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DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 1. O que é desenvolvimento econômico Tradicionalmente, o desenvolvimento é associado ao desenvolvimento econômico. Quando se pensa em um país desenvolvido, se pensa na riqueza deste país, ou em quanto dinheiro circula anualmente neste país. Desenvolvimento econômico é a riqueza econômica dos países ou regiões obtida para o bem- estar dos seus habitantes. Em economia e em negócios, a riqueza de uma pessoa ou uma nação é o valor líquido dos ativos. Há ativos que são tangíveis (terra e capital) e aqueles que são financeiros (dinheiro, títulos, etc). As medidas de riqueza normalmente excluem os ativos intangíveis ou não comercializáveis, tais como capital humano e capital social. O PIB é um indicador de desempenho econômico, calculado no Brasil pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O PIB real mede o produto total de bens e serviços de um país e, portanto, a capacidade desse país de satisfazer as necessidades e desejos de seus cidadãos. O PIB cresce quando os fatores de produção aumentam ou a tecnologia avança. Admite-se que, no longo prazo, a capacidade de um país de produzir bens e serviços determina o nível de vida de seus cidadãos O que é PIB? É o produto interno bruto agregado que expressa o total da produção final de bens e serviços finais produzido em determinado período de tempo. PIB = C + G + I + (X – M) Sendo G = Consumo do governo C = consumo das famílias I = investimento bruto X = exportações de bens e serviços M = importações de bens e serviços Nesta abordagem, o aumento do bem estar econômico e a melhora na qualidade de vida (incluindo lazer saúde, cultura e educação) são conseqüências da maior circulação de dinheiro em um país. De maneira resumida, quanto maior o PIB mais desenvolvido seria um país. Porém, enquanto o Brasil apresenta o 10º PIB mundial, ao analisar-se sua produção sob o foco do PIB per capita percebe-se que o país cai para o 53º lugar do ranking. Desta forma, o valor do PIB é insuficiente para indicar se um país é desenvolvido ou não, já que não considera a distribuição de renda pela população. Por outro lado, a análise isolada do PIB per capita, que oferece apenas um valor médio, ainda não dispõe da capacidade de conduzir a percepções muito conclusivas a respeito do grau de desenvolvimento econômico do país, necessitando ser complementada por outros elementos que envolvam indicadores sociais e de distribuição de renda do país. O produto interno bruto (PIB) representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer seja, países, estados, cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano, etc). O PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia com o objetivo de mensurar a atividade econômica de uma região. A fórmula clássica para expressar o PIB de uma região é a seguinte: PIB = C + I + G + X - M Onde, C é o consumo privado I é o total de investimentos realizados G representa gastos governamentais X é o volume de exportações M é o volume de importações Este indicador agregado indica os mesmos valores para a economia de forma absoluta. Desta forma, observando-se a tabela abaixo, pode-se dizer que, segundo este critério, o país mais desenvolvido economicamente é: País PIB 2007 / milhões de dólares México 1.456.782 Jamaica 62.767 Brasil 1.583.198 Argentina 612.147 Uruguai 76.398 Bolívia 62.298 Venezuela 289.482 A México B Brasil C Argentina D Bolívia E Uruguai Dividindo-se o valor do PIB pela população de um país, obtém-se um valor médio per capita. O valor per capita foi o primeiro indicador utilizado para analisar a qualidade de vida em um país. PIB per capta = PIN / N onde N é o número de habitantes do país. Países podem ter um PIB elevado por serem grandes e terem muitos habitantes, mas seu PIB per capita pode resultar baixo, já que a renda total é dividida por muitas pessoas, como é o caso da Índia ou da China. A figura abaixo mostra a comparação dos países do planeta em relação ao PIB per capta. Quanto mais escuro o país no mapa, maior será seu PIB per capta. País PIB/ milhões de dólares PIB/hab dólares por habitante Austrália 760.812 36.258 Estados Unidos 13.843.825 45.845 Brasil 1.835.642 9.695 Comparando a figura com a tabela acima, pode-se dizer que: A O Brasil tem um PIB maior que o da Austrália, mas também mais habitantes B A distribuição de renda não é boa nos Estados Unidos C O Brasil tem melhor qualidade de vida que a Austrália D A taxa de emprego é maior nos Estados Unidos E A Austrália apresenta o mesmo PIB per capta do Canadá O PIB real mede o produto total de bens e serviços de um país e, portanto, a capacidade desse país de satisfazer as necessidades e desejos de seus cidadãos. O PIB depende dos fatores de produção, capital e trabalho, e da tecnologia que transforma o capital e trabalho em produto. O PIB cresce quando os fatores de produção aumentam ou a tecnologia melhora. No longo prazo, a capacidade de um país de produzir bens e serviços determina o nível de vida de seus cidadãos. Crescimento econômico = aumentos no capital e no trabalho + progresso tecnológico + controle da natalidade + educação Segundo esta definição da macroeconomia um processo de desenvolvimento econômico caracteriza-se ao longo do tempo pela existência de: A crescimento do bem-estar econômico, medido pelos indicadores de natureza econômica, como o PIB per capita B diminuição dos níveis de pobreza, desemprego e desigualdade C melhoria das condições de saúde, nutrição D melhoria das condições de educação, moradia e transporte E todas as anteriores Na figura abaixo pode-se observar o mapa do mundo mostrando os países por País PIB/ milhões de dólares PIB/hab dólares por habitante China 6.991.036 5.292 Estados Unidos 13.843.825 45.845 Índia 2.988.867 2.659 Alemanha 2.809.693 34.181 A Os habitantes da China tem o mesmo padrão de vida que os americanos B Apesar de o PIB da Alemanha ser maior que o da China, os alemães tem menos qualidade de vida que os chineses C A Índia tem um PIB maior que o da Alemanha e, por isto seus habitantes vivem melhor que os alemães D Países como a Índia e a Alemanha exibem um PIB semelhante, mas a qualidade de vida de seus habitantes é muito diferente A lista abaixo mostra o valor do PIB 2007 em milhões de dólares para os países da América Latina. Observando a lista, pode-se dizer que: A A América do Sul tem o maior PIB da América Latina B A América do Norte tem maior PIB que a América do Sul C Se a Guiana e o Suriname formassem um só país, este seria equivalente à Jamaica D Brasil e México são os países mais desenvolvidos da América Latina E Panamá e Uruguai apresentam o mesmo nível de desenvolvimento O conceito de riqueza é relativo e não varia apenas entre pessoas de diferentes países, mas entre pessoas de um mesmo país. Por exemplo, um patrimônio de US$1.000.000,00 em muitas partes do Brasil colocaria qualquer pessoa entre as mais ricas da região, mas não seria uma quantia tão impressionante em São Paulo. A irrigação e a urbanização, especialmente no mundo antigo são consideradas fator de mudança que unificou as idéias de riqueza e controle da terra e da agricultura. Para alimentar uma grande população, foi possível e necessário alcançar o cultivo generalizado e a proteção da cidade- estado.A noção de estado teria nascido nesta época. A proteção do capital da infra-estrutura dessas sociedades, constituído por gerações, tornou-se fundamental: muralhas, sistemas de irrigação, esgoto,aquedutos, edifícios, todas obras de demorada construção e de proteção rígida. O capital social de sociedades inteiras foi freqüentemente definido nos termos de sua relação com o capital da infra-estrutura (por exemplo, castelos, fortes, catedrais, etc.] e o capital natural (a terra arável usada para a alimentação). Em economia e em negócios, a riqueza de uma pessoa ou uma nação é o valor líquido dos ativos. Há ativos que são tangíveis (terra e capital) e aqueles que são financeiros (dinheiro, títulos, etc). A tabela abaixo mostra cinco países com os respectivos valores de PIB e PIB per capta. País PIB/ milhões de dólares PIB/hab dólares por habitante China 6.991.036 5.292 Estados Unidos 13.843.825 45.845 Índia 2.988.867 2.659 Catar 75.224 80.870 Luxemburgo 38.555 80.457 Alemanha 2.809.693 34.181 No longo prazo, a capacidade de um país de produzir bens e serviços, ou seja, quanto maior o seu PIB, determina o nível de vida de seus cidadãos. Segundo este conceito econômico de riqueza, que utiliza o PIB e o PIB per capita para estabelecer a riqueza de um país, dentre os países da tabela, mais rico é: A Estados Unidos B Índia C Catar D Luxemburgo E Alemanha Como o PIB pretende medir o desenvolvimento econômico sem levar em conta aspectos como ao bem estar social (que inclui saúde e educação), surgiu o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), que mede a média das realizações de um país em três dimensões básicas do desenvolvimento humano: uma longa expectativa de vida, o conhecimento e um padrão de vida digno para a população. O Índice de Desenvolvimento Humano é uma medida comparativa de pobreza, alfabetização, esperança de vida para os diversos países do mundo. Seu cálculo vai de 0 (zero) a 1 (um), sendo que quanto mais próximo da unidade, mais desenvolvido é considerado o país. O IDH era calculado pela média de três dimensões. Eram considerados países com alto desenvolvimento humano aqueles que apresentavam IDH > 0,8. Os países com 0,799 < IDH < 0,5 eram considerados países de desenvolvimento intermediário. Aqueles com IDH < 0,5 eram considerados de baixo desenvolvimento humano. O Relatório de 2010 recalculou o IDH de anos anteriores usando uma consistente (e nova) metodologia e série de dados. Esses números não são comparáveis com os resultados dos Relatórios de Desenvolvimento Humano anteriores. O novo IDH combina três dimensões: Uma vida longa e saudável: Expectativa de vida ao nascer O acesso ao conhecimento: Anos Médios de Estudo e Anos Esperados de Escolaridade Um padrão de vida decente: PIB (PPC) per capita Calculando o IDH No Relatório de Desenvolvimento Humano de 2010 o PNUD começou a usar um novo método de cálculo do IDH. Os três índices seguintes são utilizados: Expectativa de vida ao nascer: EV = (EVpaís - 20) / (83,2-20) Índice de educação: IE = [(IAME - IAEE)1/2 - 0]/ (0,951 - 0) onde : Ìndice de anos médios de estudo IAME = AME / 13,2 (AME = anos médios de estudo do país) Índice de anos esperados de escolaridade IAEE = AEE / 20,6 (AEE = anos esperados de escolaridade do país) Índice de renda: IR = [ln(PIBpaís) - ln (163)] / [ln(108.211) - ln(163)] Finalmente, o IDH é a média geométrica dos três índices anteriores normalizados: IDH = (EV x IE x IR)1/3 O IDH antigo utilizava limites absolutos para classificar os países quanto ao grau de desenvolvimento humano, mas o novo IDH utiliza limites relativos. A classificação dos países se dá de acordo com os quartis do IDH (muito elevado, elevado, médio e baixo) Um país está no grupo mais elevado se o seu IDH estiver no quartil superior, no grupo elevado se o seu IDH estiver entre 51–75 percentis, no grupo médio se o seu IDH se situar entre 26–50 percentis e no último grupo se o seu IDH se situar no quartil inferior. O PIB não é um bom indicador de desenvolvimento. Atualmente usam-se outros índices - que revelam o perfil da Com base nesta classificação