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8 APS dp Relatotios Vigas Pilares e Lajes

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BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL
UNIDADE CHÁCARA SANTO ANTÔNIO
	Alunos
	RA
	RAPHAEL GUIMARÃES LINS
	B71ECE-5
	THALIS ALVES CASTRO
	B646CC-6
	IURE DE OLIVEIRA ARAUJO
	A823CC-1
	CLEBER RIBEIRO PAZ
	B85CBH-6
	ALESSANDRO SILVA REZENDE
	B71648-7
RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA
OBRA DE CONCRETO PRÉ – MOLDADO: EXECUÇÃO DE VIGAS, PILARES E LAJES
São Paulo – SP
Maio de 2016
	Alunos
	RA
	RAPHAEL GUIMARÃES LINS
	B71ECE-5
	THALIS ALVES CASTRO
	B646CC-6
	IURE DE OLIVEIRA ARAUJO
	A823CC-1
	CLEBER RIBEIRO PAZ
	B85CBH-6
	ALESSANDRO SILVA REZENDE
	B71648-7
RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA – EXECUÇÃO DE OBRA EDIFÍCIO INDUSTRIAL - FERQUIMA
 Relatório de Visita Técnica em obra de concreto de Pré-Moldados. 
Observando o modo construtivo 
de vigas, pilares e lajes . O mesmo tem 
como objetivo Avaliação da 
Disciplina de APS – ATIVIDADES PRATICAS 
SUPERVISIONADAS do grupo de Engenharia Civil. 
São Paulo – SP
Maio de 2016
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	1
1.1 OBJETIVO	1
2. A R MARTIN CONSTRUTORA	1
3. PILARES	2
3.1 conceitos iniciais e flambagem	4
3.2 PILAR DE EXTREMIDADE	7
3.3 FORMAS e consoles	8
4 VIGAS	11
4.1 TIPOS DE VIGAS	13
4.2 DEFORMAÇÕES E LIGAÇÕES	14
4.3 MEMÓRIA DE CÁLCULO DE VIGA E MONTAGEM	20
5 LAJES	24
5.1 TIPOS DE LAJES	25
5.2 MONTAGEM E PREENCHIMENTO DAS JUNTAS.	27
5.3 REVESTIMENTO E INSTALAÇÕES.	29
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS (CONCLUSÃO)	31
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	31
12. LAY-OUT GERAL (EDIFICIO)	32
1. INTRODUÇÃO	
As normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) NBR6118:2007
referente à projetos e NBR 14931:2003, referente à obras, englobam os assuntos
concreto simples, concreto armado e concreto protendido. Neste trabalho todos os
elementos são de concreto armado.
O concreto é uma pedra artificial composto por cimento, água, agregado miúdo
(areia), agregado graúdo (pedra ou brita) e ar. Pode também conter adições (cinza
volante, pozolanas, sílica ativa,etc.) e aditivos químicos, com a finalidade de melhorar ou modificar suas propriedades básicas.
Dentro destes parâmetros, vamos demonstrar essas propriedades do concreto armado aplicado na construção civil e o correto dimensionamento das vigas, lajes e pilares onde garante a segurança e a estabilidade da estrutura, além de balancear economia com a qualidade, sendo relatado o método teórico e o processo construtivo dos mesmos.
1.1 OBJETIVO
Este trabalho tem como finalidade demonstrar o dimensionamento dos
elementos principais da estrutura de concreto armado de um edifício na cidade de Vargem Grande Paulista – SP, zona oeste da grande São Paulo. Serão Demonstrados alguns cálculos e a execução de vigas, pilares e lajes.
2. A R MARTIN CONSTRUTORA
Por meio do Engenheiro Carlos Rogério Penitenti após contato pessoal e verbal realizando uma visita à obra, conseguiu-se autorização para visita técnica no canteiro de obras do edifício Industrial (FERQUIMA). A empresa que está executando a obra é a Construtora R MARTINS CONSTRUTORA, que tem a sede em São PAULO/SP. A localização da obra é na Rua Serra da Mantiqueira, sendo Centro Empresarial do Município de Vargem Grande Paulista/SP. Foi convidado a presença de um aluno representante do 4º ano do curso de Engenharia Civil para no dia 17 de Maio de 2016 (Terça-Feira), às 11:00 horas, participar da visita. Com orientação do Engenheiro Carlos, o aluno representante do grupo, conseguiu inicialmente ter noção do tamanho da obra e dos colaboradores envolvidos. O edifício, que será uma Indústria, contará com 3 andares, sendo divididos em salas por andar e o piso Terreo destinado a parte operacional (produção, expedição, almoxarifado, controle de qualidade e PCP). No canteiro de obras estão em torno de 30 funcionários (mestre de obra, carpinteiro, pedreiro, servente) e no escritório (parte administrativa) mais 5 funcionários (secretária, compradora, técnico de segurança do trabalho, estagiário do curso de engenharia civil e Engenheiro civil), a fase atual é a construção dos elementos estruturais: lajes, vigas e pilares, estando no terceiro andar no presente dia. Posteriormente o engenheiro frisou a importância da segurança do trabalho e principalmente no cumprimento da NR 18. No canteiro de obras, além da boa sinalização há guarda-corpos de madeira nas escadas, bandejas fixadas no terceiro andar para evitar as quedas de materiais, e todos os colaboradores que estão trabalhando nas extremidades, possuem cinto de segurança com proteção contra quedas. Além disso, há banheiros para os funcionários, refeitório e água fresca. Na figura 1 podem ser visualizados o canteiro de obras, placa de identificação e uma parte do edifício em construção.
Figura 1.
3. PILARES
 
