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Tomografia/cone-beam para odontologia

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DESCUBRA AS VANTAGENS DA
P A R A O D O N T O L O G I A
TOMOGRAFIA 
C O N E - B E A M 
p a r t i c i p e d o g r u p o c o n e b e a m b r a s i l
SUMÁRIO
Introdução 3
Tomografia Fan Beam x Tomografia Cone-Beam 5
Menor dose de radiação 7
Maior precisão do exame 9
Maior rapidez e interatividade 10
Reprodução de imagens em 3D 11 
Custo x Benefício 14
Comentários de especialistas 15
Introdução 3
Tomografia Fan Beam x Tomografia Cone-Beam 5
Menor dose de radiação 7
Maior precisão do exame 9
Maior rapidez e interatividade 10
Reprodução de imagens em 3D 11 
Custo x Benefício 14
Comentários de especialistas 15
p a r t i c i p e d o g r u p o c o n e b e a m b r a s i l
INTRODUÇÃO
A tecnologia nas suas diversas aplicações vem ganhando espaço no Brasil de forma 
cada vez mais efetiva nos últimos dois anos, conseguindo maior aceitação em setores 
onde até algum tempo atrás houve resistência. Na área odontológica, a adesão de 
cirurgiões-dentistas mais abertos às novidades da tecnologia, está contribuindo para 
esta expansão.
No campo da radiologia, instrumento de grande utilidade na disciplina diagnóstica, os 
avanços tecnológicos também vêm determinando progressos importantes, 
principalmente no diagnóstico por imagem, feito através da tomografia 
computadorizada, permitindo obter imagens de determinada parte do corpo.
A TC é uma técnica radiográfica que proporciona imagens tridimensionais, com 
excelente resolução, permitindo uma adequada identificação das estruturas. Na 
Odontologia expande-se a utilização da tomografia computadorizada para obtenção 
dessas imagens em todas as especialidades clínicas.
p a r t i c i p e d o g r u p o c o n e b e a m b r a s i l
Atualmente, existem dois tipos de tomografia computadorizada: a tomografia 
computadorizada helicoidal e a tomografia computadorizada por feixe cônico 
(cone-beam). As duas modalidades tem em comum o uso da radiação X, mas há 
algumas diferenças entre elas. Podemos citar, com mais destaque: a dose de radiação 
utilizada, o custo do aparelho e suas dimensões e engenharia, o princípio de obtenção 
das imagens, entre outras.
Os primeiros registros a respeito do uso da Tomografia Computadorizada por feixe cônico 
na área odontológica foram feitos pelo Professor Yoshinori Arai, foi ele quem desenvolveu 
o primeiro protótipo TCFC. Em seguida, na década de 1990, o italiano Mozzo, da 
Universidade de Verona, apresentou os primeiros resultados de um aparelho de 
Tomografia Computadorizada Cone-Beam para a realização de imagens odontológicas. 
Esta técnica utiliza um feixe único em forma de cone. Falava-se na alta acurácia 
(capacidade de reproduzir a imagem em tamanho real) e baixa radiação. Desde então, o 
aparelho passou a chamar a atenção dos profissionais de odontologia que, através de 
seu uso, vem buscando informações e aperfeiçoando diagnósticos em congressos e 
estudos.
Antes de chegar à odontologia, o feixe de radiação cônico já era utilizado para outras 
finalidades como a imagiologia vascular.
p a r t i c i p e d o g r u p o c o n e b e a m b r a s i l
Difundindo-se entre os profissionais da odontologia, a Tomografia Computadorizada 
Cone-Beam alcança cada vez mais consultórios, aperfeiçoa sua tecnologia provando seu 
custo-benefício, em aparelhos mais compactos que já fazem parte do cenário das 
modernas clínicas odontológicas.
