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Araçatuba, 20 de março de 2014.
Aula: Sistemas sensoriais
	Sensação é a capacidade de decodificar estímulos químicos e físicos do ambiente. Sentidos são modalidades sensoriais que são conscientemente percebidas. Sistema sensorial é o conjunto de regiões do SN que se comunica entre si e permite as sensações. Percepção é a capacidade de associar uma informação sensorial a uma memória, a um pensamento e gerar um conceito. Cognição é sinônimo de conhecimento, associação de sensações e memórias. Potencial receptor é o sinal captado que transmite um estímulo aos neurônios.
	A interpretação é dada por um contato sensorial que capta as condições do meio, daquilo que é palpável. A percepção tem várias origens, pois une uma série de emoções, comportamentos e sinais externos, sendo variáveis de acordo com a interação do indivíduo com o meio em que vive. Os receptores são sensíveis a estímulos específicos, como radiações eletromagnéticas, aos sons que chegam até o canal auditivo e outros.
	A sensação é reconhecida pelos sentidos e a integração dessas informações depende do sistema sensorial. A primeira etapa é a transdução do estímulo captado em potencial bioelétrico, pois é a “linguagem” das células neuronais e isso resultará em despolarização da membrana. Em seguida ocorre a codificação, onde o potencial receptor ou gerador é convertido em potencial de ação. Essas informações são codificadas a nível cortical, onde o sistema sensorial é responsável por funções importantes como a manutenção da vigília, regulação da função orgânica e percepção.
	Os receptores são muito sensíveis aos estímulos, por isso diz-se que eles têm limiar baixo; estão em locais estratégicos, funcionam como filtros específicos as formas de energia do ambiente. Na cabeça, eles captam informações sonoras, visuais, olfativas e gustativas; o aparelho auditivo contem receptores ligados ao equilíbrio do corpo. Também diferem em sua morfologia: terminações livres, discos de Merkel, corpúsculo de Meissner, corpúsculo de Pacini e receptor de folículo piloso. Alguns receptores cutâneos podem ser neurônios sensoriais (como as terminações livres ou os encapsulados), e estão centralizados na região da derme. Podem também ser células sensoriais secundárias (auditivas, gustativas, vestibulares e visuais). O neurônio que está diretamente em contato com a célula secundária é chamado de neurônio de 1ª ordem.
Araçatuba, 25 de março de 2014.
Aula: Fisiologia neurossensorial – captação, transdução e percepção.
	A função dos receptores sensoriais é possibilitar ao indivíduo a percepção sensorial e interpretação dos estímulos, de forma que todas as informações percebidas conscientemente passem pelo córtex cerebral; as informações dos movimentos reflexos são dadas pela medula. Os estímulos partem da periferia e os receptores estão bem distribuídos no corpo.
	Os mecanorreceptores cutâneos são sensores do corpo que transmitem informações mecânicas do ambiente até o SNC em forma de energia neural, estão localizados na derme e são responsáveis pela informação tátil como fricção, pressão, vibração e outros. O estímulo mecânico é capaz de ativar os canais que despolarizam a membrana e as fibras  conduzem as informações da pele ao córtex. Apresentam capacidade de adaptação lenta ou rápida: são rápidos quando captam o estímulo no seu inicio e fim e eles são entendidos como inofensivos e constantes; o receptor só volta a responder quando há um movimento de retirada (exemplo: quando detectamos a presença da roupa logo esquecemos que estamos vestidos, quando compramos um perfume e logo nos acostumamos com seu odor) – ou lentos, quando na área estimulada há movimentos constantes e os receptores captam informações sobre a intensidade continuamente e as envia até o córtex. Os receptores de capacidade adaptativa são: corpúsculo de Meissner, de Paccini, de Ruffini e discos de Merkel.
	Os proprioceptores captam informações de cinestesia, sensação de posição estática e peso do objeto; estão sob a forma de fusos musculares, receptores articulares e órgãos tendinosos de Golgi. Os fusos musculares têm fibras neurais e informam o SN sobre o estiramento e contração do músculo. Os órgãos tendinosos de Golgi estão nas extremidades musculares e detectam a variação de tensão muscular, levando essas informações até a medula e inibe um motoneurônio que bloqueia a contração – isso faz com que deixemos de praticar a atividade lesiva que contrai o músculo.
