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Perdas e Fragmentação dos Habitats pelo Desmatamento

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gislene s. furquim
hellem kassia c. l. s. da silva
leila gomes de sousa baquião
luciana evangelista da silva
warlen cézar ramos alves
yara barreto cruz
Direito ambiental
perda e fragmentação dos habitats pelo desmatamento
 
Goiânia - GO
2017
gislene s. furquim
hellem kassia c. l. s. da silva
leila gomes de sousa baquião
luciana evangelista da silva
warlen cézar ramos alves
yara barreto cruz
Direito ambiental
perda e fragmentação dos habitats pelo desmatamento
Trabalho apresentado a instituição de ensino Universidade Salgado de Oliveira para o curso de Dieito como requisitos para a avaliação na disciplina Direito Ambiental. 
Orientador: Prof. Eder Francelino . 
Goiânia - GO
2017
Sumário
INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 01
DESENVOLVIMENTO (Perda e fragmentação dos habitats pelo desmatamento) ..................................... 02
CONCLUSÃO ................................................................................................................ 09
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 10 
ANEXOS ........................................................................................................................ 11
�
Introdução
O trabalho desenvolvido tem como objetivo de podermos analisar a perda e fragmentação dos habitats pelo desmatamento, fazendo então comparações de anos passados, atuais e futuros das modificações das paisagens nativas. Podendo assim vermos os efeitos da perda e fragmentações, suas causas e como vem se estendendo atualmente e como vem afetando onde analisamos que é um processo que ocorre no mundo todo, resultado do crescimento das atividades produtivas e econômicas e principalmente pelo aumento da densidade demográfica em escala mundial, isso coloca em risco fundamentalmente regiões compostas por florestas. A exploração que naturalmente propicia devastação através das atividades humanas já disseminou em cerca de 300 anos mais de 50% de toda área de vegetação natural em todo mundo. A atividade de extrativismo vegetal é extremamente importante em vários países como o Brasil, com predomínio de florestas tropicais, assim como a Indonésia e o Canadá com florestas temperadas, e essa extração coloca em risco diversos tipos de vegetações distribuídas no mundo. Atualmente a destruição ocorre em “passos largos” podendo ser medida, pois anualmente são devastadas cerca de 170.000 km2, os causadores da crescente diminuição das áreas naturais do planeta são dentre eles a produção agrícola e pastoril com a abertura de novas áreas de lavoura e pastagens, o crescimento urbano, a mineração e o extrativismo animal, vegetal e mineral. Essa exploração é característica da Ásia, que por meio da extração de madeira já destruiu 60% de toda floresta, no Brasil o número é pouco menor, mas não menos preocupante, pois abrange cerca de 40% da área total do território. As conseqüências da retirada da cobertura vegetal original são principalmente perdas de biodiversidade, degradação do solo e o aumento da incidência de processo de desertificação, erosões, mudanças climáticas e na hidrografia. Outra consequência é o desaparecimento de absorventes de dióxido de carbono, reduzindo-se a capacidade do meio ambiente em absorver as enormes quantidades deste causador do efeito estufa, e agravando o problema do aquecimento global. Para tentar conter o avanço do aquecimento global diversos organismos internacionais propõem o reflorestamento, porém essa medida é apenas parcialmente aceita pelos ecologistas, pois estes acreditam que a recuperação da área desmatada não pode apenas levar em conta apenas à eliminação do gás carbônico, mas também a biodiversidade de toda a região.
Desenvolvimento
Fragmentação de habitats - A fragmentação de habitats é um processo de alteração do meio ambiente, descreve o aparecimento dedes continuidades (fragmentação) no meio ambiente de um organismo (habitat).A fragmentação de habitats pode ser causada por processos geológicos, que lentamente alteram a configuração do meio ambiente físico, ou por atividades humanas, como por exemplo, a construção de estradas,barragens, etc.
Perda de habitats - A perda de habitats é frequentemente causada pelo Homem quando a vegetação nativa é removida para instalar uma produção agrícola, desenvolvimento rural ou planeamento urbano. Os habitats que formavam uma unidade única, ficam separados em fragmentos isolados. Os fragmentos de habitat tendem a ficar como ilhas isoladas entre si por caminhos, estradas, pastagens, etc.
Perda e Fragmentação de Habitat pelo desmatamento, podemos concluir que são inúmeros os fatores ligados às causas de extinção das espécies no contexto de Habitat, podem ser internas ou externas, compreendendo mudanças a longo prazo, rápidas ou amplas, dependendo das peculiaridades de cada um. 