Figura 2.
Definição
Pilares são “Elementos lineares de eixo reto, usualmente dispostos na vertical, em que as forças normais de compressão são preponderantes.” (NBR 6118/20141). Pilares-parede são “Elementos de superfície plana ou casca cilíndrica, usualmente dispostos na vertical, e submetidos preponderantemente à compressão. Podem ser compostos por uma ou mais superfícies associadas. Para que se tenha um pilar-parede, em alguma dessas superfícies a menor dimensão deve ser menor que 1/5 da maior, ambas consideradas na seção transversal do elemento estrutural. O dimensionamento dos pilares é feito em função dos esforços externos solicitantes de cálculo, que compreendem as forças normais (Nd), os momentos fletores (Mdx e Mdy) e as forças cortantes (Vdx e Vdy) no caso de ação horizontal. A NBR 6118, na versão de 2003, fez modificações em algumas das metodologias de cálculo das estruturas de Concreto Armado, como também em alguns parâmetros aplicados no dimensionamento e verificação das estruturas. Especial atenção é dada à questão da durabilidade das peças de concreto. Particularmente no caso dos pilares, a norma introduziu várias modificações, como no valor da excentricidade acidental, um maior cobrimento de concreto, uma nova metodologia para o cálculo da esbeltez limite relativa à consideração ou não dos momentos fletores de 2ª ordem e, principalmente, com a consideração de um momento fletor mínimo, que pode substituir o momento fletor devido à excentricidade acidental. A versão de 2014 mantém essas prescrições, e introduziu que a verificação do momento fletor mínimo pode ser feita comparando uma envoltória resistente, que englobe a envoltória mínima com 2ª ordem. “Processo aproximado para o dimensionamento à flexão composta oblíqua”) a NBR 6118 apresenta um método simplificado para o projeto de pilares sob flexão composta normal e oblíqua. São muito importantes no projeto de estruturas de concreto, especialmente o cobrimento da armadura pelo concreto.
3.1 CONCEITOS INICIAIS E FLABAGEM
Solicitações Normais
 Os pilares podem estar submetidos a forças normais e momentos fletores, gerando os seguintes casos de solicitação: 
a) Compressão Simples: A compressão simples também é chamada compressão centrada ou compressão uniforme. A aplicação da força normal Nd é no centro geométrico (CG) da seção transversal do pilar, cujas tensões na seção transversal são uniformes.
b) Flexão Composta: Na flexão composta ocorre a atuação conjunta de força normal e momento fletor sobre o pilar. Há dois casos: - Flexão Composta Normal (ou Reta): existe a força normal e um momento fletor em uma direção, tal que Mdx = e1x . Nd (Figura 3a); - Flexão Composta Oblíqua: existe a força normal e dois momentos fletores, relativos às duas direções principais do pilar, tal que M1d,x = e1x . Nd e M1d,y = e1y .
FLABAGEM
Flambagem pode ser definida como o “deslocamento lateral na direção de maior esbeltez, com força menor do que a de ruptura do material” ou como a “instabilidade de peças esbeltas comprimidas”. A UNESP, Bauru/SP – Pilares de Concreto Armado 5 ruína por efeito de flambagem é repentina e violenta, mesmo que não ocorram acréscimos bruscos nas açõesaplicadas. Uma barra comprimida feita por alguns tipos de materiais pode resistir a cargas substancialmente superiores à carga crítica (Ncrít), o que significa que a flambagem não corresponde a um estado-limite último. No entanto, para uma barra comprimida de Concreto Armado, a flambagem caracteriza um estado-limite último.
Não-linearidade Física e Geométrica: No dimensionamento de alguns elementos estruturais, especialmente os pilares, é importante considerar duas linearidades que ocorrem, uma relativa ao material concreto e outra relativa à geometria do pilar.
não-linearidade física : 
Mostrados x Quando o material não obedece à Lei de Hooke, como materiais com diagramas mostram materiais onde há linearidade física. O concreto simples apresenta comportamento elastoplástico em ensaios de compressão simples, com um trecho inicial linear até aproximadamente 0,3fc não-linearidade geométrica: 
Ocorre quando as deformações provocam esforços adicionais que precisam ser considerados no cálculo, gerando os chamados esforços de segunda ordem, como o momento fletor M = F. Equação da Curvatura de Elementos Fletidos: 
