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Prótese Parcial Removível

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
FUNORTE 
 
 
 
 
 
 
Grampos em Prótese Parcial Removível – Revisão de 
literatura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANDRÉA DE FÁTIMA PINHEIRO LEITE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Luis, 2010 
 
 
1 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
FUNORTE 
 
 
 
 
 
 
Grampos em Prótese Parcial Removível - Revisão de 
literatura 
 
 
 
 
ANDREA DE FÁTIMA PINHEIRO LEITE 
 
 
Monografia apresentada ao Programa de Especialização 
em Prótese Dental do ICS – FUNORTE NÚCLEO São 
Luis, como parte dos requisitos para obtenção do titulo 
de Especialista. 
 
Orientadora: Msc. Adriana Santos Malheiros 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Luis, 2010 
 
 
 
2 
ANDREA DE FÁTIMA PINHEIRO LEITE 
 
 
 
 
Grampos em Prótese Parcial Removível-Revisão de 
literatura 
 
 
 
Monografia apresentada ao Programa de Especialização 
em Prótese Dental do ICS – FUNORTE NÚCLEO São 
Luis, como parte dos requisitos para obtenção do titulo 
de Especialista. 
 
 
 
 
____________________________________________ 
Adriana Santos Malheiros (orientadora) 
Mestre em ciências da saúde UFMA 
Especialista em Prótese Dentaria APCA 
 
 
____________________________________________ 
Prof. Rudys Rodolfo de Jesus Tavares 
Mestre e Doutor em Reabilitação Oral FOB-USP 
 
 
______________________________________ 
Prof. Mario Gidson Nina Gomes 
Especialista em Prótese dentaria UFRJ 
 
 
 
 
São Luis, 2010 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho a Deus, meus pais, filhos e esposo. 
 
 
 
 
4 
AGRADECIMENTOS 
 
 
Agradeço a todos aqueles que me ajudaram, de diferentes modos, ao longo da 
elaboração deste trabalho. 
Agradeço a Deus, aos meus familiares, aos meus colegas universitários e profissionais, 
a todos os professores com os quais tive a oportunidade de dialogar e, particularmente, à 
professora Adriana Santos Malheiros, orientadora desta monografia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Maravilhar-se é primeiro passo para o descobrimento” 
 
Louis Pastouer 
 
 
 
6 
RESUMO 
 
 
Grampos são os elementos mecânicos de uma prótese parcial removível, responsáveis por sua 
retenção, assegurando-lhe estabilidade e suporte, sem dificultar sua remoção voluntária, 
porém impedindo que seja removida ou deslocada por esforços funcionais normais. Ao se 
optar por uma prótese parcial removível retida a grampos tem-se como prioridade a 
manutenção e preservação dos dentes e estruturas remanescentes. A estética é um fator que 
deve ser levado sempre em consideração, sem comprometer a funcionalidade da prótese. A 
perda das condições de retentividade pela ocorrência de deformação plástica ou fratura dos 
grampos de próteses parciais removíveis tem levado vários autores a realizar trabalhos 
visando estudar seu comportamento sob diversos aspectos e com diferentes metodologias. A 
abordagem feita ao longo deste trabalho tem como objetivo relatar o que a literatura diz sobre 
o comportamento dos grampos considerando aspectos retentivos dos mesmos bem como os 
fatores que podem influenciar de forma direta ou indireta. A odontologia moderna dispõe de 
recursos avançados para se reabilitar proteticamente um paciente, porém devido ao baixo 
custo ainda há um grande número de casos tratados por meio de prótese parcial removível 
retida a grampos. Cabe ao profissional o domínio da técnica, a escolha dos melhores 
retentores, suas indicações, vantagens e desvantagens, estética, e principalmente função, ou 
seja, um minucioso e adequado planejamento. A prótese parcial removível pode contribuir 
muito para saúde bucal dos pacientes, desde que os princípios biomecânicos sejam levados 
em consideração. 
 
Palavras-chave: Grampo. Prótese. Retentor. Prótese parcial removível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
ABSTRACT 
 
 
Grampos são os elementos mecânicos de uma prótese parcial removível, responsáveis por sua 
retenção, assegurando-lhe estabilidade e suporte, sem dificultar sua remoção voluntária, 
porém impedindo que seja removida ou deslocada por esforços funcionais normais. Ao se 
optar por uma prótese parcial removível retida a grampos tem-se como prioridade a 
manutenção e preservação dos dentes e estruturas remanescentes. A estética é um fator que 
deve ser levado sempre em consideração, sem comprometer a funcionalidade da prótese. A 
perda das condições de retentividade pela ocorrência de deformação plástica ou fratura dos 
grampos de próteses parciais removíveis tem levado vários autores a realizar trabalhos 
visando estudar o comportamento destes grampos sob diversos aspectos e com diferentes 
metodologias. A abordagem feita ao longo deste trabalho tem como objetivo relatar o que a 
literatura diz sobre o comportamento dos grampos considerando aspectos retentivos dos 
mesmos bem como os fatores que podem influenciar de forma direta ou indireta. A 
odontologia moderna dispõe de recursos avançados para se reabilitar proteticamente um 
paciente, porém devido ao baixo custo ainda há um grande número de casos tratados por meio 
de prótese parcial removível retida a grampos. Cabe ao profissional o domínio da técnica, a 
escolha dos melhores retentores, suas indicações, vantagens e desvantagens, estética, e 
principalmente função, ou seja, um minucioso e adequado planejamento. A prótese parcial 
removível pode contribuir muito para saúde bucal dos pacientes, desde que os princípios 
biomecânicos sejam levados em consideração. 
 
Keywords: Grampos. Prótese. Retentores. Prótese parcial removível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................09 
 
2 OBJETIVO .........................................................................................................................10 
 
3 REVISÃO E DISCUSSÃO .................................................................................................11 
 
3.1 Revisão ..............................................................................................................................11 
 
3.2 Discussão ..........................................................................................................................27 
 
4 CONCLUSÃO .....................................................................................................................30 
 
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
Grampos são os elementos mecânicos de uma prótese parcial removível, responsáveis 
por sua retenção, assegurando-lheestabilidade e suporte, sem dificultar sua remoção 
voluntária, porém impedindo que seja removida ou deslocada por esforços funcionais 
normais. 
Ao se optar por uma prótese parcial removível retida a grampos tem-se como 
prioridade a manutenção e preservação dos dentes e estruturas remanescentes. A estética é um 
fator que deve ser levado sempre em consideração, sem comprometer a funcionalidade da 
prótese. Sua indicação está na dependência do tamanho e da localização dos espaços 
desdentados, do grau de inclinação dos dentes suportes e da retenção disponível. 
Encontramos dois tipos de grampos com formas e ações diferentes. Um possui forma 
circunferencial e ação de abraçamento, abrangendo grande parte da circunferência da coroa, 
chamado grampo circunferencial, o outro, denominado grampo a barra tem forma semelhante 
a uma barra e ação em sua ponta ativa, mantendo assim, um pequeno contato com a coroa do 
dente. 
As ligas empregadas na confecção dos grampos são as áureas e as de cocr. Ligas em 
Titânio estão sendo testadas, embora em função das dificuldades, o processo de fundição 
ainda se apresenta complexo e os trabalhos encontrados na literatura são poucos, restando 
muitas dúvidas. (BESSING, BERGMAN, 1992; THOMAS et al., 1997; WATANABE et al., 
1997) 
Para fazer um correto planejamento protético das próteses parciais removíveis, devem-
se possuir alguns conhecimentos relativos às propriedades mecânicas dos grampos, para que 
estas possam desempenhar suas funções corretamente. Os grampos não deveriam sofrer 
deformações plásticas ou fraturas com o uso, porém, freqüentemente, nos deparamos com a 
ocorrência destas pelas repetidas flexões durante a inserção e remoção das próteses 
(MORRIS, et al., 1983). Outro questionamento comum é por quanto tempo a retenção é 
mantida, já que autores como Dixon, Tiege e Breeding (1992) relatam que o paciente realiza 
uma média de quatro remoções e re-inserções da prótese ao dia, e que, portanto ao final de um 
ano, ocorre um total de 2.920 deflexões dos grampos, sem contar as tensões exercidas sobre 
estes durante a mastigação, podendo promover a diminuição da retentividade destas próteses. 
Este seria inclusive um dos fatores que levariam os pacientes a deixarem de usar suas próteses 
parciais removíveis (BATES, 1968). 
 