Uma das principais consequências dessa fragmentação está em limitar o potencial de dispersão e colonização de uma determinada espécie. Os animais que lá vivem não mais podem andar livremente em busca de novas áreas, pela ocorrência de uma barreira que os impede de se deslocarem. Isso é válido também para sementes de plantas, que podem ser dispersas pelo vento ou por animais, especialmente os frutívoros. Um animal, ao tentar cruzar uma área livre, pode aumentar e muito suas chances de ser predado.
A capacidade de forragem dos animais também é comprometida. Muitos animais alimentam-se e buscam recursos em locais diferentes de acordo com o período do ano, e, para isso, precisam deslocar-se livremente. A fragmentação de habitats impede esse deslocamento, comprometendo essa capacidade que é fundamental para a sobrevivência da espécie. A busca por parceiros para o acasalamento e a polinização também ficam seriamente comprometidas.
Assim, a fragmentação de habitats leva ao surgimento de duas ou mais subpopulações de uma espécie, limitadas a uma área restrita; aumentam-se as chances de acontecer endocruzamentos. Dessa forma, é possível que, com o tempo, as populações entrem em extinção.
Outra consequência da fragmentação de habitats são os efeitos de borda. As condições climáticas tendem a modificar drasticamente nesses locais. Nas bordas de uma floresta fragmentada, por exemplo, luz e temperatura aumentam, resultando em solos mais quentes durante o dia, mais frios durante a noite, e, especialmente, menos úmidos.
Essas mudanças interferem no crescimento de plantas e de animais que mais dependem de umidade. A incidência de vento também aumenta, provocando estresse em plantas: folhas e galhos são perdidos, e as plantas ficam expostas a um solo cada vez mais seco. A umidade do ar diminui e as folhagens perdem mais água por transpiração.
Todas essas mudanças microclimáticas proporcionam um ambiente mais suscetível a queimadas, que podem prejudicar ainda mais os pequenos fragmentos.
Por fim, uma área de borda maior propicia uma maior colonização de espécies exóticas nesse ambiente, que competem com as nativas e podem até extingui-las. 
A perda de Habitat e grande parte das extinções são devidas a ações que dizem respeito à sua destruição, fragmentação e degradação. O aquecimento global pode ser citado como um dos grandes exemplos de degradação de habitat, os efeitos causados pela poluição, que provocam o aumento da temperatura no planeta, tem um impacto muito importante na cadeia alimentar e nos hábitos das espécies. 
A perda por destruição é verificada por exemplo na agricultura, principalmente, pela destruição de áreas extensas de florestas destinadas ao uso do mono cultura. Além disso, ainda dentro do contexto de perda de habitats, a caça e introdução de espécies exóticas são categoricamente observados. De forma a facilitarseu entendimento e uso o conceito de fragmentação pode ser estudado tendo em vista o fragmento, matriz e corredor. Um fragmento qualifica-se como sendo corredores ecológicos são... Entende-se por matriz a parte adjacente a qualquer que seja um fragmento, tal como uma paisagem adjacente a um fragmento florestal. Pastagens e centos urbanos são matrizes tendo em vista quando estão circundantes a um remanescente florestal. 
Nessas perspectivas, a distância compreendida entre o fragmento e a matriz por vezes funciona como barreiras às quais virão a interferir no processo de dispersão dos indivíduos dessas espécies e assim, pois, determinando seu grau de isolamento. As espécies, em geral, requerem uma área mínima de vida, ou seja, é necessário que exista um território mínimo disponível que propicie a composição dessas espécies bem como suas abundância e riqueza. Por vez es, os recursos de que depende uma espécie estão limitados a pequenas áreas dentro de um todo. 
Não existe uma equidade de distribuição, portanto, essa heterogeneidade de habitats pode vir a ocasionar a perda desses recursos que estão disponíveis, porém, indisponíveis à espécie no dado espaço de tempo já que a fragmentação inibe o acesso a tal.
Estradas - As estradas Estão entre as principais formas de alteração do ambiente provocadas pelo desenvolvimento humano. Entre os inúmeros impactos causados pela sua construção podemos citar: Remoção directa do habitat original, Alterações na paisagem, Modificação do comportamento da fauna local, Aumento da mortalidade de animais devido a colisões com veículos, alterações físicas nas áreas mais próximas à estrada relacionado como sistema de escoamento de água, Maior facilidade no estabelecimento de espécies exóticas, Alteração no uso da terra, Variações no escoamento superficial da água. 
