Buscar

praticas educacionais unidade 4

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

01 Laureate- International Universities
Práticas educacionais
Renata Largura
Práticas educacionais
Sumário
03
CAPÍTULO 4 - Gestão democrática e cidadã .....................................................................05
Introdução ....................................................................................................................05
4.1 Função social da escola ............................................................................................05
4.2 O projeto político pedagógico e o regimento escolar ..................................................07
4.3 Conselho escolar na prática ......................................................................................16
4.4 O Plano Nacional de Educação e a meta 19 ..............................................................17
Síntese ..........................................................................................................................19
Referências Bibliográficas ................................................................................................20
Capítulo 4
05
Introdução
Neste capítulo, você conhecerá a importância do exercício da gestão escolar democrática para 
a formação da cidadania plena. Mas antes de iniciar este estudo, é preciso pensar: o que signi-
fica desenvolver uma formação que possibilite a cidadania plena? Em seu cotidiano, como você 
enxerga e valoriza as ações de cidadania? 
Para auxiliá-lo na compreensão dessa temática, será necessário estudar o conceito de cidadania, 
embasado na obra de Paulo Freire, já que esse educador dedicou sua vida a pensar e a praticar 
a educação em uma perspectiva humanista, que valoriza a cultura do outro, a necessidade de 
ouvir o que o outro conhece, a certeza da incompletude do ser humano, a conscientização, a 
democracia e o diálogo (FERNANDES, 2011, p. 14).
Nessa perspectiva, reconhece-se a educação como um processo não só de aquisição de conhe-
cimento, mas também um ato político que visa a desenvolver integralmente o cidadão, levando 
em consideração a sociedade em que está inserido. Assim: 
[...] é importante destacar que a concepção de educação e cidadania de Paulo Freire se insere 
num determinado contexto histórico, no qual a sociedade brasileira recebe influências do 
pensamento europeu sobre o homem, a liberdade, a democracia, a educação, a sociedade e 
a cultura. (FERNANDES, 2011, p. 14)
É possível perceber que, nesse cenário, o exercício da cidadania – que é concebida como o pro-
cesso em que o indivíduo se torna consciente dos seus direitos, deveres, participação e inclusão 
da vida em sociedade – é elemento essencial no processo de ensino/aprendizagem e na vida 
acadêmica de todos os cidadãos. 
Nesse sentido, é importante que você reflita: de que educação e de qual cidadania estamos fa-
lando ao pensar sobre a formação de nossos alunos?
Paulo Freire (2005, p. 95) coloca que “ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo. 
Os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo”, corroborando com o pensamento de 
que nossa sociedade está imersa em uma cultura influenciada pelo pensamento europeu. Logo, é 
necessário desenvolver práticas que se adaptem à função social da escola brasileira, bem como 
pensar em ações que promovam a gestão democrática. 
4.1 Função social da escola
A escola tem como função social formar o cidadão por meio da construção de conhecimentos, 
valores e atitudes. O ato de educar – e todo o processo educacional – precisa estar carregado de 
intencionalidades que possam transformar alunos em cidadãos atuantes em sua própria história 
e na sociedade em que estão inseridos. 
É por meio do desenvolvimento da formação para a solidariedade, a criticidade, a ética e a 
participação ativa do aluno que esse processo pode ser efetivo e se carregar de significado. O 
aluno/cidadão precisa conscientizar-se de que é o protagonista de seu processo educacional e, 
Gestão democrática e cidadã
06 Laureate- International Universities
Práticas educacionais
consequentemente, participante de uma sociedade mais justa, equânime e igualitária. Mas como 
a escola deve se articular junto aos professores para dar conta dessa formação?
A maneira como o professor compreende de que forma se dá a construção do conhecimento 
dos indivíduos interfere na maneira como ele constrói a sua prática em sala. O mesmo acontece 
com a gestão da escola: as práticas que constituem o modo de educar resultam no exercício da 
gestão democrática. 
Mas no que consiste a ação da gestão? E no cenário educacional? Como neste capítulo estamos 
tratando da gestão democrática, faz-se necessário conceituar o que é gestão de maneira geral, 
para transpor esse conceito para o cenário educacional de forma democrática. 
Lück (2006, p. 37) aponta que “gestão é o processo que se caracteriza pelo reconhecimento da 
importância da participação consciente e esclarecida das pessoas nas decisões sobre a orien-
tação e o planejamento do seu trabalho, além da capacidade de gerenciar as relações sociais, 
pessoais e econômicas”. 
