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VIOLÊNCIA E PROMOÇÃO A SAÚDE

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VIOLÊNCIA E PROMOÇÃO A SAÚDE 
Discente: Angélica Novais da Silva
 Beatriz Velloso Macedo
 Gabriela Carvalho Sebastião
 Maria das Graças Alves da Silva
Documentário sobre violência
Tipos de violência 
Introdução
Entende-se por violência qualquer situação em que uma pessoa perde o reconhecimento do seu papel de sujeito e é rebaixada à condição de objeto, mediante o uso do poder, da força física ou de qualquer outra forma de coerção. A violência é tão antiga como o ser humano e se confunde com a sua própria história. Não é possível, pois, abordar a violência, seja na perspectiva da sua explicação, seja na perspectiva do seu enfrentamento, sem investigar os elementos que tornam sua presença tão persistente na vida social. 
Violência no contexto brasileiro e internacional
O Brasil ocupa hoje o quarto lugar no ranking das mortes violentas na América Latina, depois de Colômbia, El Salvador e Venezuela (Guerrero et al., 2010);
Vítimas preferenciais são os pobres, de baixa escolaridade, com pouca ou nenhuma qualificação profissional, moradores das periferias sendo, em sua maioria, negros e pardos;
Relacionados a conflitos com a polícia, desavenças entre grupos de narcotraficantes ou gangues organizadas, desentendimentos interpessoais e familiares, abuso de álcool e outras drogas, nas cidades e nas regiões de fronteira e de conflitos agrários no campo; 
Impactos na Saúde 
A violência influencia na saúde individual e coletiva, pois ocasiona danos, lesões, traumas e mortes, e repercute nos altos custos sociais, emocionais e na segurança pública.
Violência verbal 
É um comportamento agressivo, caracterizado por palavras danosas que tem a intenção de ridicularizar, humilhar, manipular e/ou ameaçar. Assim como acontece com a violência física, este tipo de agressão afeta significativamente a vítima, causando danos psicológicos brutais e irreparáveis.
A violência verbal anda lado a lado com a violência psicológica, já que a segunda é uma consequência da primeira. 
Violência verbal 
Jovens sujeitos, constantemente, a qualquer tipo de violência  verbal, tendem a desenvolver sintomas:
Psicossomáticos
Baixa autoestima
 Ansiedade, insegurança
 Baixo autoconceito  global
 Problemas de saúde físicos e mentais
 Além de serem rejeitados pelos colegas, ficando em situação de exclusão social (Martins, 2005).
De referir ainda que nem sempre o indivíduo está apenas no lugar da vítima ou no lugar do agressor, isto é, o mesmo indivíduo pode ser inserido nas duas vertentes, o que agrava ainda mais, as consequências a longo prazo, no que diz respeito ao risco psicossocial (Martins, 2005).
Violência física
Pelos estudos de Schraiber, D’Oliveira, França-Junior, Diniz, Portella, Ludemir, Valença e Couto (2007) podemos entender a violência  física como caracterizada por empurrões, beliscões, estalos e socos, do agressor contra a vítima, na maioria dos casos, entre casais.
Segundo o critério definido pela Organização Das Nações Unidas, a violência  física, tal como qualquer outro género de violência, viola os direitos humanos , coloca obstáculos à igualdade de gênero  e afeta significativa e intensamente a integridade física e a saúde mental  das vítimas, principalmente, das mulheres vítimas de violência domestica (Lima, Buchele, & Clímaco, 2008).
Violência física
De referir que a violência  física é, na maioria dos casos, acompanhada pela violência  sexual anteriormente mencionada e pela violência psicológica (Schraiber et al, 2007).
Verifica-se assim que a violência  física está fortemente associada à violência domestica  e que, na grande maioria dos casos, assume os contornos ligados à desigualdade de género a que, ainda hoje, se assiste. As vítimas são, habitualmente parceiras ou ex-parceiras dos agressores e, por norma, sujeitas a todo o tipo de agressão física, que lhes traz consequências graves, devido ao medo associado à violência  a que estão, permanentemente, sujeitas.