Mortalidade nas estradas: A construção excessiva de estradas em péssimas condições de utilização sem qualquer planeamento ambiental tem causando milhares acidentes nas estradas, principalmente com animais. Cerca de 4500 animais selvagens vertebrados morreram no ano de 2010 em 37 quilómetros de estradas entre Montemor e Évora, segundo um investigador daUniversidade de Évora, que admite que a nível nacional onúmero atinja vários milhões.
Desmatamento no Cerrado - É principalmente causado pela expansão das atividades agrícolas e pela agropecuária ocasionando graves desequilíbrios ambientais.
O Cerrado é um dos mais ricos e importantes domínios naturais do Brasil, localizado em boa parte da região Centro-Oeste e também em partes das regiões Norte, Nordeste e Sudeste do país. Seu ambiente apresenta importantes funções ambientais para espécies animais, vegetais e também para nascentes e leitos de rios. Seu processo de devastação acentuou-se ao longo das últimas décadas e boa parte de sua formação original foi totalmente destruída.
O processo de desmatamento do Cerrado consolidou-se ao longo da segunda metade do século XX, graças aos avanços da agropecuária para o interior do país nesse mesmo período. Dados revelam que menos de 48% da vegetação original encontra-se total ou parcialmente conservada, e, para piorar, o desmatamento vem aumentando em grande medida nos últimos anos, sendo maior até mesmo que o da Amazônia.
As principais causas da devastação do Cerrado são duas: o avanço das queimadas e a retirada de suas matas para a utilização do solo na agropecuária. A área de sua ocupação original configura-se, hoje, como o principal local fornecedor de grãos do Brasil, com destaque para a soja, que é voltada a exportação. Tal processo ocorreu graças aos avanços dos sistemas de cultivo, que permitiram a instalação de lavouras em locais antes considerados pouco propícios, pois os solos do Cerrado são muito ácidos e apenas a aplicação da calagem (correção do pH do solo através da adição de calcário) pode corrigir essa dificuldade.
Outro motivo foi o pouco interesse do poder público em preservar esse domínio natural, visto os poucos esforços de sua conservação ao longo do século XX e a não inclusão do Cerrado nas áreas de preservação natural na Constituição promulgada em 1988. Além disso, apenas 2% da área do Cerrado é formada por reservas e unidades de conservação, o que é considerado um índice muito baixo. Vale lembrar ainda que mesmo essas áreas de proteção ambiental sofrem pressão de fazendeiros e grileiros para a sua ocupação.
As principais consequências do desmatamento do bioma Cerrado envolvem a extinção de algumas espécies animais e vegetais, com a perda da biodiversidade, além do impacto gerado sobre o leito de muitos rios importantes para o país, a exemplo do São Francisco, que passará a contar com cada vez menos nascentes. Outro efeito é a degradação de outros domínios naturais que dependem direta e indiretamente do bioma Cerrado, o que inclui, principalmente, o Pantanal mato-grossense.
Atualmente, o Cerrado é considerado um hotspot, termo que se refere ao conjunto de áreas do planeta com alta biodiversidade e que se encontram ameaçadas, carecendo de maiores atenções a fim de manter a sua preservação. No Brasil, existe apenas mais um hotspot além do Cerrado, que é a Mata Atlântica. Espera-se que, em um futuro próximo, a devastação desse importante domínio natural seja totalmente interrompida e ao menos algumas partes de sua vegetação sejam reflorestadas e recuperadas.
	
	
Queimadas no cerrado - A intensificação das queimadas pelo homem tem provocado a devastação da segunda maior vegetação brasileira. 
O cerrado é a segunda maior formação vegetal brasileira e cobria aproximadamente 25% do território brasileiro. Atualmente, conforme dados do Ministério do Meio Ambiente, apresenta menos de 20% da antiga área, e desse restante apenas 2% estão protegidos em parques ou reservas. A pecuária extensiva e a agricultura mecanizada de soja, milho e algodão são as principais causas da destruição de boa parte desse tipo de formação vegetal.
Para a prática da atividade agropecuária, ocorrem frequentemente as queimadas, pois esse é um ato que gera poucos custos para o preparo inicial do solo. Outra forma de queimadas nesse bioma são os tocos de cigarros jogados na mata – temperaturas elevadas, o tempo seco e a baixa umidade relativa do ar contribuem para a propagação do fogo.
