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A educação de jovens e adultos TCC 1

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o que leva jovens e adultos a buscar a eja?
A educação de jovens e adultos,é uma forte política educacional do governo,uma forma de inclusão social.Que vem se modificando,com novos projetos educacionais.
Vem abrangendo,cada vez mais,jovens e adultos por motivos bem distintos. Muitos procuram o EJA,por necessidade de concluir seus estudos,rápido e por necessidade social.Outros por imposição do trabalho.
Mas,como em tudo,existem pontos negativos,como:
professores maus preparados,sem estrutura para realizarem um bom trabalho.E muitas vezes sem colaboração dos alunos.
Responder
Lourdes17 de maio de 2010 08:58
Um instrumento que oportuniza a conclusão dos estudos e permite sua continuidade 
A Educação para Jovens e Adultos - EJA é uma oportunidade para o indivíduo concluir seus estudos.
Esta forma de ensino implantada pela rede pública no Brasil tem por objetivo possibilitar as pessoas que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria a concluir seus estudos. A EJA está estruturada em nove etapas, cada etapa corresponde a seis meses, quando o aluno tiver condições passa para a próxima etapa. Idade mínima para participar deste programa no ensino fundamental é de 15 anos e ensino médio 18 anos. Em geral, são pessoas que em idade escolar tiveram que trabalhar ou por outras dificuldades abandonaram os estudos. As atividades realizadas são básicas sem muito aprofundamento nos conteúdos respeitando o interesse, condições de vida e de trabalho dos alunos. 
Os educadores que fazem parte do corpo docente do EJA devem ter uma formação inicial, além de contribuírem de forma relevante para o crescimento intelectual do indivíduo, realizando o exercício de cidadania, servem de estímulo para despertar no jovem e adulto o interesse e quanto é valioso aprender coisas novas.
É importante lembrar que a educação de jovens e adultos está tendo uma preocupação maior atualmente, devido às exigências do mercado de trabalho e as políticas de acesso que visam à inclusão social.
Logo, o EJA faz parte das políticas públicas educacionais do governo, que oportuniza a conclusão do ensino para que a pessoa possa dar continuidade em outros cursos de seu interesse e concorrer a uma vaga na universidade.
Responder
Ciça Martins Manckel17 de maio de 2010 15:06
Na apresentação das professoras Marli e Jacira, houve a preocupação de ambas em mostrarem a realidade do trabalho com o EJA, destacando que essa modalidade de ensino assim como todas as outras, necessita de um professor interessado, comprometido e disposto a realizar um trabalho interdisciplinar. Importante observar que o aluno do EJA tem sua realidade escolar baseada no trabalho: Segundo a professora Marli a causa de estarem no EJA é terminar o estudo para fazer um curso técnico ou porque o emprego pede, ou porque quer procurar um emprego com mais qualificação- " segundo a professora : Se não fosse o trabalho eles não estariam e nem buscariam a escola. Motivação trabalho". Importante verificar que a maior causa da evasão também está relacionada ao trabalho.
Contudo esses alunos são interessados, as turmas com alunos mais velhos dificilmente ocorrem casos de indisciplina. Caracteristica forte dos alunos: eles gostam de trabalhar com suas habilidades, leitura de mundo é diferente, maturidade. Quanto aos professores que chegam para trabalhar no EJA, a maioria não estão preparados para trabalhar com a modalidade: quanto a sua metodologia, necessidade de avaliação diferenciada baseada no crescimento do aluno( avaliar todas as disciplinas, durante todo o processo, valorizar tudo o que eles fazem).
Responder
kellen Santos Padilha17 de maio de 2010 18:15
A Educação de Jovens e Adultos (EJA), é uma modalidade de ensino divido em etapas, tanto para o ensino fundamental, como para o médio, da rede escolar pública, que recebe jovens que não concluíram seus estudos no ensino regular, por motivos de idade ou oportunidades.Os alunos do EJA geralmente são trabalhadores, empregados e desempregados que não tiveram acesso à cultura letrada.
A qualidade do ensino depende muito da relação professor-aluno, isto é como as etapas tem duração de no mínimo 6 meses, cada aluno dependendo do seu interesse, procura o professor para aprimorar seus conhecimentos.
E o EJA nada ais é do uma forma de inclusão e uma forma de o individuo conciliar seu trabalho com o estudo, afim de crescer profissionalmente
Responder
Graziela18 de maio de 2010 06:28
EJA (Educação de jovens e adultos) é uma política educacional de acesso. Quem procura a EJA são pessoas interessadas em terminar os estudos porque o trabalho exige, pessoas que buscam um curso técnico, pela rapidez na qual terminam os estudos e a maioria das vezes por pressão. Há uma variação muito grande de interesses por parte das pessoas que buscam a EJA.
O conteúdo desenvolvido é o mínimo, pois deve-se levar em consideração as dificuldades individuais de aprendizagem dos alunos, que muitas vezes está a anos sem estudar, e também as diferenças de idade, que são bastante gritantes.
