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O modo de produção escravista Perry Anderson

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Resumo: Perry Anderson. O modo de produção escravista. In: Passagens da antiguidade ao feudalismo. São Paulo, Brasiliense, 2000.
Para compreender o surgimento do Feudalismo para o autor Perry Anderson é necessário compreender a queda dos dois modos de produção escravista e germânicos vigente na Antiguidade Clássica.
Este modo de produção se dá pelas forças produtivas e pelas relações sociais de produção, há um paradoxo na história, pois a riqueza do mundo antigo provinha do campo, porém a prosperidade das cidades da Antiguidade Clássica teve enorme desenvolvimento na elevação cultural. As cidades-estados Greco-Romanas tornaram legítima e jurídica o modo de produção escravista, a escravidão por sua vez representou a degradação do trabalho.
Xenofonte IV a.C definiu economia como administração do lar, esta administração se dava com as relações familiares e relações senhores e servos, partindo desse ponto observa-se que os grandes proprietários que mantinham as cidades estavam administrando as mesmas e os escravos que trabalhavam no campo para manter sua riqueza, o comércio era suplementar pois nenhuma cidade é auto suficiente, todas dependem umas das outras para manter suas mercadorias diversas, as mais comum eram o trigo, o vinho e os azeites. O comércio era realizado por vias marítimas graças a localização próxima ao Mar Mediterrâneo.
O crescimento era devido a conquistas e expansão militar, os escravos eram em sua maioria escravos de guerra, as forças produtivas eram de baixa produtividade, havia ausência de inovações tecnológicas, a crise deste sistema ocorreu, pois, o funcionamento da sociedade não conseguia repor a escravidão e aumentar seu nível técnico, dificuldades de manter os exércitos, declínio das cidades, e do comércio portuário.

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