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XXIII EXAME DE ORDEM 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
PROFª LICÍNIA ROSSI 
● LIMPE – art. 37 da CF 
● Princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o Particular 
● Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público 
● Princípio da Autotutela 
● Princípio da Continuidade dos Serviços Públicos 
Princípios da Administração 
Quanto à formação do ato administrativo: 
ATOS SIMPLES 
ATOS 
COMPOSTOS 
ATOS 
COMPLEXOS 
Quanto à formação do ato administrativo: 
ANULAÇÃO: 
ATOS ILEGAIS 
REVOGAÇÃO: 
ATOS 
INCONVENIENTES 
OU INOPORTUNOS 
SÚMULAS 
346 E 473 
DO STF 
Caducidade – PEGADINHAS!! 
1- Caducidade do ato Administrativo – vídeo 
youtube.com/liciniarossi 
 
2- Caducidade do Decreto Expropriatório - vídeo 
youtube.com/liciniarossi 
 
3- Caducidade – art.38 da Lei 8.987/95 
Caducidade na Lei 8987/95 
ART. 38 DA LEI 8987/95 
A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder 
concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das 
sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as 
normas convencionadas entre as partes. 
 
 
Caducidade 
§ 1o A caducidade da concessão poderá ser declarada pelo poder concedente quando: 
 
 I - o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por base as normas, 
critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do serviço; 
 II - a concessionária descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais ou regulamentares 
concernentes à concessão; 
 III - a concessionária paralisar o serviço ou concorrer para tanto, ressalvadas as hipóteses decorrentes de 
caso fortuito ou força maior; 
 IV - a concessionária perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter a adequada 
prestação do serviço concedido; 
 V - a concessionária não cumprir as penalidades impostas por infrações, nos devidos prazos; 
 VI - a concessionária não atender a intimação do poder concedente no sentido de regularizar a prestação 
do serviço; e 
 VII - a concessionária não atender a intimação do poder concedente para, em 180 (cento e oitenta) dias, 
apresentar a documentação relativa a regularidade fiscal, no curso da concessão, na forma do art. 29 da 
Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. 
 
 
 
Caducidade 
§ 2o A declaração da caducidade da concessão deverá ser precedida da verificação da inadimplência da 
concessionária em processo administrativo, assegurado o direito de ampla defesa. 
 
§ 3o Não será instaurado processo administrativo de inadimplência antes de comunicados à concessionária, 
detalhadamente, os descumprimentos contratuais referidos no § 1º deste artigo, dando-lhe um prazo para 
corrigir as falhas e transgressões apontadas e para o enquadramento, nos termos contratuais. 
 
§ 4o Instaurado o processo administrativo e comprovada a inadimplência, a caducidade será declarada por decreto 
do poder concedente, independentemente de indenização prévia, calculada no decurso do processo. 
 
§ 5o A indenização de que trata o parágrafo anterior, será devida na forma do art. 36 desta Lei e do contrato, 
descontado o valor das multas contratuais e dos danos causados pela concessionária. 
 
§ 6o Declarada a caducidade, não resultará para o poder concedente qualquer espécie de responsabilidade em 
relação aos encargos, ônus, obrigações ou compromissos com terceiros ou com empregados da concessionária. 
Poderes da Administração: Abuso de Poder 
1- EXCESSO DE PODER 
 
2- DESVIO DE FINALIDADE 
Poderes em Espécie: 
● Poder Vinculado (ou regrado) 
● Poder Discricionário 
● Poder Disciplinar 
● Poder Hierárquico 
● Poder de Polícia 
● Poder Regulamentar 
Poder de polícia 
CTN - Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública 
que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de 
ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à 
segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do 
mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou 
autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à 
propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. 
(Redação dada pelo Ato Complementar nº 31, de 1966) 
 
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando 
desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com 
observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como 
discricionária, sem abuso ou desvio de poder. 
 
Constituição Federal 
 
Art. 37 
A administração pública direta e indireta de qualquer dos 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, 
também, ao seguinte (...) 
 
Constituição Federal 
Art. 37, XIX 
Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a 
instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, 
cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; 
Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998 
 
Responsabilidade Civil do Estado 
 
Art. 37, §6º da CF: 
As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de 
serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, 
causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos 
casos de dolo ou culpa. 
 