Dependendo da idade há um desinteresse maior em ir para a escola, a pressão pode ser do trabalho ou dos pais, e ela é refletida em sala de aula de maneiras diferentes, os alunos que sofrem pressão do trabalho são mais velhos e mais interessados (dedicados) e os que sofrem pressão da família são mais jovens e desinteressados.
Os alunos da EJA são avaliados, na maioria das vezes, pela participação em aula, ou seja, a avaliação é feita por aquilo que se progrediu.
Responder
Deisi18 de maio de 2010 07:04
Na palestra do dia 11 de maio de 2010, no auditório da UFSM,pode-se perceber a diferença curricular no EJA .Os alunos que ingressam neste modo de ensino , tem como objetivo terminar rapidamente os estudos ,manter-se no trabalho ou ingressar em curso técnico.Mas pelo que pode-se perceber a qualidade do contéudo deixa a desejar,pois é repassado de acordo com as necessidades dos alunos, isso pode até ajudar a avançar nas estapas , mas não é o suficiente para a aprovação em concursos.o EJA é a maneira mais rápida de concluir o ensio médio , mas se o estudante deseja avançar nos estudos deve buscar outras fontes de informação.
Responder
Franchesca18 de maio de 2010 13:06
A palestra realizada pelas professoras Jacira e Marli do sistema educacional Eja foi de grande proveito. 
O objetivo da apresentaçaõ foi explicar um pouco do cotidiano das aulas do Eja.
Foi relatado, que para ingressar neste sistema de educação no ensino fundamental, a idade mínima exigida é apartir de 15 anos e no ensino médio é 18 anos.
Também foi colocado em pauta pelas professoras, os motivos que levam os alunos a optar por este etilo de escola e não a tradicional. E os motivos são os mais variados possiveis:
-Alguns estudantes preferem concluir seus estudos em menos tempo e por isso optam pelo Eja, o que demonstra que a um suposto desinterre dos jovens em concluirem com exito seus estudos. 
-Outros abamdonaram a escolarização quando jovens por ter que ingressar no mercado de trabalho e desta forma surgiu a necessidade de ''largar'' os estudos''. 
-Em outros casos, há tanbém muitos alunos que procuram hoje o Eja por influência de seus patrões, que exigem dos seus funcionários uma formação do ensino médio e fundamental. 
-E também, tem muitos alunos que buscam no Eja uma oportunidade de evolução intelectual, querem concluir seus estudos para depois prestar vestibular, concursos, em fim.
É importante destacar, um comentário que foi feito pelas professoras à respeito da atitude de alguns alunos. Os estudantes do ensino médio apresentam um maior comprometimento e interresse com as aulas, tem uma atitude mais madura. Já os estudantes do ensino fundamental, por sua vez, são mais displicentes, converssadores, chegam atrasados e há até a necessidade do uso de uma chamada pois alguns ''matam'' aula.
Quanto a metodologia da Escola Eja, os professores buscam associar os conteúdos a realidade que os alunos precisam. E os conteúdos dadossão os mais básicos, sem grandes aprofundmento das ciências exatas e humanas. 
A avaliação acaba por acontecer diariamente, os professores ficam atento a evolução de seus alunos, a participação nas aulas, o relacionamento de cada um com a turma. E se o aluno demonstrar crescimnto, ele pode ser aprovado para a etapa seguinte do ensino Eja.
Foi pautado pelas palestrantes que os professores do sistema Eja acabam por não ter um preparação específica para este estilo de ensino, desta forma acaba por se ter professores sem preparação e que na maioria das vezes não sabem como lidar com esses alunos, e apresentam grandes dificuldades de conduzir suas aulas.
Há também, uma certa dificuldade para alguns alunos em se adaptar as aulas, muitos tem até vergonha de fazer leituras para a turma. 
Mas, mesmo com alguns problemas o Eja é um forte programa dos governos de políticas educacionais de inclusão e acesso.
Fica de tudo que foi dito, uma lição de vida. Que bom que as pessoas continuam mesmo com tantas dificuldades esperançosas por um futuro mais digno. E ainda buscam na educação uma meio de crescimento pessoal.
Responder
Natiele Follmann19 de maio de 2010 12:20
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma prática de inclusão das políticas educacionais. Em 1996, foi definida como modalidade de ensino na Lei de Diretrizes e Bases (LDB).Descrever a realidade deste sistema de ensino foi o objetivo principal da palestra das professoras Marli e Jacira, estas que já atuam na EJA há alguns anos.
As professoras afirmam que:
1. a grande maioria das pessoas buscam a EJA para ter a qualificação que o mercado de trabalho exige e, também, por este ter um período de duração reduzido;
2. a diferença de idade entre os jovens e adultos gera conflitos;
3. geralmente, alunos mais velhos têm interesse maior do que os mais jovens, eles aproveitam mais;
4. as disciplinas são as mesmas das demais escolas, mas, como cada etapa dura apenas seis meses, a quantidade de conteúdo é "mínima mesmo";
5. as dificuldades individuais são trabalhadas, pois há alunos que não entram em uma sala de aula há muitos anos, ou seja, retornam à série na qual pararam de estudar (por falta de oportunidade ou interesse) e já não lembram mais o que aprenderam;
6. para ingressar no ensino fundamental exige-se a idade mínima de 15 anos e, no ensino médio, a idade mínima de 18 anos;
7. professores não têm formação direcionada à EJA.