pode-se dizer que: A A Europa e a América do Norte tem o mesmo desenvolvimento que a Argentina e o Brasil B Os países da África não se desenvolvem devido ao clima quente C Os países da América Latina apresentam alto ou médio nível de desenvolvimento D Os países da Ásia são muito populosos e são mais desenvolvidos E Em média, o mundo é pouco desenvolvido Anualmente, desde 1990, o Relatório do Desenvolvimento Humano Instituto publica o índice de desenvolvimento humano (IDH) que procura uma definição mais ampla de bem-estar. O IDH oferece uma medida composta de três dimensões do desenvolvimento humano: viver uma vida longa e saudável (medida pela esperança de vida), a educação (medida pela alfabetização e pelas matrículas no ensino primário, secundário e de nível superior) e o padrão decente de vida (medido em paridade de poder de compra). O índice não é ainda uma medida abrangente do desenvolvimento humano. Não inclui, por exemplo, indicadores importantes como o sexo ou desigualdade de renda ou indicadores mais difíceis de medir como o respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades políticas. O que o IDH faz é fornecer uma relação entre o rendimento e bem-estar relacionado à saúde e à educação. O IDH do Brasil era de 0,807 em 2006, o que dava ao país a 70a posição entre 179 países com dados disponíveis. A tabela abaixo mostra a posição do país para cada indicador que compõe o IDH, comparada à de outros países. IDH 2006 Expectativa de vida / (anos) Alfabetização de adultos/ (%) Matrículas/ (%) PIB/hab/ (US$) 1 – Islândia 1 – Japão 1 – Geórgia 1 – Austrália 1 – Luxemburgo 68 - Macedônia 78 – Jordânia 68 – Catar 37 – Alemanha 75 – Montenegro 69 - Albânia 79 – Romênia 69 – Bolívia 38 – Polônia 76 – África do Sul 70 – Brasil 80 – Brasil 70 – Brasil 39 – Brasil 77 – Brasil 71 – Cazaquistão 81 - Seicheles 71 – Rep. Dominicana 40 – Japão 78 – Macedônia 72 - Equador 82 – Argélia 72 – Peru 41 – Bolívia 79 - Rep. Dominicana 179 – Serra Leoa 179 - Suazilândia 147 - Mali 179 - Djibuti 178 - Congo Em 2006, o Brasil alcançou IDH > 0,8, o que o classificava como um país de alto nível de desenvolvimento humano. Observando-se a tabela, pode-se dizer que: A A expectativa de vida dos brasileiros era semelhante à do Japão B O Brasil apresentava índice de alfabetização de adultos menor que o da Bolívia C A pior classificação do Brasil referia-se à porcentagem de matrículas no ensino primário, secundário e de nível superior D Brasil e Albânia tinham o mesmo PIB per capta E O Brasil era o país com menor porcentagem de adultos alfabetizados Com base nos dados apresentados no gráfico, pode-se concluir que: A Todos os continentes apresentam aumento no valor do IDH neste período B O fator que mais influencia o aumento do IDH é o aumento do número de matrículas no ensino primário, secundário e de nível superior C Os países árabes nunca terão valores de IDH comparáveis aos da Europa D O leste da Ásia é mais desenvolvido que o sul do continente E Os países da África logo atingirão valores de IDH correspondentes aos do sul da Ásia Para fins contábeis de carbono global o mundo é um só país. A atmosfera da Terra é um recurso comum, sem fronteiras. Emissões de gases se misturam livremente na atmosfera ao longo do tempo e do espaço.Não faz diferença para o clima se uma tonelada de CO2 vem de uma usina de carvão, de um carro, ou da queima de florestas tropicais. Do mesmo modo, quando gases com efeito de estufa entram na atmosfera da Terra estes não são separados por país de origem: uma tonelada de CO2 de Moçambique vale o mesmo que uma tonelada de CO2 proveniente dos Estados Unidos. Todas as atividades, todos os países e todas as pessoas contribuem para o aquecimento global, mas algumas muito mais fortemente do que outras. A figura abaixo mostra as os países com maior emissão de dióxido de carbono acumulada de Com base na análise da figura, pode-se dizer que: I - Não há relação entre o IDH e a emissão de carbono II - Os países que emitiram mais carbono na história tem alto nível de desenvolvimento humano III - China e Índia tem médio desenvolvimento humano, mas o grande número de habitantes faz com que as emissões de carbono sejam altas A Somente I está correta B II e III estão corretas C Somente II está correta D Nenhuma das afirmações está correta E As três afirmações estão corretas Levando em conta o comentário "O TAMANHO DOS PAÍSES É PROPORCIONAL À SUA EMISSÃO", assinale a alternativa correta: A A Índia e a China tem baixa taxa de emissão, pois são países com desenvolvimento humano médio B Os países localizados abaixo da linha do Equador não são desenvolvidos C A América Latina emite mais carbono que a Europa e, por isto, apresenta baixo desenvolvimento humano D A Rússia emite a mesma quantidade de carbono que a América Latina e, por isto, não apresenta alto desenvolvimento humano E Os países com alto desenvolvimento são os maiores emissores do planeta Para fins contábeis de carbono global o mundo é um só país. Não faz diferença para o clima se uma tonelada de CO2 vem de uma usina de carvão, de um carro, ou da queima de florestas tropicais. Todas as atividades, todos os países e todas as pessoas contribuem para o aquecimento global, mas algumas muito mais fortemente do que outras. Os três maiores emissores são USA, Rússia e China. Se as emissões de carbono fossem consideradas como fator negativo no cálculo do Índice de Desenvolvimento Humano: A Os Estados Unidos estariam em primeiro lugar no ranking de desenvolvimento B O Canadá continuaria sendo o país mais desenvolvido com o novo IDH C A Polônia seria o melhor colocado se as emissões de carbono fossem consideradas D Para se desenvolver a Índia deve emitir mais carbono E Seria impossível incluir as emissões de carbono como fator negativo O IDH é então calculado pela média das três dimensões. São considerados países com alto desenvolvimento humano aqueles que apresentam IDH > 0,8. Os países com 0,799 < IDH < 0,5 são considerados países de desenvolvimento intermediário. Aqueles com IDH < 0,5 são considerados de baixo desenvolvimento humano. Como exemplo, mostra-se o cálculo do IDH para a Turquia para o ano de 2005. 