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Dermatopatias bacterianas Pele: BARREIRA PROTETORA TRÊS COMPONENTES: FÍSICO, QUÍMICO E MICROBIANO PÊLO- DEFESA FÍSICA- PROTEÇÃO DE CONTATO ESTRATO CÓRNEO- RAZOAVELMENTE IMPERMEÁVEL ÁCIDOS GRAXOS (AC. LINOLÉICO)- BARREIRA QUÍMICA - ANTIBACT. ÓRGÃO IMUNE – INDUÇÃO E MANUTENÇÃO DE RESPOSTAS IMUNES ADERÊNCIA BACTERINA- PRÉ REQUISITO VIRULÊNCIA BACERIANA: moléculas de adesão (ac. lipoteicóico) Lipoproteínas A, adesinas – estafilococos (ATOPIA) TROPISMO TECIDUAL Áreas úmidas e quentes SUSCETIBILIDADE DO HOSPEDEIRO Cães alérgicos Imunodeficiências TRATAMENTO NAS INFECÇÕES: IDENTIFICAÇÃO DA CAUSA DA INFECÇÃO- RECIDIVA TÓPICA Remoção dos debris Reduzindo população bacteriana Estimulando drenagem SISTÊMICA Cultura e antibiograma CIRÚRGICA Biópsia Infecções profundas DERMATITE PIOTRAUMÁTICA DERMATITE ÚMIDA AGUDA ECZEMA ÚMIDO DERMATITE SUPERFICIAL AGUDA DE RÁPIDO DESENVOLVIMENTO SECUNDÁRIA A TRAUMATISMO OU AUTO MUTILAÇÃO LESÃO INSTALA – LAMBE, COÇA OU ESFREGA O LOCAL, EM RESPOSTA AO ESTÍMULO PRURIGINOSO SOZONAL- QUENTE/ÚMIDO RAÇAS DE PÊLO LONGO CARACTERÍSTICA CLÍNICA: PRURIDO AGUDO ÁREA DE ERITEMA QUE RAPIDAMENTE SE AMPLIA ALOPECIA TRANSUDAÇÃO EROSÃO CUTÂNEA COM BORDAS BEM DEFINIDAS DOLORIDAS DIAGNÓSTICO: HISTÓRICO CLÍNICO CITOLOGIA- INFLAMAÇÃO SUPURATIVA COM DIVERSAS BACTÉRIAS IDENTIFICAR CAUSA PRIMÁRIAS PARASITAS HIPERSENSIBILIDADE- ALIMENTAR, ATOPIA, DAPP OTITE EXTERNA FOLICULITE TRAUMA DERMATITE DE CONTATO TRATAMENTO: IDENTIFICAR E TRATAR CAUSA PRIMÁRIA TRICOTOMIA LIMPEZA DA LESÃO PRURIDO INTENSO – PREDNISONA 0,5 A 1 mg/Kg vo 5 a 10 dias ANTIBIÓTICO TERAPIA 2 A 4 SEMANAS IMPETIGO INFECÇÃO BACTERIANA SUPERFICIAL DE PELE GLABA ASSOCIADA A DOENÇA PREDISPONENTE ENDOPARASITISMOS ECTOPARASITISMOS DIETA INADEQUADA AMBIENTE SUJO CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS: PÁPULAS PÚSTULAS NÃO FOLICULARES PEQUENAS CROSTAS DELIMITANTES INDOLOR SEM PRURIDO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: DEMODICOSE PIODERMITE SUPERFICIAL PICADAS POR INSETO ESTÁGIO INICIAL DA SARNA DIAGNÓSTICO: HISTÓRICO CLÍNICO EXCLUSÃO DOS DIFERENCIAIS CITOLOGIA DA PÚSTULA- NEUTRÓFILOS E COCOS BACTERIANOS CULTURA BACTERIANA- Staphylococcus TRATAMENTO: IDENTIFICAR A CAUSA BANHOS COM CLOREXIDINE ANTIBIÓTICOS SISTÊMICOS PIODERMITE SUPERFICIAL FOLICULITE SUPERFICIAL INFECÇÃO BACTERIANA SUPERFICIAL QUE ATINGE OS FOLÍCULOS PILOSOS E A EPIDERME ADJACENTE INFECÇÃO SECUNDÁRIA: CORPO ESTRANHO TRAUMATISMO OU PICADURA HIPERSENSIBILIDADE DEMODICOSE, ESCABIOSE ENDOCRINOPATIAS – HIPOTIREOIDISMO/HIPERADRENO DOENÇAS AUTO IMUNES TERAPIA IMUNOSSUPRESSORA DESNUTRIÇÃO CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS: ÁREAS FOCAIS, MULTICOCAIS OU GENERALIZADAS PÁPULAS, PÚSTULAS, ESCAMAS, COLARETES EPIDÉRMICOS ÁREAS CIRCUNSCRITA DE ERITEMA E ALOPECIAS PRURIDO VARIÁVEL DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: DEMODICOSE DERMATOFITOSE PÊNFIGO FOLIÁCEO DIAGNÓSTICO: HISTÓRICO CLÍNICO EXCLUSÃO DOS DIFERENCIAIS CITOLOGIA DA PÚSTULA- NEUTRÓFILOS E COCOS BACTERIANOS HISTOLOGIA- MICRO