Pode-se, portanto, concluir que, embora com algumas falhas, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma forte modalidade de ensino. Além de visar inclusão social, ela possibilita a conclusão dos estudos para quem não teve oportunidade ou interesse.
Responder
patrícia19 de maio de 2010 18:48
A palestra realizada pelas professoras Marli e Jacira à respeito da Educação de Jovens e Adultos(EJA),nos esclareceu muitas coisas importantes. Elas nos falaram que não são utilizadas provas e, sim,trabalhos,além de todos serem avaliados em todas atividades realizadas.
Os adultos procuram pelo EJA muitas vezes,por ser exigência no seu emprego e outras vezes,pois pretendem fazer um curso técnico mais tarde. Porém,os jovens é somente ,porque pretendem terminar seus estudos mais rápido.
No entanto,esse convívio escolar entre os adultos e os jovens ajuda muito,pois os adultos dão conselhos aos joven, e estes os ajudam nas matérias que dominam melhor.
Responder
Cris Montanini20 de maio de 2010 07:36
Conforme palestra, as informações cedidas sobre a EJA – Educação de Jovens e Adultos criado em 1996, tem o objetivo de ajudar seus alunos com idades diversificadas a concluírem o ensino fundamental e médio de forma breve.
O perfil dos praticantes da EJA é formado por pessoas que por quaisquer motivos não conseguiram realizar seus estudos na idade e época adequada. E atualmente devido às exigências do mercado de trabalho em qualificações, os mesmos, se obrigam a procurarem a essa prática de inclusão.
Não há uma área que especialize os professores para a EJA, no momento, quem assume esse ofício terá que aprender com as teorias e práticas diárias. Os que atuam, disponibilizaram algumas dicas como: sondar o grau de conhecimento de cada aluno; valorizar os conhecimentos dos alunos; ouvir suas experiências e suposições e relacionar essa sabedoria aos conceitos teóricos; dialogar sempre, com linguagem e tratamento adequado ao público; perguntar o que o estudantes sabem sobre o conteúdo e a opinião deles a respeito dos temas antes de aborda-los cientificamente.
Outros levantamentos que foram informados: a maioria dos alunos com idade mais avançada tem mais interesse do que os mais jovens; há bastante conflito em sala de aula por essa diferença de idades; trabalha-se muito com a realidade de cada indivíduo; o ensino é básico; há evasão de alunos por diversas necessidades.
Em suma, mais um ambiente educacional com vantagens e desvantagens, para bons resultados vai depender do interesse individual de alcançar seus objetivos e sucesso.
Responder
luciane22 de maio de 2010 09:00
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é a modalidade de ensino nas etapas dos ensinos fundamental e médio, destinada àqueles alunos que não a concluíram em idade regular.
Como política educacional de inclusão e acesso, a EJA oportuniza a conclusão dos estudos em tempo reduzido. Um dos motivos da criação de projetos voltados a essa política é o desenvolvimento da sociedade que gerou mudanças no mercado de trabalho. A partir dessas mudanças, exigiu-se um grau de escolarização mais elevado.
As razões pelas quais as pessoas procuram a EJA são diversas. Em geral as pessoas mais velhas objetivam o término dos estudos, pois não tiveram oportunidade em tempo hábil, ou mesmo por questões culturais, onde priorizava-se o trabalho. Quanto aos jovens, estes procuram uma forma de o concluírem em um curto prazo de tempo, seja por necessidade de trabalhar (sustento) ou desinteresse em estudar.
Enfim, por esses diferentes motivos em que os alunos se encontram em uma sala de aula, cabe ao professor trabalhar de maneira estratégica, a fim de melhorar o aprendizado e convivência.
Responder
kelen23 de maio de 2010 10:38
A Eja(Educação para jovens e adultos), consolidou-se no Brasil com influência do educador Paulo Freire e em relação ao movimento de educação popular.
Como política educacional de acesso, EJA tem o objetivo de desenvolver o ensino fundamental e médio com qualidade para as pessoas que não possuem mais idade escolar e não tiveram a oportunidade de acessona época certa.
Ela segue o lema de que a oportunidade de educação é um direito de todos.
Os motivos que levam as pessoas a ingressarem nesta modalidade de ensino, são diversificados, geralmente, pessoas que buscam, pela exigencia do trabalho, o diploma, preocupados com as desvantagens profissionais, em função de cursos técnicos, pessoas desempregadas.
Fazendo uma rápida análise entre alunos que frequentam a EJA, encontramos diferentes idades e diferentes interesses. Pessoas que querem uma oportunidade de aprender, de melhorar e até que conseguem ingressar em uma universidade e também alguns que apenas buscam um diploma.