Elementos da Responsabilidade Civil do Estado 
 
Fonte: Manual de Direito Administrativo. Licínia Rossi. Saraiva. 2016. 2ª ed. p.263. 
 
Estado: decomposição do conceito 
PESSOA JURÍDICA DE DIREITO 
PÚBLICO 
U, E, DF, M 
Autarquias 
Fundações Públicas de 
Direito Público 
PESSOA JURÍDICA DE DIREITO 
PRIVADO PRESTADORA DE 
SERVIÇO PÚBLICO 
Sociedade de Economia Mista 
e Empresa Pública, quando 
prestadoras de serviços 
públicos 
Fundação Pública de Direito 
Privado 
Concessionários e 
Permissionários de Serviços 
Públicos 
Responsabilidade Civil do Estado – Temas importantes 
1- Vídeo conceitual 
 
2- Sujeito Passivo do Dano 
 
3- Problema das Concausas 
Ação Regressiva 
 
Fonte: Manual de Direito Administrativo. Licínia Rossi. Saraiva. 2016. 2ª ed. p. 312 
 
Atos de improbidade administrativa 
● Enriquecimento ilícito – art. 9 da Lei 8429/92 
● Dano ao erário – art. 10 da Lei 8429/92 
● Nova modalidade – art. 10-A da Lei 8429/92 
● Violação aos princípios da Administração – 
art.11 da Lei 8429/92 
Sujeito Ativo do ato de Improbidade 
Agente PúďliĐo ”lato sensu” 
Art. 2° - Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que 
transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer 
outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas 
no artigo anterior. 
 
Terceiro 
 Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, 
induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta 
ou indireta. 
 
Sucessor 
Art. 8° - O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito 
às cominações desta lei até o limite do valor da herança. 
 
 
Agentes públicos 
Agentes Públicos 
Agentes políticos 
Servidores 
estatais 
Servidores 
públicos 
Servidor de ente 
governamental 
de direito privado 
Particulares em 
colaboração 
Pontos importantes:1- Greve dos Agentes Públicos 
- Recapitulação em vídeo sobre o art. 37, VII da CF 
- Recapitulação em vídeo sobre a RCL 17.358 – greve policiais federais 
- Policiais civis – STF, ARE 654.432 
- Acesse: http://www.youtube.com/liciniarossi 
 
2- Art. 126-A da Lei 8112/90 – recapitulação em vídeo 
 
3- Cargos em Comissão e Súmula Vinculante 13 
 
Cargos em comissão 
ARTIGO 37, CRFB/88 
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em 
concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a 
complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as 
nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e 
exoneração; 
 
SÚMULA VINCULANTE 13 
A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por 
afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da 
mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, 
para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função 
gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste 
mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal. 
Categorias de serviços públicos 
1- Serviços prestados pelo Estado de forma exclusiva; 
 
2- Serviços públicos que o Estado tem a obrigação de prestar, mas, por 
determinação constitucional, o particular também terá sua titularidade e 
poderá prestá-lo; 
 
3- Serviços que o Estado até poderia prestar, mas, pelas características 
peculiares do serviço, a iniciativa privada é que deverá prestá-los; 
 
4- Serviços que o Estado tem a incumbência de promover (ou de forma direta, 
ou por meio da descentralização de sua prestação). 
Lei 8987/95 
ALGUNS CONCEITOS 
 
Poder concedente 
Art. 2o - Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se: 
I - poder concedente: a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Município, em cuja 
competência se encontre o serviço público, precedido ou não da execução de obra 
pública, objeto de concessão ou permissão; 
 
Concessionário de serviços públicos 
 
II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder 
concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou 
consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua 
conta e risco e por prazo determinado; 
Artigo 6º, § 3º, Lei 8987 
Fonte: Manual de Direito Administrativo, Licínia Rossi, Saraiva, 2ª edição, 2016. 
Formas de extinção da concessão 
 Art. 35 da Lei 8987/95 - Extingue-se a concessão por: 
 I - advento do termo contratual; 
 II - encampação; 
 III - caducidade; 
 IV - rescisão; 
 V - anulação; e 
 VI - falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou 
incapacidade do titular, no caso de empresa individual. 
Encampação 
Art. 37 da Lei 8987/95 
Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder 
concedente durante o prazo da concessão, por motivo de 
interesse público, mediante lei autorizativa específica e após 
prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior. 
Caducidade 
Art. 38 da Lei 8987/95 
 
A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério 
do poder concedente, a declaração de caducidade da 
concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas 
as disposições deste artigo, do art. 27, e as normas 
convencionadas entre as partes. 
 