As clínicas radiológicas também estão avançando para o 
diagnóstico de padrão 3D. A maior exatidão nos diagnósticos ao 
se trabalhar com a tridimensionalidade é indiscutível. Uma grande 
vantagem desta técnica é que os programas que trabalham com 
as imagens podem ser instalados em computadores comuns, 
não exigindo a aquisição de uma estação de trabalho especial 
como é o caso do tomógrafo Fan Beam. As duas exportam 
arquivos no formato DICOM (Digital Imaging and Communication 
in Medicine). Assim, com a instalação de um software adequado 
no seu computador, o profissional poderá trabalhar as imagens 
tridimensionais de acordo com suas necessidades e inclusive 
mostrá-las aos seus pacientes. Pode-se ainda imprimir imagens 
de maior interesse, anexando-as aos prontuários.
TOMOGRAFIA CONE-BEAMXTOMOGRAFIA FAN BEAM
p a r t i c i p e d o g r u p o c o n e b e a m b r a s i l
A Cone-Beam apresenta algumas vantagens importantes sobre a tomografia 
computadorizada espiral ou Fan Beam. Uma delas é a menor emissão de radiação x e o 
tamanho do aparelho, mais compacto, ideal para consultórios dos profissionais de 
odontologia.
Segundo os cirurgiões dentistas, esta tecnologia é aplicável a muitas especialidades da 
odontologia, notadamente em ortopedia funcional dos maxilares, ortodontia, cirurgia 
bucomaxilofacial, endodontia e implantodontia, oferecendo a possibilidade de 
mensurações ósseas mais exatas e traçados cefalométricos mais precisos, visualizados 
em sua tridimensionalidade (3D).
Com novos conhecimentos possibilitados pela 
visualização tridimensional do complexo 
maxilofacial, o que se antevê para o futuro da 
odontologia é uma revisão de conceitos e 
paradigmas, com maior precisão de diagnósticos e 
planos de intervenções terapêuticos cada vez 
mais eficientes. É a tecnologia propiciando o 
avanço dos cuidados com a saúde.
p a r t i c i p e d o g r u p o c o n e b e a m b r a s i l
Na tomografia computadorizada bidimensional ou Fan Beam, o disparo do feixe de raios 
X é feito em forma de leque, enquanto na Cone-Beam, a emissão é feita em forma de 
cone, o que diminui entre 15 e 20% a dose de exposição de radiação emitida.
Este diferencial vem contribuindo para uma maior aceitação da tomografia 
computadorizada pela Odontologia, que cada vez mais reconhece sua grande utilidade 
como instrumento de diagnóstico. Uma das ressalvas que os profissionais de odontologia 
tinham em relação à utilização da Tomografia Computadorizada era justamente sua alta 
incidência de radiação, comparativamente a um raio X bidimensional.
Mas também a Tomografia Cone-Beam requer os mesmos cuidados que as radiografias 
tradicionais, pois apresenta uma dose de exposição equivalente a radiografias de todos 
os dentes. O fato da tomografia fazer parte de um processo totalmente digital, que é mais 
sensível, também é um fator que contribui para sua baixa radiação. Além disso, o formato 
evita que o exame necessite de repetição e o paciente seja assim exposto novamente, já 
que a imagem é processada e pode ser melhorada no computador antes de ser 
impressa, através de softwares específicos.
MENOR DOSE DE RADIAÇÃO
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É bom lembrar que a quantidade de 
radiação emitida pela Tomografia 
computadorizada varia de acordo com a 
extensão da região a ser escaneada, 
entre outros fatores. Alguns tipos de 
aparelhos de Tomografia às vezes 
apresentam diferenças de emissão de 
radiação e o próprio ajuste (quilovoltagem 
e miliamperagem) também influenciam.
p a r t i c i p e d o g r u p o c o n e b e a m b r a s i l
Alguns casos requerem maior precisão de imagens, 
como as fraturas complexas da face e algumas 
anomalias cranio-faciais. Segundo a AAO 
(Associação Americana de Osseointegração) todos 
os casos de Implantodontia devem ser avaliados 
através de uma TC. Nesse sentido, a tomografia 
Cone-Beam (3D) vai fornecer imagens detalhadas da 
espessura do osso enquanto a bidimensional(2D) só 
mostra a altura. Em Endodontia, muitos casos de 
comprometimento radicular só podem ser 
diagnosticados com precisão através das imagens 
3D.