Os educadores devem ter uma formação inicial e devem empenhar-se para o crescimento intelectual do indivíduo, realizando o exercício de cidadania.
Responder
Cris24 de maio de 2010 14:45
Por que as pessoas procuram a EJA??
Existem inúmeros motivos que levam jovens e adultos a procurarem a EJA, entre esses motivos o principal deles seria a falta de tempo de cursar em uma escola regular, ou por ter passado da idade de estudar ou até mesmo por motivo de capacitação no seu ambiente de trabalho.
Muitos deixam de estudar para trabalhar ajudar no sustento de sua família, incluindo os jovens também que deixam de ter sua adolescência para ajudar em casa e para concluírem logo os estudos procuram a EJA por ser em menos tempo.
Apesar de não terem o conhecimento suficiente que um aluno regular tem muitos conseguem passar em um vestibular e se formar.
Responder
karoline25 de maio de 201011:10
A EJA é uma prática das políticas educacionais, de inclusão e acesso. Foi criada para o público adulto, mas em geral não é assim que ocorre. É uma forma rápida de terminar o Ensino Fundamental e Médio e também uma forma de acabar com o grande índice de analfabetismo no Brasil. O conteúdo é muito reduzido pelo tempo ser curto, porém, o currículo é o mesmo do ensino regular.
As pessoas geralmente procuram essa forma de educação por ser uma exigência do mercado de trabalho que tenham Ensino Médio completo e por ser uma forma rápida de concluir. Outras procuram por terem uma idade avançada para cursarem no ensino regular e pretendem fazer um curso técnico ou alguma especialização.
São poucas as pessoas que buscam o estudo para adquirirem mais conhecimento, porque querem realmente aprender. A maioria busca estudar por pressão, ou da empresa, ou dos pais. Os adultos vão peço serviço e os jovens por serem pressionados pelos pais a terminarem os estudos.
As turmas de EJA possuem idade muito variada, há alunos de 15 anos e de 50 anos, por exemplo, na mesma sala e isso torna o ensino muito mais difícil de ser trabalhado. Por isso é preciso ter professores capacitados para dar aula e, infelizmente, não é isso que ocorre, a maioria dos professores que começam a trabalhar na EJA não têm nenhuma preparação e entram totalmente alienados a situação das turmas.
A avaliação na EJA também é feita de forma diferente, pois os alunos são avaliados constantemente, por todas as atividades desenvolvidas durante aquele dia de aula.
Responder
Claudia25 de maio de 2010 12:23
A palestra sobre o EJA apontou que algumas pessoas que ingressam neste sistema de ensino buscam um certificado de conclusão o mais rápido possível, em outros casos as pessoas não tiveram oportunidades de freqüentarem o sistema regular de ensino ou é exigência de emprego ter um certificado de conclusão de ensino fundamental e médio. 
A qualidade de ensino do EJA é baixa, porque os professores têm que ensinar o conteúdo o mais depressa possível e os professores e alunos muitas vezes demonstram desinteresse, o objetivo maior é o certificado de conclusão.
Responder
beth-brites26 de maio de 2010 08:03
No dia 11 de maio de 2010 as professoras Marli e Jacira,ambas da Escola Tancredo Neves,realizaram uma palestra colocando as importância do Eja(educação de jovens e adultos)principalmente para aquelas pessoas com idades avançadas que deixaram de estudar em alguns anos.
A procura do Eja também é por pessoas que querem melhores oportunidades de trabalho,que estes estão exigindo muito a escolarização.
Os conteudos do Eja são bem enriquecidos,e os professores se baseam na dificuldades de cada aluno.
Ja teve um indice muito grande de aprovação de vestubular por alunos que concluiram a escolaridade pelo Eja.
O Eja faz parte das politicas publicas educacionais do governo.
Responder
Dani30 de maio de 2010 09:33
Na palestra das professores Marli e Jacira sobre a EJA(educaçao de jovens e adultos)posso relatar que a EJA e uma forma de terminar os estudos mais rapios e que a maioria dos estudantes "maiores de idade"procuram este meio muitas vezes para conseguir um uma posição melhor em seu trabalho outros por imposição dos pais e alguns ainda para apenas teminar seus estudos.A EJA e uma forte política pública imposta pelo governo para que neste país haja o menor índice de analfabetismo,esta modalidade de ensino e dividida por etapas o aluno pode concluir 2anos em 1,os materias são as mesmos de um ensino regular apenas os conteúdos são mais reduzidos.
Responder
Marisa3 de junho de 2010 07:25
Analise da educação de jovens e adultos
Marisa Dal Ongaro¹
A educação de jovens e adultos é uma oportunidade de acesso à escola para conclusão dos estudos, destinada àqueles alunos que não tiveram em idade apropriada. Oferece ensino fundamental e médio seguindo um currículo proposto pelo Estado.
As salas de aula possuem no máximo 25 alunos, que passaram por uma sondagem antes de ingressar no EJA, com a finalidade de ver o nível em que o aluno se encontra. È um ensino de etapas, cuja maior evasão é na etapa 7, relativo ao primeiro ano do ensino médio e a menor é a etapa 8 que corresponde ao segundo ano,com um público que na maioria possui idade de18 a 23 anos. 
