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1 
 
 
.
 
 
LETICYA APARECIDA DE LIMA 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO DE INTERVENÇAO: 
AÇÃO ANTI-DROGA NO MUNICIPIO DE FÁTIMA DO SUL COM ENFOQUE 
NO ALCOOL E TABACO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
_______________________________________________________________ 
CAMPO GRADE 
2011 
 
 
 
2 
 
 
 
 
LETICYA APARECIDA DE LIMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO DE INTERVENÇAO: 
AÇÃO ANTI-DROGA NO MUNICIPIO DE FÁTIMA DO SUL COM ENFOQUE 
NO ALCOOL E TABACO. 
 
 
 
 
 
Projeto de Intervenção: Trabalho de 
Conclusão de Curso apresentado ao 
Curso de Especialização em Atenção 
Básica e Saúde da Família, como 
requisito para obtenção do título de 
Especialista em Saúde pública. 
Orientadora Enfª. Dda Érika Kaneta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
_______________________________________________________________ 
CAMPO GRANDE 
2011 
 
 
3 
 
Resumo 
 
 
Introdução: Historicamente, a questão do uso abusivo e/ou dependência de drogas tem sido abordada por 
uma ótica predominantemente psiquiátrica ou médica. As implicações sociais, psicológicas, econômicas e 
políticas são evidentes, e devem ser consideradas na compreensão global do problema. Cabe ainda 
destacar que o tema vem sendo associado à criminalidade e práticas anti-sociais e à oferta de 
“tratamentos” inspirados em modelos de exclusão/separação dos usuários do convívio social. A percepção 
distorcida da realidade que o uso de drogas promove a disseminação de uma cultura de combate a 
substâncias que são inertes por natureza, fazendo com que o indivíduo e o seu meio de convívio fiquem 
aparentemente relegados a um plano menos importante. Objetivo Geral: Realizar ação Anti-Droga no 
município de Fátima do Sul. Objetivo Específico: Capacitar equipe para identificar e captar 
precocemente os adolescentes e familiares que se encontram nessa situação de vulnerabilidade; 
Instrumentalizar a equipe de saúde para realização de rodas de conversas sobre drogas e discutir e traçar 
metas para ação da equipe. Melhorar o acesso e garantir a qualidade do atendimento aos adolescentes na 
unidade de saúde; Promover educação para saúde destacando os principais pontos na assistência dos 
adolescentes; Envolver os adolescentes das escolas para fazerem parte desse plano de intervenção em prol 
do combate as drogas; Promover a participação dos adolescentes e familiares em uma conversa informal 
nos bairros e associações. Reduzir o numero de adolescente dependente de drogas, com rodas de 
conversas e conscientização dos mesmos.Metodologia: Trata-se de um projeto de intervenção com uma 
ação Anti-Drogas no Município de Fátima do Sul com a participação de todos os Profissionais de Saúde 
da rede Municipal, a fim de conscientizar, aproximar, prevenir e combater o uso indiscriminado de 
Drogas Licitas e Ilícitas pelos adolescentes de 10 a 19 anos. Resultados e Discussões: O Projeto iniciou 
com uma entrevista com o Delegado da Policia Civil na primeira semana do mês de junho de 2011, em 
seguida foram capacitados 150 funcionários da atenção básica, sendo entre eles 28 Agente Comunitário 
de Saúde, cinco enfermeiros, seis médicos, cinco dentistas e 106 funcionários em geral sobre a temática 
das Drogas. Os grupos de apoio tiveram um papel importante na realização deste projeto de intervenção e 
o ápice do projeto foi a realização da Semana Municipal Anti-Drogas que aconteceu nos dias 08 a 12 de 
agosto envolvendo 1500 Alunos no Impacto anti-drogas do quinto ano do fundamental ao terceiro do 
ensino médio, além dos alunos do EJA (Educação de Jovens e Adultos). Finalizando a Semana Anti-
drogas realizamos uma BLITZ educativa na avenida 9 de julho no centro da cidade. Conclusões: Com 
essa ação percebeu - se a necessidade de Implantar e Implementar o Plano Municipal de Saúde Anti-
Drogas e de promover ações de prevenção de maneira continuada. Manter e ampliar a parceria da 
Secretaria Municipal de Saúde com os grupos de apoio e buscar o tratamento e acompanhamento dos 
casos mais graves que necessitam de reabilitação seja pelo uso de drogas licitas ou Ilícitas . 
 
Palavras chaves: Drogas, Ação e Saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO.............................................................................................................. 05 
OBJETIVOS ...................................................................................................................12 
Objetivo Geral..............................................................................................................12 
Objetvo Especifico.......................................................................................................12 
JUSTIFICATIVA........................................................................................................... 13 
METODOLOGIA........................................................................................................... 14 
Projeto de Intervenção.................................................................................................14 
Considerações Ética.....................................................................................................14 
Local do projeto de Intervenção..................................................................................14 
RESULTADOS E DISCUSSÃO.....................................................................................17 
CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................................37 
REFERENCIAS..............................................................................................................38 
Anexo – Termo de autorização de uso de imagem e depoimentos ..........................39 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
INTRODUÇÃO 
 
Historicamente, a questão do uso abusivo e/ou dependência de álcool e outras 
drogas tem sido abordada por uma ótica predominantemente psiquiátrica ou médica. As 
implicações sociais, psicológicas, econômicas e políticas são evidentes, e devem ser 
consideradas na compreensão global do problema. Cabe ainda destacar que o tema vem 
sendo associado à criminalidade e práticas anti-sociais e à oferta de “tratamentos” 
inspirados em modelos de exclusão/separação dos usuários do convívio social. 
(BRASIL,2003) 
De acordo com Brasil, 2010 estima-se oficialmente pela Organização Mundial 
de Saúde – OMS que cerda de 1 bilhão e 200 milhões de fumantes no mundo, 
aproximadamente um terço da população com 15 anos ou mais, sendo considerado um 
absurdo pela fato desse índice ser muito alto na fase da adolescência. 
 Constatamos assim que, neste vácuo de propostas e de estabelecimento de uma 
clara política de saúde por parte do Ministério da Saúde, constituíram-se “alternativas 
de atenção” de caráter total, fechado e tendo como principal objetivo a ser alcançado a 
abstinência. Devemos ter em mente que enquanto cerca de um quarto da população 
adulta fuma, os outros três quarto, que não fumam, dedicam parte de seu tempo 
criticando os usuários de cigarro. Fumar é considerado um “vicio” para algumas pessoas 
e uma questão de direito de escolha e liberdade para outras. (BRASIL, 2010) 
A percepção distorcida da realidade do uso de álcool e outras drogas promove a 
disseminação de uma cultura de combate a substâncias que são inertes por natureza, 
fazendo com que o indivíduo e o seu meio de convívio fiquem aparentemente relegados 
a um plano menos importante. Isto por vezes é confirmado pelamultiplicidade de 
propostas e abordagens preventivas / terapêuticas consideravelmente ineficazes, por 
vezes reforçadoras da própria situação de uso abusivo e/ou dependências. (BRASIL, 
2003) 
A humanidade possui inúmeros registro históricos evidenciados o uso de drogas 
no cotidiano. Na antiguidade, as drogas já eram utilizadas e cerimônias e rituais para 
obter prazer, diversão e experiências místicas (transcendências). Os indígenas 
utilizavam as bebidas fermentadas – álcool – em rituais sagrados e/ou em festividades 
sociais. Os egípcios usavam o vinho e a cerveja para o tratamento de uma serie de 
doenças, como meio para amenizar a dor e como abortivo. Os gregos e romanos usavam 
o álcool em festividades sociais e religiosas. Ainda hoje, o vinho é utilizado em 
6 
 