1) Calculando o índice de expectativa de vida. Para a Turquia, a expectativa de vida em 2005 era de 71,4 anos: 2) Calculando o índice de educação. Na Turquia, em 2005, a taxa de alfabetização de adultos era de 87,4% e a porcentagem da população recebendo educação primária, secundária e terciária era de 68,7%. 3) Calculando o índice do PIB per capita. O PIB per capita da Turquia em 2005 foi de US$ 8.047 por habitante. 4) Calculando o IDH. Para maiores informações sobre o IDH veja: http://hdr.undp.org/en/reports/global/hdr2000/ Com o IDH foram incluídos fatores sociais no cálculo da medida de desenvolvimento, mas para avaliar se este desenvolvimento seria sustentável, ainda falta um fator essencial a ser considerado: o meio ambiente Até 2009, o IDH era calculado pela média das três dimensões. Eram considerados países com alto desenvolvimento humano aqueles que apresentavam IDH > 0,8. Os países com 0,799 < IDH < 0,5 eram considerados países de desenvolvimento intermediário. Aqueles com IDH < 0,5 eram considerados de baixo desenvolvimento humano. Com os dados abaixo, calcule o IDH dos países da tabela e assinale a alternativa correta. Valores máximos e mínimos de cada dimensão para o cálculo do IDH. Indicador Valor máximo Valor mínimo Expectativa de vida anos 85 25 Alfabetização de adultos % 100 0 Educação geral % 100 0 PIB per capita US$/ha b 40.000 100 País Expectativa de vida / (anos) Alfabetização de adultos / (%) Educação geral / (%) PIB per capita / (US%/hab) ID H Tipo de desenvolviment o Itáli a 80,3 98,4 90,6 28.529 Brasi l 71,7 88,6 87,5 8.402 A O desenvolvimento humano da Itália é mais alto que o do Brasil B A taxa de alfabetização de adultos no Brasil é mais alta que a da Itália C O PIB/capta da Itália é menos de 5% maior que o do Brasil D A Itália tem alto desenvolvimento humano, enquanto que o desenvolvimento humano da Brasil é apenas médio E O PIB/capta do Brasil é cinco vezes menor que o da Itália Até 2009, o IDH era calculado pela média das três dimensões. Eram considerados países com alto desenvolvimento humano aqueles que apresentavam IDH > 0,8. Os países com 0,799 < IDH < 0,5 eram considerados países de desenvolvimento intermediário. Aqueles com IDH < 0,5 eram considerados de baixo desenvolvimento humano. Com os dados abaixo, calcule o IDH dos países da tabela e assinale a alternativa correta. Valores máximos e mínimos de cada dimensão para o cálculo do IDH. Indicador Valor máximo Valor mínimo Expectativa de vida anos 85 25 Alfabetização de adultos % 100 0 Educação geral % 100 0 PIB per capita US$/hab 40.000 100 País Expectativa de vida / (anos) Alfabetização de adultos / (%) Educação geral / (%) PIB per capita / (US%/hab) IDH Tipo de desenvolvimento Serra Leoa 41,8 34,8 44,6 806 Brasil 71,7 88,6 87,5 8.402 A O desenvolvimento humano de Serra Leoa é mais alto que o do Brasil B A taxa de alfabetização de adultos no Brasil é mais alta que o de Serra Leoa C O PIB/capta de Serra Leoa é de aproximadamente 15% do PIB/capta do Brasil D Serra Leoa tem alto desenvolvimento humano, enquanto que o desenvolvimento humano da Brasil é apenas médio E O índice de educação geral do Brasil é cinco vezes menor que o de Serra Leoa Até 2009, o IDH era calculado pela média das três dimensões. Eram considerados países com alto desenvolvimento humano aqueles que apresentavam IDH > 0,8. Os países com 0,799 < IDH < 0,5 eram considerados países de desenvolvimento intermediário. Aqueles com IDH < 0,5 eram considerados de baixo desenvolvimento humano. Com os dados abaixo, calcule o IDH dos países da tabela e assinale a alternativa correta. Valores máximos e mínimos de cada dimensão para o cálculo do IDH. Indicador Valor máximo Valor mínimo Expectativa de vida anos 85 25 Alfabetização de adultos % 100 0 Educação geral % 100 0 PIB per capita US$/hab 40.000 100 País Expectativa de vida / (anos) Alfabetização de adultos / (%) Educação geral / (%) PIB per capita / (US%/hab) IDH Tipo de desenvolvimento Serra Leoa 41,8 34,8 44,6 806 Japão 82,3 99,0 85,9 31.267 A O desenvolvimento humano de Serra Leoa é mais alto que o do Japão B A taxa de alfabetização de adultos no Japão é aproximadamente tres vezes maior que o de Serra Leoa C O PIB/capta da Serra Leoa é menos de 5% maior que o do Japão DO Japão tem alto desenvolvimento humano, enquanto que o desenvolvimento humano de Serra Leoa é apenas médio E O PIB/capta do Japão é cinco vezes menor que o de Serra Leoa Até 2009, o IDH era calculado pela média das três dimensões. Eram considerados países com alto desenvolvimento humano aqueles que apresentavam IDH > 0,8. Os países com 0,799 < IDH < 0,5 eram considerados países de desenvolvimento intermediário. Aqueles com IDH < 0,5 eram considerados de baixo desenvolvimento humano. Com os dados abaixo, calcule o IDH dos países da tabela e assinale a alternativa correta. Valores máximos e mínimos de cada dimensão para o cálculo do IDH. Indicador Valor máximo Valor mínimo Expectativa de vida anos 85 25 Alfabetização de adultos % 100 0 Educação geral % 100 0 PIB per capita US$/ha b 40.000 100 País Expectativ a de vida / (anos) Alfabetizaç ão de adultos / (%) Educação geral / (%) PIB per capita / (US%/hab) ID H Tipo de desenvolviment o Japão 82,3 99,0 85,9 31.267 Jamaic