O exame de tomografia computadorizada é indicado sempre que as imagens obtidas 
pelos exames de raios x bidimensionais não oferecerem as informações necessárias 
para a elaboração de um bom plano de tratamento.
MAIOR PRECISÃO DO EXAME
p a r t i c i p e d o g r u p o c o n e b e a m b r a s i l
Os resultados da tomografia Cone-Beam 
são mais rápidos. Essa tomografia propicia 
um trabalho mais seguro para o cirurgião, 
pois pode utilizar o planejamento virtual e 
para a maioria dos pacientes é importante 
ver os resultados antes da cirurgia.
Outra vantagem da TCFC é proporcionar uma forma totalmente nova para a 
comunicação com os pacientes que entendem com mais facilidade o processo de 
diagnóstico e planejamento. A possibilidade de uma avaliação a distância, pela 
transmissão dos arquivos pela internet, facilita muito a comunicação com outros 
profissionais, em caso de necessidade, e serve como auxiliar no diagnóstico. As 
informações em 3D obtidas pela TCFC possibilitam também o entrelaçamento com outros 
formatos de arquivos digitais, como fotografias 3D e outros modelos digitais, permitindo 
a obtenção de informações relevantes e que eram impossíveis de serem conseguidas 
através das técnicas convencionais.
MAIOR RAPIDEZ E INTERATIVIDADE
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Esta precisão é confirmada no comparativo das medições 
reais com as da imagem escaneada. A alta sensibilidade e 
detalhamento determinam baixos índices de falso-negativo e 
falso-positivo nas análises qualitativas das imagens.
As imagens das Tomografias Computadorizadas apresentam 
alto nível de resolução, pois a técnica proporciona alto poder 
de contraste, permitindo que pequenas diferenças teciduais 
possam ser evidenciadas e interpretadas em milhares de 
tons de cinza em cada pixel.
Todo esse progresso naturalmente vem na esteira da 
tecnologia digital que, além de tudo, ainda permite 
melhorias na qualidade da imagem através de técnicas 
de computação gráficas extremamente precisas. 
Cirurgiões-dentistas, em determinados casos, precisam
REPRODUÇÃO DE IMAGENS EM 3D
p a r t i c i p e d o g r u p o c o n e b e a m b r a s i l
possuir exames com imagens próximas ao tamanho real, por isso, optam pela Tomografia 
Computadorizada. Na radiografia tradicional os objetos são magnificados.
As imagens originais dos cortes axiais podem ser reconstruídas em três dimensões e 
visualizadas a partir de perspectivas diferentes. O processo permite ainda a impressão 
de imagens mais importantes para o diagnóstico em filme radiográfico.
O uso da Tomografia Computadorizada Cone-Beam (TCCB) ou Tomografia 
Computadorizada por Feixe Cônico (TCFC), ao propiciar ao profissional de odontologia 
um campo de visão mais nítido, torna-se um guia para maior precisão e planejamento do 
ato cirúrgico. Devido às suas características de visualização tridimensional, a TCCB 
mostra com clareza as lesões patológicas e sua relação com as estruturas da anatomia 
humana.
A tecnologia do TCCB utiliza um feixe de radiação em forma de cone para obter uma 
imagem em 3D com uma rotação simples em torno do paciente, semelhante à radiografia 
panorâmica.
p a r t i c i p e d o g r u p o c o n e b e a m b r a s i l
Depois, com o auxílio de softwares, podem ser produzidas imagens axiais, sagitais e 
coronais com cortes de, por exemplo, 0,125 (ou menos) a 2 mm (ou mais) e 
reconstruções em três dimensões. A tecnologia permite eliminar a superposição de 
estruturas anatômicas vizinhas, o que faz com que a TCCB obtenha resultados muito 
superiores à radiografia periapical, apoiando o diagnóstico e análise pré-cirúrgica e 
oferecendo muito mais recursos em relação à tomografia tradicional e às radiografias 
periapicais.