 
Caducidade 
§ 1o A caducidade da concessão poderá ser declarada pelo poder concedente quando: 
 
 I - o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por base as 
normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do serviço; 
 II - a concessionária descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais ou regulamentares 
concernentes à concessão; 
 III - a concessionária paralisar o serviço ou concorrer para tanto, ressalvadas as hipóteses 
decorrentes de caso fortuito ou força maior; 
 IV - a concessionária perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter a 
adequada prestação do serviço concedido; 
 V - a concessionária não cumprir as penalidades impostas por infrações, nos devidos prazos; 
 VI - a concessionária não atender a intimação do poder concedente no sentido de regularizar a 
prestação do serviço; e 
 VII - a concessionária não atender a intimação do poder concedente para, em 180 (cento e 
oitenta) dias, apresentar a documentação relativa a regularidade fiscal, no curso da concessão, 
na forma do art. 29 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. 
 
 
 
Caducidade 
§ 2o A declaração da caducidade da concessão deverá ser precedida da verificação da inadimplência da 
concessionária em processo administrativo, assegurado o direito de ampla defesa. 
 
§ 3o Não será instaurado processo administrativo de inadimplência antes de comunicados à concessionária, 
detalhadamente, os descumprimentos contratuais referidos no § 1º deste artigo, dando-lhe um prazo para 
corrigir as falhas e transgressões apontadas e para o enquadramento, nos termos contratuais. 
 
§ 4o Instaurado o processo administrativo e comprovada a inadimplência, a caducidade será declarada por decreto 
do poder concedente, independentemente de indenização prévia, calculada no decurso do processo. 
 
§ 5o A indenização de que trata o parágrafo anterior, será devida na forma do art. 36 desta Lei e do contrato, 
descontado o valor das multas contratuais e dos danos causados pela concessionária. 
 
§ 6o Declarada a caducidade, não resultará para o poder concedente qualquer espécie de responsabilidade em 
relação aos encargos, ônus, obrigações ou compromissos com terceiros ou com empregados da concessionária. 
Reversão 
 Art. 36 
A reversão no advento do termo contratual far-se-á com a 
indenização das parcelas dos investimentos vinculados a 
bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, 
que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a 
continuidade e atualidade do serviço concedido. 
Lei 8987/95 
PERMISSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS: 
 
Permissionário de serviços públicos 
Art.2°, IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante 
licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa 
física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e 
risco. 
 
Art. 40. A permissão de serviço público será formalizada mediante contrato de 
adesão, que observará os termos desta Lei, das demais normas pertinentes e do 
edital de licitação, inclusive quanto à precariedade e à revogabilidade unilateral do 
contrato pelo poder concedente. 
Parágrafo único. Aplica-se às permissões o disposto nesta Lei. 
Lei 11.079/2004 
MODALIDADES DE PPP: 
 
 Art. 2o Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na 
modalidade patrocinada ou administrativa. 
 
 § 1o Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras 
públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando 
envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação 
pecuniária do parceiro público ao parceiro privado. 
 
 
Lei 11.079/2004 
MODALIDADES DE PPP: 
§ 2o Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a 
Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução 
de obra ou fornecimento e instalação de bens. 
 
 § 3o Não constitui parceria público-privada a concessão comum, assim entendida 
a concessão de serviços públicos ou de obras públicasde que trata a Lei no 8.987, 
de 13 de fevereiro de 1995, quando não envolver contraprestação pecuniária do 
parceiro público ao parceiro privado. 
 
 
Lei 11.079/2004 
VEDAÇÕES EM SEDE DE PPP: 
 art.2°,§ 4o É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada: 
 I – cujo valor do contrato seja inferior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais); 
 II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos; ou 
 III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento 
e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública. 
 