ABSCESSOS, DERMATITE SUPERFICILAL, FOLICULITE CULTURA BACTERIANA- Staphylococcus TRATAMENTO: IDENTIFICAR A CAUSA - RECIDIVAS BANHOS COM CLOREXIDINE ou PERÓXIDO DE BENZOÍLA ANTIBIÓTICOS SISTÊMICOS (3 a 4 semanas) PIODERMITE PROFUNDA DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: DEMODICOSE ACTINOMICOSE NOCARDIOSE MICOBACTERIOSE NEOPLASIA DERMATITE AUTO-IMUNE DIAGNÓSTICO: EXCLUIR OUTROS DIFERENCIAIS CITOLOGIA- INFLAMAÇÃO SUPURATIVA A PIOGRANULOMATOSA HISTOLOGIA- FURUNCULOSE, CELULITE E PANICULITE CULTURA BACTERIANA TRATAMENTO: REALIZAR TRICOTOMIA REMOÇÃO DO EXSUDATO – CLOREXEDINE ANTIBIÓTICOS SISTÊMICOS – 6 A 8 SEMANAS PROGNÓSTICO BOM CASOS GRAVES OU CRÔNICOS- FIBROSE, CICATRIZ E ALOPECIA ANATOMIA DO OUVIDO Orelha externa estende-se do pavilhão à face externa da membrana timpânica. Coleta e propaga o som Composto de cartilagem auricular – ramo vertical e horizontal Formato cônico em “L” Recoberto por um delicado epitélio estratificado queratinizado Folículos pilosos, glândulas sebáceas e ceruminosas Ouvido médio delimitada pela membrana timpânica Propaga o som Cavidade timpânica Tuba auditiva ou tuba de Eustáquio Ossículos auditivos (martelo, bigorna e estribo Ouvido interno albergado na porção petrosa do osso temporal Cóclea Vestíbulo Canais semicirculares Responsáveis pela audição e pelo equilíbrio postural. EXAME DO OUVIDO Anamnese: Meneios de cabeça Odores fétidos oriundos do conduto auditivo Manifestações de prurido (local/corpo) Presença de secreções Déficit auditivo Manifestações neurológicas Tempo de evolução Terapia prévia Manifestações cutâneas Inspeção Direta Meneios de cabeça Prurido, escoriações Distúrbios de equilíbrio Aspectos dos pavilhões Estenose de conduto Edema Oto-hematoma PALPAÇÃO: Pavilhão auditivo aumentos de volume, retrações e rugosidades da cartilagem. Cone auditivo irregularidades de sua superfície, perda de flexibilidade (calcificação), estenose. Inspeção Indireta – Otoscopia Contenção Otoscópio Evitar movimentos bruscos Alguns animais podem apresentar pêlos Descarga otológica Visualização da membrana timpânica Presença de parasitas Corpos estranhos Fatores primários: Alergopatias ( dermatite trofoalérgica, atopia, DAPP, de contato); Doenças autoimunes (pênfigos, lúpus eritematoso); Endocrinopatias (hiperedrenocorticismo, hipotireoidismo); Corpo estranho; Agentes fúngicos; Agentes parasitários; Agentes virais (cinomose); Fatores secundários e perpetuantes: Agentes infecciosos; Alterações patológicas progressivas: ( produção excessiva de debris, edema, estenose do canal auditivo, ruptura da membrana timpânica, otite média) DIAGNÓSTICO: Exame parasitológico do cerúmen; Citologia das secreções; Cultura e antibiograma; Biopsia/exame histológico; Video-otoscopia; Exame radiográfico; Tomografia/ressonância. Tratamento: OBJETIVOS: Eliminar causa primária; Limpeza; Aliviar inflamação; Eliminar infecção secundária; Prevenir alterações crônicas. Tratamento- limpeza otológica: Ceruminolíticos 12- 24 horas por 3- 7 dias; Manutenção: 1- 2 vezes por semana. *não usar em inflamação