 
10 
2 OBJETIVO 
 
 
 
O objetivo deste trabalho é relatar o que a literatura diz sobre o comportamento dos 
grampos considerando aspectos retentivos dos mesmos bem como os fatores que podem 
influenciar de forma direta ou indireta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
3 REVISÃO E DISCUSSÃO 
 
 
3.1 Revisão 
 
 
Segundo Miller (1975), o grampo é considerado como a unidade ativa da prótese 
parcial removível, em que além de retenção, desempenha outras funções igualmente 
importantes. 
Quanto à função, podem ser classificados em retentores diretos (quando localizados 
imediatamente ao lado do espaço protético), retentores indiretos (a distância do espaço 
protético) e de oposição (encarregados de estabelecer o princípio biomecânico da 
reciprocidade, pois durante a inserção dos grampos o braço de retenção gera forças 
horizontais sobre os dentes de suporte). (MCCRACKEN, 1960, p. 117) 
A ação retentiva do grampo se dá por abraçamento ou ação de ponta. 
De acordo com o número de dentes envolvidos tem-se: grampos individuais ou 
simples, duplos ou gêmeos e múltiplos ou férulas. 
Quanto à construção os grampos podem ser: adaptados (feitos com fio de ouro 
trefilado ou aço inoxidável) e fundido (com ligas áureas e cocr). (MCCRACKEN, 1960, p. 
117) 
Henrichsen (1914 apud GIRARDOT, 1941) sugeriu o primeiro grampo à barra, o qual 
era construído com metal trefilado e dobrado que partia da sela da prótese, passando 
horizontal e gengivalmente ao suporte dental contíguo ao espaço protético, subindo e 
buscando retenção nas ameias, sem tocar a papila interdental. Possuía ponta ativa esférica, 
decorrente da fusão da parte terminal do fio. O autor ainda explicou que placas e fios 
trefilados foram os primeiros meios de retenção utilizados antes do advento da técnica de 
fundição. 
Nesbett (1918) apresentou a técnica detalhada para confeccionar próteses removíveis 
com grampos fundidos. Para facilitar a aceitação de sua proposta, ele mostrou um aparato 
protético por ele mesmo utilizado durante três anos com conforto e eficiência. A técnica 
consta de obter os grampos através de enceramento para serem então fundidos separadamente 
e posteriormente soldados à sela. As ligas com alto teor de cobre foram desaconselhadas por 
serem frágeis e sem confiabilidade. O autor aconselhou a utilização de uma liga de ouro-
platina. 
 
 
12 
De acordo com Roach (1920) alguns princípios eram fundamentais e deveriam ser 
seguidos na confecção dos grampos de próteses parciais removíveis, como por exemplo, a 
necessidade da existência de um apóio, de reciprocidade e adequada adaptação dos grampos 
aos dentes. 
Uma técnica para se fazer armação da prótese parcial removível foi descrita em 1925 
por Akers , sendo seguida, em sua essência, até hoje. Como ponto principal pode destacar a 
fundição da prótese em uma única peça diretamente sobre o modelo, eliminando-se as várias 
soldagens entre os elementos constituintes, o que possibilita a confecção de alívios nas 
regiões interproximais, uso de apoios oclusais nos grampos e confecções de grampos com a 
seção transversal em meia-cana com menor recobrimento da superfície dental. 
Em 1960, Beck observou a vantagem do uso da liga de ouro sobre as ligas de co-cr 
devido sua menor rigidez, sendo seu módulo de elasticidade, a metade daquela da liga de 
cocr. Desta forma, quando se deseja a mesma força de resistência à remoção,basta utilizar o 
dobro da calibragem da retenção utilizada para o grampo de cocr. No caso de serem utilizados 
braços retentivos com as mesmas dimensões posicionados na mesma calibragem de retenção, 
o braço de ouro resistirá à metade da força requerida para remoção, o que pode ser vantajoso 
para diminuir as cargas que o grampo impõe ao dente retentor durante a mastigação. 
 Bates estudou, em 1980, as propriedades mecânicas das ligas e detectou que o módulo 
de elasticidade é uma medida de rigidez. O cocr possui um módulo de elasticidade alto (duas 
vezes maior que o ouro), devendo ter sua espessura reduzida para manter sua flexibilidade (a 
flexibilidade é inversamente proporcional ao cubo da espessura). Então quando se reduz a 
espessura do grampo à metade, a flexibilidade aumenta em oito vezes. Dentre as propriedades 
mecânicas, o limite de proporcionalidade seja talvez o mais importante, porque acima dele a 
liga sofre deformação permanente, com isso compromete seu uso clínico. A resistência à 
tração tem seu valor limitado para a comparação de ligas. Já o alongamento percentual é 
muito importante para prótese parcial removível, o qual é necessário a manipulação da liga 
para a confecção ou ativação dos grampos, após deformação sofrida pelo uso. Então ligas com 
baixo percentual de alongamento (< 5%) não são favoráveis à essa finalidade. Os resultados 
indicaram que o limite de proporcionalidade e a resistência à tração para ligas de ouro duras 
(tipo IV) e ligas de cocr são similares. De acordo com o autor o tamanho dos grãos nas ligas 
também possui grande importância para a função das estruturas metálicas de prótese parcial 
removível. O tamanho dos grãos nas ligas de ouro pode ser reduzido a pequenas dimensões, 
assim um grampo em secção transversal pode ter até 100 grãos, enquanto que nas ligas de 
cocr tem um númeroduas ou três vezes menor. Com grampos de dimensão reduzida, a fluidez 
 
 
13 
da liga assume papel fundamental para que se possam obter fundições livres de porosidades, o 
que evita a ocorrência de fraturas. (BATES, 1980) 
Um estudo radiográfico e estrutural foi realizado por Dharmar e Rathnasamy (1993) 
em dezenove estruturas de próteses parciais removíveis confeccionadas em cocr. Utilizaram 
um aparelho radiográfico industrial com 200kvp e fotomicróscopio ótico. Os grampos 
sofreram vários tipos de tratamento térmico. A análise microestrutural revelou granulação 
grosseira, podendo interferir nas propriedades físicas da liga. A dureza não foi afetada pelo 
tamanho dos grãos, porém, quanto menores forem os grãos melhores serão as propriedades 
físicas. 
O comportamento de grampos fundidos em ligas de cocr também foi avaliado em 
laboratório por Ghani e Mahood (1990), onde dois grupos de grampos foram produzidos. Um 
grupo possuía forma afilada e comprimento de 12 e 20 mm, o outro grupo grampos não 
afilados com os mesmos comprimentos. Quarenta corpos-de-prova, fundidos por indução, 
foram resfriados à temperatura ambiente e submetidos ao acabamento, sendo removidos os 
excessos e rebarbas, mantendo os contornos e dimensões originais. Por meio de gabarito, 
flexões de 0,25 mm foram realizadas em cada ponta do grampo a uma velocidade de 1,0 
mm/min, sendo as cargas das flexões registradas. 240 e 1.440 flexões foram realizadas, 
simulando o uso da prótese por um e seis meses, respectivamente. Foi considerado que a 
prótese seria removida e inserida no máximo oito vezes ao dia. A máquina foi ajustada para 
realizar 30 flexões/min. Os autores observaram que a força necessária para deflexão de 0,25 
mm nos grampos de 12 mm foi muito elevada, sendo inadequada para saúde do dente suporte. 
A perda de retenção do grampo, por deformação permanente, resultaria na diminuição das 
forças necessárias para passagens do grampo até a área retentiva. Os autores ressaltaram a 
necessidade do cuidado e da atenção de técnicos e dentistas em todas as fases de confecção da 
prótese, pois qualquer mudança nas dimensões promoveria alterações no comportamento dos 
grampos. 
Vallitu e Kokkonen (1995) pesquisaram o efeito da fadiga por deflexão constante em 
grampos fundidos em Ti puro, Ti e ligas de cocr e ouro tipo IV. Usaram uma carga que 
promovia uma flexão de 0,60 mm, sendo mantida constante até a fadiga. Dividiram os 
grampos em dois grupos: com grampos ativados e outro com grampos não ativados. Com um 
microscópio de varredura analisaram as superfícies da fraturas dos grampos. Para que 
ocorressem as fraturas foram necessários 2.500 ciclos para as ligas de cocr, 4.500 para o Ti 
puro, 20.000 para liga de Ti e 21.000 para o ouro. Os grampos confeccionados em ligas de 
cocr e ouro, após sofrerem ajustes para reativação, tiveram a durabilidade prolongada nos 
 