p a r t i c i p e d o g r u p o c o n e b e a m b r a s i l
Mesmo acrescentando tanto ao diagnóstico por imagem na área odontológica, a 
Tomografia computadorizada ainda não substituiu totalmente os outros sistemas 
tradicionais. Embora os exames tradicionais sejam mais conhecidos, mais acessíveis no 
momento e mais baratos, dependendo do plano de tratamento a ser realizado, o uso da 
tecnologia Cone Beam vai compensar e muito, já que há procedimentos que exigem uma 
precisão de diagnóstico que só as novas tecnologias podem oferecer.
Na área de implantodontia, por exemplo, comparando-se com o valor total do tratamento, 
os custos da tomografia computadorizada compensam o investimento.
Atualmente, o Tomógrafo Computadorizado Cone-Beam é produzido em diversos países 
e comercializado no mundo todo, inclusive no Brasil. Ao longo dos anos, sua tecnologia 
vem sendo aperfeiçoada e, como acontece com a maioria das novidades em tecnologia, 
seus custos vem se tornando mais reduzidos. 
O custo de um tomógrafo Cone-Beam é bem mais acessível que um tomógrafo Fan 
Beam.
BENEFÍCIOXCUSTO
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P A R A O D O N T O L O G I A
TOMOGRAFIA 
C O N E - B E A M 
ESPECIALISTA FALAM SOBRE A IMPORTÂNCIA DA
p a r t i c i p e d o g r u p o c o n e b e a m b r a s i l
Diagnóstico! Esse deve ser sempre o objetivo do radiologista na busca pela máxima 
qualidade: Diagnósticos precisos com um fluxo de trabalho adequado. A tomografia de 
feixe cônico (TCFC) preenche uma lacuna antes existente na Odontologia onde o que, 
até então, era feito na base do empirismo ou da suposição, hoje pode ser avaliado e 
diagnosticado em seu maior detalhe. 
Com sua utilização cada vez mais difundida, rapidamente podemos chegar a conclusão 
que a utilização da tomografia traz inúmeras vantagens para a odontologia pois 
possibilita a visualização de estruturas do complexo maxilo-facial sem superposições, 
com um alto grau de detalhe e a realização mensurações em tamanho real. Essas 
características, quando utilizadas de maneira adequada, proporcionam planos de 
tratamentos mais fiéis e, consequentemente, tratamentos mais eficazes. 
AS VANTAGENS DA TOMOGRAFIA
DE FEIXE CÔNICO NA ODONTOLOGIA
por Professor Eduardo José da Costa Santos
Especialista em Radiologia Oral - UFRJ • Especialista em Estomatologia - UNESA • Mestrando
em Radiologia Odontológica e Imaginologia - SL Mandic • Capitão BM Dentista - CBMERJ
Consultor em Sistemas de Imagem - Sirona do Brasil
p a r t i c i p e d o g r u p o c o n e b e a m b r a s i l
Além da implantodontia e da cirurgia, especialidades pioneiras na utilização da 
tomografia como recurso pré-operatório, várias outras especialidades vem se 
beneficiando das vantagens deste tipo de exame. Este fato é bem evidente na 
Endodontia, onde um grande número de profissionais já utilizam a TCFC em casos de 
retratamento endodôntico, cirurgias paraendodônticas, pesquisas de fratura dentária, 
localização de lesões periapicais, etc. Em uma clínica radiológica, os pedidos desta 
especialidade já chegam a mais de 30% do total de pedidos de TCFC.