	Os termoceptores respondem pelas informações de frio e calor, dependendo de uma faixa de temperatura (10-25ºC) e (25-50ºC). Os receptores tem adaptação rápida, são terminações nervosas livres e se localizam em regiões periféricas ou centrais (hipotálamo). Nos casos de temperaturas extremas (< 10ºC ou > 50ºC) eles podem sinalizar também a dor, além do frio ou calor.
	Os quimioceptores respondem a estímulos químicos, como as sensações olfativa e gustativa. Através do odor os receptores olfativos podem intensificar o sabor dos alimentos, por isso em caso de resfriados têm-se anosmia. A identificação do odor depende da volatilidade das partículas, que precisam chegar aos receptores localizados nos cílios, onde há produção de muco que apreendem os odoríferos; a localização do bulbo olfatório favorece a passagem das informações recebidas sem que elas passem pelo tálamo. O odor está relacionado a emoções, memórias e respostas comportamentais e passam por uma série de núcleos do córtex. O sentido gustativo está nas papilas gustativas e são células epiteliais especializadas; para que seja percebido o sabor do alimento, ele precisa estar dissolvido na saliva a fim de que uma maior quantidade de receptores sejam ativados.
	O dermátomo trata-se se um território de inervação com uma única raiz sensitiva, sendo que na medula ocorrem sinapses com neurônios de 2ª ordem; isso é observado quando há dores de referência em casos de infarto. Quando os campos receptivos são diferentes, mais de um estímulo é detectado: quanto menor o campo receptivo, maior o numero de receptores envolvidos na resposta. A face e as pontas dos dedos são as áreas mais sensíveis e por isso o sistema alfabético de Braille obteve sucesso, pois nos dedos há muitos receptores táteis. 
	Via rotulada: para cada modalidade sensorial há uma via sensorial. Os receptores que captam informações carregam-na e fazem sinapse a nível medular, emitindo resposta reflexa; elas continuam até o bulbo e fazem sinapse com outro neurônio que leva a informação até o tálamo e chega ao córtex. A coluna antero-lateral leva informações do tato mais grosseiro e faz a 1ª sinapse a nível medular, onde ocorre a decussação; a projeção para a formação reticular causa reações comportamentais e autonômicas da dor, isso ocorre porque a informação ativa outras áreas somestésicas. A coluna dorsal faz cruzamento no bulbo (tato epicrítico, propriocepção, vibração) e a coluna Antero-lateral na medula (trato protopático, dor, temperatura).
Araçatuba, 01 de abril de 2014.
Aula: Dor
	A dor é percepção de experiência sensorial nociceptiva com conotação afetiva aversiva e desagradável, oposta ao prazer. É uma importante via informação que sinaliza a exposição do organismo a um agressor (estímulos intensos, sensações térmicas) ou quadros patológicos, e se esse mecanismo não funciona adequadamente o indivíduo não sobrevive por muito tempo. Essas informações são captadas por terminações nervosas livres denominadas nociceptores. 
A nocicepção é o conjunto de respostas neurais que evocam sensação de dor. Esta é sentida quando o estímulo chega até a região cortical, sendo que o SNC consegue modular essa sensação. O primeiro estágio é a nocicepção e depois a informação recebida passará por um processamento elaborado, em que o individuo terá percepção consciente da dor.
O estado emocional é um fator que potencializa a sensação dolorosa, bem como as experiências primárias a exposição à determinada situação. A dor é classificada como: somática ou nociceptiva (atuação direta de nociceptores), neuropáticaou neurogênica (lesões de nervos periféricos ou SNC) e psicogênica (causas psíquicas).
Os receptores da dor estão amplamente espalhados (exceto no SN), as fibras mielinizadas do tipo AA conduzem a dor rápida e as fibras não mielinizadas do tipo C conduzem a dor lenta. A intensidade do estímulo determina o tipo de receptor que será ativado, ou seja, quanto menor o limiar do receptor, o estímulo não precisa ser grande o suficiente para que a resposta de dor seja ativada.