O deslocamento local de 2ª ordem é aquele que ocorre em um lance3 do pilar, como os deslocamentos horizontais da barra. A NBR 6118 comumente usa os termos “efeitos locais de 2ª ordem”, onde, entre outros, o principal efeito é o momento fletor de segunda ordem (M2), gerado a partir do deslocamento lateral da barra, igual a F. A determinação dos efeitos locais de 2ª ordem em barras comprimidas pode ser feita por métodos aproximados, entre eles o do pilar-padrão com curvatura aproximada, como preconizado na NBR 6118. Com o intuito de subsidiar o entendimento do pilar-padrão, apresentado adiante, e da expressão para cálculo do momento fletor de 2º ordem, apresenta-se agora a equação da curvatura de elementos fletidos. A equação da curvatura de peças fletidas, como aquela = E . Considerando a Lei de Hooke , tem a seguinte dedução: 
 =dx / dx
 dx / dx / E
Aplicando = M / I .y, fica:
 dx / dx = M / EI.y dx / y = M / EI. Dx
O comprimento dx pode ser escrito: dx = r d
d = dx / r = dx / y = M / EI. Dx
Estruturas de Nós Fixos e Móveis
A NBR 6118 define o que são, para efeito de cálculo, estruturas de nós fixos e de nós móveis. 
Estruturas de nós fixos :
São aquelas “quando os deslocamentos horizontais dos nós são pequenos e, por decorrência, os efeitos globais de 2a ordem são desprezíveis (inferiores a 10 % dos respectivos esforços de 1a ordem), Nessas estruturas, basta considerar os efeitos locais e localizados de 2a ordem. A NBR 6118 apresenta definições de efeitos globais, locais e localizados de 2a ordem: “Sob a ação das cargas verticais e horizontais, os nós da estrutura deslocam-se horizontalmente. Os esforços de 2ª ordem decorrentes desses deslocamentos são chamados efeitos globais de 2ª ordem. Nas barras da estrutura, como um lance de pilar, os respectivos eixos não se mantêm retilíneos, surgindo aí efeitos locais de 2ª ordem que, em princípio, afetam principalmente os esforços solicitantes ao longo delas. Em pilares-parede (simples ou compostos) pode-se ter uma região que apresenta não retilinidade maior do que a do eixo do pilar como um todo. Nessas regiões surgem efeitos de 2ª ordem maiores, chamados de efeitos de 2ª ordem localizados. O efeito de 2ª ordem localizado, além de aumentar nessa região a flexão longitudinal, aumenta também a flexão transversal, havendo a necessidade de aumentar a armadura transversal nessas regiões.
Estruturas de nós móveis: 
São “aquelas onde os deslocamentos horizontais não são pequenos e, em decorrência, os efeitos globais de 2ª ordem são importantes (superiores a 10 % dos respectivos esforços de 1a ordem). Nessas estruturas devem ser considerados tanto os esforços de 2ª ordem globais como os locais e localizados.” As subestruturas de contraventamento podem ser de nós fixos ou de nós móveis, de acordo com as definições acima. Para verificar se a estrutura está sujeita ou não a esforços globais de 2ª ordem, ou seja, se a estrutura pode ser considerada como de nós fixos, lança-se mão do cálculo do parâmetro de instabilidade (NBR 6118, item 15.5.2) ou do coeficiente z (item 15.5.3). 
3.2 PILAR DE EXTREMIDADE
No pilar de extremidade ocorre a Flexão Composta Normal na situação de projeto, com existência de excentricidade de 1ª ordem em uma direção do pilar. As seções de extremidade (topo e base) devem sempre ser analisadas. A seção intermediária C deve ser analisada somente na direção em que ocorrer excentricidade de 2ª ordem.
Na base e topo do pilar, devido aos apoios (vínculos), não ocorre deslocamento horizontal, de modo que a excentricidade de 2a ordem é zero. Nas seções ao longo da altura do pilar ocorrem excentricidades de 2a ordem, mas se 1, as excentricidades são pequenas e podem ser desprezadas. Por outro lado, se ocorrer >1 , a máxima excentricidade de 2ª ordem (e2x ou e2y na seção intermediária C) deve ser considerada, e a excentricidade de 1a ordem deve ser alterada de e1x,A para e1x,C ( ou de e1y,A para e1y,C).
Do mesmo modo como no pilar intermediário, para cada situação de cálculo deve ser calculada uma armadura, considerando-se o mesmo arranjo (posicionamento) das barras na seção transversal, e a armadura final será a maior entre as calculadas.
Figura 3.1
3.3 FORMAS E CONSOLES
Formas
Pilar FORMAS Obras em Concreto Armado –Pilar. Figura 3.2
Obedecer rigorosamente às seções projetadas;
Resistir aos esforços relativos ao peso dos materiais, dos operários e das vibrações de concretagem, sem apresentar deformações;
Evitar escorrimentos de pasta de concreto (vedação);
Permitir fácil desfôrma, permitindo novas utilizações – pelo menos 3 vezes para o tabuado e no mínimo 5 para escoramento;
Possuir deformações mínimas, permitindo uma boa estética.
Materiais:
Tábuas de pinho de 3; Jequitibá
Folhas de compensado.
Fôrmas metálicas
Materiais sintéticos.