a 72,2 79,9 77,9 4.291 A O desenvolvimento humano da Jamaica é mais alto que o do Japão B A taxa de alfabetização de adultos no Japão é mais alta que a da Jamaica C O PIB/capta da Jamaica é 25% maior que o do Japão D O Japão tem alto desenvolvimento humano, enquanto que o desenvolvimento humano da Jamaica é baixo E O PIB/capta do Japão é doze vezes menor que o da Jamaica Até 2009, o IDH era calculado pela média das três dimensões. Eram considerados países com alto desenvolvimento humano aqueles que apresentavam IDH > 0,8. Os países com 0,799 < IDH < 0,5 eram considerados países de desenvolvimento intermediário. Aqueles com IDH < 0,5 eram considerados de baixo desenvolvimento humano. Com os dados abaixo, calcule o IDH dos países da tabela e assinale a alternativa correta. Valores máximos e mínimos de cada dimensão para o cálculo do IDH. Indicador Valor máximo Valor mínimo Expectativa de vida anos 85 25 Alfabetização de adultos % 100 0 Educação geral % 100 0 PIB per capita US$/hab 40.000 100 País Expectativa de vida / (anos) Alfabetização de adultos / (%) Educação geral / (%) PIB per capita / (US%/hab) IDH Tipo de desenvolvimento Bolívia 64,7 86,7 86,0 2.819 Brasil 71,7 88,6 87,5 8.402 A O desenvolvimento humano da Bolívia é mais alto que o do Brasil B A taxa de alfabetização de adultos no Brasil é mais alta que a da Bolívia C O PIB/capta da Bolívia é menos de 5% maior que o do Brasil D O Brasil tem alto desenvolvimento humano, enquanto que o desenvolvimento humano da Bolívia é apenas médio E O PIB/capta do Brasil é dez vezes menor que o da Bolívia Sustentabilidade No dicionário, a sustentabilidade simplesmente implica que uma determinada atividade ou ação seja susceptível de ser sustentada (ou seja, de continuar indefinidamente). Pensando no meio ambiente, esta definição não é particularmente útil uma vez que muitas práticas altamente nocivas podem ser mantidas por longos períodos de tempo, além do tempo da vida humana individual. A emergência nas décadas de 80 e 90 para as questões ambientais de alcance global, como o empobrecimento da camada do ozônio e as alterações climáticas, chamou a atenção para o acentuado aumento na taxa e na amplitude das mudanças no ambiente forjadas pela expansão da economia global. Talvez a mais conhecida definição de sustentabilidade venha do relatório Brundtland de 1987. Os autores definem desenvolvimento sustentável como “...o desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades”. O desafio do desenvolvimento sustentável O grande desafio deste século é o de alcançar a situação denominada de desenvolvimento sustentável. Isto implica em compreender que a sociedade e a economia estão inseridas no meio ambiente. A natureza fornece materiais e energia e, quando estes são abundantes, a economia cresce, o conhecimento e as aspirações dos seres humanos aumentam. Se o meio ambiente for explorado a uma velocidade superior àquela que o planeta tem condições de repor, os valores, projetos e aspirações tendem a desacelerar. Somente quando dispõe de fontes de energia ricas e novas é que a humanidade está livre para realizar seus desejos individuais. Ao longo do tempo, os seres humanos têm modificado a capacidade de carga do meio ambiente. Pesquisadores têm desenvolvido métodos para estimar o impacto ambiental das populações com relação ao uso de recursos per capita, como por exemplo, a Identidade de Ehrlich: Que pode ser reescrita na forma: I = P x A x T onde: I é o impacto sobre o ambiente resultante do consumo P é a população que ocupa uma determinada área A é o consumo per capita (riqueza) T é o fator tecnológico Quanto menor o impacto de uma população sobre uma área, maior seria a sua sustentabilidade. A tabela 2.1 mostra a variação da população do Brasil, juntamente com a variação do PIB e da emissão de gases de efeito estufa (ECO2) para o intervalo de 1990-2000. Uma terceira coluna mostra uma projeção para o ano de 2025, considerando que o padrão de variação se mantenha o mesmo no futuro. Tab. 2.1. Dados de população, econômicos e de emissão de gás de efeito estufa. Área (106 km2) População (108 Hab) PIB (1012 US$) ECO2 (1014 CO2 equiv.) 1990 2000 2025* 1990 2000 2025* 1990 2000 2025* Brasil 8,5 1,50 1,70 2,40 0,435 0,610 1,220 5,17 6,90 12,10 PIB – produto interno bruto. ECO2 – unidade de CO2 equivalente da emissão de gás de efeito estufa. * projeção Utilizando-se a igualdade de Ehrlich observa-se que, no exemplo tomado, a população por área aumenta, o PIB per capita também aumenta, mas a tecnologia apresenta melhora, já que há uma diminuição da emissão de dióxido de carbono ao longo dos anos (Tab. 2.2.). Tab. 2.2. Termos da equação de Ehrlich para o Brasil. População/área (Hab/m2) P PIB/pop (US$/Hab) A ECO2/PIB (CO2equiv / US$) T 1990 18 2900 1189 2000 20 3588 1131 2025* 28 5083 992 Ao longo do tempo, os seres humanos têm modificado a capacidade de carga do meio ambiente. Pesquisadores têm desenvolvido métodos para estimar o impacto ambiental das populações com relação ao uso de recursos per capita, como por exemplo, a Identidade de Poluição = Habitantes x Produção econômica x Poluição Área área habitantes Produção econômica Ehrlich: Que pode ser reescrita na forma: I = P x A x T onde: I é o impacto sobre o ambiente resultante do consumo P é a população que ocupa uma determinada área A é o consumo per capita (riqueza) T é o fator tecnológico Faça uma análise dos países mostrados no gráfico com relação ao impacto causado pelo consumo de suas populações sobre o meio ambiente e assinale a alternativa correta. Poluição = Habitantes x Produção econômica x Poluição Área área habitantes Produção econômica A Os Estados Unidos tem o maior impacto ambiental em todos