Posteriormente esses estudantes planejam buscar um curso técnico para ingressar no mercado de trabalho ou porque simplesmente a sociedade exige. Os alunos são mais calmos, isso facilita o trabalho do professor na apresentação dos conteúdos. Para os alunos que possuem dificuldade de assimilação, os professores trabalham oferecendo uma atividade individualizada. 
Os conteúdos oferecidos são voltados para a realidade (experiência) dos alunos, o que normalmente não acontece em uma escola estadual, por estar bastante focada no vestibular. 
1.Estudante do curso de Pedagogia noturno.
Responder
Jairce8 de junho de 2010 10:49
A Educação para Jovens e Adultos (EJA) é uma forma de ensino da rede pública no Brasil, com o objetivo de desenvolver o ensino fundamental e médio com qualidade, para as pessoas que não possuem idade escolar e oportunidade. Os alunos da EJA são geralmente trabalhadores, empregados e desempregados que não tiveram acesso à escola. Mas se percebe que muitos não querem nada com o estudo e estão ali apenas para receber o certificado de conclusão mais fácil e rápido.
Mas muitos dos jovens e adultos aproveitam essa oportunidade de acesso à esta educação continuada, tendo em vista obter sua formação para o mercado de trabalho.
Portanto, o aprendizado depende do interesse individual de cada aluno.
Responder
SIBELI24 de junho de 2010 17:04
EJA E SUA IMPORTÂNCIA PARA A VIDA
A educação de jovens e adultos é uma modalidade de ensino amparada por lei para pessoas que não tiveram acesso ,por algum motivo ao ensino.O papel do docente é de fundamental importância no reingresso do aluno as turmas de eja.
Portanto o professor da Eja deve,ser um professor especial capaz de criar formas diferente de organizar suas aulas,para que os alunos tenham vontade de enfrentar as aulas,porque geralmente os docentes da eja são trabalhadores que sai do trabalho direto para aula,e se as aulas não são motivadoras o mesmo não da a importância merecida para essa modalidade.
A eja é uma permitindo-lhe e capaz de mudar a vida de uma pessoa,permitindo-lhe reescrever sua história de vida.
ESCRITO POR:SIBELI V.F.CENTENO
Responder
aline25 de junho de 2010 14:46
Na palestra que nos foi dada sobre o EJA (Educação de Jovens e Adultos), podemos ver como funciona essa modalidade de ensino.
O EJA oportuniza as pessoas a dar continuidade a seus estudos, para buscar uma melhora em seu ambiente de trabalho, ou uma formação acadêmica.
Foi-nos dito também que o EJA possui tempo menor do que o ensino regular, e se divide em totalidades, o conteúdo trabalhado é o mesmo do ensino regular, porém em menos quantidade. As avaliações de aprendizado (provas) são poucas, pelo fato de o perfil do aluno do EJA tratar-se de adultos jovens que trabalham durante o dia, e geralmente não tem tempo para se dedicar totalmente aos estudos.
O estudo para estas pessoas que cursam o EJA reflete em oportunidades diferentes, em chances de elevar o nível de vida, pois geralmente quem estuda nesta modalidade esforça-se ao máximo para tentar trilhar um caminho diferente e vencer na vida.
Responder
endio_carneosso27 de junho de 2010 12:51
A Educação de jovens e adultos (EJA) é uma forma de ensino destinada aquelas pessoas que não tiveram oportunidade de concluir os estudos na idade adequada por qualquer motivo (um deles é o trabalho). É um ensino gratuito, vinculado a um sistema de ensino público, que disponibiliza a conclusão do Ensino Fundamental e Médio.
A idade mínima para entrar no Fundamental é de 15 anos e no Médio é 18 anos.
Essa modalidade é regida pela Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e é um dos segmentos que recebe verba do FUNDEB. Sendo uma política educacional forte do governo, disponibilizaa inclusão de pessoas de todas as idades e gêneros para a conclusão dos estudos em tempo reduzido. 
Como pessoas de várias épocas são reunidas em uma sala de aula, seja por terminar os estudos por não ter tido oportunidade antes ou só por terminar cedo, pela falta de interesse, cabe ao professor trabalhar o ensino de forma hábil para garantir uma melhor convívio entre todos e o aprendizado ser melhor.
Responder
EJA
A Educação de Jovens e Adultos é uma modalidade de ensino cujo objetivo é permitir que pessoas adultas, que não tiveram a oportunidade de frequentar a escola na idade convencional, possam retomar seus estudos e recuperar o tempo perdido.
Oferecer a modalidade EJA nos dias de hoje requer um novo pensar acerca das políticas educacionais e das propostas de (re) inclusão desses educandos nas redes de educação pública do nosso país. O que se tem pensado até o momento é que o trabalho pedagógico desenvolvido neste seguimento de ensino deva ser de cunho eminentemente alfabetizatório. No entanto, alfabetizar é somente a primeira parte do processo. O que não se pode é pensar que só alfabetização poderá garantir desenvolvimento social deste educando.
