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QUESTÃO 9
 
O princípio da cooperação (positivado no art. 6º do CPC) é aquele segundo o qual todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva. Nota-se que a cooperação não se restringe à relação parte-juiz, nem se limita ao relacionamento entre as partes. Portanto, deve haver a cooperação das partes com o Tribunal, bem como a cooperação do Tribunal com as partes. O que se compreende no novo CPC, sob o rótulo de cooperação processual, são deveres que complementam a garantia do contraditório, assim entendida, é o esforço necessário dos sujeitos processuais para evitar imperfeições processuais e comportamentos indesejáveis que possam dilatar injustificadamente a marcha do processo e comprometer a justiça e a efetividade da tutela jurisdicional. Destaca-se que a cooperação é importante e indispensável em qualquer tipo de processo.
QUESTÃO 10
 
A perpetuatio jurisdictionis (positivado no art. 43, CPC) consiste na regra segundo a qual a competência, fixada pelo registro ou pela distribuição da petição inicial, permanecerá a mesma até a prolação da decisão, a fimd e conceder estabilidade ao processo.
Assim no momento do registro ou distribuição se firma a perpetuação da competência do juízo e nenhuma modificação do estado de fato ou do estado de direito posterior irá alterar esta competência.
Exemplo de modificação estado de fato: mudança de domicílio do réu
Exemplo de modificação de estado de direito: ampliação do teto da competência do órgão em razão do valor da causa.
Exceções (“quebra da regra”) a perpetuatio jurisdictionis:
a) Supressão do órgão judiciário – por exemplo, a extinção de uma vara ou de uma comarca.
b) Alteração superveniente da competência absoluta - como alteração superveniente de competência em razão da matéria, da função ou em razão da pessoa.
- Se alteração de competência absoluta ocorrer após a sentença, não haverá a redistribuição do processo, exatamente porque já houve julgamento.
Assim p.ex. a EC 45/2004, que alterou as regras constitucionais de competência da justiça do trabalho, não alcança os processos já sentenciados (súmula do STJ 367). Recurso eventualmente pendente contra decisão proferida por juiz estadual, em causa que agora é de competência da justiça do trabalho, deverá ser julgado pelo Tribunal e não pelo Tribunal Regional do Trabalho.
Exemplo de alteração de competência absoluta: se a comarca onde corre ação reivindicatória for desmembrada e o imóvel objeto do processo fique situado na nova comarca. Nesta hipótese, altera-se competência absoluta (territorial) do juízo onde esta já se tinha perpetuado, e os autos deverão ser transferidos para a comarca onde ficou o imóvel (art. 47 do CPC).
Muito embora a regra seja de que apenas a alteração da competência absoluta seria capaz de excepcionar a perpetuatio jurisdictionis, o STJ apontou que no processo que envolve menor, as medidas devem ser tomadas no interesse desses, o qual deve prevalecer diante de quaisquer outras questões, facilitando o pleno acesso à justiça do menor.
QUESTÃO 11
 
Poder harmônico e independente (CF, Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário), para que o Judiciário possa atingir sua finalidade, que é a manutenção do ato de julgar, é necessário que lhe sejam asseguradas algumas garantias funcionais, afim de que possa atuar com independência e segurança. 
A independência do artigo 2º da CF traz em seu bojo os predicativos da magistratura, a saber, a vitaliciedade, inamovibilidade, irredutibilidade de subsídios, a imparcialidade e a prerrogativa de foro. Vejamos estas garantias a seguir:
a)Vitaliciedade: na primeira instância, só será adquirida após dois anos de exercício. Assim nos primeiros 2 primeiros anos de exercício, o magistrado somente perderá o cargo por deliberação do tribunal a que estiver vinculado. Após os 2 anos é adquirida a vitaliciedade, logo somente perderá o cargo por de sentença judicial transitada em julgado, sendo-lhe asseguradas todas as garantias do processo. Frisa-se que no caso de membros do Tribunal (2ª, 3ª e 4ª instância), a vitaliciedade é adquirida desde a posse não necessitando do decurso de 2 anos como ocorre na 1ª instância.
A diferença da vitaliciedade em relação à estabilidade, é que os servidores públicos estáveis podem perder o cargo por meio de processo administrativo em decorrência de avaliação periódica de desempenho, não há necessidade de processo judicial com sentença transitada em julgado como na vitaliciedade.
b)Inamovibilidade: se traduz na impossibilidade de que o magistrado ser removido, sem o seu consentimento, para circunscrição diversa da que está lotado. Por exceção pode ocorrer a remoção do magistrado por interesse público, ou seja, independente de sua vontade, poderá ocorrer fundado em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa.
c)Irredutibilidade de subsídio: Segundo a qual o subsídio dos magistrados não pode ser reduzido, de forma a assegurar-lhes o livre exercício de suas atribuições. O STF já determinou que essa garantia refere-se ao valor nominal do subsídio, estando este, portanto, sujeito à desvalorização inflacionária.
d)Imparcialidade: A imparcialidade do judiciário é garantida pelas vedações estabelecidas no parágrafo único do art. 95 da Constituição, em rol taxativo, por se tratar de restrição a direitos, a saber:
I – exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;
II – receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;
III – dedicar-se à atividade político-partidária.
IV – receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;
V – exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.
e) Prerrogativa de foro: durante o exercício da função judicante, o magistrado conta com prerrogativa de foro tanto para crimes comuns quanto para crimes de responsabilidade.
QUESTÃO 1 
Letra C - Não pode o juiz, em grau algum de jurisdição, decidir com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.
Fundamento: art. 10, NCPC.
QUESTÃO 2
Resposta: Letra A – corretas I; III; IV
QUESTÃO 3
Resposta: letra B) duração razoável do processo e boa-fé objetiva.
QUESTÃO 4
Falso.
Trecho errado: "em todas as suas decisões". Existe o contraditório diferido ou postergado, podendo ser proferida uma decisão contrária a parte de forma liminar e somente posteriormente ela irá se manifestar. Portanto, não seriam em TODAS as decisões que o contraditório se faz presente. Isto está disposto no artigo 9º do CPC:
Art. 9o Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica:
I - à tutela provisória de urgência;
II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III;
III - à decisão prevista no art. 701.
Questão 5
Letra a) Imparcialidade do juiz.
Fundamento: princípio da demanda (também conhecido como princípio da ação) - segundo o qual cabe ao titular da pretensão a faculdade de apresentá-la ou não em juízo, na via que entenda adequada.
Princípio do impulso oficial – segundo o qual uma vez iniciado, o processo deve ser impulsionado pelo juiz, independentemente da vontade das partes.
Questão 6
Resposta: Letra c – conforme art. 23, II, CPC.
A questão trata de competência exclusiva da justiça brasileira, como se depreende do seguinte trecho do enunciado “com exclusão de qualquer outra”.
Questão 7
Resposta: letra d, conforme art. 21, CPC.
QUESTÃO 8
Letra A: I; II corretas
Opção III errada, conformeartigo 34, CPC:
Art. 34, CPC. Compete ao juízo federal do lugar em que deva ser executada a medida apreciar pedido de auxílio direto passivo que demande prestação de atividade jurisdicional.
Opção IV errada
Art. 36, § 2º, CPC: Em qualquer hipótese, é vedada a revisão do mérito do pronunciamento judicial estrangeiro pela autoridade judiciária brasileira.

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