severa ou erosiva/ulcerativa Tratamento- lavado otológico: Anestesia geral Otite exsudativa Ceruminosa severa Otite média Tratamento: Glicocorticóides sistêmicos: Prednisolona 1mg/Kg/ sid ( 10- 14 dias)- estenose/dor Antibióticos sistêmicos: Baseado no resultado do antibiograma + Tópicos Antifúngicos: Tópicos Acaricidas (cães e gatos) Diferencial clínico da afecções de pele Dermatoses parasitárias Etiopatogenia Sinais clinicos Mecanismo Diagnostico Tratamento Demodicose canina Proliferação excessiva do ácaro Demodex spp.; Habitante comensal da pele hígida; Imunossupressão mediado por células (herdado) FORMA LOCALIZADA: 1-5 lesões individualizada a 2,5 cm de diâmetro FORMA GENERALIZADA: Seis ou mais lesões, envolvimento de extremidades de membros e/ou de uma região do corpo; FORMA LOCALIZADA: Lesão circunscrita, eritema variável, descamação, hiperpigmentação. Face, membros torácicos, tronco, membros pélvicos e conduto auditivo FORMA GENERALIZADA: Áreas de alopecia faciais difusas, eritema, hiperpigmentação, comedos, infecções bacterianas secundárias, linfoadenomegalia e febre Cães geneticamente suscetíveis Apresentam imunodeficiência mediado por linfócitos T Demodex- específicos Permite a proliferação dos ácaros Baixo número de receptores para interleucina- 2 (IL-2) imunossupressão mediada por linfócitos T DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: Foliculite bacteriana; Dermatofitose; Complexo pênfigo; Lupus eritematoso sitêmico DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: Cão adulto – secundária a imunossupressão: Hipotireoidismo Hiperadrenocorticismo Administração de glicocorticoides Quimioterapia DIAGNÓSTICO: Raspado de pele profundo Bíopsia Fita adesiva TRATAMENTO: Ivermectina oral 0,3 - 0,6 mg/Kg a cada 24 horas 60 dias Doramectina 0,6 mg/kg SC ou Vo a cada 7dias (extra bula) Raspado negativo: 3 raspados – cd 15 dias Não utilizar em Collies, Old English Sheepdog, Shetland sheepdogs e seus mestiços Midríase, ataxia, desorientação e letargia TRATAMENTO- Banhos: Peróxido de benzoíla 2,5 % (2 X semana) Amitraz (0,025-0,05%) a cada 7-14 dias Efeitos adversos: hipotensão, ataxia, bradicardia, hiperglicemia Não expor ao sol Moxidectina + imidacloprida a cada 30 dias Escabiose Sarna Sarcóptica” Não sazonal Zoonose Contagiosa Prurido intenso Fêmeas escavam a camada córnea entre os folículos pilosos Diagnóstico diferencial Raspado de pele Infecção por Otodectes Alergopatia Pênfigo Foliáceo Tricotomia – debris + ambiente Ivermectina 0,4 mg/Kg semana, VO 4 a 6 semanas Doramectina (EXTRA BULA) 0,4 mg/Kg VO ou SC A cada 7 dias Durante 3 a 6 semanas ASSOCIAÇÃO: Imidacloprida 10% + moxidectina 2,5 % Uso spot-on, duas aplicações com intervalo de 30 dias. Ivermectina, Doramectina, Milbemicina oxima Banhos: enxofre 2,5%; Amitraz Selamectina Tratar contactantes Ambiente Otodectes cynotis “Sarna de ouvido” Ciclo de vida: 3 semanas Debris da epiderme e fluido tecidual Irritação, preenchimento com cerúmen, sangue e debris do ácaro Otoscopia- presença de ácaros Citologia- microscopia Agente