cerimônias católicas e protestantes, bem como no judaísmo, no candomblé e em outras 
práticas espirituais (BUCHER, 1991). 
Os estudos sobre as grandes dependências humanas, como o tabagismo e o 
alcoolismo, vêm polarizando a atenção médica há algumas décadas. A verificação de 
que muitas vezes os dependentes utilizam drogas associadamente foi demonstrada pela 
primeira vez, em 1972, quando Walton chamou a atenção para as altas cifras de 
tabagismo encontrada entre pacientes hospitalizados. A partir daí vários estudos 
confirmaram a associação e correlação positiva entre tabagismo e alcoolismo (CHAIEB, 
1998). 
Na segunda década do século XX observou-se que o número de casos de câncer 
de pulmão vinha aumentando em todo mundo. Entretanto, somente na década de 1950, 
estudos mostraram pela primeira vez que o aparecimento do câncer de pulmão estava 
intimamente relacionado ao hábito tabagística. (SENAD, 2010). 
De acordo com a própria Organização Mundial de Saúde (OMS, 2001), cerca de 
10% das populações dos centros urbanos de todo o mundo, consomem abusivamente 
substâncias psicoativas independentemente da idade, sexo, nível de instrução e poder 
aquisitivo. A despeito do uso de substâncias psicoativas de caráter ilícito, e 
considerando qualquer faixa etária, o uso indevido de álcool e tabaco tem a maior 
prevalência global, trazendo também as mais graves conseqüências para a saúde pública 
mundial. 
 Confirmando tais afirmações, estudo conduzido pela Universidade de Harvard e 
instituições colaboradoras (SANDIN, 2010) sobre a carga global de doenças trouxe a 
estimativa de que o álcool seria responsável por cerca de 1,5% de todas as mortes no 
mundo, bem como sobre 2,5% do total de anos vividos ajustados para incapacidade. 
Ainda segundo o mesmo estudo, esta carga inclui transtornos físicos (cirrose hepática, 
miocardiopatia alcoólica, etc) e lesões decorrentes de acidentes (industriais e 
automobilísticos, por exemplo) influenciados pelo uso indevido de álcool, o qual cresce 
de forma preocupante em países em desenvolvimento. (BRASIL, 2003) 
De acordo com o Censo IBGE 2000, o Brasil possui 169.590.693 habitantes, 
5.507 Municípios, sendo que 88,58% destes possuem população na faixa de 2.000 a 
50.000 habitantes. As regiões metropolitanas concentram 40,04% da população e os 15 
municípios mais populosos do país concentram 21,36% da população. Em relação ao 
uso de drogas psicotrópicas no Brasil realizada em (2001) mostrou que 107 cidades do 
pais, com população na faixa etária entre 12 a 65 anos ambos os sexos, apontou que 
68,7% delas já haviam feito o uso do álcool alguma vez na vida. Alem disso, estimou-se 
7 
 
que 11,2% da população brasileira apresentavam dependências desta substancias, o que 
correspondia a 5.283.000 pessoas (SENAD, 2010). 
Da população pesquisada em 2005, 22,8% já fizeram uso na vida de drogas, 
exceto tabaco e álcool, correspondendo a 10.746.991 pessoas. Em 2001 os achados 
foram, respectivamente, 19,4% e 9.109.000 pessoas. Os levantamentos domiciliares 
realizados em 2001 e 2005 pela Secretária Nacional de Políticas sobre Drogas 
(SENAD), em parcerias com Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas (CEBRID), 
mostram a evolução do consumo das drogas mais usadas. As pesquisas envolveram 
entrevistados das 108 cidades com mais de 200 mil habitantes do Brasil. 
 
Drogas 2001 2005 
ÁLCOOL 68,7 74,6 
TABACO 41,1 44,0 
MACONHA 6,9 8,8 
SOLVENTES 5,8 6,1 
OREXÍGENOS 4,3 4,1 
BENZODIAZEPÍNICOS 3,3 5,6 
COCAÍNA 2,3 2,9 
XAROPES (codeína) 2.0 1,9 
ESTIMULANTES 1,5 3,2 
QUADRO I – Representa as drogas mais usadas em % de uso na vida. (Fonte: SENAD, CEBRID e 
GREA – FMUSP, 2010). 
 
 Conforme o quadro I, mostra que a maioria da população pesquisada do ano de 
2001 a 2005, faz uso de algum tipo de substancias licita, como álcool, tabaco e 
medicamentos com finalidades diferentes (aliviar a dor; baixar a ansiedade; reduzir a 
sensação de cansaço, de depressão; obter prazer; entre outras). Com isso observamos 
que, embora a sociedade apresente diferenças culturais em relação à utilização e às 
finalidades do álcool e outras drogas, estas substancias apresentam algumas funções 
presentes em todos os lugares: elas oferecem a possibilidade de alterar as percepções, o 
humor e as sensações (BUCHER, 1991) 
Conforme projeção populacional realizada em 2009 pelo Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística (IBGE), o estado de Mato Grosso do Sul totaliza 2.360.498 
habitantes, distribuídos em 78 municípios, desses, apenas 23 possuem população 
superior a 20 mil habitantes. O território do Mato Grosso do Sul é composto por 
8 
 