Vale ressaltar que o exame tomográfico deve ser solicitado naqueles casos onde os 
exames convencionais não produzem informações suficientes para a solução do caso ou 
onde as informações provenientes dos exames tomográficos podem alterar o plano de 
tratamento. Baseando-se nisso, o Cirurgião-Dentista irá certamente se deparar mais cedo 
ou mais tarde no seu consultório com um caso em que o leque de exames convencionais 
(periapical, panorâmica, etc.) não é suficiente para um correto diagnóstico, fato este que 
independe da especialidadedo profissional; e é exatamente nesta hora que o CD tem a 
possibilidade de obter mais informações através desse exame, que além das 
características já citadas é seguro, rápido e confortável para o paciente.
p a r t i c i p e d o g r u p o c o n e b e a m b r a s i l
É importante ressaltar que no atual momento da utilização deste tipo de exame, onde 
uma grande parte dos dentistas ainda não sabem avaliar um exame tomográfico da 
maneira correta, o papel do radiologista é ainda mais importante pois cabe a ele 
selecionar as imagens que melhor representam aquela situação clínica específica e até 
mesmo variações anatômicas ou patologias ocultas em exames convencionais. Em 
virtude disso, o constante aprendizado tanto do radiologista quanto do CD é fundamental. 
Isso, aliado à utilização de equipamentos com alta resolução de imagem e FOVs 
menores oferecem ao radiologista a base para um diagnóstico correto, com máxima 
qualidade de imagem e baixa dose de radiação. 
 
p a r t i c i p e d o g r u p o c o n e b e a m b r a s i l
A área de diagnóstico por imagens tem sofrido avanços consideráveis , com o advento 
das novas tecnologias . No dia 1º de outubro de 1971 o inglês Hounsfield e o sul 
africano Cormack fizeram a 1ª tomografia computadorizada num hospital em Londres, em 
um paciente com um tumor no lobo frontal esquerdo, imagem com uma matriz de 80x80. 
E esse foi o divisor de águas no diagnóstico por imagens.
 Em odontologia utilizávamos os chamados “tomógrafos médicos” como os nossos 
auxiliares em diagnósticos. Esses tomógrafos helicoidais utilizados na área médica tem 
as seguintes características como : janela para tecido mole e ósseo, grande volume 
espacial, alto custo, alta dose de radiação,grande geração de grande quantidade de 
artefatos. 
A IMPORTÂNCIA DA TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA NA ODONTOLOGIA
por Nelma Freitas
Cirurgião dentista, graduada em gestão empresarial • Especialista em Radiologia Odontológica
Qualificada em tomografia computadorizada • Consultora de Sistema de Imagens - Go Digital Medical
Nelma é palestrante e autora do site: nelmaradiologia.com
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Em 1998 o Prof. Yoshinari Arai fez outro marco divisório na área de diagnóstico por 
imagens: o tomógrafo Cone-Beam . Esse tomógrafo é específico para a área 
odontológica sendo mais compacto que o fan bean, menor dose de radiação, menor 
custo , baixa geração de artefatos, janela para tecido ósseo. E hoje na odontologia, nós 
temos uma outra realidade baseada no diagnóstico das imagens 3D obtidas nos 
tomógrafos de Alta Resolução.
 Em todas as áreas da odontologia se faz necessário e emprescindível o utilização 
para planejamento das imagens em 3D. Agora nós temos a visualização de estruturas em 
3 dimensões e não mais com o volume “chapado” em 2 dimensões.
 A localização de dentes inclusos é precisa, pois temos a relação exata com as 
estruturas adjacentes e os dentes vizinhos. A possibilidade de reabsorção dos dentes 
irrompidos pela pressão dos inclusos, se tornou agora visível e não mais sugestivo. No 
caso de terceiros molares molares inferiores podemos ver com precisão a relação com 
o canal mandibular.
Para a ortodontia é importante observar a inserção óssea por vestibular e palatal/lingual 
dos dentes e assim planejar os casos com risco menor de exposições das raízes.
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Então podemos concluir que a Tomografia permite um planejamento mais seguro com 
relação à movimentação ortodôntica.
 Um nova realidade foi descoberta na endodontia através dos tomógrafos de alta 
resolução. A descoberta de 4º condutos, a anatomia variada , retratamentos e etc.
 Na periodontia podemos agora a mensuração real das perdas ósseas que muitas 
vezes eram “ mascaradas “nos exames bidimensionais com as tais variações angulares 
horizontais e verticais.