Para uma pessoa adulta que retoma seus estudos, o desejo maior é o de se preparar para o trabalho, de ter autonomia e de se dar bem profissionalmente. A abordagem metodológica neste sentido não deve ser desenvolvida com os mesmos parâmetros utilizados para se trabalhar com crianças. Um aluno com idade de 30 anos, por exemplo, retomando os anos escolares correspondente ao 4º ano do ensino fundamental não se interessará por uma atividade caracterizadamente infantil. Daí a necessidade de abordar conteúdos equivalentes, mas com uma linguagem adulta e que vá ao encontro daquilo que esse público deseja.
A educação é o maior e melhor instrumento gestor de mudança, através dela o homem consegue compreender melhor a si mesmo e ao mundo em que vive, dessa forma, a própria educação deve ser a primeira a aceitar e a acompanhar o desenvolvimento e suas especificidades, ou seja, renovar e promover a interação com o novo.
O Brasil já deu um grande passo nas questões que se referem a alfabetização de jovens e adultos, embora continuamos dentro da escola dos países com maior taxa de analfabetos. E o problema, como já mencionado, é que o adulto que procura a escola não quer apenas aprender a ler e a escrever, ele quer e necessita é de atualização com o contexto social em que vive e faz parte.
A defasagem escolar é grande, segundo a Lei 9.394/96 art. 37 “a educação de jovens e adultos deverá articular-se, preferencialmente, com a educação profissional, na forma do regulamento”, dessa forma, e se realmente acontecesse o que está previsto em lei, teríamos muito mais jovens dentro das escolas. Em consequência do desemprego, a busca pelo ensino profissional e técnico aumentou significativamente. O jovem quer trabalhar, mas falta qualificação e oportunidades, principalmente a de concluir a educação básica e ter parcial domínio das novas tecnologias.
Exemplo dessa realidade pode ser vista nos cursos da modalidade PROEJA, do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia (IFGOIAS) da cidade de Goiânia, que no dia 27/04/2009 lançou 90 vagas para cursos desta modalidade. A procura é grande, a oferta é pequena, sem falar nos recursos utilizados para levar essa informação à população. A proposta é muito boa, mas falta mais dedicação, a maioria da população não fica nem sabendo da oportunidade, e os que ficam se deparam com a forte concorrência.
Em suma, o importante e que (re) pensemos nosso conceito de educação para jovens e adultos; fome de ler e vontade de aprender eles têm, só que de uma maneira mais ampla, característica de quem já tem experiência de vida, que necessita bem mais que a própria escrita e leitura convencional, necessita acima de tudo ler as entrelinhas impostas pela problemática de ser e estar plenamente exercendo a cidadania.
EJA enfrenta desafios de ensinar para todas as idades
Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) de 2007 a 2012 a maioria dos estudantes matriculados no Ensino de Jovens e Adultos no Brasil está em duas faixas etárias. São pessoas que têm entre 20 e 24 anos ou mais de 39 anos de idade. A lei de diretrizes e bases da educação brasileira estabelece que todos que não tiveram oportunidade de concluir seus estudos na idade regular devem ter acesso a cursos gratuitos que ofereçam “oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho”. O desafio é criar um sistema que possa atender de modo satisfatório um grupo tão diverso de estudantes, que abrange alunos em várias etapas da vida, a partir dos 14 anos.
Segundo o Conselheiro da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE) Antônio Ibañez Ruiz, não existe um currículo nacional unificado para o ensino de jovens e adultos, apenas diretrizes gerais que orientam o poder executivo dos Estados na elaboração desses currículos.
Além da idade mínima para matrícula no EJA, que é de 14 anos para o ensino fundamental e 18 para o ensino médio, atualmente as diretrizes curriculares são similares as do ensino regular, segundo o conselheiro. “Existe diferença apenas no número de horas determinado para cada modalidade”, diz.
O grande problema segundo Ruiz, é a taxa de evasão do ensino noturno, que só no ensino médio regular público é mais do que o dobro do índice do período diurno. “O ensino noturno tem uma taxa de evasão e repetência maior, tanto no EJA quanto no ensino regular”, diz. A solução defendida pelo CNE é aliar o ensino médio ao ensino profissionalizante, “para que o aluno saia com uma perspectiva inovadora e tenha uma motivação maior para continuar”.
De acordo com a assessoria de imprensa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) as taxas de abandono no EJA não são apuradas no Brasil em função da peculiaridade do curso, que é oferecido em modalidades diferenciadas, como por exemplo, com apenas duas ou três disciplinas, e permite que o aluno se afaste por um período e depois retome seus estudos.
Uma alteração na lei de diretrizes e bases da educação de abril de 2013 torna obrigatório que a educação básica seja oferecida ao estudante dos 4 aos 17 anos. Se implementada, a EJA seria desnecessária. “Até 2016 essa lei deve estar plenamente aplicada”, diz.