Custo relativamente baixo,“trabalhabilidade”, não requer mão de obra especializada e facilidade de manuseio, alta perda, no corte e na fabricação; reaproveitamento relativamente baixo; material relativamente pesado; e facilidade de empenar e deformar.
Consoles
São complementos dos pilares com detalhamento mais difícil. Além de serem ligados nos pilares pela massa de concreto, representam a maior quantidade de problemas do projeto. 
Os consoles podem ser: 
a) Console para viga tipo I: As vigas consideradas tipo I não são realizados dentes de Gerber e tem largura de 40 cm. Nesse caso são utilizados consoles trapezoidais também com 40 cm de largura, 50 cm de altura, sendo 20 cm de altura constante e 30 cm de trecho inclinado a 45º (figura 2.2).
Figura 3.3 Vigas tipo I apoiadas em consoles trapezoidais. 
b) Consoles para vigas retangulares com Gerber: 
Pelo fato de as vigas serem retangulares com Gerber, o console pode ser retangular, em que a largura e altura da viga sejam a metade do dente Gerber.(figura 3.4).
Figura 3.4 Dente de Gerber, viga e console retangulares. 
c) Console para laje alveolar 
Geralmente, os consoles para lajes alveolares são retangulares de menor dimensão, mas podem ser utilizados os consoles em formato trapezoidal caso haja repetições. 
d) Consoles complementares 
Para aumentar a seção de apoio de uma viga são utilizados os consoles complementares. Caso haja necessidade, pode-se desenvolver um console que aumenta a área necessária, mas não deve ser utilizado por simplificação da construção.
4 VIGAS 
Figura 4.
Definição 
As vigas de um modo geral são elementos estruturais aos quais para aplicar um 
carregamento, sofrem flexão, diferentemente dos pilares que, por sua vez, sofrem compressão. Por exemplo:
• Flexão 
• Tração 
• Compressão 
• Cisalhamento 
No sistema pré-moldado, existem vigas armadas e protendidas que podem ser 
retangulares ou em formato “I”. As vigas armadas apresentam qualquer dimensão, sendo que, as medidas são múltiplas de 10 cm possuem para melhor aproveitamento da fôrma. 
Já asestruturas protendidas são fabricadas com uma largura fixa de 40 cm, pois são produzidas em pistas com máxima racionalidade e facilidade de execução. 
Tipos de Vigas 
Viga em balança diz-se de uma viga de edificação com um só apoio. 
Viga bi-apoiada diz-se das vigas de edificações com dois apoios 
Viga continua diz-se das vigas de edificações com multiplos apoios. 
Viga em balança
Viga bi-apoiada Viga continua
4.1 TIPOS DE VIGAS 
VIGAS RETANGULARES 
Vigas retangulares Conforme descrito anteriormente as vigas retangulares apresentam vários tipos de seção, porém, é melhor trabalhar com seções múltiplas de 10 cm para se obter um aumento da produção e qualidade das peças. Segundo o Manual MUNTE (2004, p.314), A menor largura possível é de 15 cm, mas a medida padrão é de 20 cm. No caso de utilização de vigas retangulares protendidas, deve-se verificar a compatibilidade com a posição dos cabos de protensão, que são determinados por um pente fixo na cabeceira da pista. É recomendado que se utilize larguras superiores a 30 cm. Além disso, para concreto protendido deve-se estabelecer no projeto das vigas retangulares a utilização de concreto fck ≥ 35 MPa e na desforma utiliza-se fcj ≥ 21 MPa. Geralmente, as vigas armadas apresentam dentes de Gerber com metade da altura da viga como pode ser visto na figura 3.
Figura 4.1 - Viga armada retangular com dente de Gerber.
VIGAS PROTENDIDAS 
O concreto recomendado e considerado como padrão para as vigas protendidas deve ser de fck ≥ 40 MPa. Com esta resistência espera-se fcj ≥ 22 MPa mínimo na liberação da protensão. A figura 5.2, mostra um exemplo de viga em formato “I” que tem base geralmente de 40 cm e é considerada como medida padrão. 
Figura 4.2 – Vigas pré-moldadas em formato “I”
4.2 DEFORMAÇÕES E LIGAÇÕES
Conforme o Manual MUNTE (2004, p.321).
A verificação de flecha é utilizada como parâmetro para a aceitação ou definição de cálculo da peça. As variações de temperatura, de cura e tempo de alívio (idade da peça na introdução da força de protensão) variam na produção. Portanto, não é possível se prever no projeto os parâmetros exatos para a determinação da contra-flecha proveniente da protensão. 
Como se pode observar, esses cuidados requerem muita atenção na etapa de projeto, pois, pode haver deformação excessiva da peça na etapa da execução. 
Instabilidade lateral Segundo a NBR 9062/1985, por serem as platibandas peças bastante esbeltas, o estado crítico se deve não ao dimensionamento referente ao momento ou mesmo na questão do cisalhamento, mas sim à flambagem. 