As respostas sensoriais têm percepção rápida ou lenta, de acordo com a velocidade que a informação é conduzida pelas fibras; a dor rápida tem percepção objetiva (aguda, quando bate o dedo na quina de um móvel) e a dor lenta tem percepção subjetiva (crônica, as respostas são conduzidas lentamente). No entanto, existem respostas motoras (somáticas ou viscerais) em que há movimentos reflexos, sudorese, vasoconstrição periférica, posições antiálgicas e alterações comportamentais.
A hiperalgesia é uma resposta de dor que é potencializada quando há sensibilização prévia; pode ser primária ou secundária. A substância P estimula os mastócitos a liberar substâncias álgicas; na medula e região encefálica há interneurônios que produzem opioides endógenos, responsáveis por modular a sensação de dor na hora da sinapse entre o neurônio de 1ª ordem e o neurônio de 2ª ordem que está na medula. Durante a condução da dor para o tálamo, as informações passam pela região de formação reticular, relacionada a respostas comportamentais. O mecanismo da hiperalgesia é o seguinte:
- sangramento (anóxia);
- extravasamento de conteúdo celular (K, bradicinina);
- migração de mastócitos (histamina, serotonina)
- reação do ácido aracdônico;
- nociceptores ficam mais excitáveis (inclusive a estímulos inócuos);
- nociceptores apresentam reações inflamatórias neurogênica, acentuando o processo inflamatório (liberam prostaglandinas, que diminuem a excitabilidade e a terminação nervosa fica mais sensível).
Araçatuba, 08 de abril de 2014.
Aula: Corpo em movimento I
	O sistema motor é composto pelo músculo, articulações, medula e ossos. Os movimentos são reflexos (mais simples) e voluntários; o movimento reflexo ocorre por um estímulo sensorial, é o mesmo para todas as pessoas e pode se integrar com movimentos voluntários (ex.: quando alguém toca uma panela quente e tem reflexo de retirada). 
	Os músculos são órgãos efetores; a medula, o tronco cerebral e o córtex motor são ordenadores; os núcleos da base e o cerebelo são os controladores; as áreas corticais motoras associativas são os planejadores. 
	O sistema motor somático permite que o organismo se relacione com o ambiente ao transduzir o sinal neural em força contrátil que se manifesta em forma de movimentos e postura corporal.
Araçatuba, 10 de abril de 2014.
Aula: Corpo em movimento II
	O córtex pode ser: associativo (idealização), motor associativo (planejamento) e motor primário (iniciação). 
O córtex pré-motor é responsável por movimentos específicos, como posicionamento de ombros e braços. O córtex motor está localizado no giro pré-central, é organizado topograficamente, recebe e interpreta informações a partir das interações associativas entre os córtices. As informações são refinadas no cerebelo e gânglios da base.
Os movimentos seguem uma via antes de serem executados: sensorial > medula > tronco > tálamo > áreas corticais sensoriais > associativas > pré-motoras > córtex motor > tronco cerebral > medula > tálamo > contração muscular. 
O córtex cerebral tem 06 camadas organizadas hierarquicamente e caracterizadas por tipos celulares específicos: molecular, granular externa, piramidal externa (recebem aferências cortico-corticais integrativas); granular interna (entrada de informações sensoriais); piramidal interna e polimorfa (resposta ao estímulo sensorial). De acordo com a função cortical a espessura dessas camadas são variáveis. 
O trato corticoespinal medial é longo e o maior do SNC; está relacionado com o controle postural. O trato corticoespinal lateral está relacionado com o controle da musculatura apendicular.
Araçatuba, 15 de abril de 2014. 