 A patologia foi uma outra grande beneficiária , pois podemos observar agora a 
extensão real 1x1, adelgaçamento e rompimento de corticais,relação com as estruturas 
anatômicas, com os dentes adjacentes.
 Poderia ficar aqui horas a tecer as inúmeras vantagens dos exames tomográficos 
em relação aos 2D, mais preferi enumerar apenas os principais. O mais importante a 
saber é que , temos uma nova realidade ... o mundo é 3D e agora estamos nos avaliando 
tal qual somos em 3 dimensões... obtendo todo o volume e “ varrendo” todos os cortes. 
Então, seja bem vindo ao nosso real mundo 3D.
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A introdução da Tomografia Computadorizada por Feixe Cônico (TCFC)
especificamente dedicada às imagens da região maxilofacial na década de 90, significou
uma verdadeira mudança de paradigmas na Radiologia Odontológica.
O interesse nas imagens da TCFC, em todos os campos da Odontologia, não tem
precedentes por ter criado uma revolução nas imagens maxilofaciais, facilitando a
transição do diagnóstico bidimensional para as imagens tridimensionais e expandindo o
papel da imagem do diagnóstico para o auxílio nos procedimentos operatórios e 
cirúrgicos por meio de programas interativos.
Na última década, com a evolução dos componentes e dos sistemas
computacionais dos equipamentos de TCFC, as imagens geradas por esta técnica
radiográfica alcançaram resolução espacial suficiente para diferenciar estruturas
submilimétricas. 
A ALTA RELEVÊNCIA DA TCFC NOS
DIAGNÓSTICOS ODONTOLÓGICOS
por Felipe Costa
Especialista em Radiologia Odontológica e Endodontia • Doutor em Ciências Odontológicas - USP
Diretor Científico - Vox3d - Centro de estudos
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Sendo assim, a Endodontia vem sendo uma das especialidades que mais tem se 
beneficiado desta tecnologia.
Na Endodontia, atualmente, o emprego da TCFC vêm apresentando resultados
acurados na avaliação da anatomia radicular, no planejamento de cirurgias
parendodônticas e retratamentos endodônticos, no diagnóstico da região periapical e
estruturas nobres adjacentes, na avaliação de defeitos causados pela reabsorção
radicular interna e/ou externa, e especialmente na pesquisa de perfurações e fraturas
radiculares.
Por estes motivos, a TCFC é o exame complementar com papel de alta relevância
no diagnóstico, planejamento e acompanhamento de casos de Endodontia.
 
p a r t i c i p e d o g r u p o c o n e b e a m b r a s i l
As novas tecnologias estão elevando o nível de proficiência na Ortodontia, de forma sem 
precedentes na história recente da especialidade. A proliferação de avanços que incluem 
os sistemas de braquetes autoligados, os dispositivos de ancoragem temporária (TADs), 
fios com memória de forma e que podem ser dobrados roboticamente, scanners 
intra-orais, tomografia computadorizada por feixe cônico (TCFC), e o escaneamento de 
face, permitem que o planejamento e a confecção de dispositivos por meio de sistemas 
CAD/CAM seja uma realidade na Ortodontia.
Ao lado das novas tecnologias que utilizam computação gráfica, vemos também o 
aparecimento de novos dispositivos e procedimentos que permitem a indução da 
aceleração na remodelação óssea de forma localizada, levando a tratamentos menos 
invasivos e mais rápidos. Para termos eficácia e eficiência na Ortodontia com as novas 
tecnologias, precisamos entender a importância do gerenciamento sistematizado
O PAPEL DAS NOVAS TECNOLOGIAS NA 
ORTODONTIA CONTEMPORÂNEA
por Mauricio Accorsi
EO, MO • Especialista e Mestre em
Ortodontia • Autor do Livro "Diagnóstico
3D em Ortodontia, a Tomografia 
Cone-beam Aplicada" (Editora Napoleão)
por Daniel Meyers
Ortodontista diplomado pelo
American Board of Orthodontics
Clínico em Santa Fe e Los Alamos,NM (Estados Unidos)
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das informações clínicas, história médica e odontológica dos pacientes e dos recursos de 
imagens, o que permite uma comunicação tecnologicamente assistida com a equipe 
interdisciplinar e com os laboratórios, para que a base de dados seja capaz de auxiliar o 
processo de decisão terapêutica. 