No cenário educacional, além de manter um processo organizado na escola, o gestor precisa 
primar pela valorização da qualidade educacional – e isso se traduz em ações que oportunizem 
a capacitação dos professores, a dedicação ao que está descrito no projeto político pedagógico 
da escola, a supervisão e a orientação pedagógica. 
Para realizar um trabalho de qualidade e efetivo, o gestor precisa manter a escola de acordo com 
as normas exigidas pelo sistema educacional. No que diz respeito à gestão democrática, o artigo 
14 da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) indica que:
Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na 
educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
I – participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;
II – participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. 
(BRASIL, 1996)
Analisando o que determina a LDB sobre as diretrizes para a gestão democrática da educação, 
podemos perceber que é um processo que está vinculado aos mecanismos legais e institucionais. 
Mas não é só a diretriz que aponta o que precisa ser executado na prática cotidiana; nesse senti-
do, destaca-se a necessidade de adotar ações que possibilitem a participação social em diversos 
momentos do processo educacional, como, por exemplo:
•	 no planejamento e elaboração de políticas educacionais; 
•	 na tomada de decisões acerca de todo o processo em que a escola está inserida;
•	 na escolha do uso de recursos e prioridades de aquisições financeiras para a escola;
•	 na execução das resoluções colegiadas; 
•	 nos períodos de avaliação da escola, entre outras ações;
Para a prática da gestão democrática ser efetiva, é necessário compreender a importância do 
trabalho da gestão escolar como atividade meio – o que quer dizer que, quanto mais a escola 
consegue ampliar a participação social dos alunos e da comunidade, mais é possível construir 
processos de emancipação humana. 
O papel do gestor, bem como sua formação, deve ser embasado em atitudes e conhecimen-
tos que propiciem resultados efetivos e significativos no processo de ensino/aprendizagem, a 
partir do desenvolvimento de competências e habilidades. Essas habilidades devem servir para 
diagnosticar situações de conflitos, bem como propor soluções assertivas para a resolução das 
causas geradoras de conflitos. 
07
Diálogos e mediação de conflito nas escolas: um guia para educadores é um material 
de apoio ao curso presencial de práticas restaurativas nas escolas, promovido pelo 
Conselho Nacional do Ministério Público. Esse documento apresenta diversas informa-
ções sobre diálogo e mediação de conflitos, bem como atividades sugeridas, detalha-
damentedescritas para que o professor/gestor encontre, em conjunto com seus alunos, 
os caminhos para solucionar os conflitos cotidianos, restabelecendo a tranquilidade na 
comunidade escolar e fortalecendo o vínculo de pertencimento ao grupo. Disponível 
no endereço: <http://www.cnmp.mp.br/portal/images/stories/Comissoes/CSCCEAP/
Di%C3%A1logos_ezMedia%C3%A7%C3%A3o_de_Conflitos_nas_Escolas_-_Guia_
Pr%C3%A1tico_para_Educadores.pdf>.
NÃO DEIXE DE LER...
É necessário também que o gestor desenvolva habilidades e competências que permitam tomar 
decisões sobre técnicas que possibilitem uma boa administração do tempo do corpo docente 
durante a jornada diária, pois só assim as práticas didáticas geram ganhos na qualidade e 
produtividade profissional dos envolvidos. Além dessas habilidades, Silva et al. (2006, p. 16) 
colocam ainda que:
O gestor de uma escola precisa ser portador de profundos conhecimentos pedagógicos para 
que tenha a capacidade de compreender o universo escolar em sua totalidade. Para este 
profissional, é necessária a capacidade de viabilizar a articulação das políticas de formação 
com a de gestão além de se ter uma visão estratégica e holística, sobretudo no que tange a 
construção do projeto político pedagógico, que é uma ferramenta que possibilita a gestão 
democrática.
Corroborando o que dizem Silva et al. e conforme a LDB, art. 14, a prática da gestão democrá-
tica, que é um processo constante, deve se iniciar com a construção do projeto político peda-
gógico e com a participação da comunidade nos conselhos escolares. Você estudará, a seguir, 
como são construídos e aplicados os principais documentos nos quais o gestor precisa manter a 
atenção para efetivar a gestão democrática na escola.
4.2 O projeto político pedagógico e o regimento 
escolar
Se a escola precisa exercer o papel de articuladora do processo democrático com vistas a de-
senvolver alunos cidadãos, quais são os documentos e as práticas que norteiam esse trabalho? 
O projeto político pedagógico (PPP) surge a partir da necessidade de planejar a vida escolar 
e requer a construção colaborativa entre a instituição de ensino e a comunidade na qual está 
inserida. 