os anos B Em 2025 o impacto ambiental da China e da Índia serão os maiores do planeta C Em 2025 o impacto ambiental da China e da Índia terá ultrapassado o impacto causado pelos Estados Unidos D A Nigéria não causa impacto ambiental E Os quatro países causam menos impacto que o Brasil, pois as queimadas na Amazônia superam os impactos causados pela população destes paísesA capacidade de carga refere-se ao número de indivíduos que podem ser suportados por uma determinada área, dentro dos limites de seus recursos naturais, e sem degradar os capitais naturais, sociais e econômicos. A capacidade de carga para uma determinada área não é fixa. Ela pode ser alterada pela tecnologia, para melhor ou para pior, por pressões do aumento populacional ou do aumento da poluição. Nenhuma população pode viver além da capacidade de carga do ambiente por muito tempo. As diferentes opções para o futuro estão condicionadas pela capacidade do meio ambiente em fornecer materiais e energia e à capacidade dos seres humanos de perceber e compreender que o desenvolvimento depende dos fluxos provenientes da natureza e é limitado por eles Quanto menor o impacto de uma população sobre uma área, maior seria a sua sustentabilidade. Pode-se, desta forma, estimar o impacto do consumo de uma população sobre o meio ambiente ao longo do tempo, levando em conta o aumento da população e o fator tecnológico (que pode aumentar ou diminuir o impacto sobre o ambiente). O gráfico abaixo mostra uma projeção para o impacto ambiental do Brasil em 2025. Com base nos dados mostrados no gráfico, pode-se dizer que: A O impacto ambiental do Brasil se mantém constante ao longo dos anos B O Brasil não apresenta impacto ambiental e, portanto é sustentável C Em 2025 o impacto devido ao consumo da população brasileira será maior que o de hoje D Em 2025 o impacto devido ao consumo da população brasileira será maior não afetará a sustentabilidade do país E O grande responsável pelo impacto do Brasil são as queimadas na Amazônia A China e a Índia, juntas, têm um terço da população mundial. Caso o consumo dos dois paises chegue aos níveis da Califórnia, o estado mais rico dos Estados Unidos, o resultado poderá ser catastrófico para os recursos naturais do planeta. Califórnia China Índia Consumo de água (per capita, por dia) 700 litros 85 litros 135 litros Consumo de petróleo (per capita, por dia) 8 litros 0,8 litro 0,4 litro Quantidade de automóveis 70 para cada 100 pessoas 2,5 para cada 100 pessoas 1,3 para cada 100 pessoas Emissões de CO2 (per capita, por ano) 12 toneladas 3,62 toneladas 1,04 toneladas A sustentabilidade depende da capacidade de carga e do uso dos recursos que sustentam o desenvolvimento. Estados que possuem população, tecnologia e hábitos de consumo que resultam em redução da capacidade de carga a um número menor de habitantes que possui não poderá manter-se por muito tempo. Neste sentido a observação de Jared Diamond é bem adequada: “o resultado de práticas insustentáveis de utilização da natureza, não resulta em catástrofe, mas em que as gerações futuras terão, ‘níveis de vida significativamente piores’, ‘riscos mais elevados’ e serão privados dos principais valores que atualmente detêm”. Quanto aos estados mostrados na tabela, pode-se dizer que: A Os três estados estão com a capacidade de carga comprometida B A Califórnia é o estado mais sustentável C A China e a Índia são mais sustentáveis que a Califórnia D A menor quantidade de automóveis indica que a Índia é mais sustentável E Não é possível, com os dados da tabela, indicar o estado mais sustentável Para alcançar um elevado grau de desenvolvimento é necessário de uma grande disponibilidade de recursos. A maior disponibilidade de recursos e um elevado poder de compra faz com que os cidadãos da Califórnia possuam um maior grau de consumo que os outros estados. Visto por este ângulo o estado da Califórnia é o mais desenvolvido. A ironia disto é que o maior desenvolvimento de um local, geralmente, está sendo sustentado pelos recursos de locais menos desenvolvidos. Muitos recursos de China e da Índia são empregados pela população do estado da Califórnia. Avalie a tabela abaixo e coloque em ordem decrescente os impactos ambientais absolutos de cada estado com relação ao consumo de água. Impactos ambientais Califórnia China Índia Consumo de água/(106 x L/dia) 23.800 110.500 148.500 Consumo de petróleo/(106 x L/dia) 272 1.040 440 Emissões de CO2/(10 6 x t/ano) 408 4.706 1.144 A Índia > China > Califórnia B China > Índia > Califórnia C Índia > California >China D China >Califórnia> Índia E Califórnia> China > Índia Para alcançar um elevado grau de desenvolvimento é necessário de uma grande disponibilidade de recursos. A maior disponibilidade de recursos e um elevado poder de compra faz com que os cidadãos da Califórnia possuam um maior grau de consumo que os outros estados. Visto por este ângulo o estado da Califórnia é o mais desenvolvido. A ironia disto é que o maior desenvolvimento de um local, geralmente, está sendo sustentado pelos recursos de locais menos desenvolvidos. Muitos recursos de China e da Índia são empregados pela população do estado da Califórnia. Avalie a tabela abaixo e coloque em ordem decrescente os impactos ambientais absolutos de cada estado com relação ao consumo de petróleo. Impactos ambientais Califórnia China Índia Consumo de água/(106 x L/dia) 23.800 110.500 148.500 Consumo de petróleo/(106 x L/dia) 272 1.040 440 Emissões de CO2/(10 6 x t/ano) 408 4.706 1.144 A Índia > China > Califórnia B China > Índia > Califórnia C Índia > California >China D China >Califórnia> Índia E Califórnia> China > Índia Para alcançar um elevado grau de desenvolvimento é necessário