grandes propriedades rurais e enormes vazios populacionais, refletindo diretamente na 
baixa densidade demográfica, que atualmente é de aproximadamente 6,6 hab./km2. 
O Município de Fátima do Sul onde o projeto de intervenção foi implantado 
possui uma área de 315 Km² (0,09% do Estado), distante a 232 km da capital, 
localizado no centro Sul do estado a uma altitude média e 353m. tendo dentro dos seus 
limites os distritos de Culturama e Novo Planalto. Com uma população estimada em 
19.333 habitantes segundo IBGE, 2010. As atividades econômicas que predominam no 
município são: comércio e agricultura e atividade turística: llha do Sol e o Centro de 
Eventos Beira Rio. 
Fátima do Sul possui 3 escolas estaduais, 1 municipal e 2 particulares, sendo que 
no distrito de Culturama possui 1 escola municipal e 1 escola estadual, assim 
totalizando 4702 estudantes no total. Em relação á faixa etária da população 
adolescente. Conforme se observa no quadro II o município de Fátima do Sul totaliza 
um total de 3137 adolescentes tanto do sexo feminino quanto masculino, sendo que 
devemos foca nesta faixa etária e conscientizar sobre as drogas e a conseqüência na sua 
vida. (DATASUS, 2011) 
Faixa Etária Detalhada População 
Residente 
Feminina 
População 
Residente 
Masculina 
Total 
10 anos 145 148 293 
11 anos 138 147 285 
12 anos 135 138 273 
13 anos 158 175 333 
14 anos 178 150 328 
15 anos 157 193 350 
16 anos 152 177 329 
17 anos 172 168 340 
18 anos 149 158 307 
19 anos 164 135 299 
TOTAL 3137 
Quadro 2 – Faixa etária detalhada da população feminina e masculina dos adolescentes de 
Fátima do Sul (Fonte: DATASUS 2011) 
 
 
O uso de drogas na adolescência é uma questão que preocupa cada vez mais os 
pesquisadores e profissionais da saúde e educação. As pesquisas epidemiológicas 
9 
 
mostram que o uso e abuso de drogas aumenta em ritmo acelerado e que é na 
adolescência que, em geral, inicia-se o consumo. Ao mesmo tempo, observa-se que o 
tema das drogas é freqüente na mídia (RIBEIRO, 1998). 
O habito de fumar é promovido como um exercício de autonomia, de liberdade e 
como um símbolo de desafio às normas vigentes. Por essa razão, a adolescência e a 
juventude são as faixas etárias mais suscetíveis à influencia, tanto dos amigos como da 
publicidade, para experimentar e usar cigarros. (BRASIL, 2010). No município de 
Fátima do Sul, o programa Anti-tabaco tem umaprocura maior de pessoas na faixa 
etária de 19 a 50 anos, mais já conseguimos tratar 5 jovens na faixa de 15 a 19 anos que 
com sucesso conseguiram larga desse vicio. 
Temos que ter em mente que a adolescência e a vida adulta jovem caracterizam-
se por mudanças físicas, psíquicas e sociais. Nessa fase há uma predisposição ao 
desenvolvimento de alguns transtornos psicopatológicos como a depressão, ansiedade e 
alguns comportamentos de risco à saúde como uso de drogas e álcool. (JANSEN, 2011). 
O Brasil conta com mais de 51 milhões de jovens na faixa etária dos 10 aos 24 
anos de idade. Enfrentar o desafio de promover o desenvolvimento saudável da 
juventude requer a elaboração de políticas capazes de prover a atenção à saúde em todos 
os níveis de complexidade e a participação de todos os setores da sociedade. (BRASIL, 
2003) 
Ainda Brasil (2003) descreve que o uso de drogas, inclusive álcool e tabaco, tem 
relação direta e indireta com uma série de agravos à saúde dos adolescentes e jovens, 
entre os quais destacam-se os acidentes de trânsito, as agressões, depressões clínicas e 
distúrbios de conduta, ao lado de comportamento de risco no âmbito sexual e a 
transmissão do HIV pelo uso de drogas injetáveis e de outros problemas de saúde 
decorrentes dos componentes da substância ingerida, e das vias de administração. 
Ao observar que as drogas hoje está afetando os jovens podemos tentar possíveis 
projetos de prevenção, como a construção do plano municipal de saúde como meio de 
intervenção no combate ao álcool e o tabaco que cada vez mais afeta os adolescentes. 
Alguns fatores de risco ou de proteção podem contribuir para o uso de drogas. Estes 
fatores não são determinantes, apenas aumentam ou diminuem, em diferentes 
intensidade, a probabilidade de o individuo vir ou não a fazer o uso de droga. No quadro 
3 mostra alguns desses fatores de risco e de proteção para o uso de álcool e outras 
drogas no domínio comunitário (SENAD, 2010). 
Fatores de risco Fatores de Proteção 
Falta de oportunidades socioeconômicas Existência de oportunidades de estudo, 
10 
 
para a construção de um projeto de vida trabalho, lazer e inserção social que 
possibilitam ao individuo concretizar seu 
projeto de vida 
Fácil acesso às drogas licita e ilícitas Controle efetivo do comercio de drogas 
legais e ilegais 
Permissividade em relação a algumas 
drogas 
Reconhecimento e valorização, por parte 
da comunidade, de normas e leis que 
regulam o uso de drogas 
Inexistência de incentivos para que o 
jovem se envolva em serviços 
comunitários 
Incentivos ao envolvimento dos jovens em 
serviços comunitários 
Negligencia no cumprimento de normas e 
leis que regulam o uso de drogas 
Realização de campanhas e ações que 
ajudem o cumprimento das normas e leis 
que regulam o uso de drogas. 
Quadro 3 – Descrição dos fatores de risco e de proteção, segundo o domínio comunitário (Fonte: A 
Prevenção do Uso de Drogas e Terapia Comunitária, SENAD, 2006). 
 
Conforme podemos observar no quadro 3, a prevenção voltada para o uso 
abusivo e/ou dependência de álcool e outras drogas pode ser definida como um processo 
de planejamento, implantação e implementação de múltiplas estratégias voltadas para a 
redução dos fatores de vulnerabilidade e risco específicos, e fortalecimento dos fatores 
de proteção. Implica necessariamente em inserção comunitária das práticas propostas, 
com a colaboração de todos os segmentos sociais disponíveis, buscando atuar, dentro de 
suas competências, para facilitar processos que levem à redução da iniciação no 
consumo, do aumento deste em freqüência e intensidade, e das conseqüências do uso 
em padrões de maior acometimento global. Para tanto, a lógica da redução de danos 
deve ser considerada como estratégica ao planejamento de propostas e ações 
preventivas (BRASIL, 2003) 
Segundo Brasil, (2003) sugere que o planejamento de ações preventivas e 
relativas ao uso de álcool e drogas deve obrigatoriamente considerar a mudança de 
relação na proporção de ocorrência entre buscar minimizar a influencia de fatores de 
risco sobre a vulnerabilidade dos indivíduos para tal uso; paralelamente, também deve 
considerar o reforço dos fatores de proteção. Neste ponto, é fundamental perceber a 
importância da educação em saúde como estratégia fundamental para a prevenção. 
11 
 