 
14 
testes de fadiga, sendo observada uma diminuição da retentividade dos mesmos. Para ligas de 
titânio deve-se evitar a ativação sob o risco de diminuir a resistência a fadiga dos grampos. Os 
autores concluíram que existem diferenças significativas quanto à resistência à fadiga para os 
diversos tipos de metais usados no experimento. 
A calibragem de retenção do grampo é feita mediante a dosagem desta mesma 
retenção, sendo necessário um conhecimento prévio da localização ideal da ponta desse 
grampo sobre a superfície do dente, no sentido mesiodistal ou distomesial, em função da 
construção desse grampo. Para não haver comprometimento da estabilidade da prótese é 
preciso um abraçamento adequado do grampo ao dente suporte. Sendo necessário um 
abraçamento de mais de 180 graus da circunferência da coroa. A localização das pontas ativas 
do braço de retenção e do braço de oposição deve ser um pouco além dos ângulos vestíbulo e 
palatoproximais. 
 Kabcenell (1962) realizou um estudo no qual relacionou alguns princípios de 
funcionamento dos grampos, tais como: estabilização do dente suporte e da prótese, 
transmissão de forças laterais e retenção. A estabilização e transmissão de forças laterais 
necessitam de rigidez. Quanto á retenção o autor também observou o fato, já registrado por 
outros autores, de que o grampo retentivo deverá ser flexível em sua porção terminal para 
poder atingir a área retentiva dental. Esta flexibilidade depende da forma da seção transversal 
e do comprimento do grampo, assim, quanto mais comprido e afilado for o braço retentivo do 
grampo, maior será sua flexibilidade. Outro fator influente na flexibilidade do grampo é o 
material empregado em sua confecção. Os grampos fundidos apresentam menor flexibilidade 
em comparação aos feitos com metal trefilado.Quanto às ligas empregadas, as áuricas 
possuem um limite de proporcionalidade superior às ligas básicas, sendo assim menos sujeitas 
ás fraturas durante os eventuais ajustes dos grampos. 
Asgar, Techow e Jacobson (1970) enumeraram algumas desvantagens das 
propriedades mecânicas de várias ligas de cocr, quando utilizadas em armações de próteses 
parciais removíveis: 1) grampos feitos com estas ligas podem se fraturarem quando em uso, 
em tempo relativamente curto; 2) dificuldade no ajuste, quando necessário no ato da entrega 
da PPR, devido a alta dureza e baixo alongamento destas ligas; 3) em função da grande dureza 
dos grampos, os dentes suportes poderiam sofrer desgastes. Para minimizar estes problemas, 
os autores desenvolveram uma série de ligas metálicas de cromo-cobalto-níquel combinadas 
com outros elementos buscando a melhoria na ductibilidade sem perder resistência. Com a 
redução do mobidênio e do carbono das ligas, melhores resultados foram encontrados. 
 
 
15 
Em 1963, Bates pesquisou a flexão de braços de grampos em cocr, confeccionados a 
partir de padrões plásticos pré-fabricados. Utilizou o mesmo comprimento de 10 mm e a 
curvatura do braço variou de zero (grampo reto) a 180 graus. Concluiu-se que para o 
comprimento utilizado, a flexão máxima dos grampos circunferenciais comuns foi de 
aproximadamente 0, 170 mm, o que é considerada extremamente baixa. Algum aumento na 
curvatura, como por exemplo, no grampo em anel, a flexão é reduzida, porém devido ao 
aumento natural do comprimento do grampo nesse tipo de grampo, esta redução de flexão é 
compensada na prática. Confeccionou grampos em anel com 30 mm de comprimento. 
Segundo o autor, esse grampo quando reto obtém flexão no limite proporcional de 0, 920 mm, 
enquanto que com curvatura de 279 graus, a flexão foi de 0, 254 mm e impôs uma carga 
aproximada de 1.200 gramas ao dente. Ainda de acordo com o autor, estes comprimentos de 
grampos são razoavelmente aceitáveis. Sendo assim, Bates (1963) concluiu que grampos 
curtos ou com curvaturas acentuadas, confeccionados em cocr, possuíam flexão insuficientes 
no limite de proporcionalidade para atuarem como retentores das próteses parciais 
removíveis. 
Segundo Marei (1995), esforços devem ser concentrados para tentar minimizar a 
incidência de cargas aos dentes pilares quando do planejamento das próteses parciais 
removíveis. O autor observou que a flexibilidade do braço retentivo do grampo é um item que 
pode influenciar diretamente neste aspecto. 
A confecção de grampos em titânio comercialmente puro (ti c.p.) e ligas de titânio 
vem sendo pesquisada e os resultados mostram que estes podem ser utilizados, pois mantêm a 
capacidade retentiva, porém há necessidade de estudos que comprovem sua viabilidade em 
longo prazo (HUMMEL et al., 1994; AFZALI; MARIC; FENTON, 1995; BRIDGEMAN et 
al., 1997; RODRIGUES et al., 2002). 
Vários autores relataram que o titânio poderia ser um material vantajoso para 
confecção de estruturas de PPRs devido a biocompatibilidade,que possibilita seu uso em 
pacientes alérgicos a outros metais e também por excelentes propriedades mecânicas, como o 
baixo módulo de elasticidade (LAUTENSCHLAGER; MONAGHAN, 1993; HUMMEL et 
al.,1994; AFZALI; MARIC; FENTON, 1995; KÖNÖNEN et. al., 1995; BRIDGEMAN et. al., 
1997; JANG; YOUN; KIM, 2001). 
Iwama e Preston (1997) compararam as propriedades físicas de ligas de cocr-Ti, tendo 
diferentes porcentagens de Ti na fórmula (4%, 5%, 6%, 8% e 12%), com o vitallium e o Ti 
puro. Foram analisadas as propriedades de resistência à tensão, resistência ao escoamento, 
alongamento e módulo de elasticidade com uma máquina universal de ensaios. Os grampos 
 