Ao mesmo tempo, estamos vendo um aumento exponencial na base de conhecimentos 
científicos, o que está abrindo as portas para uma compreensão mais profunda da 
complexidade dos problemas ortodônticos e as suas implicações e inter-relações com a 
qualidade de vida das pessoas. Assim, o que podemos esperar é uma valorização 
crescente da Ortodontia como especialidade, dentro do escopo das disciplinas médicas. 
E, embora cada um desses avanços possa ser significativo de forma isolada, existe uma 
sinergia na combinação destes desenvolvimentos, quando tomados em conjunto.
Um dos pioneiros na utilização sistematizada das novas tecnologias com potencial para 
mudanças conceituais é o Dr. Daniel Meyers, ortodontista clínico em Santa Fe, nos 
Estados Unidos. Para ele, esse é um assunto que demanda uma profunda discussão 
dentro da especialidade, que encontra-se atualmente ameaçada pela proliferação e uso 
indiscriminado dos chamados “clear aligners”, dispositivos que permitem uma 
simplificação equivocada de objetivos e procedimentos, o que pode ser algo muito
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perigoso em Ortodontia, quando em “mãos erradas”. Para o Dr. Meyers, o princípio 
central, que serve como ponto de partida para uma filosofia minimamente invasiva de 
tratamento odontológico, nos dá uma visão valiosa na profissão. Ou seja, para ele, o 
nosso bem maior é a nossa capacidade de ver mais e melhor.
No universo da Odontologia Minimamente Invasiva, (OMI) pequenos detalhes podem 
fazer muita diferença, como a utilização de lupas de magnificação em conjunto com uma 
iluminação adequada e melhor direcionada. Assim, ao fazermos uma analogia, podemos 
considerar a TCFC como uma “grande e poderosa lupa”. Em outras palavras, assim 
como a iluminação e ampliação das lupas, a TCFC abre nossos olhos para uma maior 
clareza de detalhes, o que nos dá a capacidade de intervir mais cedo e de forma mais 
segura e eficaz.
Com a TCFC nossos olhos são abertos para achados muito importantes e que porventura 
não poderiam ser obtidos com os exames radiológicos convencionais. Com TCFC, 
podemos ver por meio de realidade virtual 3D, a dentição que está em desenvolvimento, 
a estrutura do esqueleto facial, a morfologia dento-alveolar, as ATMs, o seios paranasais, 
a cavidade nasal, as vias respiratórias e todas as inter-relações espaciais entre as 
estruturas da face. 
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É possível também, por meio da TCFC, a detecção precoce de patologias. Esse universo 
nos permite ver melhor o impacto que a nossa capacidade de fazer correlações clínicas e 
de nos comunicarmos com os nossos pacientes e colegas, determinando melhor os 
riscos, benefícios e as alternativas de tratamento para os nossos clientes. Dessa forma, o 
ortodontista assume o papel de coordenar as ações interdisciplinares e o processo de 
tomada de decisão terapêutica em meio as mais diversas possibilidades de tratamento 
disponíveis. Se todos esses elementos de atenção e cuidado em saúde forem 
reforçados, o resultado representa um grande potencial para melhorar a nossa 
proficiência e a qualidade de vida dos nossos clientes.
Isso traz consigo um universo de novas oportunidades e possibilidades, mas implica em 
grande responsabilidade de nossa parte enquanto especialistas, em buscar essas 
informações e inovações de forma responsável e comprometida.
 
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Nos últimos 10 anos, a Radiologia Odontológica possibilitou aos profissionais diversos 
recursos por meio de sua evolução. A especialidade tem como objetivo auxiliar o 
estabelecimento do diagnóstico, colaborar no plano de tratamento, orientar e 
acompanhar qualquer manobra terapêutica. Com o desenvolvimento da tecnologia da 
informação aprimoram-se diversos métodos de imagem, os quais possuem vantagens 
substanciais sobre os métodos convencionais. 