O Relatório Mundial da Saúde - Saúde Mental: Nova Concepção, Nova 
Esperança (OMS, 2001) traz dez recomendações básicas para ações na área de saúde 
mental / álcool e drogas. São elas: 
1. Promover assistência em nível de cuidados primários 
2. Disponibilizar medicamentos de uso essencial em saúde mental 
3. Promover cuidados comunitários 
4. Educar a população 
5. Envolver comunidades, famílias e usuários 
6. Estabelecer políticas, programas e legislação específica 
7. Desenvolver recursos humanos 
8. Atuar de forma integrada com outros setores 
9. Monitorizar a saúde mental da comunidade 
10. Apoiar mais pesquisas 
 
 Com essas medidas de prevenção citada acima observamos a importância de 
realizar esse projeto de intervenção e a construção do plano municipal anti-drogas, para 
vencer essa indignação de ver tantos adolescentes entrando nesse mundo das drogas 
que é tão cruel e que leva a morte. Essa indignação tem dois motivos, o primeiro é 
causado pelo fato de ver esses adolescentes fazendo uso dessas substancias licitas como 
álcool, cigarro e medicação controlada conforme uma “bala”, “chiclete” e com simples 
pensamento que poderá fazer mal um dia e que essas drogas não matam. 
Outra indignação é que por mais que tenha lei que proíba menores de idade a 
comprar essas drogas o aumento hoje em dia de adolescentes que fumam e bebem 
descontroladamente é muito grande. Nesse sentido, o presente estudo objetiva: Realizar 
ação Anti-Droga no município de Fátima do Sul, com a participação de todos os 
funcionários da rede de saúde, comunidade e grupos com intuito de combater essas 
drogas. 
 
 
 
 
 
 
12 
 
OBJETIVOS 
 
Objetivo Geral: 
 
• Realizar ação Anti-Droga no município de Fátima do Sul. 
 
Objetivos Específicos: 
• Capacitar equipe para identificar e captar precocemente os adolescentes e 
familiares que se encontram nesses vícios: álcool e tabaco; 
• Instrumentalizar a equipe de saúde para realização de rodas de conversas sobre 
drogas e discutir e traçar metas para ação da equipe. 
• Melhorar o acesso e garantir a qualidade do atendimento aos adolescentes na 
unidade de saúde; 
• Promover educação para saúde destacando os principais pontos na assistência 
dos adolescentes; 
• Envolver os adolescentes das escolas para fazerem parte desse plano de 
intervenção em prol do combate as drogas; 
• Promover a participação dos adolescentes e familiares em uma conversa 
informal nos bairros e associações. 
• Reduzir o numero de adolescente dependente de drogas, com rodas de conversas 
e conscientização dos mesmos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
 
JUSTIFICATIVA 
 
Álcool e Tabaco, por serem drogas lícitas, têm envolvido rapidamente um 
contingente maior de pessoas no vicio. Além da problemática do vicio em si torna-se 
impossível ignorar os resultados decorrentes do uso indiscriminado destas drogas que 
afetam a saúde do individuo (usuário) e seus familiares, amigos e a sociedade como um 
todo. O reflexo de uma população dependente de álcool e tabaco resulta no aumento de 
acidentes e violência bem como eleva o índice de doenças relacionadas e resultantes 
destes vícios. 
Desde o "inocente" copo de cerveja, muitas vezes, em reuniões familiares, até o 
contato com drogas mais pesadas, o caminho pode não ser longo. Como impedir que 
esse quadro se torne mais e mais dramático? A prevenção é um caminho seguro. Uma 
educação específica sobreo assunto se faz imprescindível nas escolas; é preciso 
conscientizar jovens e adolescentes, pais e educadores, enfim, unirmos a comunidade, 
para discutirmos o assunto com coragem, decisão e espírito reflexivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
 
METODOLOGIA 
 
Projeto de intervenção 
Atividade constituída para definir um problema identificado, transformando uma 
idéia em ação, definir a analise e seguir passos e assim tentar solucioná-lo. 
Assim, após o levantamento do problema, o projeto de intervenção é indicado 
para realização de ação Anti-Droga com a participação de todas as unidades de saúde e 
seus funcionários, a fim de conscientizar, aproximar, prevenir e combater o uso 
indiscriminado do álcool e tabaco nos adolescentes de 10 a 19 anos. 
 
Considerações Éticas 
Os funcionários, adolescentes e familiares que participaram do projeto, foram 
esclarecidos de que se tratava de um projeto de intervenção e que não receberiam 
nenhuma forma de pagamento pela participação neste projeto e que deveriam assinar o 
termo de cessão de uso de imagem (anexo 1), para eventual exposição do trabalho. 
 
Local do projeto de Intervenção 
O projeto foi realizado primeiramente em todas as unidades básicas de saúde de 
Fátima do Sul e distrito de Culturama (ESF O Pioneiro; ESF Vila Educacional; ESF 
Culturama; ESF Jardim Tatiane e UBS Central e Brasilândia) 
1º Passo: Entrevista com o Delegado da Policia Civil Messias Furtado de Souza, 
para levantamento de dados e saber como está e identificar a situação do município em 
relação às drogas. 
2º Passo: Capacitação da equipe sobre o que é droga licita e ilícitas e como 
podem estar enfrentando esse problema na unidade de saúde e sociedade. 
3º Passo: Reunião em todas as ESF do Município de Fátima do Sul, sendo 
convidado essa equipes através de Comunicação Interna conforme (anexo 2), sendo as 
seguintes datas: 
• 22/06/2011 ESF Culturama as 15h00min horas 
• 27/06/2011 ESF Vila Educacional as 10h00min horas 
• 28/06/2011 ESF O Pioneiro as 15h00min horas 
• 29/06/2011 ESF Central às 15h00min horas. 
 
