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PROPRIEDADES GERAIS DAS RESPOSTA IMUNES Tamires E. Vital Silva Biomédica CRBM3 4744 Especialista em Diagnóstico por Imagem/Hospital Albert Einstein Mestre em Ciências Médicas/UnB Doutoranda em Medicina Tropical/UnB O que é Imunidade? PRÓPRIO NÃO PRÓPRIO Defesa contra microrganismos infecciosos? Substâncias estranhas não infecciosas podem desencadear respostas imunológicas? Mecanismos de defesa, também podem provocar lesão tecidual e doença? Defesa contra o que? Somente contra agentes infecciosos? Somente contra agentes infecciosos? Imunidade Immunitas proteção contra demandas judiciais que os senadores Romanos sofriam durante o seu mandato. Imunidade proteção contra doenças, mais especificamente doenças infecciosas. Resposta imunológica reação a componentes de microrganismos, bem como a macromoléculas, como proteínas, polissicarídeos, e a pequenas susbtâncias químicas que são reconhecidas como elementos estranhos, independentemente das consequêcias fisiológicas ou patológicas dessa reação. Tucídides, século V a. C., em Atenas usou pela primeira vez o termo Imunidade contra infecção denominando-a de peste. Histórico Histórico Histórico A REVOLTA DA VACINA EM 1904 1.800 internações devido à varíola no Hospital São Sebastião, RJ. Rejeitavam a vacina líquido de pústulas de vacas doentes. Declarado obrigatório para crianças em 1837 e para adultos em 1846. 1904: Oswaldo Cruz instaura a obrigatoriedade da vacinação em todo o território nacional. Com 945 prisões, 461 deportados, 110 feridos e 30 mortos em menos de duas semanas de conflitos, desistiu-se da vacinação obrigatória. A revolta da vacina Constituída de mecanismos de defesa bioquímicos e celulares presentes no organismo antes mesmo de se iniciar o processo infeccioso, respondendo, prontamente, à infecção. Barreiras físicas, fisiológicas, fatores séricos e teciduais e fagocitose. IMUNIDADE INATA (NATURAL OU INESPECÍFICA) Teixeira et al, 2013. RESPOSTA ADAPTATIVA (ADQUIRIDA OU ESPECÍFICA) Proteção contra cada agente infeccioso ou antígeno e inicia-se quando os agentes infecciosos são reconhecidos nos órgãos linfóides pelos linfócitos T e B. Linfócitos B iniciam a produção de anticorpos específicos (imunidade humoral) contra o antígeno. Linfócitos T viabilizam a produção de células de memória (imunidade celular). Antígenos Substâncias estranhas que induzem respostas imunológicas específicas ou que são reconhecidas pelos linfócitos ou por anticorpos. Linfócitos Órgãos linfóides Células que reconhecem e respondem especificamente a antígenos estranhos e que atuam, como mediadores da imunidade humoral e celular. A medula óssea e o timo são os principais onde os linfócitos B e T se desenvolvem. (Abbas, 2012). Sistema Complemento Proteínas de superfície de soro e de células que interage entre si e com outras moléculas do sistema imunológico, tanto na imunidade inata como adquirida. Anticorpos Molécula de glicoproteína, também chamada de imunoglobulina (Ig). Produzida por linfócitos B que se ligam a antígenos, muitas vezes com alto grau de especificidade e afinidade. (Abbas, 2012). Tipos de respostas imune adaptativa (Abbas, 2012). Imunidade ativa e passiva (Abbas, 2012). (Abbas, 2012). Fases da resposta imune adaptativa (Abbas, 2012). Doença de Chagas Teoria Evidências Patogênese Mecanismo proposto de dano tecidual Modelo experimental Persistência do parasito Parasitismo tecidual Ruptura das células parasitadas e inflamação Ruptura de células parasitadas; liberação de antígenos Mamífero Neurogênica Destruição de neurônios não parasitados Ação de toxinas e lise dos neurônios Neurotoxina do parasita* Mamífero Autoimunidade Destruição de células alvo não parasitadas Lise da célula alvo pelo sistema imune- reconheciment o antígeno- dependente Mimetismo molecular, Estimulação policlonal de linfócitos; ativação bystander Mamífero Rejeição autoimune de células alvo induzidas por modificações genéticas causadas pelo parasita Citotoxidade clonal Aves** Teixeira et al, 2011. Achados clínicos e patológicos em Gallus gallus com mutações de kDNA de T. cruzi no genoma Estudo com aves demonstrou que as mutações decorrentes da integração de kDNA do T. cruzi estão associadas as lesões teciduais levando a produção de cardiomegalia em aves mutadas Autoimunidade e integração do kDNA ABBAS, A. K.; ANDREW, H. L.; SHIV, P. Imunologia celular e molecular. Rio de Janeiro: 7ª Edição. 2011. TEIXEIRA, A. R. L.; HECHT, M. M.; GUIMARO, M. C.; SOUSA, A. O.; NITZ, N. Pathogenesis of Chagas’ Disease: Parasite Persistence and Autoimmunity. Clinical Microbiology Reviews, 24 (3), 592–630. 2011. Disponível em: <doi:10.1128/CMR.00063- 10> REFERÊNCIAS
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