricar produtos de qualidade Inspecionar e testar Distribuir com qualidade Instalar e manter Estudo de projetos especiais Controle do projeto Controle de material recebido Controle do produto ARMAND VALLIN FEIGENBAUM PROF LOPES 31 32 AS CONTRIBUIÇÕES DE FEIGENBAUM Uma contribuição similar foi dada por Feigenbaum, que, em 1951, em seu livro Controle da QualidadeTotal, definiu as atividades de controle da qualidade como sendo: Controle do projeto; Controle do material recebido; Controle do produto; Estudo de processos especiais WILLIAM EDWARDS DEMING PROF LOPES 33 34 AS CONTRIBUIÇÕES DE DEMING Assim como Juran e Feigenbaum, Deming tornou-se um dos mais reconhecidos e influentes pioneiros da qualidade, especialmente no Japão e, mais tarde no EUA. Trabalhou por vários anos na Western Eletric, onde se especializou na aplicação de técnicas estatísticas para o controle da qualidade. Sua técnica estatistica de controle da qualidade não foi bem absorvida pela indústria americana do pós guerra. Motivo: não se percebia na época a necessidade de investir em qualidade, pois a indútria americana não tinha concorrentes e vivia uma explosão de consumo. 35 AS CONTRIBUIÇÕES DE DEMING Do outro lado do mundo, o Japão destruído pela guerra, precisava reerguer sua indústria de bens de consumo. No final dos anos 40, alguns industriais japoneses perceberam que a qualidade de seus produtos poderia ser o diferencial necessário para que seus produtos pudessem competir no mercado internacional. 36 AS CONTRIBUIÇÕES DE DEMING Deming foi convidado para fazer uma palestra. Entretanto, percebendo que a audiência seria formada por industriais e executivos de empresas, Deming preferiu, ao invés de falar sobre as técnicas estatísticas, focar a atenção do empresariado em outros aspectos, filosóficos e culturais, que mais tarde se tornaram célebres como os “14 pontos de Deming”. 37 AS CONTRIBUIÇÕES DE DEMING Outra contribuição fundamental de Deming, juntamente com Walter Shewhart, foi o ciclo de Deming-Shewhart, ou Ciclo PDCA, como se tornou mais conhecido. Deming, diferentemente de outros, contribuiu para mudar a cultura organizacional e os fundamentos administrativos e de gestão de recursos humanos. 38 AS CONTRIBUIÇÕES DE DEMING O impacto do seminário proferido por Deming o Japão em 1950 foi tanto que, a partir de 1951, foi instituído o prêmio Deming de controle da qualidade no japão 39 AS CONTRIBUIÇÕES DE DEMING KAORU ISHIKAWA PROF LOPES 40 As contribuições teóricas de Ishikawa têm influência de Deming e Juran. Sua contribuição é o desenvolvimento da visão ampla da qualidade, a ênfase no seu lado humano, o desenvolvimento e o uso de ferramentas da qualidade. 41 AS CONTRIBUIÇOES DE ISHIKAWA Para Ishikawa, qualidade total implica em participação de todos e no trabalho em grupos ao invês de individual. Isso o levou à criação dos círculos de controle da qualidade, que devem ser parte de um programa mais amplo de qualidade. 42 Vendo o processo como um conjunto de causas que devem ser controladas para se obter bons produtos e serviços, ele desenvolveu o Diagrama de Causa e Efeito, conhecido também como Diagrama de Ishikawa. PROF LOPES 43 PROF LOPES 44 EFEITO Operador Máquina Método Material Estrutura Básica de um diagrama de causa e efeito Ishikawa classificou as técnicas de controle estatístico em três grupos de complexidade crescente. O primeiro grupo é formado pelas sete ferramentas que requerem um conhecimento por todos da companhia e podem ser usadas na análise e resolução de 90 % dos problemas de qualidade. PROF LOPES 45 As sete ferramentas são: Análise de Pareto; Diagrama de Causa e Efeito; Histograma; Cartas de Controle; Folha de Verificação; Gráfico de Dispersão; Fluxograma. PROF LOPES 46 Os métodos estatísticos intermediários formam o segundo grupo e são para uso dos especialistas da qualidade e por alguns gerentes. Eles incluem: inspeção amostral, estimativas estatísticas e projeto de experimento. PROF LOPES 47 O último grupo é formado por métodos estatísticos avançados, para uso dos especialistas em qualidade. Eles incluem: análise multivariável, técnicas de pesquisa operacional, entre outras. PROF LOPES 48 Aula 1 - Globalização PROF LOPES 49
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