de uma grande disponibilidade de recursos. A maior disponibilidade de recursos e um elevado poder de compra faz com que os cidadãos da Califórnia possuam um maior grau de consumo que os outros estados. Visto por este ângulo o estado da Califórnia é o mais desenvolvido. A ironia disto é que o maior desenvolvimento de um local, geralmente, está sendo sustentado pelos recursos de locais menos desenvolvidos. Muitos recursos de China e da Índia são empregados pela população do estado da Califórnia. Avalie a tabela abaixo e coloque em ordem decrescente os impactos ambientais absolutos de cada estado com relação à emissão de CO2. Impactos ambientais Califórnia China Índia Consumo de água/(106 x L/dia) 23.800 110.500 148.500 Consumo de petróleo/(106 x L/dia) 272 1.040 440 Emissões de CO2/(10 6 x t/ano) 408 4.706 1.144 A Índia > China > Califórnia B China > Índia > Califórnia C Índia > California >China D China >Califórnia> Índia E Califórnia> China > Índia As sociedades mais desenvolvidas apresentam maior consumo de água quando comparadas as populações menos desenvolvidas. O desenvolvimento é mais intenso em sociedades urbanizadas implicando aumento do consumo de água que leva ao estresse ambiental onde estão localizados os recursos de água. O maior uso de água implica em maior descarga de efluentes, agravando o estresse ambiental. A sociedade desenvolvida moderna supera a capacidade de carga local. São Paulo é um bom exemplo disto. Os dados de consumo de água podem variam muito de consumidor para consumidor. Em São Paulo, 4,1 bilhões de litros de água são consumidos por dia, para 18,2 milhões de pessoas. O consumo médio de água na cidade de São Paulo é aproximadamente de 221 litros de água por pessoa e por dia. A Organização das Nações Unidas (United Nations Organisation) recomendaque o consume seja ao redor de 110 litros (UN REPORT, 2006: WATER; a shared responsibility – the United Nations World Water Development Report 2006). Califórnia China Índia Consumo de água (per capita, por dia) 700 litros 85 litros 135 litros Levando em conta o consumo de água de São Paulo por pessoa e o dos estados mostrados na tabela, pode-se concluir que: A As sociedades em desenvolvimento são compostas por grandes populações e seu consumo individual está abaixo do recomendado pela ONU B Um habitante de São Paulo consome 1,6 vezes mais água que um indiano C Um chinês consome 2,6 vezes menos água que um paulistano D As sociedades mais ricas possuem um desenvolvimento que não pode ser implementado nas nações em desenvolvimento, que se caracterizam por ter grande número populacional. E Todas as anteriores Rio Amazonas ocorre numa condição ambiental extraordinária. Tão extraordinária que os números obtidos surpreendem por causa do grande volume de água. Um analista poderia chegar à conclusão que a ocupação da Amazônia seria uma solução. Vários analistas, principalmente os que empregam em suas avaliações dados econômicos e possuem grande expectativa no desenvolvimento tecnológico, afirmam que vários recursos do planeta estão longe de seu esgotamento, como por exemplo, a água. Estes analistas partem da base de um modelo de sustentabilidade fraco falta-lhes uma visão de sustentabilidade forte. Considerando-se que a vazão do Rio Amazonas é de 684.000 x 106 L/h e que o consumo diário de água da Califórnia, China e Índia juntas é de = 282.800 x 106 L, pode-se estimar que aproximadamente 24 minutos (0,41 horas = 24 minutos e 36 segundos) de vazão do Rio Amazonas são suficientes para garantir o consumo diário de água das populações da Califórnia, China e Índia Vazão = Volume/Tempo Tempo = Volume/Vazão = 282.800 x 106 L / 684.000 x 106 L/h ≈ 0,41 h A projeção da ONU é que a população mundial deva estabilizar, até o final deste século, entre 9 a 12 bilhões de habitantes. Projetando o consumo de água para uma população de 12 bilhões com desenvolvimento de um país rico teríamos um consumo de água equivalente a 12,5 h de vazão do Rio Amazonas. Com base nestas considerações pode-se afirmar que A O que se esquece neste tipo de avaliação que a água do Rio Amazonas já está sendo utilizada pelos ecossistemas, da Amazônia e seus ecossistemas vizinhos, como por exemplo, os ecossistemas marinhos onde deságua o Rio Amazonas recebem nutrientes que são transportados a quilômetros da costa. B A retirada de recursos da natureza para uso humano é mais dramático em localidades onde os recursos estão alcançando os seus limites. O uso humano da água diminui a capacidade de carga de outras espécies. C Todo consumo humano implica em descarte, neste caso esgoto. Um litro de esgoto implica em centenas de litros de água contaminada. Quando levamos em conta o uso da água deve ser levado todo o seu ciclo de uso. Levando em conta o descarte na situação extrema de grandes populações com elevado consumo percebe-se que a água doce dos rios não é suficiente para sustentar essas populações. D O consumo de água estimado neste exercício é a água direta empregada por uma população. Da mesma forma que não foi levada em conta a água que é empregada para diluir e abater o esgoto, também, não foi levada em conta a água empregada nas atividades de suporte das atividades humanas. As atividades agrícolas e industriais, e muitas relacionadas com o lazer são grandes usuários de água. Sem as atividades de suporte não é possível sustentar o desenvolvimento. E Todas as anteriores Vale a pena comer um tomate? Até o final do século 20 a resposta dependia do conteúdo calórico e do esforço necessário para obter o alimento. No século 21, essa equação já não é tão simples. Imagine um homem primitivo que come o que encontra na natureza. Nesse caso a conta é simples: se a energia