ceruminolítico, se houver debris Tiabendazol (ovicida e adulticida) Ivermectina Milbemicina Moxidectina Fipronil Selamectina Dermatoses fúngicas Etiopatogenia Sinais clinicos Mecanismo Diagnostico Tratamento Malasseziose; Microsporum; Trychophyton; Epidermophiton; Afetam as estruturas cornificadas da epiderme, do pelame e das unhas Fatores predisponentes: Faixa etária- animais jovens; Racial- yorkshire, persas; Pelame mais longo. Fatores de risco: Doenças imunocomprometedoras; (hiperadrenocorticismo) Medicações imunossupressoras: corticoides, quimioterápicos Etiopatogenia: Invadem estruturas queratinizadas (pele, pêlos e unhas) Áreas alopecia circular (única ou múltipla) Borda eritematosa Não pruriginosa Formas generalizadas são raras Demodicose DAAP Infecções bacterianas Atopia Dermatopatia auto imune Endócrinas DIAGNÓSTICO: Lâmpada de wood Exame direto- tricograma (hifas e astroconídeos) Cultura fúngica histopatologia TRATAMENTO: Tricotomia + ambiente Medicamentos tópicos: Miconazol 2%+ clorexidine 2% Cetoconazol 2% Sistêmico: Itraconazol 5-10 mg/Kg dia 30 dias (+15 dias depois da resolução) Malasseziose Levedura Malassezia pachydermatis Comensal Proliferação excessiva: Atopia Alergia alimentar Endocrinopatia CÃES: Prurido intenso Alopecia local Liquenificação Hiperpigmentação Hiperqueratose GATOS: Otite externa Acne crônica no queixo Alopecia Distúrbios de hipersensibilidade Etiopatogenia Sinais clinicos Mecanismo Diagnostico Tratamento Dermatite Alérgica a Picada de Pulga – DAAP; DAPP/DAPE (ectoparasitas) Distúrbio hipersensível mais comum em cães Reações de hipersensibilidade cutânea a antígenos existentes na salivas das pulgas. Reações de 3 a 6 horas após a picadura. Degranulação mastocitária Depedem a gravidade da reação e do grau de exposição. CÃES: Auto mutilação Principalmente região lombo-sacral Crostas, foliculite ou furunculose Hiperqueratose Hiperpigmentação GATOS: Dermatite miliar crostosa, Região cabeça e pescoço Alopecia auto-induzida Escoriações regiões inguinais e lombar Complexo granuloma eosinofílico Anamnese - pulgas Exame físico Padrão da lesão Resposta terapêutica a controle de parasitas Testes intradérmicos ou específicos Dipilidiose Corticóides Anti-histamínicos- baixa resposta terapêutica Pulicidas Tratamento ambiental DERMATITE TROFOALÉRGICA Resposta anormal atribuída a ingestão de alimentos ou aditivos Resposta imune exagerada – IgE Classificadas: Hipersensibilidade alimentar Intolerância alimentar – metabólico- deficiência de enzima digestiva (lactase), idiossincrasia (reação a glúten) Exclusão de outras causas Uso de dieta de restrição (6 A 8 SEMANAS) Desafio alimentar por 14 dias Recorrência-favorável- comprovação ATOPIA Etiologia genética Pele ressecada Permeável a penetração de agentes Disfunções imunológicas e de barreira cutânea Desequilíbrio entre linfócitos T Hiper reatividade cutânea (IgE) Modificações de lipídeos e proteínas estruturais Facilitando a perda da água Dermatite atópica canina Incidencia: 1-Início antes dos 3 anos de idade 2-Habitante de interiores residenciais 