Esse documento preconiza as metas que a escola terá que cumprir e os meios para concretizá-
-las. É por meio desse exercício de construção que o PPP pode propor a oferta de educação de 
qualidade, pois os meios de avaliação podem levar em conta os problemas que os alunos en-
frentam e que podem atrapalhar o seu desempenho escolar. 
Para levantar esses problemas, é necessário conhecer e investigar a comunidade em que a escola 
está inserida, com o propósito de estabelecer e aperfeiçoar o currículo para atender às necessi-
dades socioculturais dos alunos. 
08 Laureate- International Universities
Práticas educacionais
É chamado projeto por reunir propostas de ações concretas a serem executadas durante um 
determinado período de tempo.
Tem cunho político, pois considera a escola como um espaço de formação de cidadãos conscien-
tes, responsáveis e críticos, que atuarão individual e coletivamente na sociedade, modificando 
os rumos que ela vai seguir. 
E, finalmente, é pedagógico, pois define e organiza os projetos educacionais e práticas do pro-
cesso de ensino/aprendizagem.
Ao atuar nessas três dimensões, o PPP apresenta-se como um guia que indica o caminho para 
o processo ensino/aprendizagem ser efetivo e possibilita a inserção do aluno como atuante na 
sociedade. Sendo assim, sob a ótica da gestão democrática, deve ser um documento que, ao ser 
finalizado, expresse a síntese do processo de construção coletiva entre a escola e a comunidade.
É um documento que precisa ser autossuficiente em sua descrição, para não deixar dúvidas sobre 
a rota que a escola deve seguir, mas também não há como definir um modelo preciso e exato, 
pois cada instituição apresenta características singulares e é traçando seu caminho no desenvol-
vimento das ações pedagógicas que pode também trilhar o caminho da gestão democrática. A 
estrutura principal do PPP deve contemplar os seguintes itens:
•	 Missão	ou	marco	referencial	
Deve considerar os valores nos quais a comunidade escolar acredita e as aspirações que tem em 
relação à aprendizagem dos alunos. Precisa responder a perguntas como: “O que é Educação, 
em nossa concepção?” e “Qual a formação que queremos proporcionar ao aluno?”. 
São questões de forte embasamento teórico, que fazem com que a comunidade escolar se volte 
para a reflexão sobre a verdadeira intencionalidade da escola. A partir da clareza dessas defini-
ções é que se podem projetar ações sobre o que se espera nas dimensões pedagógicas, admi-
nistrativas e democráticas. 
Nesse sentido, Gandin (1994, p. 82) aponta três eixos centrais para a discussão do marco 
referencial. O marco	situacional aponta para a reflexão sobre a relação da educação em 
contextos mais amplos do que a comunidade em que está inserida, em nível nacional e mundial. 
A intenção é partir da realidade local da escola, do modo de vida dos sujeitos envolvidos, da cul-
tura local e da utilização dos espaços comunitários. Essa discussão desencadeia reflexões acerca 
do desenvolvimento histórico da comunidade, bem como seus valores, quem a representa e quais 
as necessidades que precisam ser atendidas por meio do processo educacional. 
Perguntas como as destacadas a seguir podem nortear o trabalho de discussão sobre o marco 
situacional do PPP (GANDIN, 1994, p. 82):
•	 Que aspectos sociais, econômicos, políticos, culturais e educativos são destaques hoje no 
Brasil e no mundo?
•	 A partir dos aspectos listados na questão anterior, quais os pontos positivos e negativos 
que podem ser elencados?
•	 Quais as tendências e problemas da sociedade atual que se destacam como problemáticas 
no processo educacional?
•	 Quais os valores cultuados pela nossa sociedade na atualidade?
09
A partir das reflexões e sínteses acerca do marco situacional é que se chega ao ponto de discutir 
o marco	doutrinal, que precisa abordar os fundamentos teóricos e sociais sobre que educa-
ção se espera ofertar para os alunos, com vistas a definir o tipo de sociedade que queremos 
construir. Define a função social da escola no processo educacional e na formação dos alunos/
cidadãos a fim de projetar um futuro melhor para a nossa sociedade a partir da educação.
 As perguntas norteadoras, nesse caso, são (GANDIN, 1994, p. 98):
•	 Qual é a sociedade que desejamos construir?
•	 Como podemos contribuir para a construção de uma sociedade mais justa, equânime, 
democrática e participativa?
•	 Quais os valores e as atitudes que esperamos dos futuros atuantes em nossa sociedade e 
como faremos esse trabalho? 
•	 Quais os fatores que motivam os alunos a se tornarem agentes ativos de transformação 
da nossa sociedade?
•	 O que significa ser aluno, sujeito participante da construção de sua própria história?
Finalmente, o marco operativo é aquele que articula as concepções da escola com a sociedade. 