Entretanto, o importante no dimensionamento das platibandas é a espessura da seção comprimida da peça. (Manual MUNTE (2004) apud Pierre Labelle). 
Para realizar a verificação da instabilidade lateral, as platibandas devem ter abas com espessuras mínimas conforme a tabela
Tabela – Espessuras mínimas das abas 
	Vão da Viga - L
	Espessura da mesa comprimida
	L ≤ 7,5 m
7,5 < L ≤ 9 m
9 m < L ≤ 12,5 m
12,5 m < L ≤ 15 m
	10 cm
11 cm
12 cm
15 cm
Fonte: Manual MUNTE, 2004.
Ligações 
Nas estruturas em concreto pré-moldado, as ligações são partes importantes no comportamento e execução dos elementos, pois, dessa maneira é que se diferencia o concreto pré-moldado do concreto moldado no local. 
De acordo com NOBREGA (2004, p.23).As ligações podem ser consideradas como regiões de descontinuidade na estrutura pré-moldada onde ocorrem concentrações de tensões, as quais podem, ou não, provocar deslocamentos, imobilizar e redistribuir esforços entre os elementos por elas conectados, com influência no comportamento de toda a estrutura. As ligações devem ser previstas no projeto, para não haver nenhum tipo de problema, tanto no funcionamento quanto na capacidade estrutural. 
Por outro lado, o Manual MUNTE (2004, p.37) afirma que, As ligações são diretamente proporcionais no que se refere à complexidade, ao custo e à eficiência estrutural. Quanto mais eficiente é a ligação, melhor partido estrutural é atingido, entretanto, seu custo e possíveis cuidados na execução também serão maiores. É muito importante a definição correta do tipo de ligação a ser usada para a determinação do custo do empreendimento. Existem vários tipos de ligações a serem executadas no concreto pré-moldado, dentre elas convenhamos destacar: ligações isostáticas, ligações rotuladas, ligações semi-rígidas, ligações rígidas ou engastadas, ligação viga-pilar, ligação pilar-fundação, ligação viga-viga e ligação pilar-pilar.
Tipos de ligações 
Ligação isostática 
Nas ligações isostáticas, as peças como pilares e vigas, funcionam de forma isolada, pois no concreto pré-moldado este tipo de ligação não transmite esforços (momentos fletores) horizontais, eliminando o efeito de pórtico da estrutura. 
De acordo com o Manual MUNTE (2004, p.38), Neste tipo de modelo estrutural, as ligações não consideram a introdução de outros esforços na estrutura como retração, hiperestático de protensão e variação térmica. O vento é teoricamente absorvido na fachada, não existindo a transmissão de qualquer esforço horizontal ou momento atuante para as demais peças. Utiliza-se aparelhos como o neoprene de 1 cm de espessura para o apoio das peças e deslocamento das mesmas. Para evitar o tombamento das vigas, são utilizados pinos de aço CA-25 com φ 12,5 mm para auxiliar na deformação adequada ao funcionamento da ligação, como mostra a figura 6.1.1. Para se fixar as vigas, preenchem-se os furos dos pinos com argamassa comum, que permite ao se retrair, o pino fixado a se deformar-se através dos espaços deixados pela argamassa aplicada. Devem-se verificar todos os esforços e deslocamentos possíveis na estrutura para ser considerada com isostática, pois pode acarretar patologias se forem desprezados. 
Ligação rotulada 
Diferentemente das ligações isostáticas, as ligações rotuladas transmitem além dos esforços horizontais, as cargas verticais da estrutura. 
Semelhante ao efeito pino pode-se substituir o neoprene simples pelo sistema e neoprene com graute, o qual é mais resistente. Para se transmitir os esforços, estes são encaminhados pela resistência do neoprene ao cisalhamento, conforme as ligações são projetadas. O preenchimento dos furos das vigas, neste tipo de ligação, é feito com graute. Para que haja aderência do graute, é necessário retirar o tubo de PVC (molde do furo) da peça. Conforme dito anteriormente, os pinos são feitos em aço CA-25, de φ 12,5 mm, entretanto, para os pinos ficarem mais resistentes, utiliza-se φ 16 mm. Por outro lado, há a possibilidade de se aplicar cordoalhas de aço como pino com φ 12,5mm ou φ 9,5mm de CP 190RB. 35 Segundo o Manual MUNTE (2004, p.39), “não são recomendados a utilização de pinos de aço CA-50 devido à dificuldade de montagem das peças, onde só devem ser utilizados em situações especiais, envolvendo os responsáveis da obra”. Adotando o concreto das peças fck ≥ 40 MPa e espessura de neoprene a 1 cm, a Tabela mostra a máxima força de cisalhamento, característica resistente por pino. 
Tabela – Máxima força de cisalhamento, característica resistente por pino.
	BITOLA/TIPO DE AÇO
	CA50
	CA25
	CP190
	φ9,5mm
	