3-Prurido responsivo a glicocorticoides 4-Extremidades de membros anteriores lesadas 5 e 6 - Margens das orelhas e região dorso lombar não lesadas 7-Pinas lesadas 8-Prurido não-lesional PRURIDO ERITEMA LIQUENIFICAÇÃO ALOPECIA AUTO-INDUZIDA ESCORIAÇÃO PADRÃO LESIONAL: perilabial, periocular, perianal, perivulvar, axilas, virilhas, orelhas, interdigital, flexural Complicações: Piodermite secundária Dermatite por Malassezia Otite externa Conjuntivite Rinite alérgica Diagnostico diferencial: DAAP ALIMENTAR PARASITOSES FOLICULITE BACTERIANA DERMATITE POR MALASSEZIA Diagnostico: Histórico Detecção de IgE Teste intradérmicos Citologia 1- Orientar ao tutor do cão atópico 2- Controle de piodermites bacterianas. Redução da exposição aos irritantes (tapetes, cobertores de lâ, produtos químicos) recuperação da barreira epidérmicas (banhos semanais com shampoo hidratantes, emolientes e umectantes, uso diário de hidratantes corporais, spot on a base de ácidos graxos e ceramidas semanalmente) 6- Manejo clínico e terapêutico de otite externa 7- Tratamento para prurido agudo – prednisona – mg/Kg/SID/VO 8- Transtornos complulsivos, qdo houver- amitriptilina ou fluoxetina IMPORTANTE: Terapia de segunda ordem: exclusão dietética. Terapia antipruriginosa: anti-histamínicos/ciclosporinas Imunoterapia alérgeno-específica. Distúrbios da cavidade oral, esôfago e estômago Inspeção da cavidade oral Histórico odontológico/dentes Linfonodos regionais Face/boca Palato Gengivas Língua Produção salivar Deglutição GLÂNDULAS SALIVA inúmeras glândulas salivares menores (lábios, bochecha, língua, palato, faringe e esôfago) quatro pares de glândulas maiores: parótidas, sublinguais, zigomáticas submandibulares Etiopatogenia Sinais clinicos Diagnostico Tratamento SIALOCELE/MUCOCELE Acúmulo de saliva nos tecidos subcutâneos Obstrução ou ruptura do ducto salivar Extravasamento de saliva – subcutâneo Maioria traumático SIALOCELE = A saliva extravasada induz reação inflamatória nos tecidos Forma-se um tecido de granulação circundando-o Caracterizada como um pseudocisto Caracteristicas clinicas: Edema volumoso Indolor Sob mandíbula ou língua Ocasionalmente na farínge Disfagia Náusea parotídea zigomática, de acordo com a glândula e ducto salivar afetado Felinos tem um ou dois pares de glândulas molares inferior, Mucocele labial, Relativa frequência. Diagnostico Diferencial: Sialoadenites, Hiperplasia fibrosa, Neoplasias salivares, Corpos estranhos, Hematomas, Cistos, Abscessos. Diagnostico: Aspiração por agulha fina Líquido espesso Neutrófilos Assemelha-se a muco Tratamento: Massa aberta Drenada Excisão da glândula salivar Ligadura do ducto NEOPLASIAS DE CAVIDADE ORAL Maioria- massas de tecido mole Maioria- maligna Melanoma Carcinoma de células escamosas Fibrossarcomas Outros: Epúlides acantomatosas e fibromatosas- Boxer Granulomas eosinofílicos- Huskies/ persas Halitose Disfagia Sangramento Crescimento- massa Sialorréia CITOLOGIA BIÓPSIA/HISTOLOGIA RADIOGRAFIAS TORÁCICAS ASPIRADO DE LINFONODOS REGIONAIS GRANULOMA EOSINOFÍLICO FELINO COMPLEXO GRANULOMA