Intervenção do estado na propriedade: desapropriação 
Artigo 5º, CRFB/88 
 
XXIV - estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse 
social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição; 
 
Artigo 182, CRFB/88 
A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas 
em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- 
estar de seus habitantes. 
§ 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos 
termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que 
promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de: 
I - parcelamento ou edificação compulsórios; 
II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo; 
III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo 
Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados 
o valor real da indenização e os juros legais. 
 
 
Intervenção do estado na propriedade: desapropriação 
Artigo 184, CRFB/88 
 Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja 
cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula 
de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua 
emissão, e cuja utilização será definida em lei. 
 
Artigo 243, CRFB/88 – vídeo explicativo para recapitulação do conteúdo 
As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas ilegais de plantas 
psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo na forma da lei serão expropriadas e destinadas à reforma 
agrária e a programas de habitação popular, sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de 
outras sanções previstas em lei, observado, no que couber, o disposto no art. 5º. 
Parágrafo único. Todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em decorrência do tráfico ilícito de 
entorpecentes e drogas afins e da exploração de trabalho escravo será confiscado e reverterá a fundo especial 
com destinação específica, na forma da lei. 
 
Pegadinha 
 O QUE É 
TREDESTINAÇÃO LICÍTA? 
 
Intervenção do estado na propriedade: requisição 
Artigo 5º, CRFB/88 
XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente 
poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário 
indenização ulterior, se houver dano; 
Tombamento: DL 25/37 
PRINCIPAIS EFEITOS DO TOMBAMENTO 
 
• A coisa tombada não poderá sair do país, senão por curto prazo, sem 
transferência de domínio e para fim de intercâmbio cultural, a juízo do 
Conselho Consultivo do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico 
Nacional – sob pena de sequestro 
 
• As coisas tombadas não poderão, em caso nenhum ser destruídas, 
demolidas ou mutiladas, nem, sem prévia autorização especial do Serviço 
do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, ser reparadas, pintadas ou 
restauradas, sob pena de multa de cinquenta por cento do dano causado. 
 
Tombamento: DL 25/37 
Principais efeitos do tombamento 
 
• Sem prévia autorização do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, não se poderá, 
na vizinhança da coisa tombada, fazer construção que lhe impeça ou reduza a visibilidade, nem 
nela colocar anúncios ou cartazes, sob pena de ser mandada destruir a obra ou retirar o objeto, 
impondo-se neste caso a multa de cinquenta por cento do valor do mesmo objeto. 
 
• As coisas tombadas ficam sujeitas à vigilância permanente do Serviço do Patrimônio Histórico e 
Artístico Nacional, que poderá inspecioná-los sempre que for julgado conveniente, não 
podendo os respectivos proprietários ou responsáveis criar obstáculos à inspeção, sob pena de 
multa de cem mil réis, elevada ao dobro em caso de reincidência. 
 
Obrigatoriedade de licitação 
Art. 37, XXI da CF 
Ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, 
compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação 
pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, 
com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as 
condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente 
permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica 
indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. 
 
Princípios da Licitação 
Art. 3o 
A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional 
da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e 
a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada 
e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da 
legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da 
publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento 
convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. 
(Redação dada pela Lei nº 12.349, de 2010) 
Modalidades de Licitação 
Art. 22. 
São modalidades de licitação: 
I - concorrência; 
II - tomada de preços; 
III - convite; 
IV - concurso; 
V - leilão. 
 
Modalidades de licitação 
§ 1o Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer 
interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem 
possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para 
execução de seu objeto. 
 
§ 2o Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados 
devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições 
exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do 
recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. 
 
 
 
Modalidades de licitação 
§ 3o Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu 
objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela 
unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento 
convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade 
que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da 
apresentação das propostas. 
 
§ 4o Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de 
trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou 
remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na 
imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias. 
 
 
 
Modalidades de licitação 
 
§ 5o Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda 
de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente 
apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 
19, a quem oferecer o maior lance, igual ousuperior ao valor da avaliação. 
(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994) 
 
 
Modalidades de licitação 
Pregão – Lei 10.520/2002 
 
Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na 
modalidade de pregão, que será regida por esta Lei. 
 
Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste 
artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente 
definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado. 
 
XXIII EXAME DE ORDEM 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
PROFª LICÍNIA ROSSI

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