15 
 
Essas reuniões com as equipes cumpriram o objetivo de capacitação e 
construção do quadro de ações (anexo 3) para que cada Estratégia da Saúde da Família 
possa está atuando na sua unidade de saúde e comunidade. 
4º Passo: Capacitação para os Agentes Comunitário de Saúde – ACS na 
Secretária de Saúde de Fátima do Sul, localizada na Avenida 9 de julho nº 2216, sobre 
quais ações os mesmos podem realizar na comunidade e como podem estar ajudando 
essas famílias no enfrentamento ao álcool e ao tabaco, alem da aula expositiva e 
construção de quadro de novas ações que poderão ser realizadas através dos ACS 
(anexo 4), teve a participação do grupo Teatral Talento Batista, onde os mesmo 
realizaram uma apresentação sobre “Quando a vida se apaga!”. 
5º Passo: Realizas parcerias com o COMAD – Conselho Municipal Anti-Droga 
e Grupo Vida Livre no qual foi realizada palestra expositiva sobre o que o álcool e o 
tabaco podem causar na vida. O grupo Vida Livre é direcionado para pessoas que 
cometem ato ilegal por motivo ou resultante do uso de drogas licitas e ilícitas, para 
atender não apenas o usuário, mais também sua família e população em geral 
interessada na temática. Nesse grupo contamos com a participação do Pastor Luciano 
Daniel Künzel Gazola que é atualmente coordenador do grupo Vida Livres, dos demais 
conselheiros do COMAD, profissionais da área da saúde e segurança pública do 
município além de outros voluntários que possam contribuir na discussão e reflexão da 
temática das drogas. Participamos também no grupo Anti-Tabaco que acontece na 
Secretária de Saúde de Fátima do Sul, localizada a Avenida 9 de Julho, nº 2259 para 
eventual conscientização do mau causado pelo vicio do tabaco e a importância de 
estarem participando dessas reuniões que acontecem toda quinta-feira as 18:00 horas 
com a participação de enfermeiras, nutricionistas, psicólogas e farmacêutica. 
6º Passo: Realização da Semana Municipal Anti-Droga que aconteceu nos dias 8 
a 12 de agosto, com a participação de escolas Estaduais e Municipais, Conselho 
Municipal Anti-Droga, grupo Vida Livre, Promotoria, Câmara de Vereadores, Policias 
militares e grupo anti-tabaco. Foi realizada uma abertura oficial na Terça-Feira através 
da Câmara municipal de Vereadores com a colaboração do Vereador Conselheiro do 
COMAD Alberto Alburqueque (Bebeto). Nos horários de aula foram realizadas 
palestras, dinâmica e teatro de conscientização e sensibilização sobre os malefícios das 
drogas licitas e ilícitas. Finalizando a semana anti-droga com a mobilização de 
profissionais de saúde, COMAD e policiais militares no dia 12 sexta-feira, com uma 
blitz educativa na avenida 9 de julho com todos os participantes e alunos. 
16 
 
7º Passo: analise dos resultados alcançados pelo projeto de intervenção: 
impactos anti-droga. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
RESULTADO E DISCUSÃO 
 
 
O projeto iniciou com a realização de uma entrevista com o Delegado da Policia 
Civil Messias Furtado de Souza na primeira semana do mês de junho de 2011. Na 
oportunidade o delegado informou que tem aumentado muito o numero de ocorrências 
relacionada ao uso de drogas licitas e ilícitas, com o relação ao álcool as ocorrências de 
acidentes, apreensão de motoristas embriagados e violência domestica vem aumentando 
muito, já as apreensões de cigarros contrabandeados do Paraguai a sua equipe está 
fiscalizando e realizando blitz para não deixar entrar no município. 
Os casos de acidentes por ingestão de bebidas alcoólica que ocorre no Município 
são na maioria notificados quando chegam até o hospital e encaminhados a Secretária 
de Saúde para ser encaminhados a nível de estado. 
O quadro abaixo mostra o numero de óbitos por acidentes de transito, quedas e 
outras causas externas ocorrido nos anos 2008, 2009 e 2010 no município, estado, 
região e Brasil 
 
 
 2008 2009 2010 
 Nº óbitos Nº óbitos Nº óbitos 
Município 4 6 3 
Estado 219 230 148 
Região 1.050 1.068 678 
Brasil 12.942 13.122 
8.762 
(Fonte: Sala de situação DATASUS, 2011) 
 
 Através disso penso que os danos, lesões, traumas e mortes, causada por 
acidentes e violências, corresponde a altos custos emocionais e sociais e com aparatos 
de segurança publica, alem disso a violência provoca sérios prejuízos econômicos por 
cauda dos dias de ausência do trabalho, pelos danos físicos, mentais e emocionais 
incalculáveis para as vitimas, suas famílias e para sociedade. Já para o sistema de saúde 
afetam o aumento de gastos com emergências, assistência e reabilitação muito mais 
custo do que a maioria dos procedimentos médicos convencionais. 
18 
 
A capacitação das equipes sobre a temática das drogas foi realizada com a 
colaboração do Enfermeiro Rodrigo Miguel Vilas Boas, coordenador da Saúde Mental 
do Município no mês de junho em duas oficinas realizada no Centro de Convivência do 
Idoso Viver Feliz. Nestes momentos foram abordados temas como: Conhecendo as 
drogas licitas e ilícitas; Conhecendo os comportamentos dos usuários; Técnicas de 
abordagem e enfrentamento no combate as drogas e apoio as famílias envolvidas. 
Após a capacitação realizamos reuniões nas unidades de saúde de Fátima do Sul 
para elaboração de quadros de ações a serem desenvolvidas pelas equipes durante as 
atividades rotineiras do serviços de saúde. As reuniões foram realizadas (foto 1 e 2) no 
seguintes cronograma: 
• 22/06/2011 ESF Culturama as 15h00min horas 
• 27/06/2011 ESF Vila Educacional as 10h00min horas• 28/06/2011 ESF O Pioneiro as 15h00min horas 
• 29/06/2011 ESF Central às 15h00min horas. 
 
Foto 1 – ESF Vila Educacional, reunião para elaboração do plano de ação com a participação de todos os 
funcionários. 
 
Foto 2 – Fotos da equipe que participou da elaboração do plano de ação na ESF Vila Educacional 
 
19 
 
A construção dos quadros de metas na unidade a principio visou contemplar 
atividades já realizadas com enfoque na temática das drogas. Por exemplo: a ESF Vila 
Educacional cumpriu uma meta das ações proposta na reunião pela equipe realizando 
roda de conversas com os participantes do grupo HIPERDIA entregado panfleto de 
conscientização sobre o ”Poder da escolha”. A população aprovou a medida, pois até 
então nas reuniões de HIPERDIA apenas se tratava de temas relacionados à hipertensão 
e diabetes, observaram que o aumento das drogas tem preocupado a comunidade e 
declararam que é de suma importância os profissionais de saúde estar alertando pais e 
mães quanto à prevenção e locais disponíveis para a apoiarem as famílias. 
 Para os 28 Agentes Comunitário de Saúde – ACS a capacitação na Secretária de 
Saúde de Fátima do Sul, foi realizada no dia 01 de julho, (foto 3 e 4) na qual foram 
definidas as ações inerentes a estes profissionais. Os mesmos demonstraram grande 
preocupação com a população usuária de drogas seja elas licitas ou ilícitas, relataram 
que o numero de bares e bocas de fumos de suas áreas tem crescido consideravelmente 
nesses últimos anos e que a pesar de terem conhecimento quanto a ilegalidade do trafico 
e do comercio de álcool e tabaco para menores ficam impossibilitados de realizarem 
denuncias por medo de perseguições ou até mesmo perderem o acesso as famílias 
envolvidas. 
 