Porém, o fogo no cerrado pode iniciar-se por fatores naturais, isso ocorre através do acúmulo de biomassa seca, de palha, baixa umidade e alta temperatura, que acabam criando condições favoráveis para tal. Descargas elétricas e combustão espontânea podem acabar desencadeando a queimada.
O fogo originado por fatores naturais pode ser benéfico para o bioma, pois contribui para a germinação de sementes, que necessitam de um choque térmico para que seja efetuada a quebra de sua dormência vegetativa, principalmente as que são impermeáveis. A rápida elevação da temperatura causa fissuras na semente, favorecendo a penetração de água e iniciando o processo de germinação. As queimadas contribuem também para a ciclagem de nutrientes do solo.
Outro fator resultante dessa ocorrência são as formas retorcidas das árvores, fazendo com que suas gemas de rebrota ocorram lateralmente. As cascas espessas dos troncos funcionam como um mecanismo de defesa às queimadas.
O cerrado apresenta um rápido poder de recuperação, rebrota em um curto período e atrai diversos animais herbívoros em busca de forragem nova. No entanto, a intensificação das queimadas pelo homem, sem o manejo adequado, tem ocasionado a degradação do ambiente, esgotamento das terras, erosão, perda da biodiversidade do cerrado, entre outros fatores negativos.
Ameaças no cerrado - Depois da Mata Atlântica, o Cerrado é o ecossistema brasileiro que mais sofreu alterações com a ocupação humana. Um dos maiores impactos ambientais causados nesta região foi em decorrência dos garimpos, que contaminaram os rios com mercúrio e provocaram o assoreamento dos cursos de água (bloqueio por terra). 
A erosão causada pela atividade mineradora temsido tão intensa que, em alguns casos, chegou até mesmo a impossibilitar a própria extração do ouro rio abaixo. Nos últimos anos, contudo, a expansão da agricultura e da pecuária vem representando o maior fator de risco para o Cerrado.
As duas principais ameaças à biodiversidade do Cerrado estão relacionadas a duas atividades econômicas: a monocultura intensiva de grãos e a pecuária extensiva de baixa tecnologia. O uso de técnicas de aproveitamento intensivo dos solos tem provocado, há anos, o esgotamento dos recursos locais. A utilização indiscriminada de agrotóxicos e fertilizantes tem contaminado também o solo e a água. 
O maior problema envolvendo o cerrado tem raízes nas políticas, agrícola e de mineração, impróprias e no crescimento da população. Historicamente, a expansão agropastoril e o extrativismo mineral têm se caracterizado por um modelo predatório. A ocupação da região é desejável, mas desde que aconteça racionalmente.
	
Desflorestação - Define-se como o abate de árvores com vista a utilizar o solo por elasocupado para outros fins, economicamente mais rentáveis do que terum conjunto de seres vivos que controlam os ciclos de água do solo e areciclagem do ar, com produção de oxigénio.É devido a esta forma materialista de pensar que a desflorestação foidurante muitos anos vista como impulsionadora do desenvolvimento daeconomia de um país, visto que com ela se liquida o "capital" de umafloresta, abrindo caminho para outras formas de lucro, como a produçãode comida, matéria prima, energia ou construção de infra-estruturas.
9. 17 milhões…Segundo as estatísticas, 17 milhões de hectares(uma área superior à da Inglaterra, País de Gales eIrlanda do Norte, quando combinada) de floresta são destruídos anualmente. Hoje em dia, as percentagens de floresta virgem (ainda não explorada pelo Homem) na Europa são virtualmente nulas, e são extremamente reduzidas na América do Norte.
Modos de desflorestação: Desflorestação por abate e queima: representa 45% da desflorestação em África e no sudeste Asiático; Desflorestação para colheita de madeira: é uma significativa fonte de desflorestação no sudeste Asiático e, até perto de 1990, na África ocidental; Desflorestação dos solos para agricultura, em solos inférteis, resulta apenas em ganhos a curto prazo; Desflorestação para plantação de florestas mais produtivas: em termos de quantidade de madeira produzida, tem sido muito significativa na Ásia e na América do Sul.
Desflorestação para pastagens: foi a maior causa de desflorestação, nas décadas de 70 e 80, nas florestas do Brasil e da América Central, motivada pelo patrocínio governamental para a criação de produtores de gado; Desflorestação para madeira combustível: (carvão vegetal) é um problema nas áreas secas de África, dos Himalaias e dos Andes; Desflorestação de vastas áreas de floresta para colonização, mineração e exploração de óleo: têm importância local, na Indonésia e no Brasil onde, até recentemente, o governo colocava os excessos populacionais dos grandes centros nas florestas; Desflorestação de gigantescas áreas para construção de estradas e barragens.
