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RESPOSTA CASOS CONCRETOS

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Caso Concreto 1: O professor Antônio José começou a aula de Direito Civil III com a seguinte afirmação: A vontade é um dos principais elementos para a formação dos contratos. Deve ser valorizada. Porém dentro de toda a lógica normativa que envolve os deveres e obrigações contratuais. Assim o contrato se tornou um instituto funcionalizado, isto é, uma vez não cumprida a sua função, não possui efeitos jurídicos. Nesse contexto a autonomia de vontade das partes dentro da relação negocial existente está condicionada ao
cumprimento da função social. A seguir, o professor colocou as seguintes perguntas no quadro:
Quais as condições de validade do contrato?
Para que um contrato seja válido, tem que analisar a respeito da aptidão do negócio jurídico para produzir efeitos concretos, seus pressupostos são I – Agente capaz (capacidade de exercício de fato); II – Objeto licito, possível, determinado ou determinável e III – Forma prescrita ou não defesa em lei. 
O que significa e qual a relevância da autonomia da vontade das partes numa relação contratual?
A autonomia de vontade se substancia na liberdade contratual, escolhas sobre o que, quem e em quais termos contratar, que remete a liberdade aos sujeitos de contratarem de forma livre, com limitações impostas pelo Estado a fim de que uma parte não saia prejudicada.
O que vem a ser a função social do contrato?
A função social veio como garantidor da harmonização dos interesses individuais e coletivos, protetor da parte vulnerável, na vedação da onerosidade excessiva, incentivo a conservação contratual, pela nulidade de clausulas abusivas e pelo reconhecimento dos efeitos também no social ou com relação a terceiros.
Caso Concreto 2: Manoel, prestador de serviços em Curitiba, após troca de e-mails com informações sobre o serviço (via Internet) com Maria (residente em Colombo, região metropolitana de Curitiba) apresenta-lhe on-line (também via Internet/Messenger) proposta para realizar pintura de sua residência, indicando o preço que cobraria pela empreitada e o material necessário. Responda as questões abaixo:
Pode-se afirmar que houve negociação preliminar? Se afirmativa a resposta, de que forma?
Na verdade o que ocorreu em relação ao caso ora examinado foi tão somente troca de informações por email que segundo a doutrina majoritária se constitui numa fase da formação do contrato que ainda não o obriga, contudo pode ensejar o que se denomina responsabilidade extracontratual como estabelece o artigo 187 do CC que também e variante o ato ilícito na modalidade abuso de direito uma vez que poderia gerar uma expectativa de contratação afetando desta forma a boa fe. Há na verdade uma responsabilidade pré contratual (tratativas que se destinam tao somente a conversações tendentes a eventual conclusão do contrato futuro, pode acontecer ou não).
A proposta feita on-line por Manoel vincula? Justifique sua resposta e destaque, em caso afirmativo, o que significaria a obrigatoriedade da oferta.
A proposta vincula o proponente e compreende a fase da policitacao uma vez que o proponente obrigasse em fase da sua oferta. A proposta e uma declaração unilateral de vontade, recepcticia, estando sujeita a aceitação da outra parte para que produza os seus efeitos (artigo 427). Quando a proposta e feita online conciliando a resposta de imediato, configura aceitação firme com as exceções mencionadas no 428. Na proposta online se aceitação for imediatamente realizada frente ao proponente, sera considerado contratação entre presentes.
Qual o prazo de validade da oferta feita por Manoel?
Quanto ao prazo devemos observar que não houve lapso temporal entre a proposta e aceitação, já que a mesma foi de imediato online 
Em que momento poderia ser considerada aceita a proposta e formado finalmente o contrato?
Podemos dizer que no momento da aceitacao do oblato (aceitante)
Identifique o lugar da celebração do contrato.
Artigo 435 – O lugar da celebracao do contrato no caso proposto sera onde dele foi proposto: Curitiba.
 Caso Concreto 3 :Lúcia promete à sua Comissão de Formatura que trará para cantar em uma festa, destinada a arrecadar fundos para a Comissão, sua tia, Ivete Sangalo. Os membros da Comissão, conhecedores do relacionamento próximo que Lúcia possui com sua tia, com razões concretas e objetivas para acreditar na promessa, não contratam nenhuma banda e iniciam os preparativos de divulgação do evento que, então, terá como uma das principais atrações a mencionada cantora. Ocorre que um dia antes do início da festa, Lúcia telefona para o presidente da Comissão e o comunica que embora tenha realizado inúmeros esforços não conseguirá trazer a tia para cantar na festa. Diante dessa situação, responda: 
Qual é o tipo de obrigação (utilize pelo menos duas classificações) assumida por Lúcia em face da Comissão de formatura e que espécie contratual pode ser identificada? 
Contrato de resultado e de fazer. No que respeita a primeira indagação sobre as classificações das obrigações pertinentes ao caso podemos citar a obrigacao de fazer, de natureza positiva, cuja prestacao tem por objetivo o comportamento, ou seja, a execucao de uma tarefa ou servico envolvendo confeccao em geral. As obrigações de fazer estão disciplinadas 247 ao 249. Devemos ainda lembrar que a referida obrigacao e de natureza infungivel por ser personalisima (intuito persone), inadmitindo substituição por terceiro. 
Ainda verificamos a existência em relação ao caso da presença da obrigação de resultado que diferentemente das obrigações de meio não se resumem tão somente para sua satisfação para aplicação de esforços, conhecimento e competência, mas sim como obtenção do efetivo resultado em si.