Foto (3 e 4) – Capacitação dos Agentes Comunitário na Secretária Municipal e 
elaboração do plano de ação. 
 
Ficou claro que as ações dos ACS devem estar restritas a prevenção e apoio as 
famílias dos usuários, apontando os meios de tratamento e acompanhamento, seja a 
através de encaminhamento para internações, grupos anti-tabaco, grupo Vida Livre, 
CAPS e outros conforme a necessidade de cada caso. Os ACS reclamaram da fila de 
espera para tratamento no grupo anti-tabaco e nas vagas para internações e tratamentos 
fora do município. Para melhor esclarecer estás duvidas e tramites da central de 
20 
 
regulação a técnica Ângela Vasconcelos, (foto 5) fez uma breve explanação de como 
funciona as solicitação de vagas, informou que para tratamento de álcool e drogas não 
existe fila de espera, no entanto poucos procura o tal tratamento. Em relação ao grupo 
anti-tabaco que acontece na secretária de Saúde de Fátima do Sul todas as quintas-feiras 
a fila de espera encontra-se realmente extensa em comparação com o tratamento de 
álcool e outras drogas, devido a muita procura dos fumantes que possui intenção de 
pararem com o vicio. 
 
Foto 5 – Participação da Técnica da Central de Regulação Ângela Vasconcelos (de 
branco na foto), onde fez uma pequena explanação sobre como funciona a solicitação de vagas 
para tratamento de álcool e outras drogas 
 
 
Acreditamos que o vicio do tabaco é mais fácil de ser assumido, percebemos que 
a busca de tratamento de álcool e drogas ilícitas se da apenas quando já está grave e 
necessita de medidas de tratamentos extremas. No quadro de ações dos ACS (foto 6) 
foram definidas a participação dos mesmos nas atividades de prevenção promovidas 
pela secretaria de saúde, o aconselhamento das famílias e encaminhamentos a grupo de 
ajuda. 
 
21 
 
Foto 6 – Criação do quadro de Ações dos ACS, sobre o uso de tabaco e álcool. 
Para finalizar teve a participação do grupo Teatral Talento Batista,(foto 7) onde 
os mesmo realizaram uma apresentação sobre o tema: “Quando a vida se apaga!”, que 
retratou a realidade de uma família abalada pelo envolvimento de uma adolescente no 
mundo das drogas (foto 8 e 9). O teatro abordou o relacionamento familiar, a influencia 
das amizades (foto 10 e 11), o vicio das drogas (foto 12 e 13), os danos a saúde física e 
psicológica, a violência e a morte de uma maneira simples e bem próxima a realidade 
vivenciada (foto 14, 15 e 16). Os ACS foram sensibilizados todos pela apresentação e 
explicaram que encontraram no teatro algumas das suas famílias acompanhadas. 
 
 
Foto 7 – Grupo teatral da Igreja Batista, representando um teatro sobre “Quando a vida 
se apaga”, na Secretária de Saúde, finalizando a capacitação dos ACS 
 
 
Foto 8 – Atores do grupo Teatral da Igreja Batista, representando um teatro sobre 
“Quando a vida se apaga”, adolescente que entra no mundo das drogas. 
 
22 
 
 
Foto 9 – Atores do grupo Teatral da Igreja Batista, representando um teatro sobre 
“Quando a vida se apaga”, adolescente que entra no mundo das drogas. 
 
Foto 10 – Atores do grupo Teatral da Igreja Batista, representando um teatro sobre 
“Quando a vida se apaga”, adolescente que entra no mundo das drogas, momento que afeta o 
relacionamento familiar, discussão mãe e filha. 
 
 
Foto 11 – Atores do grupo Teatral da Igreja Batista, representando um teatro sobre 
“Quando a vida se apaga”, adolescente que entra no mundo das drogas, momento que afeta o 
relacionamento familiar, “pai” tentando conversar com a filha. 
23 
 
 
 
Foto 12 – Atores do grupo Teatral da Igreja Batista, representando um teatro sobre 
“Quando a vida se apaga”, adolescente que entra no mundo das drogas, momento que o vicio 
afeta toda a estrutura familiar e psicológica. 
 
 
Foto 13 – Atores do grupo Teatral da Igreja Batista, representando um teatro sobre 
“Quando a vida se apaga”, adolescente que entra no mundo das drogas, momento das amizades 
erradas. 
 
 
24 
 
Foto 14 – Atores do grupo Teatral da Igreja Batista, representando um teatro sobre 
“Quando a vida se apaga”, adolescente que entra no mundo das drogas, momento violência e 
morte. 
 
 
Foto 15 – Atores do grupo Teatral da Igreja Batista, representando um teatro sobre 
“Quando a vida se apaga”, adolescente que entra no mundo das drogas, momento violência e 
morte. 
 
 
Foto 16 – Atores do grupo Teatral da Igreja Batista, representando um teatro sobre 
“Quando a vida se apaga”, adolescente que entra no mundo das drogas, momento violência e 
morte. 
 
Os grupos de apoio tiveram um papel importante na realização deste projeto de 
intervenção o COMAD – Conselho Municipal Anti-Droga e Grupo Vida Livre foram 
realizadas palestra expositiva sobre o que o álcool e o tabaco estavam causando na vida 
dessas pessoas e na dos seus familiares. Sendo que o grupo Vida Livre é direcionado 
para pessoas que cometem ato ilegal por motivo ou resultante do uso de drogas licitas e 
ilícitas, para atender não apenas o usuário, mais também sua família e população em 
geral interessada na temática, penso que conseguimos alcançar os objetivos pois a 
conscientização das pessoas que participaram deste grupo foi proveitosa. 
25 
 
 Em relação à parceria com o grupo Anti-Tabaco foi feito um acompanhamento 
com um grupo de conscientização do mal causado pelo vicio do tabaco e a importância 
de estarem participando dessas reuniões, sendo que cada reunião era entregue um 
convite lembrando da importância do retorno as reuniões. Nesse grupo foram chamados 
para participar 15 pessoas sendo que somente 5 concluíram o tratamento e pararam de 
fuma. Os outros 10 foram convidados a participar de um grupo especial com o auxilio 
da psicóloga pra um tratamento mais detalhado, desses 10 pacientes apenas três estão 
participando do grupo. 
Projeto de Intervenção: 
Combate ao Fumo
Lembrete: 
Próximo Encontro: 27/07/11 às 
18:00 horas na Secretária de 
Saúde ao Lado da Rodoviária.
 