Para ser definido, precisa estar embasado nos dois marcos estudados anteriormente, pois trata 
da definição da escola que queremos. As perguntas que podem embasar essa discussão são 
(GANDIN, 1994, p. 82):
•	 Qual o ideal que buscamos para a nossa escola?
•	 Como desenvolveremos o processo educacional voltado para a realidade da comunidade?
•	 Como tornaremos nossa escola democrática, aberta e participativa?
•	 Quais os princípios que nortearão nossa prática pedagógica?
•	 Como o processo educacional resultará em qualidade de ensino?
É importante ressaltar que essas discussões podem ser embasadas em versões anteriores do PPP, 
caso a escola já o tenha descrito anteriormente, pois, dessa maneira, a construção e reavaliação 
do documento pode contemplar aspectos históricos evolutivos da instituição e da comunidade. 
•	 Clientela 
Neste item, é importanterealizar uma pesquisa que descreva o histórico da comunidade a partir 
da fundação da escola. Também é interessante elaborar um levantamento detalhado sobre as 
condições social, econômica e cultural das famílias. 
•	 Dados	sobre	a	aprendizagem	
A intenção é coletar informações quantitativas sobre matrículas, aprovação, reprovação, eva-
são, distorção idade/série, transferências e resultados de avaliações. Além dessa pesquisa, é 
importante fazer uma análise qualitativa a partir das dificuldades de aprendizagem dos alunos, 
para que esses dados sirvam de base para elaborar o planejamento curricular e pedagógico da 
escola. 
10 Laureate- International Universities
Práticas educacionais
Qual a diferença entre pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa? As pesquisas 
qualitativas têm caráter exploratório, pois estimulam os entrevistados a pensar e falar 
livremente sobre o tema, objeto ou conceito que está sendo pesquisado. Esse tipo de 
pesquisa, de maneira geral, desperta aspectos subjetivos nos envolvidos da pesquisa, 
pois podem atingir motivações não explícitas ou inconscientes, de forma espontânea; 
daí a importância de utilizar essa técnica na investigação das dificuldades no processo 
educacional. 
Já as pesquisas quantitativas são indicadas para levantar opiniões e atitudes explícitas 
e conscientes dos envolvidos no estudo, pois utilizam instrumentos padronizados, como 
questionários, por exemplo. Pela natureza dos métodos empregados, pode ser utilizada 
quando se sabe exatamente o que precisa ser investigado, como é o caso do número 
de matrículas, aprovações, reprovações e assim por diante (GUNTHER, 2006). 
NÓS QUEREMOS SABER!
•	 Relação	com	as	famílias	
No PPP, é necessário definir a maneira como os pais podem contribuir com os projetos da ins-
tituição escolar e como podem participar das tomadas de decisões. Esse item tem um teor de 
grande importância na perspectiva da gestão democrática, visto que é a partir do envolvimento 
da família no processo educacional que a proximidade da comunidade começa a acontecer de 
maneira prática. E é a partir do início da aproximação que o engajamento para a mobilização 
democrática pode acontecer. Esse processo torna-se o trampolim para a sociedade que se deseja 
construir. Gandin (1994, p. 39) elenca algumas estratégias para mobilizar a construção coletiva 
do PPP:
•	 elaborar panfletos sobre o que é o PPP, sua importância para a escola e a necessidade da 
participação da comunidade;
•	 elencar um dia de mobilização para construção do PPP da escola;
•	 promover palestras, seminários de troca de experiências com outras escolas que estejam 
elaborando o PPP;
•	 utilizar canais de comunicação virtual para a divulgação da mobilização e promover 
espaços de discussões virtuais;
•	 realizar a divulgação da mobilização para a construção do PPP por meio de jornais 
comunitários e da associação de moradores;
•	 promover debates nas salas de aulas e organizar atividades culturais com o objetivo de 
discutir sobre a importância da participação de todos. 
•	 Diretrizes	pedagógicas	
Neste item, será necessário elaborar a composição do currículo da escola e descrever os objeti-
vos e conteúdos de ensino, metas do processo de ensino/aprendizagem e as formas dos proces-
sos de avaliação (por série ou ciclo e por disciplina).
11
•	 Recursos
Neste item, é importante descrever a estrutura física da escola (prédios, salas, equipamentos, 
mobiliários e espaços livres), os recursos humanos (composição da equipe, qualificação e horas 
de trabalho), recursos financeiros e materiais pedagógicos.
•	 Plano	de	ação	
Configura-se como o planejamento de um conjunto de ações que serão executadas com vistas a 
resolver os problemas elencados nas etapas anteriores do desenvolvimento do PPP. A execução 
desse compilado também objetiva provocar mudanças na realidade da escola. Gandin (1994, p. 