Aula: Cerebelo e núcleos da base
	O cerebelo é um órgão importante no aperfeiçoamento da execução do movimento e na manutenção do equilíbrio e postura, pois dele saem eferências ascendentes que atuam nos neurônios motores do córtex cerebral, promovendo ajustes de importância nesses centros. Tem uma divisão filogenética: arquiocerebelo, paleocerebelo e neocerebelo. A sua comunicação com os órgãos vestibulares se dá através de neurônios motores pelo trato vestíbuloespinal e retículo espinal. O cerebelo possui uma região cortical com células excitatórias e inibitórias: células de Purkinje (inibitórias), fibras trepadeiras, fibras musgosas (excitatórias, principais aferências, diminuem a intensidade do sinal), células estreladas, células em cesto e células de Golgi (inibitórias e modulam a atividade inibidora da célula de Purkinje). Ele é capaz de “aprender com os erros”, pois constantemente as células de Purkinje informa-o sobre os erros e então os movimentos são otimizados. Uma lesão no cerebelo pode causar ataxia de tronco, hipotonia, astenia e niastagmo espontâneo. O planejamento e execução dos movimentos são feitas nos núcleos cerebelares, que são massas de substância cinzenta e que originam as fibras aferentes do cerebelo; esses núcleos são: denteado, fastigial, interpósito e vestibular. 	
	A oliva, coordenação espinal e os núcleos vestibulares são responsáveis pela aferência das informações ao cerebelo.
	Os núcleos ou gânglios da base é o conjunto formado pelos núcleos caudado, estriado e subtalâmicos; são moduladores finos da atividade cortical e juntos compõe o sistema extrapiramidal, fazendo com que as informações não passem necessariamente pela via piramidal. Eles recebem informações do córtex frontal, temporal e parietal (áreas associativas) e emitem projeções para o tálamo e lobo frontal, com eferências que influenciam diretamente os centros motores, de aprendizagem e movimentos voluntários; preparam o corpo para o movimento ajustando a postura dos músculos axiais e cintura através da circuitaria básica ou indireta. No circuito direto as informações saem do núcleo caudado e putame, chegando ao córtex frontal. O circuito indireto tem a participação do núcleo subtalâmico e outros núcleos da base; há aumento da inibição tônica dos neurônios. 
	Uma inibição contínua, como a que é feita pela célula de Purkinje, torna os movimentos dificultados; porém, quando a ação dessa célula é modulada o movimento é facilitado. Os distúrbios hipocinéticos são causados pela falta de dopamina nos núcleos, fazendo com que o indivíduo tenha dificuldades em iniciar os movimentos. Já os distúrbios hipercinéticos, os movimentos são exacerbados decorrentes do aumento da atividade inibidora.
Araçatuba, 22 de abril de 2014.
Aula: Receptores periodontais
	As estruturas dentárias tem uma movimentação fisiológica estimulada pela pressão exercida pela língua e musculatura, é importante para a proteção e na articulação das palavras; ela vária conforme a idade, sexo, posição na cavidade bucal e até mesmo com o período do dia.
O ligamento periodontal é um tecido conectivo com elasticidade que dá suporte aos dentes e deixa-os suspensos na cavidade oral. Nele estão localizados receptores periodontais, que são responsáveis pela estereognosia oral (sensibilidade), detecta e discrimina o tamanho, textura, forma e consistência do alimento (respostas de adaptação), e modulam a intensidade da força da mordida (frequência de disparo da mordida); estes receptores estão dispostos entre as fibras apicais, oblíquas e crista, e levam ao SNC informações bucais de tato, propriocepção, pressão e dor. Em condições normais, as fibras do ligamento são onduladas e próximo a elas estão mecanorreceptores (botão terminal importante para modular a intensidade da força exercida para a mastigação de alimentos mais sólidos ou menos consistentes), receptores“anel terminal” (quando estimulado mantém os músculos da boca relaxados), corpúsculo de Meissner (estão na região média da raiz apical e tem adaptação rápida), corpúsculo de Ruffini (estão na região apical e tem adaptação lenta) e terminações nervosas livres (ficam tanto dentro quanto fora do elemento dentário, permitindo que a dor de dente seja a mais “pura”). A ausência dos receptores faz com que o controle da força mastigatória seja ineficiente e isso é observado em pacientes que usam prótese e implantes.