Obs.: Nas obrigações de meio, ainda que o resultado não seja alcançado é devida à contraprestação, ou seja, pagamento pela execução do serviço prestado (artigo 439).
Em complementação a segunda parte da pergunta, verificamos que o caso trata da promessa de fato de terceiro, regulado pelo artigo 439 que diz respeito a obrigação e resultado.
Lúcia poderá ser de alguma forma responsabilizada, mesmo tendo empreendido todos os seus esforços para que a tia cumprisse promessa por ela feita? 
Tendo em vista o fato da obrigação de fazer ser de resultado, como determina o artigo 439 do CC, Lúcia poderá ser responsabilizada tendo em vista ainda o artigo 402 que disciplina as perdas e danos, bem como pelo artigo 389 que trata de regra geral que cuida o inadimplemento das obrigações, ainda teria o 391
Suponha que por intermédio de Lúcia, a representante da cantora entrou em contato com o Presidente da Comissão e, anuindo com a indicação do promitente, combina que a cantora cantará na festa no dia e horários marcados. No entanto, no dia do evento a cantora é convidada a receber um prêmio e não comparece ao evento. Quem responderá pelos prejuízos causados por essa ausência? Fundamente sua resposta.
Na hipótese em questão responderá a cantora por perdas e danos nos termos do artigo 440, até porque nenhuma obrigação haverá para quem se compromete por outrem, se este depois de se ter obrigado faltar o cumprimento da obrigação.
 Caso Concreto 4: Caio ajuizou uma demanda buscando o ressarcimento de danos materiais e morais advindos da perda da propriedade de dois lotes de terra urbanos adquiridos da empresa “Da Terra Ltda.", no ano de 2004, decorrentes da evicção. Alega Caio que, tão logo se imitiu na posse dos bens adquiridos, foi deles retirado por credor do alienante. O credor do alienante apresentou escritura particular demonstrando que os lotes que Caio acabara de adquirir lhe foram entregues em dação em pagamento. Considerando os dados fornecidos, esse pedido será julgado procedente ou improcedente? Por quê? Fundamente sua resposta.
RESPOSTA: O problema proposto nos leva no entendimento segundo o qual o pedido sera jugaldo improcedente uma vez que o fato narrado nao caracteriza a figura jurdica da eviccao uma vez que a perda do bem imovel nao ocorreu por sentenca judicial e nao tao poupo por ato administrativocomo vem sendo aceito pela jurisprudencia. Contudo tal fato nao afasta a possibilidade de o evicto a ajuizar acao de indenizacao contra o alienante do bem, desde que obviamente comprove diligenciou junto aos resgristros publicos afim de saber sobre a vida do imovel , desmonstrando desta forma a sua boa fe. Alem do que cada referi que a dacao em pagamento se enquadra tanto no que diz respeito a bem movel como imovel, assim como a eviccao. De outra orientacao esta deriva da lei, nao sendo necessario que conste expressamene no contrato, ao contrario do que acontece quando asua exclusao, diminuicao ou reforco
CASO CONCRETO 5: Arnaldo contratou, por telefone, serviço de TV a cabo por meio do qual recebeu, em comodato, aparelho de recepção de sinal. Passado algum tempo, informou, também por telefone, que desejava realizar distrato, além de ser indenizado pelo que gastou nas despesas com o uso da coisa, consistentes em aquisição de televisor compatível com a tecnologia do aparelho de recepção de sinal. A prestador a de serviço informou que, para realização do distrato, Arnaldo deveria assinar um instrumento escrito. Além disto, recusou-se a indenizar Arnaldo e exigiu de volta o aparelho de recepção de sinal. A prestadora de serviço tem ou não tem razão? Explique sua resposta.
RESPOSTA: Com no caso proposto, verifica-se a existência da matéria jurídica relacionada à extinção dos contratos, que na hipótese ocorreu por uma das causas que justificam a extinção dos contratos de forma anormal, por causa posterior ou superveniente a sua formação, mais especificamente o destrato que se dá de forma bilateral e tendo em vista o artigo 472 ele deverá ocorrer pela mesma forma em que foi realizado, o contrato. De tal modo que se o contrato de comodato do aparelho de recepção do contrato ocorreu por telefone então poderá ser extinto por telefone. Desta forma, não assiste razão a empresa e não ficará isenta da idenização, pois o serviço não foi prestado conforme avençado.
CASO CONCRETO 6: (CESPE-DPE-Adaptado) Em 19/12/2012, Elias, divorciado, e sua irmã, por parte de pai, Joana, solteira, procuraram a DP para saber o que poderia ser feito a respeito da venda de um imóvel urbano, realizada pelo pai de ambos, Aldair, a seu neto, Miguel, filho de Cláudio, irmão dos assistidos, o qual havia passado a residir no imóvel com o pai alienante após a morte da companheira deste, Vilma. Afirmaram que não haviam consentido com a venda, muito embora dela tivessem sido notificados previamente, sem que, contudo, apresentassem qualquer impugnação. A alienação consumou-se em escritura pública datada de 18/10/2002 e registrada no dia 11/11/2002. Considerando aspectos relativos a defeitos, validade, invalidade e nulidade do negócio jurídico, com referência à situação hipotética acima descrita, que é necessário para sua anulação?
RESPOSTA: A questão trata do negocio jurídico de compra e venda, sendo certo que, pela apresentação dos fatos narrados para que a compra e venda de Aldair a Miguel pudesse ser anulado seria necessário a configuração de uma simulação decorrente de uma doação desforçada nos termos do art 167 com vicio social, e ainda se demonstrando o prejuízo.

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