92) sugere que seja planejado a partir de quatro dimensões, com o propósito de desenvolver um 
plano temporal em curto, médio e longo prazo, a partir das necessidades da escola.
1º	Dimensão:	ações	concretas
São ações que possuem um objetivo específico. Pode-se mensurar um período de 
finalização, como, por exemplo, a capacitação de professores sobre a utilização dos 
recursos tecnológicos em sala de aula. 
2º	Dimensão:	orientações	para	a	ação
São ações que dizem respeito ao desenvolvimento de valores, habilidades e atitudes e 
não se configuram como propostas concretas, como é o caso de promover a participação 
democrática dos alunos e da comunidade. 
3º	Dimensão:	atividades	permanentes
São as atividades de rotina da escola e que têm caráter permanente, como, por exemplo, 
o desenvolvimento semanal do planejamento das aulas ou, no caso administrativo, o 
pagamento de uma determinada conta mensal. 
4º	Dimensão:	determinações	gerais
São ações que envolvem todos os segmentos da comunidade escolar e são elaboradas a 
partir do diagnóstico da escola, como, por exemplo, a apresentação pelos professores do 
planejamento das aulas aos alunos. 
É importante que as formas de encaminhamentos do plano de ação sejam desenvolvidas de for-
ma visual, para que todos os envolvidos nos processos tenham conhecimento dos detalhamentos 
das ações. Veja o exemplo no Quadro 1:
12 Laureate- International Universities
Práticas educacionais
Área Metas Ações Parcerias Período	de	exe-cução
Gestão	do	
Espaço
Melhoria do es-
paço físico
•	 Reforma do 
muro de entra-
da da escola.
•	 Construção de 
guarita.
•	 Instalação de 
portão na re-
cepção.
Prefeitura
Entre novembro 
de 2015 e feve-
reiro de 2016.
Revitalização da 
horta
•	 Agendar visita 
técnica para 
análise do 
solo.
•	 Construir 
áreas de de-
limitação da 
horta.
•	 Plantar as 
mudas.
•	 Elaborar cro-
nograma de 
trabalho com 
as turmas que 
serão respon-
sáveis pela 
horta.
Floricultura do 
bairro.
Pais.
Alunos.
Outubro de 
2015.
Gestão	peda-
gógica
Aumentar o per-
centual do rendi-
mento escolar.
•	 Avaliar a pe-
riodicidade de 
atividades que 
componham 
os descritores 
de leitura.
•	 Promover reu-
niões com o 
corpo docente 
para avaliar o 
andamento e 
progresso de 
leitura.
Corpo docente.
Alunos.
A partir de junho 
de 2015.
Quadro 1 – Exemplo de um plano de ação.
Fonte: Elaborado pela autora, 2015
13
Mas e se mesmo com todo o levantamento de dados feito a partir dos itens elementares do PPP 
a escola não conseguir elencar as principais dificuldades e necessidades para elaborar um plano 
de ação? A que recursos o corpo docente pode recorrer?
O plano de desenvolvimento da escola (BRASIL, 2006), elaborado pelo MEC, indica a utilização 
da técnica de avaliação estratégica conhecida como FOFA, que consiste em fazer um levanta-
mento junto ao corpo docente da escola acerca das forças (pontos fortes), das fraquezas (pontos 
fracos), oportunidades e ameaças (riscos). Esse levantamento deve ser realizado em um formulá-
rio como este, que você observa no Quadro 2, com dados do MEC (BRASIL, 2006).
Forças	(+) Oportunidades	(+)
1. União da Equipe
2. Espaço físico amplo e recursos didáticos 
variados.
3. Projeto Valores e Atitudes. 
4. ...
5. ...
6. ....
7. Formação continuada oferecida pela Se-
cretaria do Estado.
8. Eventos culturais com a participação da 
comunidade.
9. Campanhas comunitárias. 
10. ...
11. ...
12. ....
Fraquezas	(-) Ameaças	(-)
1. Prática didática tradicional em sala. 
2. Currículo ultrapassado e descontextuali-
zado.
3. Atendimento inadequado na EJA.
4. ....
5. ....
6. ....
7. Gestão da educação descontinuada. 
8. Vulnerabilidade social da comunidade.
9. Falta de oferta de programas de apoio 
aos alunos pelos órgãos municipais. 
10. ...
11. ...
12. ...
Quadro 2 – Forças, Oportunidades,Fraquezas e Ameaças (FOFA)
Fonte: Elaborado pela autora, 2015.