Quando a pressão incidida sobre o ligamento é leve, as fibras começam a se distender e os receptores são estimulados a gerar uma resposta, seja ela de contração ou relaxamento. A pressão muito alta promove completa distensão das fibras e aumenta a tensão da força mastigatória; a saliva tem um importante papel de modular a força da mastigação, ao tornar o alimento mais solubilizado. Desse modo, quanto mais triturado for o alimento, menor será a pressão exercida pela mastigação.
A mastigação depende da interação dos receptores periodontais, da ATM e dos músculos da mastigação. Ela pode ter movimento rítmico e autonômico, pois as informações processadas na cavidade seguem para o mesmo núcleo. A frequência de disparo diz respeito a quantidade de potencial de ação gerados, da liberação de neurotransmissores e dos músculos envolvidos na resposta. Fases da mastigação: abertura, fechamento e oclusão. A bromatossulipse é o fechamento bucal inconsciente (elastância bucal).
A informação parte da periferia para o SNC através de fibras C amielinizadas. As fibras B tem o corpo celular presente no gânglio trigeminal e as fibras fazem contato sináptico nos núcleos espinal e mesencefálico. Dele são enviadas informações essenciais para a adequação dos processos de atividade muscular, determinação da extensão e intensidade dos movimentos mandibulares para exercitar deglutição, mastigação e fonação. O controle neural da mastigação é voluntário ou reflexo, é transmitido por nn. periféricos (trigêmeo, facial, hipoglosso e cervical), os estímulos sensoriais são captados pelo fuso muscular, mucosa oral, ligamento periodontal e ATM, a integração sensorial e motora é realizada em centros geradores de padrão do tronco encefálico e que podem ser acionados por comandos voluntários.
Araçatuba, 24 de abril de 2014.
Aula: Sistema neurovegetativo
	O s. neurovegetativo/ autônomo é responsável por manter a homeostase do organismo. É dividido em simpático e parassimpático, e os músculos e glândulas que eles inervam estão sob o controle involuntário de neurônios que ficam na medula e nos gânglios para vertebrais. Não existem somente vias eferentes; a via aferente informa as regiões superiores sobre a necessidade do estímulo regulatório.
Existem estudos mostrando que essas divisões do sistema neurovegetativo interagem entre si de forma antagônica, sinérgica ou exclusiva; ambas as classes fazem sinapse ganglionar (transmitem o sinal de resposta): o neurônio pré-ganglionar simpático tem o axônio curto e o parassimpático tem os axônios maiores, próximos ao local que inerva. As sinapses do SNA são modificadas, os neurotransmissores são liberados das varicosidades no espaço intersticial e, se no tecido houver receptores compatíveis, eles se ligam e geram a resposta.
A divisão simpática gera uma resposta com comportamentos, tem inervação toracolombar. O corpo do neurônio pré-ganglionar está na coluna intermediária da medula; esse neurônio faz sinapse com mais de um neurônio pré-ganglionar. Os gânglios pré- vertebrais recebem informações da musculatura lisa e vísceras; na medula adrenal as células cromafim secretam neurotransmissores e agem como gânglios. As glândulas salivares tem inervação simpática e parassimpática; dependendo da ativação a fluidez da saliva é modificada. 
	A divisão parassimpática está relacionada com a digestão, com os nn. oculomotor, facial, glossofaríngeo (responsáveis pela inervação da cabeça) e o nervo vago pela inervação do resto do corpo. NÃO HÁ INERVAÇÃO PARASSIMPÁTICA NOS VASOS SANGUÍNEOS, NO TECIDO ADIPOSO E NA GLÂNDULA SUDORÍPARA.
A divisão gastroentérica tem muitos neurônios que se dividem em: mioentéricos (peristaltismo) e submucoso (secreção glandular); os neurônios sensoriais informam a tensão da parede dos órgãos a medula. 
O núcleo do trato solitário (no bulbo) regula a pressão arterial, frequência respiratória e movimentos peristálticos; tem fibras que chegam a formação reticular, dando inicio a reflexos emergenciais (como tosse, espirro, vômito).

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