Vale lembrar que a radiografia sempre será um exame complementar, independente da 
técnica aplicada nenhuma imagem será conclusiva no diagnóstico, ela será sempre 
sugestiva. Dentre estes novos métodos a tecnologia da radiografia digital (RD) e a 
Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) ou cone beam representam um 
grande avanço na especialidade potencializando o papel da imagem no processo de 
diagnóstico com recursos in- disponíveis em técnicas convencionais. 
UTILIZANDO DE FORMA RESPONSÁVEL AS NOVAS
TECNOLOGIAS DE IMAGEM NA ODONTOLOGIA
por Israel Chilvarquer
Mestre e Doutorando pela Faculdade
de Odontologia da USP • Professor 
Associado de Radiologia da FOUSP
Professor Responsável pelo Curso de
Especialização em Radiologia da 
EAP/ APCD - Jardim Paulista
por Michel Lipiec
Especialista em Imaginologia e
Radiologia pela FOB-USP,
Professor do Curso de Especialização
em Radiologia e Imaginologia
da EAP/APCD - Jardim Paulista
p a r t i c i p e d o g r u p o c o n e b e a m b r a s i l
Dentre os benefícios, destacam-se a significativa redução da dose de radiação bem 
como a eliminação do processamento químico reduzindo o dano biológico e o impacto no 
meio ambiente respectivamente.
Atualmente, observamos diariamente em notícias de jornais e revistas leigas, alertas 
cada vez mais constantes, sobre a utilização imprudente de radiação ionizante nas mais 
diversas áreas da saúde. Vale ressaltar que embora essas diretrizes estejam em vigência 
apenas em países da união europeia, é recomendável aos profissionais especialistas em 
Imaginologia e de todas as especialidades odontológicas que consultem e apliquem o 
conhecimento dessas novas normas. De qualquer forma cabe ao profissional selecionar 
a técnica mais adequada e utilização de aventais plumbíferos e protetores de Tireóide a 
fim de reduzir ao mínimo a absorção de radiação do nosso paciente.
O primeiro princípio para a indicação consiste em analisar o indivíduo de forma única de 
tal forma que os benefícios do exame superem os riscos deletérios da exposição aos 
raios-X. O segundo princípio consiste em solicitar o exame de forma clara, elucidando 
sempre o motivo do exame, bem como informações clínicas que possam auxiliar o 
radiologista. Já o terceiro princípio consiste em nunca utilizar a TCFC como exame de 
rotina, sua indicação sempre deve estar respaldada em uma indicação clínica de modo
p a r t i c i p e d o g r u p o c o n e b e a m b r a s i l
que possa auxiliar no tratamento do paciente. Modernamente, possuímos aparelhos que 
realizam exposições de Pequeno, Médio e Grande Volume. Esta propriedade limita a 
área de observação do exame tomográfico, como consequência tem-se a redução da 
dose de radiação absorvida pelo paciente e um aumento da resolução espacial do 
exame. 
Em conclusão temos que estar prontos para realizar o uso destas novas tecnologias de 
forma racional e responsável. Os especialistas sabem que as técnicas de imagem 
comumente utilizadas na Odontologia, genericamente, possuem doses extremamente 
pequenas de radiação. Mesmo assim, hoje dispomos de tecnologia para minimizarmos 
ainda mais os possíveis danos oriundos das radiações ionizantes na rotina odontológica.
 Dr. Jorge Hayek
 Especialista, Mestre e Doutor pela Faculdade de Odontologia 
 da USP • Professor do Curso de Especialização em Radiologiae Imaginologia da EAP/APCD - Jardim Paulista
 Dr. Eduardo Felippe Duailibi Neto
 Mestre e Doutorando pela Faculdade de Odontologia da USP 
 Professor Associado de Radiologia da FOUSP
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