 
16 
sofreram flexões repetidas de 0,5mm até se fraturarem. As amostras foram analisadas através 
de microscopia eletrônica de varredura. Ao final dos testes a liga contendo 5% mostrou as 
melhores características em comparação com o ti puras e o vitallium. 
O baixo módulo de elasticidade torna o titânio mais resiliente e, portanto, mais 
parecido com as ligas de ouro. Esta propriedade possibilita o posicionamento dos grampos em 
áreas retentivas maiores, sem que haja aplicação de forças excessivas aos dentes pilares 
durante a inserção e remoção da prótese (LAUTENSCHLAGER; MONAGHAN, 1993; 
HUMMEL et. al., 1994). Esta característica do titânio é vantajosa em situações onde a estética 
é prioridade, pois permite o posicionamento mais cervical do grampo (BRIDGEMAN et al., 
1997). 
Quando se pensa em grampos de retenção das estruturas metálicas de PPR, a 
correlação entre método de fundição e propriedades mecânicas precisa ser detectada e 
entendida para garantir a obtenção de peças que possam suportar os esforços cíclicos, durante 
a inserção e remoção, ou mesmo os esforços gerados durante a função mastigatória. 
Vandenbrink, Wolfaardt e Faulkner (1993) pesquisaram os materiais e procedimentos 
envolvidos na confecção de grampos de próteses parciais removíveis. Foram confeccionados 
seis braços de grampos em ligas nobres, seis em ligas básicas e dois em materiais 
termoplásticos para o experimento. Os corpos - de prova possuíam aproximadamente 1,0 mm 
de diâmetro e comprimento médio de 0,9 mm, retilínios e fixos a uma base retangular. 
Vitallium e a Ticonium (metais básicos) foram testadas com afilamento em 50 e com secções 
circulares e semicirculares (largura de um mm e espessura de 0,5 mm na junção da base). As 
amostras foram submetidas à carga de flexões crescentes em suas extremidades e, através de 
um micrômetro, eram registradas as deformações. A cada 0, 125 mm de deformação eram 
registradas a força aplicada em um microcomputador acoplado ao sistema. Os autores 
concluíram que: As ligas de metais básicos fundidas em secções circulares e semicirculares 
foram mais rígidas, com limites de elasticidade não apropriados para utilização em braços 
retentivos curtos com retenção padrão de 0,25 mm; rigidez e limite de proporcionalidade 
podem ser usados como uma ferramenta na seleção dos materiais do braço do grampo e nos 
procedimentos de fabricação, de acordo com as circunstancias clinicas; Os dados encontrados 
neste estudo são válidos para braços de grampos simples, retilíneos e testados com flexão 
unidirecional. Com a diminuição do raio de curvatura, cuidados devem ser tomados quando os 
dados forem extrapolados para braços de grampos curvos, em virtude do aumento da rigidez e 
diminuição dos limites de proporcionalidade. 
 
 
17 
Os grampos podem sofrer dois tipos de deformação: plástica ou elástica. Serão 
elásticas se a remoção das forças existentes corresponderem o retorno da estrutura às 
dimensões existentes anteriormente. É o que esperamos que ocorresse com os grampos 
quando a prótese é removida e reassentada na boca. A deformação é plástica ou permanente 
quando removida a força, a deformação permanecer, não retornando à situação anterior, 
inutilizando desta forma os grampos. 
Estudos sobre o comportamento dos grampos em co-cr também foram realizados por 
Bates em 1963. O autor relatou que embora se conhecesse o comportamento elástico das ligas 
de ouro e co-cr, pouco havia sido estudado sobre o comportamento destas ligas em flexão. 
Observou que grampos de PPR perdiam retenção, de maneira variada, logo após a instalação 
da prótese. Devido a isto, realizou estudo comparando o limite de proporcionalidade de ligas 
de ouro e co-cr. Para o estudo foram utilizados padrões de grampos pré-fabricados retos 
(curvatura zero) e com vários raios de curvatura, porem, com comprimento constante (10 
mm). As deflexões dos grampos foram medidas contra varias cargas. Os resultados obtidos 
mostraram que grampos de co-cr confeccionados com pequeno comprimento ou curvatura 
marcante tinham deflexão insuficiente, o que contra-indicava seu uso como retentores, pois 
exerciam forças excessivas sobre o dente pilar, na inserção e remoção da prótese. Por terem o 
dobro da deflexão das ligas de co-cr, os grampos confeccionados em ouro não apresentaram 
esse problema. O autor ressaltou que muitos padrões pré-fabricados usados para ligas de co-cr 
foram desenvolvidas para ligas de ouro. 
Em 1968, Bates (1968) analisou a perda de retenção dos grampos fundidos em ligas de 
cobalto-cromo e apontou como possíveis causas: a precisão das fundições, desenhos dos 
grampos e alterações nos tecidos de suporte depois da inserção da prótese. De acordo com 
suas observações existe a possibilidade de que o polimento ou a ação de abrasão do metal 
sobre os dentes pilares resulte na perda de resistência friccional ou de retenção dos grampos. 
Outro fator a ser considerado é a possibilidade de que a inserção ou remoção da prótese seja 
efetuada, pelo paciente, fora da trajetória de inserção determinada no planejamento, 
ocasionando grande deflexão no braço do grampo. Tal deflexão pode gerar tensão superior 
àquela a qual o material pode resistir, resultando em deformação permanente ou até fratura. 
Assim, a deflexão planejada para os grampos de PPR não deve exceder metade da deflexão 
observada no limite de proporcionalidade. O autor verificou que o nível de tensão para os 
grampos de retenção está no limite de proporcionalidade da liga e muito próximo ao seu 
limite de fadiga. Assim, se desenhado incorretamente, é possível que o grampo se frature. 
 
 
18 
Para o autor as tensões resultantes nos grampos derivam do grau de retenção planejado, da 
forma e do comprimento do grampo e das propriedades mecânicas da liga. 
De acordo com Reisbick e Caputo (1973) quando grampos necessitavam de ajustes, 
era necessário aumentar os valores de alongamento das ligas, através da adição de outros 
elementos, sem, contudo prejudicar as propriedades desejadas, diminuindo a ocorrência de 
fraturas. Usaram a liga Crutanium (krupp Laboratories, Alemanha), composta de 4 a 10% de 
cromo, 5 a 15% de níquel,< 3% Mo, 1% silício, Mg e C, balanceados em Co. A resistência ao 
escoamento da liga estava entre 350 e 4.200 Kg Cm; resistências à tração alongamento e 
dureza estavam dentro do limites aceitáveis. Concluíram que esta liga tinha baixo módulo de 
elasticidade, que permitia o uso de áreas retentivas mais profundas, aumentando a retenção 
das próteses parciais removíveis. 
McGivney e Castleberry (1994), baseados no limite de proporcionalidade de 60.000Ib 
pol. e na suposição de que o braço do grampo tem o devido afilamento, concluíram que este 
deve ser capaz de fletir repetidamente dentro dos limites citados, sem se deformar 
plasticamente ou se romper por causa de fadiga. 
Ainda em relação à fadiga, Bates (1965) apresentou um estudo sobre limite de fadiga 
flexural de uma liga de cocr enumerando três maneiras de se obter a flexibilidade adequada 
aos grampos de próteses parciais removíveis:1-usar grampos com comprimentos de 15 mm; 
2-reduzir a espessura dos mesmos; 3-diminuir a área retentiva dental, porém, das três 
maneiras citada a mais contra-indicada seria a redução da espessura através do afilamento dos 
grampos, já que isto afetaria negativamente as propriedades mecânicas dos grampos. O autor 
chegou à conclusão de que estas ligas possuem um limite proporcional adequado para a sua 
utilização em próteses parciais removíveis, assim dificilmente haveria falhas por fadiga do 
material na ausência de fatores contribuintes, tais como: porosidade ou afilamento não 
uniforme dos grampos. 
Em 1985 Iwana pesquisou a ocorrência de fraturas e deformações plásticas de 
grampos como causas dos fracassos dos tratamentos realizados por meio de próteses parciais 
removíveis, usando para isso corpos-de-prova compostos de dois grampos circunferenciais 
fundidos em liga de cocr, ligados por um conector e aplicados no primeiro pré-molar e 
segundo molar superior. Estes corpos-de-prova foram fundidos em seis diferentes laboratórios 
de próteses. Cada laboratório fundiu 12 grampos circunferenciais,com suas normas, suas 
técnicas de fundição e liga própria, e também foram fundidos com a liga Croballit fornecida 
pela aurora. Estes grampos foram submetidos a ciclagens simulando o movimento de 
colocação e remoção da prótese, ao longo de 20 anos (21.600 ciclos) e depois se observou a 
 