Convite entregue a cada participante do grupo anti-tabagismo que participaramdas 
quatro reuniões. 
 
O ápice do projeto foi a realização da Semana Municipal Anti-Droga que 
aconteceu nos dias 08 a 12 de agosto que envolveu quatro escolas Estaduais e duas 
municipais (Foto 17, 17 A, 17 B e 17 C; 18 e 18 A, 19 e 19 A, 20 e 20 A, 21 e 21 A, 22 
e 22 A). Nesta programação contamos com o apoio e parceria do Conselho Municipal 
Anti-Droga, Grupo Vida Livre, Promotoria, Câmara de Vereadores, Policias Militares e 
Grupo Anti-tabaco. Confio que as parcerias firmadas são de suma importância e 
contribuíram muito para que grande parte dos objetivos deste projeto fossem 
alcançados. 
26 
 
 
Foto 17 e 17 A – Alunos da Escola Jonas Belarmindo no Distrito de Culturama no 
Período Matutino 
 
 
Foto 17 B e 17 C – Alunos da Escola Estadual Jonas Belarmindo no Distrito de 
Culturama no período Vespertino. 
 
 
Foto 18 e 18 A – Alunos da Escola Municipal O Pioneiro no Distrito de Culturama no 
período vespertino 
 
 
27 
 
 
Foto 19 e 19 A – Alunos da Escola Estadual Senador Filinto Muller no período noturno. 
 
 
 
Foto 20 e 20 A – Alunos da Escola Estadual Senador Filinto Muller no período 
matutino 
 
 
 
 
Foto 21 e 21 A – Alunos da Escola Estadual Vicente Pallotti no período Matutino 
 
28 
 
 
Foto 22 e 22 A – Alunos da Escola Estadual Vicente Pallotti no período noturno. 
 
 
 
Foto 23 e 23 A – Alunos da Escola Estadual Vicente Pallotti no período Vespertino 
 
 
 
Foto 24 e 24 A – Alunos da Escola Estadual Vila Brasil no período matutino. 
 
Na Terça-Feira, 09 de agosto, o Vereador e conselheiro do COMAD Alberto 
Albuquerque (Bebeto), conselheiro membro do COMAD, representante do poder 
29 
 
legislativo neste órgão, foi o canal para realizar a abertura oficial através da Câmara 
Municipal de Vereadores durante a sessão ordinária (foto 25). Os vereadores de Fátima 
do Sul tem se preocupado com a problemática das drogas e vários fizeram uso da 
palavra apoiando a campanha de prevenção. Vale ressaltar ainda que a sessão da 
Câmara de Vereadores é transmitida ao vivo na rádio Guaicurus AM de Fátima do Sul 
e neste dia a população em geral teve acesso aos debates do legislativo. 
 
Foto 25 – Vereador Alberto Albuquerque (Bebeto), representante do COMAD 
 Nos três períodos de aulas, matutino, vespertino e noturno (foto 26, 27, e 28), a 
equipe do impacto esteve realizando palestras, dinâmicas e teatro de conscientização e 
sensibilização sobre os malefícios das droga licitas e ilícitas nas escolas. Os 1500 
Alunos atingidos pelo Impacto anti-drogas foram os do quinto ano do fundamental ao 
terceiro médio, além dos alunos contemplados pelo EJA (Educação de Jovens e 
Adultos). 
 
30 
 
Foto 26 – Atores do grupo Teatral da Igreja Batista, representando um teatro sobre 
“Quando a vida se apaga” nas escolas no período matutino. 
 
 
Foto 27 – Atores do grupo Teatral da Igreja Batista, representando um teatro sobre 
“Quando a vida se apaga” nas escolas no período vespertino 
 
 
Foto 28 – Atores do grupo Teatral da Igreja Batista, representando um teatro sobre 
“Quando a vida se apaga” nas escolas no período noturno. 
 
O COMAD, o Conselho Tutelar e outros e a Secretaria Municipal de Saúde 
através do apoio com outros profissionais e os recursos foram parceiros na execução das 
atividades do impacto em geral. O enfermeiro Rodrigo Miguel Vilas Boas, antigo 
Coordenador da Saúde Mental do município e a enfermeira Gabriela Costa Schowantz 
de Souza atual Coordenadora do Programa auxiliaram em todas as atividades da 
Semana Municipal Anti-Drogas e nas Capacitações. (Fotos 29 e 30) 
31 
 
 
Foto 29 – Atual Coordenadora da Saúde Mental realizando sua contribuição sobre 
drogas psicotrópicas nas escolas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto 30 – Ex -Coordenadora da Saúde Mental realizando sua contribuição sobre as 
drogas nas escolas. 
 
Essa etapa do Impacto foi muito gratificante, pois a equipe percebeu o 
envolvimento dos alunos durante as dinâmicas e as perguntas ao termino das palestras 
(Foto 31 e 32). Até mesmo drogas que não estavam contempladas pelo projeto foram 
questionadas e muitos adolescentes, jovens e até mesmo professores se sentiram a 
vontade de compartilhar suas histórias e solicitar ajuda (Foto 33). 
32 
 
 
Foto 31 – Participação dos alunos nas dinâmicas 
 
Foto 32 – Participação dos alunos com perguntas sobre os temas explanado. 
 
Foto 33 – Participação da diretora da Escola Jonas Belarmindo no Distrito de 
Culturama. 
 
O Teatro Apresentado para os ACS também foi levado às escolas e foi um 
importante instrumento de sensibilização para os adolescentes e jovens. Foi legal 
perceber o quanto o teatro quebrou barreiras para a discussão dos assuntos. Acredito que 
33 
 
por se tratar de uma linha direta de Adolescentes para Adolescentes, utilizando uma 
linguagem própria e mais próxima a realidade deles. Sem falar da questão visual que 
sabemos que fixa bem melhor as idéias, valores e conceitos transmitidos (foto 34 e 35) 
 
Foto 34 – Atores do grupo Teatral da Igreja Batista, representando um teatro sobre 
“Quando a vida se apaga” nas escolas. 
 