Barrragens - As Barragens Barreira artificial, feita em cursos de água paraa retenção de grandes quantidades da mesma.A sua utilização serve sobretudo para abastecer água em zonas residenciais, agrícolas, industriais, para produção de energia eléctrica e regularização de um caudal.
Um pouco de História: As barragens foram, desde o início da história da Humanidade, fundamentais ao desenvolvimento. A sua construção devia-se sobretudo à escassez de água no período seco e à consequente necessidadede armazenamento de água. A nível mundial, algumas das barragens mais antigas de que háconhecimento situavam-se, por exemplo, no Egipto, Médio Oriente e Índia. 
Alguns problemas: As barragens colocam uma variedade deproblemas que requerem consideração atentados riscos geotécnicos e sísmicos, impactosbiológicos, climáticos, agrícolas, socioculturaise económicos, nos territórios e nas populaçõesadjacentes. 
A destruição de florestas e habitats selvagens, incluindo o desaparecimento de espécies e a degradação das áreas de captação a montante, devido à inundação da área do reservatório; A redução da biodiversidade aquática, a diminuição das áreas de desova a montante e a jusante, e o declínio dos serviços ambientais prestados pelas planícies aluviais a jusante, brejos, ecossistemas de rios, estuários e ecossistemas marinhos adjacentes; Impactos cumulativos sobre a qualidade da água, inundações naturais e a composição de espécies quando várias barragens são implantadas num mesmo rio.
As barragens constituem uma violenta perturbação da dinâmica fluvial, interferindo no ciclo natural dos processos erosivos e sedimentares, causando impactos locais mas também regionais que alcançam o mar. Ao longo do tempo vão se depositando no fundo matérias transportados pelo rio, o que vai diminuindo a capacidade de armazenamento de água; As barragens como qualquer outra obra de engenharia, têm um determinado período de vida útil, findo o qual colocam problemas de segurança.
Conclusão
Em suma podemos concluir que a perda e fragmentação de habitats e exclusivamente causada pelo homem e consequentimente causa a morte a milhões de seres vivos diariamente, tanto ao nível da morte por atropelamentos em estradas, a construçoes de grandes barragens e á desflorestação crescente que fragmentam os habitats que por vezes dão a vida a éspecies únicas de seres vivos. 
Apenas nos últimos anos é que medidas públicas de preservação do Cerrado foram adotadas, fazendo com que, a partir de 2006, o seu processo de destruição passasse a diminuir, embora ainda seja elevado. Dados da Organização Conservação Internacional estimam que, caso o processo de devastação do Cerrado continue, suas reservas durarão somente até 2030.
É necessário muito mais que políticas públicas verdadeiramente eficazes, é necessário uma educação ambiental efetiva capaz de transformar o agir não só individual, mas de toda a coletividade.
Referências Bibliográficas
 
http://www.nwf.org/Wil dlife/Wildlife-Conservation/Threats-to-Wildlife/Habitat Loss.aspx 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Destrui%C3%A7%C3%A3o_de_habitat 
http://360graus.terra.com.br/ecologia/default.asp?did=21102&action=geral 
 
http://ecologia.ib.usp.br/lepac/conservacao/ensino/conserva_fragmentacao.htm#
PENA, Rodolfo F. Alves. "Desmatamento do Cerrado"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/brasil/desmatamento-cerrado.htm>. 
FRANCISCO, Wagner de Cerqueria e. "Ação do fogo no cerrado "; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/brasil/a-acao-fogo-no-cerrado.htm>. 
https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/biomas/bioma_cerrado/bioma_cerrado_ameacas/ 
Anexos
perda dos habitats pelo desmatamento
fragmentação dos habitats pelo desmatamento
Mortalidade de animais nas estradas
Desmatamento no Cerrado
Área de ocupação do Cerrado no Mato Grosso para o cultivo da soja em larga escala.
Queimadas no Cerrado
Desflorestação
Barragens
Barragem de Algodões, localizada a 250km de Teresina-PI, ocorrido em maio de 2009, onde cerca de 10 pessoas perderam suas vidas além dos danos causados em toda a região, com mais de 500 residências atingidas e mais de 2.000 desabrigados.
O rompimento da barragem da Samarco em Mariana, Minas Gerais, o maior desastre ambiental causado por vazamento de resíduos de mineração da história
Fragmentação de habitart de 1984 - 1998

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