 
19 
ocorrência de fraturas ou deformações plásticas nos grampos. Com isso concluiu-se que o 
número de ciclos influi na magnitude da deformação, porém o valor numérico foi muito baixo 
para representar grande importância clínica. Das 72 peças fundidas, 17 foram levadas à fratura 
por fadiga, por falhas na fundição. De acordo com Iwana (1985), estas falhas foram causadas 
pela inobservância da técnica apropriada de fundição para as ligas de cocr. 
Para Bates (1980) a retenção dos grampos de próteses parciais removíveis depende de 
vários fatores como: 1) número e posição das selas e planos guias; 2) mobilidade dental; 3) 
propriedades mecânicas das ligas; 4) dimensões dos grampos: forma, comprimento e 
afilamento e 5) desenho dos grampos. 
Com relação ao desenho dos grampos Bates (1980) afirmou o seguinte: 1) os grampos 
de ouro, idealmente, deveriam ter aproximadamente 15 mm de comprimento e estarem 
aplicados numa área retentiva de 0,37mm; 2) os grampos de cocr deveriam ter mais de 15 mm 
de comprimento e nunca ter curvaturas maiores que 180. Sendo necessária a redução em 
espessura, essa redução não deveria chegar a dois terços da espessura dos grampos de ouro. 
Se o grampo ultrapassa a curvatura horizontal do dente, o seu comprimento deve aumentar 
para 20 mm ou 25 mm a fim de se obter adequada flexibilidade. 
A redução da força retentiva das PPR sempre causou muita preocupação. Tomlin e 
Osborne (1961) encontraram retenções consideradas satisfatórias pelos pacientes, o que não 
era confirmado pelos examinadores. 
 Pacientes portadores de Próteses parciais removíveis de extremo livre foram avaliados 
por Keltjens et al. (1997) para observar como se encontravam os retentores diretos após oito 
anos de uso das próteses. Os autores observaram a adaptação dos grampos aos dentes 
suportes, isto é, se houve deformações permanentes destes. Ao final da pesquisa os resultados 
revelaram um grande número de grampos desadaptados, porém como os pacientes 
continuavam usando as próteses diariamente os autores concluíram que estas perdas de 
adaptação se mostravam aceitáveis do ponto de vista dos pacientes. Os resultados também 
evidenciaram a correlação do tempo de uso da prótese com o aumento da perda de adaptação 
dos grampos aos dentes. 
Bates (1980) atribuiu a perda de retenção à redução da fricção entre a prótese e o 
dente. 
Meloncini et al. (1995) verificaram que vários grampos de armações de próteses 
parciais removíveis, feitas em laboratórios comerciais, não apresentavam retenção nenhuma. 
Pequena perda de retenção até os primeiros 1.000 ciclos, também foi observado. 
 
 
20 
 Iwana et al. (1985) verificaram que o número de ciclos influi na magnitude da 
deformação, mas o valor numérico foi baixo (24 após 21.600). 
Analisando a perda de retenção dos grampos fundidos em liga de cocr, Bates (1968) 
apontou várias causas possíveis para este problema: imprecisão das fundições, desenho 
incorreto dos grampos ou alterações nos tecidos de suporte depois da inserção da prótese, 
abrasão no esmalte e na superfície do grampo; variação na flexão do grampo pela alteração da 
trajetória de inserção da peça; migração e mobilidade dos dentes suportes. A maior 
possibilidade da ocorrência de perda de retenção, segundo o autor, está relacionada ao 
manuseio incorreto da prótese, realizado pelo paciente. Outro fator influente seria a 
possibilidade do polimento do metal também possa resultar na perda de resistência friccional 
ou de retenção dos grampos. Também foi observado que a inserção ou remoção da prótese, 
efetuada pelo paciente fora da trajetória de inserção, ocasionaria grande deflexão no braço do 
grampo podendo resultar em deformação permanente ou até fratura da estrutura. Assim, a 
deflexão planejada para os grampos de prótese parcial removível não deve exceder metade de 
deflexão observada no limite de proporcionalidade. Foram utilizados padrões retos de 30 mm 
de comprimento (wipla 16), como braços do grampo que envolveu o dente, fundidos em ligas 
Croform 5C e polidos. A flexão da ponta do braço foi fixada em 0,38mm a 0,51mm (0, 015 a 
0, 020 pol), através do auxilio de microscópio; flexão esta, situada aproximadamente na 
metade do limite de elasticidade do grampo. A velocidade de inserção do grampo feito pela 
maquina foi de aproximadamente 25,4mm seg. Os resultados mostraram que o desgaste 
presente na região do dente que esteve em contato com o grampo, depois de 25.000 ciclos, foi 
menor que 0,03mm (0, 001 pol ). Esta quantidade de desgaste com o uso da prótese é muito 
suave, não parecendo afetar a retenção. O autor verificou que o nível de tensão para os 
grampos de retenção está no limite de proporcionalidade da liga e muito próximo ao seu 
limite de fadiga. Assim, se desenhado incorretamente, é possível que o grampo se frature. 
Para o autor as tensões resultantes nos grampos derivam do grau de retenção planejado, da 
forma e do comprimento do grampo e das propriedades mecânicas da liga. 
Quanto à forma e ação, os grampos se dividem em: grampos circunferenciais e 
grampos a barra. Os grampos circunferenciais ,tem forma circunferencial e mantém contato 
íntimo e contínuo com o esmalte do dente, suporte ou peça protética, por meio de seus braços. 
Estes apresentam desenho de oclusal para gengival, dando um efeito de arraste, durante a 
remoção e de empurre, durante a inserção, conferindo maior dificuldade para ponta ativa 
deslizar sobre a superfície do dente. Considera-se que o efeito retentivo deste grampo se dá 
por flexão. Os grampos a barra ou por ação de ponta, tem forma semelhante a uma barra, tem 
 
 
21 
seu traçado de gengival para oclusal, como conseqüência o efeito de arraste se da no momento 
de sua inserção e o de empurre durante a remoção. O efeito retentivo dos grampos de ação de 
ponta se dá por torção. Segundo Stewart et al. (1983) os grampos a barra apresentam melhor 
ação retentiva do que os grampos circunferenciais, já que fisicamente empurrar é mais difícil 
que arrastar. 
As partes constituintes de um grampo circunferencial são: apóio (encarregado de 
transmitir as forças que incidem na base da prótese ao osso por via dental); corpo (que une as 
demais parte, entre si); braço de retenção (cuja função é conferir retentividade a prótese); 
braço de oposição (com finalidade de neutralizara força imprimida ao dente suporte, pelo 
braço de retenção). Um grampo a barra tem duas partes: braço de acesso ou conector menor e 
a ponta ativa. 
Vale salientar que o grampo circunferencial sozinho atende aos princípios 
biomecânicos fundamentais (retenção, estabilidade, reciprocidade, suporte e abraçamento), ao 
passo que os grampos a barra sempre necessitaram da complementação do apóio oclusal, de 
outro grampo a barra ou do braço de oposição de um grampo circunferencial. 
Para Stewart (1983) e Krol (1973), várias restrições devem ser feitas aos grampos 
circunferenciais, quanto ao fato de seus braços recobrirem excessivamente a coroa 
aumentando o seu contorno coronário e inibindo o estímulo fisiológico da gengiva. 
Quando da seleção de um grampo, devemos sempre levar em consideração suas 
vantagens e desvantagens. Os grampos a barra são mais estéticos, seriam mais retentivos 
como conseqüência da deformação elástica por torção. 
Os grampos circunferenciais garantem: excelente suporte, estabilidade e abraçamento; 
não retém alimento entre o grampo e a fibromucosa. 
McCracken (1960) escreve que apenas quando a área retentiva puder ser mais bem 
alcançada com um grampo a barra, ou quando a estética ficar beneficiada é que se deve optar 
por este tipo de retentor. 
De acordo com Todescan e Romanelli (1967) podemos solucionar quase todos os 
casos de pacientes que vem ao consultório com seis grampos: 1) grampo em T de Roach; 2) 
grampo em I de Roach; 3) grampo 4 5; 4) grampo de Jackson, ou “Jackson Crib” dos 
americanos; 5) grampos circunferênciais; 6) grampo RPI. 
Firtell (1968) realizou um estudo para verificar a retenção de vários tipos de grampos. 
Para tanto, utilizou uma matriz metálica composta de três esferas com diâmetro de 9,5mm 
dispostas em uma placa, formando um triângulo eqüilátero elaborado com uma situação ideal 
para receber uma prótese parcial removível, com retenção padronizada de 0,5mm. Sobre nove 
 