EOSINOFÍLICO: ÚLCERA INDOLENTE (uni ou bilateral); Erosão rasa, sem prurido ou dor. PLACAEOSINOFÍLICA(placa alopécica em relevo); prurido GRANULOMA EOSINOFÍLICO (face e região bucal) ETIOLOGIA- ALÉRGICA: ALIMENTAR; PICADA DE PULGA; ATOPIA; HIPERSENSIBILIDADE A PIDADA DE MOSQUITO. LESÕES DE FACE E CAVIDADE BUCAL COM CONFIGURAÇÃO PAPULAR A NODULAR. Halitose Disfagia Anorexia Diagnostico: ANAMNESE; EXAME CLíNICO; ALERGOGÊNICO (alergia a pó, pólens, picadas); HISTOPATOLÓGICO. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: NEOPLASIAS; GRANULOMAS FÚNGICOS; TRAUMAS. Prednisona oral 2 – 4 mg/Kg/dia Ciclosporina- corticóides não te resultado Clorambucil + corticóides- efeitos tóxicos Gengivite Proliferação bacteriana Produção de toxinas FIV/FELV Halitose Acúmulo de tártaro Destroem estruturas gengivais Inflamação Imunossupressão Desconforto oral Disfagia Salivação Perdas dentárias ESTOMATITE Inflamação de superfície epitelial oral “A afecção pode ser resultado único de causas múltiplas que contribuem para gravidade da doença” Vírus (FIV/FELV) Bactérias Imunomediadas Dor ; Relutância a abrir a boca; Lesão em língua e palato são raras Infamação periodontal; Gengivite. Limpeza periodontal + polimento (enxaguatório oral clorexidine) Tratamento antibacteriano (metronidazol- epiromicina) Antiinflamatório (prednisolona 2mg/Kg BID 3 a 5 dias, 2 a 3 semanas -SID ) PARA RESOLUÇÃO A LONGO PRAZO: Extração dentária: controle da inflamação oral em 80% dos gatos afetados Todos os dentes pré-molares / molares Complexo respiratório felino Calicivírus felino RNA vírus (fita simples); Não envelopado- resistente ao ambiente Hipoclorito de sódio Eliminado por secreções orofaríngeas Eliminação contínua 3- a 150 dias Caracteristicas clinicas: FEBRE; ANOREXIA; CLAUDICAÇÃO; *ULCERAÇÃO ORAL SECREÇÃO NASAL (predileção pelos pulmões) Etiopatogenia Sinais clinicos Diagnostico Tratamento Herpervírus felino tipo 1 DNA vírus (fita dupla) Envelopado Tropismo por tecido termolábil ( temp.37°C); Epitélio nasal traqueal e epitélio da córnea. Atinge neurônios do gânglio trigeminal Latência Carreador do vírus a vida toda; Reativação: estresse, prenhez, mudanças de hábitos, corticóides... *espirros Tosse; Úlcera oral Úlcera de córnea Corrimento nasal/secreção ocular Sinais clínicos Sorológicos Cultura bacteriana- swab- Bortedella PCR Autolimitante Sinais clínicos Suporte hídrico e nutricional Muco- banheiro úmido 10- 15 minutos Descongestionantes – fenilefrina 0,25% 3 dias na narinas Antibióticoterapia: Ampicilina- 22mg/Kg TiD Amoxicilina- 15-20 mg/Kg BID/TID Úlceras/bleforespasmo Chlamidophila felis- Doxiciclina- 5 a 10 mg/kg BID VO Pomada oftálmica: tetraciclina, clorafenicol TID/QUID Prevenção e controle: Evitar acesso a rua Vacinação Fortalecer a imunidade Manejo: Quarentena Isolamento DEBILIDADE ESOFÁGICA Adquirida: Miopatias/neuropatias Hipotireoidismo hiperadrenocorticismo Lúpus eritematoso sistêmico Adquirida: Miastenia (generalizada ou localizada) Hipoadrenocorticismo Esofagite- vômito persistente hérnia de hiato refluxo esofágico ingestão