Segundo o conselheiro do CNE, a educação de jovens e adultos precisa ser uma alternativa ao que acontece hoje, “para que se torne uma realidade, a EJA precisa deixar de ser um apêndice, algo que é relegado e fica em segundo plano”.
O objetivo do conselho é formular estratégias que diminuam os índices de evasão, para oferecê-las aos poderes executivos estadual e nacional meios para que eles possam produzir resultados, segundo o conselheiro. O processo de transformação da educação é demorado, de acordo com Ruiz, em grande parte porque “os Estados e o governo federal pouco trabalham para implementar as diretrizes da educação”.
O Brasil oferece cursos para jovens e adultos desde a educação básica até o ensino médio, nas redes públicas estaduais e municipais de ensino. Instituições como o Serviço Social da Indústria (Sesi) oferecem os cursos gratuitamente para funcionários da indústria e seus dependentes, nas modalidades presencial ou à distância. Segundo o analista técnico da gerência de educação do Sesi do Paraná, Yuri Queiroz, cada Estado tem autonomia para estabelecer os contratos com a indústria e determinar a forma dos cursos oferecidos. No Paraná é ofertado aos estudantes o ensino a distância com apoio de laboratórios móveis de química, informática e até uma biblioteca que vai até a empresa. Na modalidade presencial, o Sesi acompanha a frequência e o desempenho do aluno no curso juntamente com o setor de recursos humanos do empregador. “Quando se trata de EJA, são muitos os motivos que podem fazer o trabalhador desistir de estudar, os filhos,a família, o cansaço”, diz.
HISTÓRICO DA EJA NO BRASIL
Alfabetizar jovens e adultos não é um ato apenas de ensino – aprendizagem é a construção de uma perspectiva de mudança; no inicio, época da colonização do Brasil, as poucas escolas existentes era pra privilégio das classes média e alta, nessas famílias os filhos possuíam acompanhamento escolar na infância; não havia a necessidade de uma alfabetização pra jovens e adultos, as classes pobres não tinham acesso a instrução escolar e quando a recebiam era de forma indireta, de acordo com Ghiraldelli Jr. (2008, p. 24) a educação brasileira teve seu início com o fim dos regimes das capitanias, ele cita que:
A educação escolar no período colonial, ou seja, a educação regular e mais ou menos institucional de tal época, teve três fases: a de predomínio dos jesuítas; a das reformas do Marquês de Pombal, principalmente a partir da expulsão dos jesuítas do Brasil e de Portugal em 1759; e a do período em que D. João VI, então rei de Portugal, trouxe a corte para o Brasil (1808-1821)
O ensino dos jesuítas tinha como fim não apenas a transmissão de conhecimentos científicos, escolares, mas a propagação da fé cristã. A história da educação de jovens e adultos no Brasil no período colonial se deu de forma assistemática, nesta época não se constatou iniciativas governamentais significativas.
Os métodos jesuíticos permaneceram até o período pombalino com a expulsão dos jesuítas, neste período, Pombal organizava as escolas de acordo com os interesses do Estado, com a chegada da família Real ao Brasil a educação perdeu o seu foco que já não era amplo.
Após a proclamação da Independência do Brasil foi outorgada a primeira constituição brasileira e no artigo 179 dela constava que a “instrução primária era gratuita para todos os cidadãos”; mesmo a instrução sendo gratuita não favorecia as classes pobres, pois estes não tinham acesso à escola, ou seja, a escola era para todos, porém, inacessível a quase todos, no decorrer dos séculos houve várias reformas, Soares (2002, p. 8) cita que:
No Brasil, o discurso em favor da Educação popular é antigo: precedeu mesmo a proclamação da República. Já em 1882, Rui Barbosa, baseado em exaustivo diagnóstico da realidade brasileira da época, denunciava a vergonhosa precariedade do ensino para o povo no Brasil e apresentava propostas de multiplicação de escolas e de melhoria qualitativa de Ensino.
A constituição de 1934 não teve êxito, pois Getúlio Vargas o então presidente da república tornou – se um ditador através do golpe militar e criou um novo regime o qual chamou de: “Estado Novo”, sendo assim cria – se uma nova constituição escrita por Francisco Campos. Ghiraldelli Jr.(2008, p.78) cita que:
A constituição de 1937 fez o Estado abrir mão da responsabilidade para com educação pública, uma vez que ela afirmava o Estado como quem desempenharia  um papel subsidiário, e não central, em relação  ao ensino. O ordenamento democrático alcançado em 1934, quando a letra da lei determinou a educação como direito de todos e obrigação dos poderes públicos, foi substituído por um texto que desobrigou o Estado de manter e expandir o ensino público.
A constituição de 1937 foi criada com o objetivo de favorecer o Estado pois o mesmo tira a sua responsabilidade; uma população  sem educação (educação para poucos) torna a sociedade mais suscetível  a aceitar tudo que lhe é imposto; logo se entende que esta constituição não tinha interesse  que o conhecimento crítico se propagasse, mas buscava favorecer o ensino profissionalizante, naquele momento era melhor capacitar os jovens e adultos para o trabalho nas industrias.