 
22 
duplicações dessa matriz, em revestimento, foram esculpidas nove armações variando o tipo 
de grampo. Os grampos utilizados foram dos seguintes tipos: circunferencial de Akers; 
circunferencial de Akers com braço retentivo com fio trefilado de ouro; grampo em anel; 
grampo de ação reversa; grampo “u”; grampo “T”; grampo “I”; grampo “I” com o braço 
retentivo em fio trefilado de ouro e grampo n 2 de Ney com braço retentivo. Foi verificada a 
resistência ao deslocamento vertical, mencionando que sua flexibilidade é determinada pelo 
comprimento, diâmetro e forma do braço do grampo, além das características das ligas. Os 
resultados obtidos, em ordem decrescente de resistência, foram: grampo em “U”, grampo em 
anel; grampo circunferencial de Akers; grampo circunferencial de Akers de fio de ouro 
trefilado; grampo tipo “I” de fio de ouro adaptado; grampo de Ney n 2; grampo em “T” e 
grampo de ação reversa. 
Quanto mais longo for o braço, mais flexível será e, portanto, menos retentivo, devido 
à menor resistência à deformação. Embora o grampo a barra, normalmente seja mais longo 
que o braço de um grampo circunferencial, sua flexibilidade será menor, porque sua forma 
semicircular recai sobre vários planos, o que evita que sua flexibilidade seja proporcional ao 
seu comprimento total. 
Cucci et al. (1990) estudaram a fadiga de grampos para prótese parcial removível do 
tipo “T” de Roach, variando-se a liga, espessura e técnica de fundição. Utilizou-se uma 
maquina de ensaios cíclicos, que simulava a inserção e remoção do grampo em um dente pré-
molar superior, reproduzido em cocr. Um sensor eletrônico desligava a máquina no momento 
em que ocorria a fadiga no corpo-de-prova. Com velocidade de 30 ciclos min de inserção e 
remoção. Quanto à espessura, os autores verificaram que, com relação ao aspecto força de 
flexão, um grampo com secção circular é mais favorável entre os padrões pré-formados 
testados pelos autores, sendo que o padrão com relação igual a 2,5 entre largura e espessura se 
apresentou com comportamento mais favorável. 
A retenção de grampos circunferenciais de prótese parcial removível foi estudada por 
Meloncini em 1996. Para tal quatro ligas de metais básicos foram utilizadas (3 de cocr e 1 
nicr, sendo: Remanium GM 380, Dentorium, Vera PDI e Regalloy 100): grampo padrão e 
extra (mais fino); dente pré-molar e molar e determinações no início e nos subseqüentes ciclos 
(x 1000: 1, 5, 15, 25).Foram realizados ciclos de inserção e remoção em um aparelho regulado 
através de reostato, com velocidade de 500 ciclos min. Para tanto, foi utilizada uma matriz 
em cocr contendo a réplica dos dentes naturais envolvidos, para que nela fossem realizadas as 
ciclagens e os testes de tração axial. Durante o ensaio, os grampos que perderam a retenção 
foram ajustados com alicate. O autor, em relação à força de resistência à remoção, concluiu 
 
 
23 
que as ligas apresentaram diferenças significantes de força com grampo padrão, mas não com 
o extra, e as maiores forças foram encontradas no dente molar com o grampo padrão. A força 
de retenção diminuiu até 1000 ciclos e após esse período não houve queda significante. Os 
grampos que sofreram ajustes perderam retenção 11 vezes mais rápido que os não ajustados. 
Freitas et al. (2002) pesquisaram a retentividade de grampos a barra em forma de “T” 
e “I” submetidos a ciclos de inserções e remoções sobre superfícies de esmalte, amálgama e 
resina composta, em períodos de 6 meses, 1ano, 2 anos, 3 anos, 4 anos e 5 anos de uso 
simulado. Foram usados nos testes, 60 pré-molares extraídos para fins ortodônticos, divididos 
em 6 grupos: grupo 1- grampo “T” em superfície de esmalte; grupo 2-grampo”I” em 
superfície de esmalte; grupo 3- grampo “T” em superfície de amálgama; grupo 4- grampo”I” 
em superfície de amálgama; grupo 5- grampo “T” em superfície de resina composta e grupo 
6-grampo “I” em superfície de resina composta. Foram usadas áreas retentivas de 0,01 pol nos 
dentes naturais. Inicialmente e após os testes, os corpos-de-prova eram pesados e sua retenção 
verificada em dinamômetro. Os autores concluíram que os grampos “T” apresentaram maior 
retentividade do que os grampos “I”. Ambos apresentaram perda de retenção, em ordem 
crescente, esmalte, amálgama e resina composta. Houve diferença estatisticamente 
significante em relação à perda de peso nas superfícies de resina composta, quando 
comparadas às de esmalte e amálgama. 
Takada (2003) avaliou a resistência à tração de grampos a barra tipo “T” de Roach 
fundidos em Titânio puro e em Cobalto-Cromo nas calibragens de 0,25mm, 0,50mm e 
0,75mm. Foi feito uma matriz em co-cr com forma de pré-molar superior. Foram 
confeccionados 10 grampos para cada calibragem nos dois metais, num total de sessenta 
corpos de prova. Cada grampo sofreu 3.294 ciclos de inserção e remoção, equivalente a 3 
anos de uso da prótese. Para verificar a eventual perda de massa destes elementos devido ao 
desgaste, os grampos foram pesados no início e término dos testes. Conclui-se que a média 
das forças de tração foi estatisticamente igual para os grampos de Ti c.p. e cocr na calibragem 
de o,25mm no período inicial,após 1,2 e 3 anos de uso simulado; não houve perde de massa 
dos dentes e dos grampos após o uso simulado de três anos, sendo observado apenas um 
brunimento dos mesmos. 
Muzilli (1997) pesquisou a retenção e a ocorrência de deformação plástica em 
grampos a barra tipo “I” de Roach. Comparou-se grampos de quatro dimensões 9 curto-fino, 
curto-grosso, longo-fino e longo-grosso) feitos com dois tipos de ligas à base de cocr ( Vera 
PDI e Wironit), através de ciclos de inserções e remoções dos grampos sobre uma matriz 
metálica simulando um dente pré-molar superior, confeccionada em liga de cocr.As tomadas 
 