	
	730Kg
	φ12,5mm
	
	290Kg
	1.425Kg
	φ16mm
	700Kg
	570Kg
	
	φ20mm
	1.725Kg
	1.020Kg
	
 Fonte: Manual MUNTE (2004). 
Ligação semi-rígida 
As ligações semi-rígidas são um aprimoramento técnico das ligações rotuladas, ou seja, com condição mais favorável e eficiente, não desprezando a capacidade resistente ao momento. Com relação aos esforços horizontais são os mesmos estudados nas ligações rotuladas, porém, diferencia-se apenas na obrigação do uso de neoprene preenchido com graute. Este tipo de ligação resiste ao engaste das peças por uma parte do momento fletor. Para isso, colocam-se dois pinos de ligação, criando um binário de forças resistentes. Deve-se priorizar a especificação do pino através da capacidade de suporte a tração. Assim, as ligações resistentes ao momento deverão possuir pinos em cordoalhas com φ 12,5mm, todos ancorados.Conforme o Manual MUNTE (2004, p.40), As cordoalhas apresentam a característica de permitir grandes alongamentos (deformações) quando da aplicação das cargas, portanto, antes mesmo de atingir a capacidade resistente da cordoalha ou o seu arranque, ocorrerá deformação da viga, que tenderia nestas condições, a trabalhar como articulada.
Ligação engastada 
As ligações engastadas se apresentam em dois tipos: a ligação engastada simples e ligação engastada completa. As ligações engastadas simples não possuem ligações resistentes aos esforços de tração na região inferior da viga. Entretanto, com relação aos esforços horizontais, comporta-se exatamente como as ligações ditas anteriormente. Porém, para resistirem aos esforços de compressão, a ligação deve ser grauteada por completo. Para se formar um nó entre o pilar e a armadura negativa, utiliza-se duas formas de execução: com furos passantes no pilar ou com luvas colocadas no pilar. A primeira opção é a mais recomendada, pois se obtém a folga necessária para fixação da armadura negativa de forma exata após a instalação das peças. Já as luvas, exigem uma precisão maior na concretagem do pilar e geralmente, por serem mais caras que a primeira opção, utiliza-se quando não há mais nenhuma possibilidade ou em pilares de extremidades. Já as ligações engastadas completas, são mais sofisticadas possibilitando o engaste perfeito. Este tipo de ligação difere-se muito pouco da engastada simples, porém, os apoios de neoprene de 1 cm de espessura são substituídos por chapas metálicas no inferior da viga, as quais, transmitem os esforços de tração. São colocadas duas chapas: uma na viga e a outra no console, esta deve ser soldada na armadura principal do mesmo com espessura de no mínimo 10 mm.
Segundo o Manual MUNTE (2004, p.45), “considerando-se as dimensões e valores usuais nas estruturas pré-moldadas de concreto, pode ser a chapa suficientemente rígida para transmitir os esforços de tração de forma igualitária para todas as grapas soldadas”. 
Ligação viga-pilar 
O concreto pré-moldado possui muitas ligações viga-pilar que, geralmente, são classificadas pelo comportamento estrutural sendo articuladas, semi-rígidas e rígidas. Neste capítulo daremos ênfase a ligação viga-pilar por meio de elastômeros e chumbadores, porém, a Figura 6.1.6 mostra ligação com solda, mas há ainda as ligações com pino de encaixe, com parafuso, com perfil metálico de encaixe.
Figura 4.3 – Ligação viga-pilar com solda metálica.
No concreto pré-moldado é muito utilizada a ligação por meio de elastômero e chumbadores, pois trata-se de uma ligação a seco e bastante simples sem aplicação de solda. Neste tipo de ligação, pode-se executar ligação da viga em um ponto intermediário do pilar ou na sua extremidade superior com ou sem recortes. Geralmente utiliza-se chumbadores contra 40 tombamento e instabilidade lateral, mantendo a viga em equilíbrio, entretanto, podem ser dispensados caso não haver riscos ou utilizar outros meios para evitar essas ocorrências como, por exemplo, vigas baixas e largas. Os chumbadores, normalmente, são rosqueados em dispositivo metálico fixado no concreto ou chumbado no pilar ou console. Após a fixação da viga, emprega-se no espaço entre o chumbador e o furo da viga, enchimento com material deformável, como o asfalto, mastique ou graute auto-adensável não retrátil, podendo ser dispensados quando a fixação é feita através de porca e arruelas. Porém, há prejuízo neste tipo de ligação, com porca e arruelas, pois existe o comprometimento com relação à proteção dos chumbadores contra a corrosão. Contudo, existe uma melhor definição das ações e comportamento para este tipo de ligação como a transmissão de forças horizontais aplicadas nos pilares, momentos de flexão e de torção e a variação do comprimento da viga.
4.3 APRESENTAÇÃO DA MEMÓRIA DE CÁLCULOS DE UMA VIGA E MONTAGEM
PRÉ-DIMENSIONAMENTO DA ALTURA DA VIGA.
Para determinar a espessura da viga, foi tomada como base a espessura da parede do pavimento tipo de 14 cm, adotando como valor mínimo de 30 cm, e altura superiores, múltiplos de 5 cm.
DETERMINAÇÕES DOS CARREGAMENTOS
PESO PRÓPRIO.
Para determinar o peso próprio da viga, foi utilizada a seguinte equação:
concretobhPpYx=
Viga-isostática-4,65-0,50-0,14-25-1,75-6,38
CARREGAMENTO UNIFORME DA VIGA.
A viga foi dividida por trechos, nas variações do carregamento uniforme
O carregamento uniforme de cada trecho se dá: lajesalvpRPP++
Viga-4-24,30-18,65-17,38-17,78
DIMENSIONAMENTO DAS ARMADURAS.
Antes do dimensionamento deve-se adotar de uma maneira lógica de d’, seguindo a equação:
d’= c + o1 + o1/2
Para a viga, na seção de momento negativo, foi adotado d’de 60 m. Lembrando que as medidas adotadas são simplesmente para um pré-dimensionamento, e d’ deve ser verificado posteriormente.
DIMENSÃO À FLEXÃO.
Na determinação dos momentos fletores, foram obtidos os momentos característicos (MK), porém para o dimensionamento à flexão, deve-se usar o momento de projeto (Md), obtido através da equação: Kd MMx=4,1
Antes do cálculo da área de aço necessária para cada viga, deve-se calcular o momento relativo e a taxa mecânica da armadura:
Momento relativo= Md= Md/bd20,85f
Cdd fbd dd armaduradamecânicataxa nw 211--== sabendo-se que cd ydmls d ffbd Ad xdy 85,0
8,0=== w, obtém-se a área de aço necessária para a viga.
DETALHAMENTO DAS ARMADURAS.
COMPOSIÇÃO DA ARMADURA LONGITUDINAL POSITIVA.
A armadura positiva, refere-se as áreas de aço correspondentes nas regiões de momento positivo na viga, armadura de tração.
COMPOSIÇÃO DA ARMADURA LONGITUDINAL NEGATIVA.
Armadura negativa refere-se as áreas de aço correspondente nas regiões de momento negativo na viga, armadura de tração.
COMPRIMENTO DE ANCORAGEM.
RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA.
Valor de cálculo da resistência à tração direta do concreto:
C ctb ff
Como as barras são todas CA-50, nervuradas e com 0<32 m. MP afbd37,205,11125,2=x= região de boa aderência
COMPRIMENTO DE ANCORAGEM BÁSICO
bd ydSb f fl região de boa aderência bl 367,4m 574,0m 734,7m 918,4m
bd yd Sb f fl região de má aderência bl 524,8m 656,0 m 820,0 m 1049,6 m 1312,0 m
	