A partir das respostas – que devem ser sucintas e a sob a perspectiva do cotidiano da escola – é 
que será aplicada a análise. É necessário que sejam elencadas três forças, três oportunidades, 
três fraquezas e três ameaças que foram mais citadas e que seja feito o cruzamento dessas res-
postas nos quadros 3, 4, 5 e 6 (BRASIL, 2006).
A seguir, é necessário que seja atribuída às ações uma classificação: F para interação forte,	M	
para interação média ou Fr para interação fraca.
14 Laureate- International Universities
Práticas educacionais
Oportunidade	1	
Formação continuada 
oferecida pela Secreta-
ria do Estado.
Oportunidade	2	
Eventos culturais com a 
participação da comu-
nidade.
Oportunidade	3	
Campanhas comuni-
tárias.
Força	1
União da equipe
F M F
Força	2						
Espaço físico amplo 
e recursos didáticos 
variados.
M F F
Força	3
Projeto Valores e 
Atitudes
F F F
Quadro 3 – Forças x Oportunidades
Fonte: Elaborado pela autora, 2015.
As combinações destacadas em negrito apresentam interações fortes e são consideradas favo-
ráveis para a implementação de futuros planos de ação.
Ameaça	1										
Gestão da educação 
descontinuada. 
Ameaça	2											
Vulnerabilidade social 
da comunidade.
Ameaça	3											
Falta de oferta de pro-
gramas de apoio aos 
alunos pelos órgãos 
municipais. 
Fraqueza	1
Prática didática tradi-
cional em sala
M M FR
Fraqueza	2
Currículo ultrapassa-
do e descontextuali-
zado
F F M
Fraqueza	3
Atendimento inade-
quado na EJA
F F F
Quadro 4 – Fraquezas x Ameaças
Fonte: Elaborado pela autora, 2015.
As combinações destacadas em negrito apresentam interações fortes e são consideradas des-
favoráveis para a implementação de futuros planos de ação.
15
Ameaça	1										
Gestão da educação 
descontinuada. 
Ameaça	2															
Vulnerabilidade social 
da comunidade.
Ameaça	3															
Falta de oferta de pro-
gramas de apoio aos 
alunos pelos órgãos 
municipais. 
Força	1
União da equipe
F M M
Força	2
Espaço físico amplo 
e recursos didáticos 
variados.
FR M M
Força	3
Projeto Valores e 
Atitudes
M F M
Quadro 5 – Forças x Ameaças
Fonte: Elaborado pela autora, 2015.
As combinações destacadas em negrito apresentam interações fortes e ajudam a neutralizar o 
efeito das mudanças à medida que são implementadas. 
Oportunidade	1
Formação continuada 
oferecida pela Secreta-
ria do Estado.
Oportunidade	2
Eventos culturais com a 
participação da comu-
nidade.
Oportunidade	3
Campanhas comuni-
tárias.
Fraqueza	1
Prática didática tradi-
cional em sala
F F M
Fraqueza	2
Currículo ultrapassa-
do e descontextuali-
zado
M F M
Fraqueza	3
Atendimento inade-
quado na EJA
FR M F
Quadro 6 – Fraquezas x Oportunidades
Fonte: Elaborado pela autora, 2015.
As combinações destacadas em negrito apresentam interações fortes e dificultam o aproveita-
mento das oportunidades. 
A partir da análise do quadro preenchido com a atribuição de interação sobre as ações é que o 
plano de ação pode começar a ser pensado. Duas questões podem ser tomadas como base para 
nortear a sua elaboração:
1. Quais ações o corpo docente sugere para proporcionar equilíbrio nos efeitos das fraquezas 
e das ameaças?
2. Quais ações o corpo docente sugere para reforçar os efeitos das forças e oportunidades? 
16 Laureate- International Universities
Práticas educacionais
As ações levantadas serão norteadoras e o trabalho deverá ser realizado em parceria com todo o 
corpo docente e com a comunidade. Os itens que foram citados na pesquisa inicial e não foram 
analisados podem ser arquivados e registrados para uma segunda rodada de análise, utilizando 
a técnica sempre que houver necessidade de avaliar os processos na escola. 
Se você ainda tiver dúvidas de como elaborar e aplicar o FOFA, consulte o material 
disponível em: <http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/84/docs/pde_esco-
la.pdf>
NÃO DEIXE DE LER...
Enquanto o projeto político pedagógico se configura como a expressão da identidade da insti-
tuição de ensino em conexão com as vontades e necessidades locais, respeitando suas carac-
terísticas e singularidades, outra ferramenta, o regimento	escolar, é um documento que se 
constitui como um texto referencial, em consonância com os princípios democráticos adotados 
pelas Secretarias de Estado da Educação. 
