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Cirurgia com finalidade protética A exodontia leva a perda da função primaria do dente com relação ao processo alveolar, o que provoca diminuição do tamanho e arquitetura trabecular interna e que pode levar a reabsorção óssea. PATOFISIOLOGIA DA PERDA OSSEA. FATORES FISIOLOGICOS- anatômicos e metabólicos FATORES PATOLOGICOS- doenças dentais e peridentais. FATORES TRAUMÁTICOS- trauma e fratura óssea ESTABILIZADORES PREVIAMENTE A COLOCAÇÃO DE PROTESE. TÓRUS MAXILAR- é uma exotose benigna, apresenta-se no palato 20 a 25% da população adulta, onde a prevalência em mulheres é 2x maior, sua etiologia é desconhecida, é um osso cortical pouco medular de crescimento lento MANDIBULAR- é uma exotose benigna, entre caninos e pré-molares, frequentemente bilaterais, 5 a 10% da população adulta, sua distribuição é equivalente entre os gêneros, osso cortical pouco medular. INDICAÇÃO CIRURGICA- -Quando o crescimento é exagerado causando dificuldade na mastigação fonação e deglutição. Quando causa traumatismo severo na mucosa, e em dificuldades em reabilitação protética mesmo que pequenos. FORMATOS- LOBULADOS - OVALADO PIRIFORME-(mais largo) ALONGADO TÉCNICAS PARA REMOÇÃO Anestesia MAXILA-Anestesia b, regional naso palatino+ b regional bilateral palatino maior+ infiltrativas complementares. MANDIBULA- anestesia B. regional n lingual+ infiltrativas nas papilas ou por vestibular. INCISÕES- procura-se fazer na gengiva queratinizada e descolar o periósteo junto. maxilares Dorrance Avellanal Winter Mandibulares- Em Dentado ( contornando o sulco) Desdentado (sobre o rebordo) não faz incisão relaxante então compensa aumentando mésio e distalmente de 1 a 1.5 cm. Radiografia Oclusal ou panaromica Sutura Fio de nylon Não é legal, mas se não tiver outro usar o 5.0, o 4.0 tem ponta e espeta o paciente.Fio ideal SEDA PRETO 4.0 PÓS OPERATORIO Proteção do palato, guia cirúrgico +condicionador de tecido, gaze sob pressão durante 3 horas iniciais para retirar o coagulo, Analgésicos, Substituir condicionador de tecidos 7 dias pós operatório, substituir o espaço do torus na prótese se tiver, higiene bucal com antisséptico, remoção de sutura 7 dias pós operatório. FRÊNULOS Remoção e reposição INDICAÇÕES CIRURGICAS FRENECTOMIA LABIAL .Diastemas inter incisivos, persistentes após erupção dos incisivos laterais e caninos superiores, por indicação ortodôntica ou periodontal. .Interferência na estética Quando ocasionar problemas periodontais( onde ele está não tem g. ceratinizada) Trauma com frequência Dificultar estabilização protética. INDICAÇÕES CIRURGICAS FRENECTOMIA LINGUAL Aderido na face ventral e ponta de língua e sobre o rebordo alveolar. Transtornos na deglutição e na fonação. Ocasionar problemas periodontais e psicológicos. TÉCNICAS FRENECTOMIA retalho total e remoção do tecido fibroso, e com remoção do periósteo. 1ºDuplo pinçamento ( técnica de Archer) 2ºPinçamento único na bissetriz ( Archer modificada) pinçamento bem no meio do freio. FRENULOTOMIA retalho parcial utilizando bisturi e não descola o periósteo. LABIAL 1ºZetaplastia (técnica de Howy) Z excisão elíptica Reinserção do frenulo e reposição apical. LINGUAL corte na bissetriz do ângulo formado por sua inserção no soalho(mais indicado divulsão para não romper o ducto. BRIDAS Pregas fibrosas mais largas Bridectomia e bridotomia Mesmos fundamentos do freio. EXODONTIAS E REGULARIZAÇÃO DO REBORDO ALVEOLAR -Reduzir irregularidades alveolares -Arredondar bordos e septos -eliminar papilas e mucosa excedentes. -Materiais- Brocas- Zecrya e maxicut Alveolotomo e lima para osso. REGULARIZAÇÃO DO TUBER DA MAXILA- Técnica anestésica é a mesma para exodontia de 3º molares Raramente de usa broca na maxila pois o osso é medular e utiliza cinzel. Necessita incisal, descolamento do retalho para remoção Utilizar alveolotomo e lima para osso Parte mais posterior incisado com lamina 12 na maxila. Utilizar irrigação fisiológica abundante, a prótese pode ser feita após 4 semanas. PROTESE IMEDIATA VANTAGENS- hemostasia- cicatrização- menor reabsorção do rebordo- tônus muscular- nutrição do paciente. DESVANTAGENS- tempo e gastos- registros em RC incorretos. LABIO DUPLO Fazer sutura primeiro em U e depois remoção do tecido em excesso do lábio. IMPLANTES OUTRAS TÉCNICAS EXERESE CISTICA E NEOPLASICA EXODONTIA DE DENTE INCLUSO, RAIZ RESIDUAL, RESIDUO DE RAIZ CALCULO SALIVAR. ESTABILIZADORES APÓS USO DE PROTESE. GENGIVA FLASCIDA – GENGIVOPLASTIA E GENGIVECTOMIA GENGIVOPLASTIA regularização Utilizado em: regularização de gengiva flácida, hipertrófica e SEM suporte ósseo em razões estéticas. Ocasionados por: uso de prótese mal adaptada e tratamento ortodôntico. Na ausência de Bolsa periodontal. Causando sorriso gengival e retração gengival. GENGIVECTOMIA remoção de parte da gengiva EM suporte ósseo. Tecnica:Excisão em cunha ou elíptica Vestibuloplastia interna(retirada da gengiva internamente sem retirar periósteo) -Utilizado em: casos de bolsa periodontal e hiperplasia fibrosa inflamatória. Hiperplasia fibrosa inflamatória ou epulide fissurada É uma irritação crônica causada pela prótese e tem características comuns da inflamação com formação de tecido conj fibroso. Tratamento- remoção da prótese para regredir, se não regredir fazer excisão total e considerar epitelização secundária. APROFUNDAMENTO DO FORNIX DO VESTIBULO. SULCOPLASTIA ou aprofundamento do vestíbulo- paciente deve ter rebordo alveolar remanescente no mínimo 15MM. Por epitelização secundária também. mucosa dissecada até o periósteo que é deslocado e suturado na margem labial. CIRURGIA RECONSTRUTORA Recuperar ou corrigir deformidades congenitas Recuperar perdas de tecido adquirido ( neoplasias) Recuperar altura do rebordo alveolar RECONTRUTORAS Aumento do rebordo alveolar com enxertos de tecidos moles e duros Vestibuloplastias associadas aos enxertos Correções das deformidades maxilo-mandibulares (Cirurgia Ortognatica)
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