 
Foto 35 – Atores do grupo Teatral da Igreja Batista, representando um teatro sobre 
“Quando a vida se apaga” nas escolas. 
 
 No dia 12 Segunda-Feira, finalizando a Semana Anti-droga realizamos uma 
BLITZ educativa na avenida 9 de julho no centro da cidade (Foto 36, 37 e 38). Nesse 
momento contamos com a colaboração dos profissionais de Saúde das Unidades, ACS, 
conselheiros do COMAD e Policiais Militares, que estiveram distribuindo panfletos 
abordando a problemática dos vícios tanto de Drogas Licitas como Ilícitas (Foto 39 e 
40). 
34 
 
 
Foto 36 – Blitz Educativa na Av. 9 de Julho e entrega de panfletos 
 
Foto 37 – Blitz Educativa na Av. 9 de Julho e entrega de panfletos, com participação 
dos ACS. 
 
 
Foto 38 – Blitz Educativa na Av. 9 de Julho e entrega de panfletos sobre drogas licitas e 
ilícitas. 
 
 
 
 
 
35 
 
 
Foto 39 – Blitz Educativa na Av. 9 de Julho e entrega de panfletos sobre drogas licitas e 
ilícitas pelos ACS. 
 
 
 
Foto 40 – Blitz Educativa na Av. 9 de Julho e entrega de panfletos sobre drogas licitas e 
ilícitas, com a participação do 16º Batalhão da Policia Militar 
 
O fechamento do impacto demonstrou que a população em geral é parceira no 
combate as drogas e que atividades preventivas são muito valorosas, pois servem para 
apoiar adolescentes e jovens a dizerem não as drogas sejam elas licitas ou ilícitas (Foto 
41). Auxilia e instrumentaliza pais, educadores e profissionais de saúde para melhor 
intervir e agir em situações que envolvam questões relativas às drogas 
36 
 
 
Foto 41 – Blitz Educativa na Av. 9 de Julho e entrega de panfletos sobre drogas licitas e 
ilícitas, com a participação dos Enfermeiros das Unidades básicas de Saúde. 
 
Diariamente ao termino das atividades realizadas a equipe avaliava os resultados 
alcançados pelo projeto de intervenção e foi gratificante perceber a influencia que este 
Impacto Anti Drogas surtiu na sociedade em geral. Os alunos comentavam as palestras e 
os pais nos abordavam e vinham agradecer a iniciativa, já que tem causado muito 
preocupação a rápida propagação de vícios na nossa juventude. 
Setembro e outubro foram os meses reservados para a análise dos resultados 
como um todo. Acredito que a maior parte dos objetivos do impacto anti-droga foram 
atingidos. A equipe foi capacitada, instrumentalizada e definiu ações para intervir frente 
a famílias nessa situação de vulnerabilidade, minimizando preconceitos e barreiras para 
o atendimento de adolescentes nesta situação. Os adolescentes foramenvolvidos no 
impacto e através de ações educativas estreitamos os laços e a proximidade com essa 
parcela da população que tem resistência e dificuldade de buscar a ajuda nas unidades 
de saúde, COMAD e Grupo anti-tabaco. 
O penúltimo objetivo ainda não foi contemplado totalmente durante este 
impacto, no entanto foi abraçado pelos quadros de ações definidos pelas unidades de 
saúde, esse ponto visava a realização de uma conversa informal nos bairros e 
associações com adolescentes e familiares. Quanto ao ultimo objetivo de reduzir o 
número de adolescentes dependentes de drogas, acredito que seja possível medir se foi 
ou não atingido ainda, pois depende de uma pesquisa mais apurada com todos os 
contemplados por este projeto. Uma coisa é certa, muitas pessoas procuraram ajuda logo 
no local da palestra e após nos grupos de apoio divulgados durante as palestras. 
 
37 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Essa ação demonstrou a grande necessidade de Implantar e Implementar o Plano 
Municipal de Saúde Anti-Drogas e de promover ações de prevenção de maneira 
continuada com estratégias que realmente evitem a adesão aos vícios. Ampliar as ações 
do grupo Anti-Tabaco, envolvendo mais unidades e Descentralizado o programa, 
facilitando que mais pessoas possam ser contempladas pelo tratamento. 
Sendo este um Projeto de Intervenção acredito que os objetivos alcançados mostram 
a eficácia do mesmo e aponta para a necessidade de ações subsequentes relacionadas a 
essa temática. Este projeto será encaminhado a Coordenação da Saúde Mental da 
Secretaria Municipal de Saúde de Fátima do Sul para que possa ser útil para colaborar 
com futuras atividades desta coordenação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
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Análise Da Ideologia Presente Na Mídia Escrita Destinada Ao Grande Público. 
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Sul de Santa Catarina (UNISUL). Tubarão, Rev Bras Clin Med. São Paulo, 2010 set-
out;8(5):382- Disponível em: http://files.bvs.br/upload/S/1679-1010/2010/v8n5/003.pdf 
Acesso em: 19/07/2011. 
39 
 
 
 
 
Anexo – Termo de autorização de uso de imagem e depoimentos 
 
Eu_________________________________,CPF____________, 
RG________________, depois de conhecer e entender os objetivos, procedimentos 
metodológicos, riscos e benefícios da pesquisa, bem como de estar ciente da 
necessidade do uso de minha imagem e/ou depoimento, especificados no Termo de 
Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), AUTORIZO, através do presente termo, os 
pesquisadores Leticya Aparecida de Lima do projeto de pesquisa intitulado “Impactos 
anti-droga no município de Fátima do Sul com enfoque no álcool e tabaco” a 
realizar as fotos que se façam necessárias e/ou a colher meu depoimento sem quaisquer 
ônus financeiros a nenhuma das partes. 
Ao mesmo tempo, libero a utilização destas fotos (seus respectivos negativos) e/ou 
depoimentos para fins científicos e de estudos (livros, artigos, slides e transparências), 
em favor dos pesquisadores da pesquisa, acima especificados, obedecendo ao que está 
previsto nas Leis que resguardam os direitos das crianças e adolescentes (Estatuto da 
Criança e do Adolescente – ECA, Lei N.º 8.069/ 1990), dos idosos (Estatuto do Idoso, 
Lei N.° 10.741/2003) e das pessoas com deficiência (Decreto Nº 3.298/1999, alterado 
pelo Decreto Nº 5.296/2004). 
 
Fátima do Sul, __ de ______ de 2011 
 
 
 _____________________________ 
 Pesquisador responsável pelo projeto 
 
 
_______________________________ 
Sujeito da Pesquisa 
 
 
_______________________________ 
Responsável Legal (Caso o sujeito seja menor de idade)

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