contida em um tomate é superior à energia gasta para obtê-lo, vale a pena comê-lo. Se um tomate fornece 100 kilocalorias (kcal, medida de energia) e gastamos 40 kcal para encontrá-lo, o resultado é que, após o esforço, “lucramos” 60 kcal. Pode-se fazer o CÁLCULO POR ESFORÇO FÍSICO para avaliar se vale a pena comer um tomate: Imagine agora que o pé de tomate esteja no alto de uma montanha. Após gastar 250 kcal para escalar a montanha, podemos saborear o tomate de 100 kcal. A O resultado é que vamos ficar com mais fome do que antes de iniciarmos a empreitada: um déficit de 150 kcal. B Vale a pena subir a montanha para comer o tomate C É melhor subir uma montanha para apreciar a vista e, se possível, comer um tomate D Os homens primitivos e os animais não sabem fazer essa conta e sempre vão subir a montanha por um tomate E A estratégia de alimentação dos seres vivos segue esse modelo, por isto, uns são magros e outros não. Vale a pena comer um tomate? Até o final do século 20 a resposta dependia do conteúdo calórico e do esforço necessário para obter o alimento. No século 21, essa equação já não é tão simples. Imagine um homem primitivo que come o que encontra na natureza. Nesse caso a conta é simples: se a energia contida em um tomate é superior à energia gasta para obtê-lo, vale a pena comê-lo. Se um tomate fornece 100 kilocalorias (kcal, medida de energia) e gastamos 40 kcal para encontrá-lo, o resultado é que, após o esforço, “lucramos” 60 kcal. Pode-se fazer o CÁLCULO POR RENDA para avaliar se vale a pena comer um tomate: Imagine o processo decisório típico de um consumidor de tomates no século 20. Ele vai ao supermercado e descobre que o tomate de 100 kcal custa o equivalente ao salário de um dia de trabalho. Se ele gastar todo salário com tomates, vai morrer de fome, pois seu poder aquisitivo não é suficiente para comprar os tomates necessários para mantê-lo vivo por um mês. Por outro lado, se o tomate custar o equivalente a um minuto de trabalho, vale a pena comprá-lo. A Os tomates variam de preço e pode-se escolher um tomate mais barato. B O cálculo de custo/benefício é basicamente o mesmo feito pelo homem primitivo e o salário quantifica o esforço necessário para obter o alimento. C Nenhum homem no século 21 faz este cálculo D O cálculo de custo/benefício não quantifica o esforço necessário para obter o alimento E O salário das pessoas varia e não é possível quantificar o consumo de tomates pelo seu valor. Vale a pena comer um tomate? Até o final do século 20 a resposta dependia do conteúdo calórico e do esforço necessário para obter o alimento. No século 21, essa equação já não é tão simples. Imagine um homem primitivo que come o que encontra na natureza. Nesse caso a conta é simples: se a energia contida em um tomate é superior à energia gasta para obtê-lo, vale a pena comê-lo. Se um tomate fornece 100 kilocalorias (kcal, medida de energia) e gastamos 40 kcal para encontrá-lo, o resultado é que, após o esforço, “lucramos” 60 kcal. Pode-se fazer o CÁLCULO PELA EQUAÇÃO ECOLÓGICA para avaliar se vale a pena comer um tomate: Agora estamos no século 21 e nosso consumidor de tomates preocupa-se com o meio ambiente. Ele sabe que os tomates que vai comprar no supermercado, apesar de ainda conterem as mesmas 100 kcal e custarem o equivalente a um minuto de trabalho, foram produzidos em uma fazenda distante. Para cultivar o tomate foram utilizados combustíveis fósseis, tanto para produzir os fertilizantes e arar a terra, quanto para colher e transportar o tomate para a cidade. Isso sem contar embalagem e refrigeração. Os gastos de energia na produçãodo tomate podem ser calculados e, dessa maneira, é possível determinar o impacto da produção do tomate na liberação de CO2 na atmosfera e sua contribuição para o aquecimento global. Será que ainda vale a pena obter 100 kcal de alimento a partir de um tomate se foram utilizados quase 300 kcal em combustíveis fósseis para produzi-lo? A Sim, se para cultivar o tomate foram utilizados somente combustíveis fósseis B Sim, se para cultivar o tomate foram utilizados somente combustíveis que não liberam CO2 C Não, pois haveria um déficit de 200 kcal no consumo de cada tomate D Não, pois pode-se consumir outros alimentos E Não, pois com um minuto de trabalho pode-se comprar alimentos com maior valor nutricional. Ecologistas como David Pimentel, da Universidade Cornell, têm se dedicado a calcular os gastos de energia na produção de alimentos. É possível determinar o impacto da produção de alimentos na liberação de CO2 na atmosfera e sua contribuição para o aquecimento global.. Para produzir a comida necessária para alimentar por um dia um americano médio, são utilizados 5,3 litros de petróleo, quase o mesmo consumido por seu carro diariamente. Pimentel calcula que 17% do petróleo consumido nos EUA é usado para produzir alimentos. Para cada kilocaloria de proteína animal, são necessárias 40 kilocalorias de combustíveis fósseis. O que Pimentel vem tentando mostrar é que hoje, nos EUA, comer polui tanto quanto dirigir automóveis. O professor H.T. Odum, em livro publicado na década de 70, afirma que as batatas são feitas principalmente de petróleo. Como podem ser produzidos os alimentos empregando menos combustíveis fosseis? I - Empregando mais recursos gratuitos da natureza. II - Praticando técnicas agrícolas conhecidas antes da revolução industrial e que têm sido aperfeiçoadas em propriedades agrícolas que empregam manejos ‘mais verdes’. III – Utilizando combustíveis renováveis A Somente I está correta B Somente II está correta C III está incorreta D I, II e II estão corretas E Somente I e III estão corretas
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