O regimento escolar tem como base a promoção da reflexão, da discussão e da tomada de 
decisão pelo coletivo da instituição de ensino. Busca respostas para questões relativas ao desen-
volvimento do processo de ensino/aprendizagem, que será regulamentado e legitimado por ele.
O regimento escolar do Colégio Estadual Mendes Gonçalves na íntegra, disponível 
em: <http://www.giamendesgoncalves.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.
php?conteudo=20>.
NÃO DEIXE DE LER...
4.3 Conselho escolar na prática
O conselho escolar é o órgão colegiado composto por representantes da comunidade escolar e 
da comunidade local. Sua principal atribuição é promover e articular a gestão democrática na 
escola. Entre os papéis desempenhados, destacam-se as seguintes ações (BRASIL, 2015):
•	 deliberar as normas internas e o funcionamento da escola;
•	 participar da elaboração do projeto político pedagógico;
•	 identificar problemas e apontar soluções sobre todo o processo educacional;
•	 por meio de avaliações, diagnosticar as dificuldades dos alunos, apontar estratégias 
pedagógicas para a recuperação deles e, quando necessário, decidir se deve ficar retido 
na série/ano;
•	 estabelecer os princípios, finalidades e objetivos do conselho de classe em sua escola;
•	 mobilizar a comunidade escolar e local para participar de atividades que visam à melhoria 
da qualidade da educação. 
17
Baseado nas principais atribuições, é possível afirmar que o conselho escolar possui instâncias 
de discussões, acompanhamentos e deliberações que buscam promover a formação participativa 
e cidadã. 
Se considerarmos a contribuição fundamental da escola pública para a construção de uma 
cidadania participativa e a tomarmos como uma construção permanente e coletiva, verá que os 
Conselhos Escolares são, primordialmente, o sustentáculo de projetos político-pedagógicos que 
permitem a definição dos rumos e das prioridades das escolas numa perspectiva emancipadora, 
que realmente considera os interesses e as necessidades da maioria da sociedade. (BRASIL, 
2004, p. 35)
É importante ressaltar que, quando o trabalho do conselho escolar é bem conduzido – isto é, não 
se foca apenas nos resultados de avaliações e em notas –, a prática pedagógica e a condução 
do processo de ensino/aprendizagem se tornam mais efetivos e geram resultados significativos 
na gestão democrática da escola. 
No que diz respeito ao projeto político pedagógico, depois do que foi estudado, você considera 
que é importante o papel do conselho escolar no desenvolvimento desse documento?
É de suma importância, pois o PPP, quando elaborado apenas por especialistas que não estão 
envolvidos com os anseios e as necessidades da comunidade escolar e local, não será capaz de 
ser um documento norteador, que promova a criação de práticas pedagógicas contextualizadas 
e que possa contribuir para um processo de ensino e aprendizagem significativo. 
Sobre essa importante participação e desempenho do conselho escolar, o Ministério 
da Educação elaborou uma série de publicações para o fortalecimento dos Conselhos 
Escolares, é o Caderno 3, Conselho Escolar e o Respeito e a Valorização do Saber e da 
Cultura do Estudante e da Comunidade. Você pode acessar esse caderno no seguinte 
link: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12
619&Itemid=661>NÃO DEIXE DE LER...
4.4 O Plano Nacional de Educação e a meta 
19
O Plano Nacional de Educação foi aprovado em 25 de junho de 2014 e tem vigência de 10 
anos. Entre as suas diretrizes, está a promoção do princípio da gestão democrática da educação 
pública. 
Como estamos tratando da gestão democrática para a formação cidadã neste capítulo, estuda-
remos qual o impacto dessa lei para a execução de uma prática pedagógica que subsidie ações 
que possam transformar o processo educacional. Mas como o Plano Nacional de Educação pode 
auxiliar na promoção da gestão democrática?
Em síntese, o PNE apresenta 20 metas estruturantes para a garantia do direito à educação básica 
com qualidade, que dizem respeito ao acesso, à universalização da alfabetização e à ampliação 
da escolaridade e das oportunidades educacionais (BRASIL, 2014).
18 Laureate- International Universities
Práticas educacionais
Para conhecer as 20 metas propostas no PNE, acesse o seguinte link: <http://pne.mec.
gov.br/images/pdf/pne_conhecendo_20_metas.pdf>.
NÃO DEIXE DE LER...
É por meio dessas metas estabelecidas pelo PNE que as escolas, os municípios e os estados de-
vem organizar seus planos de trabalho com a intenção de melhorar a qualidade da educação. 