de substâncias cáusticas Spirocerca lupi Vômito (regurgitação) Radiografia simples/contrastada Dilatação esofágica sem obstrução Buscar causa adjacente Anticorpo contra receptores da acetilcolina ACTH TSH/T4 Medicação prócinética Cisaprida 0,25 mg/kg Medicação antiácida Omeprazol 0,7 -1,5mg/Kg Manejo dietético: Plataforma (seco/caldo) 5 a 10 minutos após a alimentação Anomalia do anel vascular Congênito Encarcera o esôfago Persistência do arco aórtico direito Regurgitação Esofagograma contrastado Endoscópio Ressecção cirúrgica Tratamento alimentar ESOFAGITE Corpos estranhos Agentes cáusticos Vômitos persistentes de ácido gástrico Refluxo esofágico Regurgitação Deglutição dolorosa Anorexia Sialorréia Agente cáustico: Boca e língua hiperêmica Ulceradas Sinais clínicos Radiografia simples/contrastada (hérnias de hiato, corpo estranho) Endoscopia /biópsia Tetraciclinas - água – felinos Diminuição da acidez gástrica Prevenção do refluxo do conteúdo gástrico Proteção da mucosa esofágica Antagonista H2 Omeprazol Metoclopramida- estimula o esvaziamento gástrico Cisaprida Sulcralfato supensão- protege mucosa lesada HÉRNIA DE HIATO Anormalidade diafragmática Prolapso de parte do estômago Para cavidade torácica Refluxo gastroesofágico Congênito Adquirido Regurgitação Esofagograma contrastado Endoscopia Tratamento clínico rigoroso Refluxo esofágico Omeprazol Cisaprida Metoclopramida Cirúrgico- congênito ESTENOSE PILÓRICA Aumento das pregas Da mucosa pilórica Achado de obstrução de fluxo gástrico Hipertrofia muscular benigna do piloro Vômitos persistentes Logo após a ingestão (cães braquicefálicos e gatos siameses) Radiografia contrastada Endoscopia Biópsia Correção cirúrgica GASTRITE AGUDA Ingestão de alimentos contaminados Plantas tóxicas Substâncias químicas Fármacos irritantes (aines) Infecciosas Virais Bacterianas Síndrome paraneoplásica Vômito agudo (hematêmese/melena) Anorexia/apatia Desidatração Dor abdominal Histórico e sinais clínicos 48 horas- obstruções/doenças sistêmicas Radiografias/ contrastada Hemograma Bioquímica sérica ENDOSCOPIA/corpo estranho Diagnostico Diferencial: Corpo estranho Obstrução Infecção por Parvovírus Uremia Cetoacidose diabética Hipoadrenocorticismo Hepatopatia Pancreatite Melhora: 1 a 2 dias Jejum hídrico e alimentar Fluidoterapia Ranitidina: 2 mg/Kg BID Metoclorpramida: 0,5 mg/kg SID TID Ondansetrona: Cerenia: 0,1mg/Kg SID Sucralfato Omeprazol: 0,7-1 mg/Kg IV, VO SID Dieta branda HIPOMOTILIDADE GÁSTRICA IDIOPÁTICA Esvaziamento e motilidade gástrica insuficiente Ausência de obstrução Ausência de lesão inflamatória Vômito com comida Hora após alimentação Perda de peso pode ou não ocorrer Metoclopramida Cisaprida Dietas pobres em fibras e gorduras GASTRITE CRÔNICA Processo inflamatório- mucosa gástrica Vômito crônico CAUSAS: Dietética (intolerância/hipersensibilidade) Helicobacter Medicamentoso Tipo de células inflamatórias (linfocítica-plasmocitária/eosinofílica) Perda de tolerância imunológica a componentes da dieta Intolerância: conservantes, corantes Hipersensibilidade Vômito