MONTAGEM DE VIGAS 
As vigas serão montadas sempre sobre aparelhos de apoio com base em neoprene nas duas extremidades, com especificação e dimensões definidas em projeto. Não é permitida a colocação de dois aparelhos de apoio sobrepostos. O aparelho de apoio deve estar rigorosamente centrado, tanto nos apoios das vigas quanto nos consolos dos pilares. 
Os procedimentos a abaixo deverão ser seguidos na montagem das vigas pré-fabricadas: 
- Verificar as condições de apoio quanto à limpeza e tipo de apoio. Todos os apoios onde a viga será armazenada devem estar protegidas com neoprene; 
- A viga deve ser posicionada de modo que as folgas estejam igualmente distribuídas nas extremidades; 
- Passar o cabo de içamento nas manilhas das alças e incluí-lo no moitão do guindaste. O cabo do moitão deverá estar perpendicular ao eixo da peça; 
- Verificar o correto posicionamento do aparelho de apoio; 
- Posicionar a viga sobre os consolos; 
Observação: Para vigas com excentricidade, executar escoramento provisório para auxílio no posicionamento e garantia de estabilidade até que a ligação definitiva esteja concluída; 
- É terminantemente proibido reformar a viga, quando houver impossibilidade de montá-la, como também puxar o pilar com tifor, ou qualquer outro dispositivo. A solução deve ser discutida com o departamento de projetos; 
- Após o posicionamento da viga deve-se verificar o prumo. Caso o apoio não esteja adequado, retirar o neoprene, consertar o apoio com argamassa, reposicionar o neoprene, então, recolocar a viga; 
- Deve-se evitar o uso de alavancas para posicionaras peças depois de montadas. Isso danifica os cantos das peças, além de mover os neoprenes de sua posição correta; 
- Para vigas com revestimento externo, ajuste da peça no posicionamento deverá ser feito pelo seu lado interno; 
- Verificar condições de apoio, alinhamento, prumo e nivelamentoda viga. 
As vigas devem estar aprumadas e alinhadas em relação aos pilares admitindo-se uma tolerância de +-5mm no prumo; 
- As distâncias entre as faces laterais da viga e as faces do pilar devem ser distribuídas igualmente; 
- Executar a ligação definitiva da peça. Caso sejam utilizados pinos, inserir o pino para travamento do conjunto e enchimento dos tubos com grout ou argamassa fluida. Caso ligação seja soldada, executar a solda conforme indicado no projeto; 
- Não utilizar aditivo tipo PVA ou acrílico na argamassa de chumbamento; 
- Quando indicado, a soldagem deverá ser precedida de pré-aquecimento 
com controle de temperatura; 
- Os nichos das esperas soldadas devem ser preenchidos com concreto de traço adequado; 
- Cortar as alças das vigas antes da montagem das lajes e telhas. 
5. LAJES
Figura 5
Definição
“São placas de concreto armado, de pequena espessura em relação as suas outras dimensões e tem por finalidade suportar cargas perpendiculares pelas suas maiores dimensões (esforços de flexão)”.
Temos as lajes comuns, protendidas e alveolares. Podemos dizer que as lajes aumentam o valor, o conforto e a segurança de sua casa. As mais comuns são as de concreto armado, executadas no local, ou as pré-moldadas de concreto, compostas de vigotas “T” ou vigotas treliçadas e lajotas (tavelas). As lajes pré-moldadas são as mais econômicas e mais simples de executar.
O índice de isolamento: As lajes são estruturas destinadas a servirem de cobertura, forro ou piso para uma edificação. Feitas de concreto armado, elas podem ser pré-moldadas ou concretadas no próprio local. As lajes concretadas no local, também chamadas de lajes maciças de concreto armado, devem ser projetadas por um profissional habilitado, que também orientará e acompanhará a sua execução.
5.1 TIPOS DE LAJES
LAJES PRÉ MOLDADAS VIGOTAS E TRELIÇADAS
As lajes treliçadas ou em formato “T”  invertido e tem internamente uma armadura de barras de aço. Os blocos (ou lajotas) usados são predominantemente de cerâmica, tendo em média 32cm de largura. As alturas normais dos blocos são 7cm, 10 cm, 12 cm, 15 cm e 20 cm).
 
Obras em Concreto Armado -Laje Laje Pré-Moldada (Pré-Fabricada)
 
Lajes protendidas (Pré-Fabricada)
A laje protendida possui um tipo de armadura especial e, sendo na maior parte destinada a obras maiores onde é necessário resistir a grandes cargas e se tem grandes vãos.
 