 
24 
dos valores da força de retenção foram realizadas em ciclo zero e subseqüentes ciclagens ( x 
1000: 1, 2, 5, 10, 20). As deformações permanentes foram mensuradas no início e ao final dos 
20.000 ciclos com um paquímetro. Concluiu-se que a liga Wironit foi a que apresentou maior 
força de retenção; os grampos curto-grossos foram os mais retentivos e os longo-finos os 
menos. As deformações permanentes dos grampos foram pequenas, não sendo consideradas 
dependentes das variáveis estudadas e nem influindo na diminuição da força retentiva. 
Muzilli (2004) estudou as forças de retenção dos grampos circunferenciais de Akers e 
por ação de ponta tipo 7, íntegros e reparados com solda a laser quando seccionados, 
simulando a ocorrência clinica de fratura no braço de retenção,isso em pré-molar. Foram 
usadas três ligas metálicas: cocr (Wironit: extra-hard-bego), Ti-6A 1-4 v(ASTM F136-
Dynamet inc.) e Ti c.p. (Rematitan-dentaurum). Uma máquina de ensaios de tração Versa 
Test realizou as medidas de retenção, essas medidas foram obtidas no início (ciclo zero) e 
após subseqüentes ciclagens mecânicas (x 1.000: 1, 2 e 5) de colocação e remoção dos 
grampos numa matriz metálica , simulando aproximadamente cinco anos de uso clínico. Após 
análise de variância dos resultados, chegou-se a conclusão que os grampos circunferenciais 
foram significantemente mais retentivos que os grampos por ação de ponta; as ligas usadas 
conferiram aos grampos média retentividades semelhantes; com a ciclagem os grampos em 
cocr não perderam força retentiva, ao passo que os demais perderam de maneira significante; 
com a ciclagem, os grampos por ação de ponta não apresentaram significante perda de 
retenção, diferentemente dos circunferenciais, que apresentaram perda de retentividade, 
principalmente nos primeiros 1.000 ciclos; a presença da solda não alterou significativamente 
a média retentiva dos grampos em Ti c.p., Ti6AI-4v e cocr em nenhum momento da ciclagem. 
Teixeira (2004) estudou as alterações da retentividade dos grampos a barra e 
circunferencial, em canino, acionados contra superfícies de porcelana, cerômero e resina 
composta, em estruturas de cocr e Ti de PPR, simulando cinco anos de uso. Foram feitos 48 
corpos de prova, simulando uma hemi-arcada inferior, que continha os dentes 43 e 46, os 
quais foram restaurados com resina composta, cerômero e porcelana na área de contato com 
as estruturas metálicas das PPRs. A retenção foi analisada antes das ciclagens e após cada ano 
simulado. Os resultados obtidos mostraram que houve perda de retenção significativa após a 
ciclagem, em todos os grupos; Não houve diferença estatisticamente significativa entre os 
grampos circunferencial e a barra, em canino, em relação à capacidade de retenção. Não 
houve diferença estatisticamente significativa na capacidade retentiva em relação ao tipo de 
liga metálica, cocr ou Ti e que as ligas de cocr e Ti desgastaram a resina composta, não 
vendo, entretanto perda de massa em nenhuma outra situação testada. 
 
 
25 
Ono (2003) comparou o comportamento retentivo de grampos circunferenciais de 
Akers confeccionados em Ti c.p. e cocr, usando para isso três retenções diferentes: 0,25; 0,50 
e 0,75mm, por um período de três anos (3.294 ciclos). A partir de uma matriz individual 
correspondente ao primeiro molar superior, foram confeccionados dez grampos de cada 
material. Com um dinamômetro foram registradas as medidas de força de resistência à 
remoção em quatro simulações de uso diferentes: início, um ano, dois anos e três anos. 
Também fora mensurada a massa dos mesmos e dos dentes durante os testes. Para prevenir 
que eventuais desgastes nas matrizes pudessem interferir nos resultados, cada grampo possuía 
uma matriz correspondente. Os resultados demonstraram que todos os grampos tiveram 
redução da força de resistência à remoção, mas em diferentes graus. Os grampos 
confeccionados em Ti com calibragem de 0,25mm apresentaram uma perda menor da força de 
resistência à remoção em comparação com o de cocr. Nas demais situações, houve uma 
superioridade dos grampos de cocr quanto à resistência à remoção. A redução das forças de 
resistência à remoção foi mais acentuada para os grampos de Ti em retenções de 0,5mm e 
0,75mm. Não houve perda de massa para os grampos e dentes durante o ensaio. 
 Mutarelli (2000), realizou um estudo experimental in vitro onde investigou a 
deformação e fadiga de grampos circunferenciais simples de prótese parcial removível, 
fundidos em liga de CoCr e Ti comercialmente.um dispositivo experimental foi construído a 
partir de um propulsor pneumático, com objetivo de simular repetidamente o movimento de 
inserção e remoção dos corpos de prova, com velocidade de 10 ciclos por minuto, sobre uma 
matriz metalo-cerâmica. Na matriz foi confeccionada uma ilha metálica com retenção de 0,25 
mm, para receber o terminal retentivo dos espécimes ensaiados. Durante o contato das 
estruturas metálicas, fechava um circuito elétrico do comando eletrônico do propulsor 
pneumático. O autor não observou a ocorrência de deformações permanentes por abertura ou 
fratura por fadiga ao final dos 20.000 ciclos para os 40 grampos circunferenciais, sendo 20 
fundidos em CoCr e 20 em Ti comercialment puro. 
Costa (1999) avaliou a capacidade retentiva de grampos tipo “T” em prótese parcial 
removível (PPR), em ligas de CoCr e Ti. Foram feitos 10 corpos de prova para cada liga e 
levados a um dispositvo para simular insersão e remoção de armações de PPR simulando 
períodos de 6 meses, 1 anos, 2 anos , 3 anos, 4 anos e 5 anos. Os corpos foram levados a uma 
máquina de tração para se medir a quantidade de retenção ainda presente em cada armação, 
em ambiente seco e úmido com saliva artificial. Depois eram pesados em uma balança de 
precisão para se observar prováveis perdas de peso, tanto das armações quanto dos dentes 
naturais dos corpos de prova. Concluiu-se que não houve diferença estatisticamente 
 
 
26 
significante de retenção entre as armações confeccionadas em CoCr e Ti nos períodos de 
tempo simulados, tanto em ambiente seco quanto umedicido com saliva artificial. Uma 
análise fotomicrográfica, antes do início dos testes foi feita com microscopia eletrônica,para 
análise da adaptação dos conjuntos (dente-laminado-grampo). Foi utilizado uma máquina para 
realizar as ciclagens de inserção-remoção dos grampos sobre as superfícies dentais com as 
convexidades obtidas através das cimentações de laminados cerâmicos. Esta máquina possui 
um mecanismo para promover uma compressão horizontal do grampo sobre a superfície 
retentiva de 1.ooo g, evitando assim que em caso de desgaste do laminado ou do grampo, 
houvesse a perda de contato entre estes elementos. Foi simulado um uso de dois anos, 
equivalente a 2.920 inserções e remoções (como se o paciente colocasse e removesse a 
prótese quatro vezes ao dia). Os conjuntos foram imersos em saliva artificial durante os testes. 
Ao final, foram feitas impressões do conjunto dente-laminado com polivinilsiloxano, sendo o 
modelo obtido com resina com resina epóxica. As réplicas foram então analisadas através de 
fotomicrografia com microscopia eletrônica para se quantificar os desgastes causados pelos 
grampos. As fotomicrografias pré e pós-testes foram comparados através de digitalização das 
imagens e análise em computador. Os autores concluíram que as retenções criadas por meio 
da cimentação de laminados cerâmicos não se despregam dos dentes com o atrito provocado 
pelos grampos durante um período de cinco anos estimado. Não houve diferança significativa 
quanto ao desgaste dos conjuntos (laminados-grampos) e (esmalte-grampos). No entanto os 
grampos a barra em forma de I, contactandoos laminados, mostraram maior desgaste do que 
os grampos compactando o esmalte. 
Silva (2000) verificou o efeito da variação das fontes de fusão sobre as propriedades 
dos grampos de prótese parciais removíveis fundidos em liga de cocr. Dois tipos de fontes 
foram usados: Sob chama direta e por indução. O autor chegou à conclusão que ambos os 
métodos se mostraram eficientes, pois os grampos mantiveram sua capacidade retentiva em 
níveis aceitáveis nos dois métodos. Embora, os grampos fundidos pelo método de indução 
apresentaram melhores índices de resistência à fadiga, além de resultados mais homogêneos 
quando comparados aos obtidos pelo método de fundição sob chama direta. 
Para Dixon, Tietge e Breeding (1992), o desgaste provocado nos grampos e nas 
superfícies de laminados de porcelana com retenções de 0,25 mm. Utilizou grampos a barra 
em forma de I de Roach em cocr. 
 
