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Trabalho de pulso Estácio atualizado

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Curso de graduação em enfermagem
Trabalho sobre Pulsos
Professora: Aline de lima abreu
Alunos: Ana Glaucia Peril
 beatriz reis Fonseca
 elaine carvalho
 Grazielli Teixeira Moraes
 Marcella bastos
 Matheus thurler
Entendendo o pulso
O pulso arterial é uma onda de pressão dependente de ejeção ventricular e, por isso, a análise do pulso arterial proporciona dados inestimáveis da ejeção ventricular esquerda. Novamente, examina-se o pulso arterial primeiramente no punho, considerando-se cinco propriedades, além do estado da parede arterial: frequência, ritmo, tensão, amplitude e forma.
Características de pulso
Volume ou Amplitude do Pulso
Esta característica é avaliada pela sensação captada em cada pulsação e está diretamente relacionada com o grau de enchimento da artéria durante a sístole e seu esvaziamento durante a diástole.
Pulso amplo: Quando se exerce pressão sobre a artéria e há certa dificuldade de obliterar a artéria. Também denominado pulso cheio (Ex: insuficiência aórtica).
Pulso mediano: Encontrado em pessoas sadias, quando se exerce pressão mediana sobre a artéria.
Pulso pequeno: A artéria é fácil de ser obliterada. Também denominado pulso fino ou filiforme (Ex: hipotensão arterial).
Ritmo
Os batimentos cardíacos sucessivos normalmente ocorrem a intervalos regulares.
As anormalidades ameaçam a habilidade do coração em funcionar adequadamente, principalmente se ocorrer repetidas vezes. O profissional verifica uma arritmia ao perceber uma interrupção nas sucessivas ondas de pulsação.
Em caso de falha o pulso radial é geralmente mais lento do que o apical, refletindo uma contração cardíaca ineficaz, que falha na transmissão de uma onda de pulsação para o sistema arterial.
Tensão ou Dureza do Pulso
Avalia-se a tensão ou dureza do pulso pela compressão progressiva da artéria.
Pulso mole: A pressão necessária para interromper as pulsações é pequena (Ex: hipotensão arterial).
Pulso duro: A interrupção da onda sanguínea exige forte pressão (Ex: hipertensão arterial) .
Pulso de tensão mediana: Situação intermediária.
Frequência 
O profissional deve conhecer a frequência cardíaca basal para comparação antes de verificar o pulso.
 A frequência cardíaca de um bebê ao nascer varia de 100 a 160 batimentos por minuto; aos 4 anos, a frequência cardíaca (FC) média varia de 80 a 120 batimentos por minuto; e durante a adolescência e a vida adulta, a frequência cardíaca média é de 60 a 100 batimentos por minuto.
Dever ser verificado pelo profissional se o paciente está recebendo algum medicamento que possa afetar a frequência cardíaca ou as contrações cardíacas, caso em que o pulso deve ser verificado antes de se ministrar a medicação. 
Terminologia
Normocardia: frequência normal 60-100 BPM
Bradicardia: frequência abaixo do normal;
Taquicardia: frequência acima do normal;
Taquisfigmia: pulso fino e taquicárdico;
Bradisfigmia: pulso fino e bradicárdico;
Dicrótico: impressão de dois batimentos.
Leitura dos pulso
Ao realizar a leitura dos pulsos sempre usar os dedos indicadores e médios, não utilizar os polegares para não confundir com o próprio pulso
O pulso pode ser sentido com dois tipos de análises: a primeira como forte e completo e a segunda leitura pode dizer se o pulso é débil ou filiforme. Estes indícios indiretos do volume do bombeio do coração dão uma ideia aproximada da situação do paciente. O impulso se sente na artéria radial que está relacionada com o aumento da pressão arterial ou pressão sanguínea gerada pelo coração em cada batida, esse movimento é denominado pressão do pulso. Um aumento da pressão sanguínea depende da elasticidade das artérias.
LOCAIS DE PULSO PAUPAVEIS 
TEMPORAL
CARÓTIDA
APICAL (PIM)
BRAQUIAL
RADIAL
ULNAR
FEMORAL
POPLÍTEO
TIBIAL POSTERIOR
PEDIOSO
Fatores que alteram a frequência normal do pulso:
Exercício: de curta duração aumentam a frequência de pulsação e os de longa duração fortalecem o músculo cardíaco, resultando numa frequência abaixo do normal quando o paciente estiver em repouso; 
Febre, Calor: ambos os fatores aumentam a frequência de pulsação devido ao aumento do ritmo metabólico; 
Dor aguda, Ansiedade: aumentam a frequência de pulsação devido à estimulação simpática; 
Dor intensa não aliviada: diminui a frequência de pulsação devido à estimulação parassimpática; 
Drogas: várias drogas alteram a frequência de pulsação, os digitálicos diminuem e a atropina aumenta;
Hemorragia: devido à estimulação do sistema nervoso, a perda de sangue aumenta a frequência de pulsação; 
Alterações Posturais: na posição deitada, a frequência de pulsação diminui, enquanto nas posições sentada ou em pé, ela aumenta. Uma frequência cardíaca abaixo de 60 batimentos por minuto é chamada de bradicardia e uma frequência cardíaca elevada de modo anormal, acima de 100 batimentos por minuto é chamada de taquicardia. Quando ocorrer uma dessas alterações, a pulsação apical deve ser verificada.
Débito cardíaco
Débito cardíaco ou Gasto cardíaco é o volume de sangue sendo bombeado pelo coração em um minuto. É igual à frequência cardíaca multiplicada pelo volume sistólico. Portanto, se o coração está batendo 70 vezes por minuto e a cada batimento 70 mililitros de sangue são ejetados, o débito cardíaco é de 4900 ml/minuto.
Déficit de pulso
Contração ineficiente do coração para transmitir a onda do pulso para o pulso periférico. 
Exemplo: A diferença entre o pulso apical e radial é o déficit de pulso;
 apical 92 bpm e radial 78 bpm = DP de 14 bpm.

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