crônico Anorexia Perda de peso Hematoemese Melena ***sinais dermatológicos e gastrointestinais aumenta a probabilidade de hipersensibilidade Helicobacter: Amoxicilina (10-20 mg/Kg/BID) Metronidazol (10-15 mg/Kg/BID) 2 semanas Infiltrado inflamatório severo: Prednisona 1 a 2 mg/Kg BID 2 a 4 semanas Dieta de alta digestibilidade Erosões e ulcerações Choque hipovolêmico Choque séptico AINEs Mastocitoma Gastrinoma: pâncreas Insuficiência renal/hepática Corpo estranho: impedem cicatrização Anorexia Vômitos Hematemese Melena Anemia Hipoproteinemia Ascite Complicações: Perfuração Peritonite Abdome agudo Sepse Anamnese: como perguntar?? Sinais...de hemorragia - Hematemese - Melena - Anemia Exames complementares: IR, IH Endoscopia!! Radiografias Depende da gravidade Antagonistas de receptores H2 Ranitidina Cimetidina Famotidina Omeprazol Sucralfato Fluidoterapia Parvovirus canino É uma Enterite grave – gastro enterite hemorrágica Que causa, anorexia, diarreia hemorrágica - desidratação, prostração, febre, dor abdominal, vômito e choque por hipovolemia. Mais comum nas raças: Rotweiller, Pincher, Pit bull e Labrador. A contaminação pode ocorrer por contato oral e nasal, fezes de indivíduos infectados, fômites, ambientes contaminados, insetos e roedorestambém podem carrear o virus. O virus tem tropismo por células de rápida divisão. Virus se liga na cripta (células intestinais), ali se replica causando um achatamento das vilosidades, colapso e necrose epitelial. A perda do epitélio permite que bactérias do trato intestinal cheguem na circulação, que é facilitada pela leucopenia, a replicação dos vírus causa também uma neutropenia e linfopenia. Periodo Incubação – 2 a 14 dias (4-7 dias) - A viremia é intensa do 1 ao 5 dia A excreção do vírus nas fezes se inicia- no 3 dia secretado por 4 dia após a infecção É excretado até 20 dias. Pode ocorrer: Miocardite: Neonatos, após infecção intra-uterina ou nas 1 seis semanas de vida - Morte súbita, sinais de ICC. Diagnosticos diferenciais: coronavirose; Salmonelose; intussuscepção; corpo estranho; Giardíase; verminoses severas; cinomose. Diagnostico: Elisa: ideal realizar de 4 a 6 dias após e infecção- Falso positivo até 15 dias pós-vacinal, Falso negativo se muito inicial; PCR e rtPCR; Biopsia (lesão nas criptas e imunofluorescencia de anticporpos) Tratamento: remoção de pelos perianal – higiene do pasciente e acesso venoso Diarreia: Enema com carvão aditivado, fraldas descartáveis. Geral: hidratação e suplementação alimentar Prevenir infecções secundárias: antibióticos ceftriaxona e ampicilina Controlar nalseas e vômitos: Ondasentrona e Maropitant Recuperar mucosa: omeprazol *para pacientes neutropenicos: filgastrin Sondagem para esvaziamento gástrico; Após a sucção de conteúdo gástrico for inferior a 0,5 ml/kg/hr Suporte nutricional via sonda nasogástrica Lavagem gástrica com ringer lactato( aquecido)- conteúdo límpido Infundir 1ml de enterex em 40 ml de solução fisiológia Lavar e retirar o excesso; Distúrbios da Cavidade Oral
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