Sobre a gestão democrática, é a meta 19 que define as intencionalidades:
Meta 19: assegurar condições, no prazo de 2 (dois) anos, para a efetivação da gestão 
democrática da educação, associada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à consulta 
pública à comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas, prevendo recursos e apoio 
técnico da União para tanto. (BRASIL, 2014, p. 59)
Perceba que o que a meta 19 nos traz é de extrema importância – baseado no que você estudou 
até aqui para a execução da gestão democrática – e se torna um suporte indispensável nesse 
processo. 
Também preconiza a necessidade de consulta pública à comunidade escolar, o que remete à 
questão da importância do envolvimento da comunidade na construção do Projeto Político Peda-
gógico, documento que deve estar alinhado ao plano que a escola irá desenvolver. Por último, 
coloca o apoio técnico e recursos da União, pois é sabido que transformações requerem inves-
timento e planejamento.
Além do que determina a lei, é importante que você compreenda quais as estratégias elencadas 
pelo PNE para garantir que a meta seja atendida. Esse direcionamento é importante para que os 
envolvidos no processo educacional comecem a desenhar seus planos de maneira concreta. As 
estratégias elencadas para atingir a meta 19, bem como o andamento de cada etapa do desen-
volvimento, podem ser consultados em: <http://www.observatoriodopne.org.br/metas-pne/19-
-gestao-democratica/estrategias>.
NÃO DEIXE DE VER...
Quando sinto que já sei (Brasil, 2014) é um documentário que registra práticas edu-
cacionais inovadoras que estão acontecendo no Brasil atualmente. A obra reúne de-
poimentos de pais, alunos, professores, educadores e diversos profissionais da área 
educacional e levanta importantes reflexões sobre a necessidade de mudanças no tradi-
cional modelo de escola, bem como a importância da gestão democrática na constru-
ção de formações cidadãs, reflexivas e participativas. Disponível no endereço: <http://
www.quandosintoquejasei.com.br/>.
19
Síntese
Neste capítulo, você:
•	 descobriu a importância do exercício da gestão escolar democrática;
•	 compreendeu a função social da escola;
•	 entendeu o projeto político pedagógico e o regimento escolar como documentos 
norteadores da gestão democrática;
•	 analisou a construção de um plano de ação;
•	 acompanhou a análise de um processo de avaliação estratégica;
•	 viu os desafios do Plano Nacional de Educação sobre a efetivação da meta 19. 
Síntese
Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Como	elaborar	o	plano	de	desenvolvimento	da	esco-
la. Brasília: Ministério da Educação, 2006. Disponível em: <http://www.rededosaber.sp.gov.br/
portais/Portals/84/docs/pde_escola.pdf>. Acesso em: 9 maio 2015.
______. Ministério da Educação. Conselhos	Escolares. Brasília, 2015. Disponível em: <http://
portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12384&Itemid=655>. 
Acesso em: 15 maio 2015.
______. Ministério da Educação. Planejando	a	próxima	década: conhecendo as 20 metas 
do Plano Nacional de Educação. Brasília: Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino, 
2014.
______. Presidência de República. Lei	no	9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as 
diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
leis/l9394.htm>. Acesso em: 9 maio 2015.
FERNANDES, J. L. G. Educação	e	Cidadania	em	Paulo	Freire. Dissertação de mestrado. 
Belo Horizonte: Universidade do Estado de Minas Gerais, 2011.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e 
Terra, 1996.
______. Pedagogia	do	oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
GANDIN, D.	A	prática	do	planejamento	participativo. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1994.
GUNTHER, H. Pesquisa qualitativa versus pesquisa quantitativa: esta é a questão? Psicologia:	
Teoria	e	Pesquisa, Brasília, v. 22, n. 2, maio/ago., p. 201-210, 2006.
LIBÂNEO, J. C. (Org.) Educação	Escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 
2007.
LÜCK, H. A	escola	participativa: o trabalho do gestor escolar. 4. ed. Rio de Janeiro: DP&S, 
2006.
PEREZ, R. Quando	sinto	que	já	sei. Produção de Raul Perez. Direção de Antônio Sagrado 
Lovato. Brasil, 2014. 78 minutos. 
SILVA, A. M. S.; ALFON, A. P.; AZEVEDO, R. O. M. Gestão	democrática: o uso do projeto 
político pedagógico como instrumento norteador na gestão das escolas estaduais da coordena-
doria distrital IV em Manaus. Manaus, jun. 2013. Disponível em: <http://www.ifam.edu.br/cms/
images/revista/4_edicao/gestao_democratica.pdf>. Acesso em: 14 maio 2015.
Bibliográficas

Outros materiais