Violência Psicológica
É um tipo de agressão que, em vez de machucar o corpo da vítima, traz danos a seu psíquico e emocional, fere o equilíbrio afetivo, a capacidade de tomar decisões e o estado de bem-estar necessário que para que o indivíduo possa viver com dignidade.
Esse tipo de hostilidade não deixa sinais físicos, por isso não é tão perceptível, mas, por vezes, imprime marcas negativas tão profundas em quem a sofre, que abalam e traumatizam pelo resto da vida.
Dependência afetiva da vítima;
Baixa autoestima;
Violência Psicológica
Violência verbal: caracteriza-se por proferir xingamentos, obscenidades ou palavras que desclassificam e julgam o outro incapaz.
Indiferença: é o comportamento neutro, a omissão ou o descaso com a vida e as necessidades do outro, o que, por vezes, machuca mais do que o ódio declarado.
Intolerância ou discriminação: despreza as características, a cultura, os valores e a crença do outro.
Perseguição: disposição em causar dano ou mesmo só o escárnio a alguém de forma sequencial, quando não basta agredir ou ridicularizar apenas uma vez. Numa palavra mais moderna, é o famoso bullying.
Chantagem: condicionar o bem que se pode fazer ao outro, isentá-lo de punição ou suprir uma de suas necessidades mediante uma retribuição ou satisfação imoral para o agressor.
Causar dependência do outro: acontece quando uma pessoa identifica (ainda que inconscientemente) a carência afetiva do outro e usa disso para oprimir, sufocar e impor suas vontades na vida dele.
Tratar o agressor
Cuidar de um agressor é proteger diversas futuras vítimas, não só a vítima em si, a família da vítima, a família do agressor, o próprio agressor, a sociedade como um todo;
Muitas das vezes o agressor foi vitima de alguma violência;
 Às vezes, o agressor é um homem trabalhador e que gosta da companheira, mas age violentamente quando está sob influência de álcool ou outras drogas. Por isso, se ele tiver um apoio, pode mudar suas atitudes. A punição por si só, como a prisão, não o recupera”;
Centros de educação e reabilitação de agressores.
Imagens 
Violência verbal 
Violência física
Violência Psicológica
Bulling
Imagens
Conclusão 
Como a violência é um fenômeno complexo, não é possível se isolar um fator de atuação e intervenção de impacto único. No entanto, seja de que parte for que surjam atuações em favor da inclusão social, da redução da violência a curto, médio e longo prazo, tais iniciativas precisam contar com o entendimento do relevante papel da educação a favor da cidadania. É preciso, do outro lado, cada vez e por todos os meios que possui a sociedade, repudiar a violência política da corrupção que corrói o organismo social, se instila em toda a sociedade e se naturaliza na consciência dos indivíduos.
Referências 
Por uma cultura da paz, a promoção da saúde e a prevenção da violência / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2009.
Disponível em:file:///C:/Users/Sony/Downloads/VIOLENCIA%20(ARTIGO%20MINAYO).pdf
Lima, Daniel Costa, Buchele, Fátima, & Clímaco, Danilo de Assis. (2008). Homens, gênero e violência contra a mulher. Saúde Soc. São Paulo, v.17, n.2, p.69-81, 2008. http://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/7578/9100;
Schraiber, Lilia Blina, D’Oliveira, Ana Flávia P L, França-Junior, Ivan, Diniz, Simone, Portella, Ana Paula, Ludemir, Ana Bernarda, Valença, Otávio, & Couto, Márcia Thereza. (2007). Prevalência da violência contra a mulher por parceiro íntimo em regiões do Brasil. Revista Saúde Pública 2007; 41(5):797-807.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=5yOWzkzn1iM&t=90s>.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=3EWzrOscWQc&t=2s>.
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