Lajes alveolares
As lajes alveolares são elementos pré-fabricados não maciços de concreto que possuem cordoalhas de protensão em todo o seu comprimento e são utilizados para vencer vãos de 5 a 15 metros. Esses elementos possuem vazios longitudinais, os chamados alvéolos, que visam diminuir a quantidade de concreto utilizado em comparação com elementos de laje maciços e, assim, reduzir o peso próprio da estrutura. Esses vazios podem, também, contribuir para facilitar o transporte dessas lajes, ajudar na passagem de conduções elétricas e hidráulicas e, ainda, podem atuar como isolante térmico. Em geral, e principalmente no Brasil, as lajes alveolares necessitam do acréscimo de uma capa estrutural de concreto feita na própria obra (com cerca de 5 centímetros) que normalmente é reforçada com uma tela de aço eletrossoldada. Feita na parte superior da laje, essa capa de concreto visa garantir o comportamento monolítico do pavimento sujeito às ações horizontais. Ela pode, porém, aumentar a resistência à flexão e a resistência ao cisalhamento da laje caso seja garantida uma boa aderência entre a capa e a laje. Nas imagens abaixo podemos observar suas formas, dimensões e nomes atribuídos a cada ponto especifico da peça.
Dimensões 
5.2 MONTAGEM E PREENCHIMENTO DAS JUNTAS
Montagem
Nesta etapa de execução da obra nos deparamos com um fator muito interessante e importante para o nosso aprendizado, que se define em montagem de uma laje pré-moldada em painéis conhecidos como lajes alveolares; através delas conseguimos observar uma melhor forma em montagem de lajes pré-moldadas, que se resume em rapidez e com um ótimo acabamento. 
 
Figura 5.1
 
Conversando com o Engenheiro Carlos Rogério Penitenti naquele dia da visita, respondeu o mesmo que o fabricante da laje, (fabricante não citado) fornecem o transporte das peças, mas exigem lugar próprio para estocagem do material obedecendo suas normas, para que ao longo da execução da obra as peças não danifiquem. As mesmas foram estocadas no canteiro de obras, em uma superfície plana e com cobertura provisória, apesar de não ficarem por muito tempo estocadas no local de trabalho, foram obedecidas as normas de acordo ao fabricante. 
 As peças de laje alveolar são muito pesadas, então exigem de seus compradores melhor auxilio para recebimentos e carregamento utilizando de modo padrão guindastes ou gruas localizadas na própria obra. No caso desta, sua execução foi estabelecida por um provisório guindaste em aluguel de uma empresa contratada, para o deslocamento das peças de alveolar. 
O carregamento da peça tem que ser constituído por duas amarrações, sendo elas nas pontas da peça, para evitar ruptura ou quebra. 
O processo de montagem da laje alveolar é muito simples e repetitivo, de acordo com o responsável da obra o rendimento de sua equipe de quatro operários sendo ele um dos citados, foi de 50m² em 3 horas de trabalho, concluída a montagem dos painéis alveolares, após é necessário o inicio imediato do preenchimento das juntas de capa de concreto, sem necessidade de qualquer escoramento dos painéis. 
Figura 5.2
PREENCHIMENTO DAS JUNTAS
O preenchimento das juntas entre os painéis tem como objetivo a garantia de um funcionamento solidário das diversas placas que constituem uma Laje Alveolar, de modo a estabelecer uma colaboração entre elas e uma redistribuição de cargas das mais carregadas para as menos carregadas, além de fornecer o acabamento e a estanqueidade necessária.
 
Figura 5.3
5.3 REVESTIMENTO E INSTALAÇÕES
Revestimento
Os serviços de revestimento neste caso são compostos de um contra piso final no lado de cima, de concreto e ferragem com um vão lateral que neste será preenchido junto ao contra piso e que servira para ajudar no apoio da laje, devido a sua armação ser apenas de um lado.
Figura 5.4
Figura 5.5
No lado de baixo o acabamento final contem uma fácil execução, pois a peça alveolar já vem com um acabamento, para facilitar sua conclusão a respeito do teto, e assim propõe diversas opções de conclusão.
Figura 5.6
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E HIDRAÚLICAS
Um detalhe importante e que não podemos deixar de citar, e a instalação elétrica e hidráulica.
Neste caso a mesma deve ser elaborada de forma com que não haja vão entre as peças da laje, pois a montagem é bem rígida e não pode ter furos, assim como a maioria das lajes pré-moldadas. Sendo assim a execução a laje proporciona total segurança.
Por fim, aprendemos que a laje alveolar nos da uma grande redução de material e de mão de obra para a execução e, principalmente a redução acentuada dos prazos de execução, que as torna a laje pré-moldada alveolar uma solução indispensável para obras com canteiros pequenos e prazos limitados.
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS (CONCLUSÃO)
	
A visita ao edifício Industrial (FERQUIMA) pôde induzir nos futuros Engenheiros Civis a análise crítica sobre os processos de execução de pré-fabricadas como vigas, pilares e lajes, foi observado que a qualidade do serviço final é adquirido mediante a uma boa mão de obra, escolha correta do material, e sobretudo da correta execução das etapas. Observou-se o rigor na execução das etapas de execução, a ênfase na busca por mão-de-obra especializada. Verificamos que o correto dimensionamento das vigas, lajes e pilares garante a segurança e a estabilidade da estrutura, além de balancear economia com a qualidade, sendo analisado o método teórico e o processo construtivo dos mesmos.
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AZEREDO, Hélio Alves de. O edifício ate sua cobertura. São Paulo:Edgard Blücher, 1977. 182p.
BAUER, L A Falcão. Materiais de construção. 5ª edição. Rio de Janeiro; RJ. LTC- Livros Técnicos e Científicos Editora S.A, 1994.
Apostila SENAI. Estruturas parte I. 2011
http://www.sbpcnet.org.br/livro/63ra/conpeex/pibic/trabalhos/S__RVIO_.PDF
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAf4wkAA/projeto-concreto-armado-memorial-vigas
11. LAY-OUT (VISÃO GERAL DO EDIFÍCIO)

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