 
 
 
 
27 
3.2 Discussão 
 
 
A prótese parcial removível ainda é um dos trabalhos dentro da odontologia de maior 
alcance social, devido ao seu baixo custo. A PPR retida a grampos pode preencher os 
requisitos fisiológicos e estéticos para uma reabilitação oral, quando devidamente bem 
indicada, planejada e confeccionada. 
A deformação permanente e a fratura do retentor extracoronario, historicamente, tem 
sido intercorrências importantes a diminuir da vida útil da prótese (ASGAR; TECHOW; 
JACOBSON, 1970; BATES, 1965; 1966; BOMBONATTI; GARLIP; BARROS, 1968; 
IWAMA, 1985; MUZILLI, 2004). Bates (1965) diz que quando os grampos são solicitados 
abaixo do limite de proporcionalidade do metal e na ausência de fatores modificadores, tais 
como falhas na estrutura do metal ou adelgaçamento não uniforme dos grampos, diminui-se a 
incidência de perdas por fadiga. Iwama (1985) também atribuiu a fratura de grampos a erros 
de processamento. 
A literatura, da mesma maneira, indica que certamente a fadiga ocorrerá mais 
rapidamente se porosidades ou falhas em regiões do metal onde se concentram tensões 
durante a ciclagem (CUCCI et al., 1990; HARCOURT, 1960; 1961; IWANA, 1985; LEWIS, 
1978; MELONCINI, 1996). Ghani e Mahood (1990) observaram que os grampos feitos em 
cocr apresentavam deformação plástica no primeiro mês de uso da prótese, e que após seis 
meses muitos já estavam comprometidos. 
Estudos recentes não encontraram falhas significativas que pudessem prejudicar o 
comportamento dos grampos de cocr (MUTARELLI, 2004; ONO, 2003; RODRIGUES, 
2001; TAKADA, 2003). Porém, porosidades em grampos de Ti foram descritas por vários 
autores (HERÖ et al., 1993; HRUSKA; BORELLI, 1991), devido a sua baixa densidade, estas 
peças permitem uma inspeção radiográfica mais apurada com aparelhos de raio X 
odontológico em películas de uso rotineiro nos consultórios (WICTORIN et al., 1979). 
Existem muitos resultados discrepantes quanto à ocorrência de fraturas de grampos 
confeccionados em Cocr e Ti. Isto provavelmente ocorre em virtude das dificuldades de 
padronização nos testes devido aos vários fatores que influenciam as fases de obtenção dos 
grampos até a realização dos testes. Vallittu e Kokkonen (1995) encontraram maior 
resistência à fadiga para o Ti em relação ao cocr, já que os grampos de Ti fraturaram com 
4.500 ciclos de flexão e os de cocr com 2.500. Para Kotake et al. (1997) verificaram a 
ocorrência da perda da retentividade e deformação permanente em grampos de Ti com menor 
 
 
28 
número de ciclos, do que os grampos confeccionados em cocr. Em outros trabalhos também 
foi relatado a presença de fraturas em grampos de Ti (THOMAS; LECHNER; MORI, 1997; 
AU et al., 2000). Em outro, porém não se notou ocorrência de fraturas (MUTARELLI, 2000; 
ONO, 2003; RODRIGUES, 2001; TAKADA, 2003). 
Outro ponto observado é que, na maioria dos trabalhos, os autores preocupam-se mais 
com mensuração da força retentiva dos grampos e não com a magnitude da deformação 
permanente destes, visto que a força de retenção é em última instância, a principal finalidade 
dos grampos. Alguns fatores podem influenciar a retentividade dos grampos, tais como: 
comprimento, espessura, afilamento uniforme, grau de curvatura do braço, ângulo de 
convergência cervical, rugosidade superficial da ponta do grampo e da área retentiva, tipo de 
acabamento dos grampos, tratamento térmico sofrido pelos grampos tanto na fundição quanto 
no acabamento, módulo de elasticidade do metal e dureza do metal. 
Alguns autores verificaram que se o paciente removesse a sua prótese quatro vezes por 
dia, ao final de um ano ocorrerão 2.920 deflexões dos grampos, sem falar das tensões 
exercidas sobre estes durante a mastigação. Desta maneira, ao final de 12.500 ciclos ocorreria 
um período de oito anos e meio de uso da prótese em condições normais (DIXON; TIETGE; 
BREEDING, 1992). 
Uma comparação da capacidade retentiva de grampos circunferenciais e grampos a 
barra foi feita por Lucchesi em 2004, quando utilizados em caninos, levando em consideração 
o tipo de liga se cocr ou ti. Foi constatado não haver diferença estatisticamente significante 
entre eles. 
 Em relação aos tipos de grampos, suas vantagens e desvantagens, Goloni (1999) 
afirmou que o grampo T de Roach com braço de acesso longo apresenta menor resistência à 
remoção por tração axial quando comparado ao braço de acesso curto na classe I de Kennedy. 
Os grampos circunferenciais conferem suporte, retenção, reciprocidade, estabilidade e 
abraçamento adequados. De acordo com Stewart et al. (1983) a diferença no modo de ação 
dos dois tipos de grampos, reside no fato de os grampos a barra ou por ação de ponta 
apresentar melhor retentividade que os grampos circunferenciais. Porém, Zanette (1980) diz 
que tanto o grampo circunferencial de Akers como o grampo a barra em forma de T de Roach, 
apresenta o mesmo grau de retentividade. 
 A eficiência retentiva dos grampos de prótese parcial removível foi estudada por 
alguns autores que afirmaram que o grampo com o passar do tempo perdia essa capacidade 
(DAVENPORT et al., 1988). Outros autores também compartilham esse pensamento e 
atribuíram a essa perda de retentividade alguns fatores, como migração dentária, diminuição 
 
 
29 
do esforço entre o grampo e o suporte, fadiga, deformação do grampo devido a esforços 
funcionais (ANDERSON; BATES, 1959). 
Quando os grampos são solicitados abaixo do limite de proporcionalidade do metal e 
na ausência de fatores modificadores, como falhas na estrutura do metal ou adelgaçamento 
não uniforme dos grampos, diminuem-se a incidência de perda por fadiga (BATES, 1965). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
4 CONCLUSÃO 
 
 
A partir da revisão da literatura exposta, pode-se concluir que a odontologia moderna 
dispõe de recursos avançados para se reabilitar proteticamente um paciente. Porém, devido ao 
baixo custo, ainda há um grande número de casos tratados por meio de prótese parcial 
removível retida a grampos. Cabe ao profissional o domínio da técnica, a escolha dos 
melhores retentores, suas indicações, vantagens e desvantagens, estética, e principalmente 
função, ou seja, um minucioso e adequado planejamento. Para tal, a prótese parcial removível 
pode contribuir muito para a saúde bucal dos pacientes, desde que os princípios biomecânicos 
sejam levados em consideração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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