Um dos precursores em favor da alfabetização de jovens e adultos foi Paulo Freire que sempre lutou pelo fim da educação elitista, Freire tinha como objetivo uma educação democrática e libertadora, ele parte da realidade, da vivência dos educandos, segundo Aranha (1996, p.209):
Ao longo das mais diversas experiências de Paulo Freire pelo mundo, o resultado sempre foi gratificante e muitas vezes comovente. O homem iletrado chega humilde e culpado, mas aos poucos descobre com orgulho que também é um “fazedor de cultura” e, mais ainda, que a condição de inferioridade não se deve a uma incompetência sua, mas resulta de lhe ter sido roubada a humanidade.  O método Paulo Freire pretende superar a dicotomia entre teoria e prática: no processo, quando o homem descobre que sua prática supõe um saber, conclui que conhecer é interferir na realidade, de certa forma. Percebendo – se como sujeito da história, toma a palavra daqueles que até então detêm seu monopólio. Alfabetizar é, em última instância, ensinar o uso da palavra.
Na época do regime militar, surge um movimento de alfabetização de jovens e adultos, na tentativa de erradicar o analfabetismo, chamado MOBRAL, esse método tinha como foco o ato de ler e escrever, essa metodologia assemelha – se a de Paulo Freire com codificações, cartazes com famílias silábicas, quadros, fichas, porém, não utilizava o diálogo como a de Freire e não se preocupava com a formação crítica dos educandos.
A respeito do MOBRAL; Bello (1993) cita que:
O projeto MOBRAL permite compreender bem esta fase ditatorial por que passou o país. A proposta de educação era toda baseada aos interesses políticos vigentes na época. Por ter de repassar o sentimento de bom comportamento para o povo e justificar os atos da ditadura, esta instituição estendeu seus braços a uma boa parte das populações carentes, através de seus diversos Programas.
A história da Educação de jovens e adultos é muito recente, durante muitos anos as escolas noturnas eram a única forma de alfabetizá – los após um dia árduo de serviço, e muitas dessas escolas na verdade eram grupos informais, onde poucos que já dominavam o ato de ler e escrever o transferia a outros; no começo do século XX com o desenvolvimento industrial é possível perceber uma lenta valorização da EJA.
O processo de industrialização gerou a necessidade de se ter mão de obra especializada, nesta época criou – se escolas para capacitar os jovens e adultos, por causa das indústrias nos centros urbanos a população da zona rural migrou para o centro urbano na expectativa de melhor qualidade de vida, ao chegarem nos centros urbanos surgia à necessidade de alfabetizar os trabalhadores e isso contribuiu para a criação destas escolas para adultos e adolescentes.
A necessidade de aumentar a base eleitoral favoreceu o aumento das escolas de EJA, pois o voto era apenas para homens alfabetizados. Na década de 40 o governo lançou a primeira campanha de Educação de adultos, tal campanha propunha alfabetizar os analfabetos em três meses; dentre educadores, políticos e sociedade em geral, houve muitas críticas e também elogios a esta campanha, o que é nítido e que com esta campanha a EJA passou a ter uma estrutura mínima de atendimento. Com o fim desta primeira campanha, Freire foi o responsável em organizar e desenvolver um programa nacional  de alfabetização de  adultos, porém com o golpe militar o trabalho de Freire foi visto como ameaça ao regime ; assim a EJA volta a ser controlado pelo governo que cria o MOBRAL conforme foi citado anteriormente.
O ensino supletivo foi implantado com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, LDB 5692/71. Nesta Lei um capitulo foi dedicado especificamente para o EJA. Em 1974 o MEC propôs a implantação dos CES (Centros de Estudos Supletivos), tais centros tinham influências tecnicistas devido à situação política do país naquele momento.
Em 1985, o MOBRAL findou – se dando lugar a Fundação EDUCAR que apoiava tecnicamente e financeiramente as iniciativas de alfabetização existentes, nos anos 80 difundiram – se várias pesquisas sobre a língua escrita que de certa forma refletiam na EJA, com a promulgação da constituição de 1988 o Estado amplia o seu dever com a Educação de jovens e adultos.
De acordo com o artigo 208 da Constituição de 1988:
“O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: I – ensino fundamental obrigatório egratuito, assegurada inclusive, sua oferta gratuita para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria;”
Na década de 90 emergiram iniciativas em favor da Educação de jovens e adultos, o governo incumbiu também os municípios a se engajarem nesta política, ocorrem parcerias entre ONG’s, municípios, universidades, grupos informais, populares, Fóruns estaduais, nacionais e através dos Fóruns a partir de 1997 a história da EJA começa a ser registrada no intitulado “Boletim da Ação Educativa”.
É notório que nesta fase da história da Educação brasileira, a EJA possui um foco amplo, para haver uma sociedade igualitária e uma Educação eficaz é necessária que todas as áreas da Educação sejam focadas e valorizadas, não é possível desvencilhar uma da outra.
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