Buscar

Infanticídio e ambicídio PENAL II

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

NOVO DIREITO PENAL		PROFESSOR MARCELO PIEROT – DIREITO PENAL
Concurso de pessoas no infanticídio: (123, CP).
	Todos os componentes do tipo são elementares desse crime. Em regra, comunicam-se ao coautor/partícipe, salvo se ele desconhecia a sua existência.
	Quem concorre para o infanticídio responde por infanticídio porque este crime é autônomo no nosso Direito. Art. 123 é tipo autônomo. Tudo que se lê neste artigo são elementares, que se comunicam entre os agentes. Logo, quem concorre para o infanticídio responde também pelo mesmo crime.
	É um homicídio privilegiado. (Está desaparecendo na prática, é de difícil constatação/prova).
Inicialmente tem que se diferenciar:
a. puerpério: é fase comum e obrigatória que toda mulher atravessa ao dar a luz, vai da dequitação (saída da membrana placentária) e dura até a próxima ovulação da mulher. Esse conceito em matéria penal pode ser estendido da nidação até a 1ª menstruação pós parto ou mais:
 	- há homicídio caso a mulher “mate alguém” em puerpério.
b. estado puerperal: é ocorrência rara de falta de lucidez e razão da mãe, em decorrência de autointoxicação química (substancias, hormônios, enzimas e excesso de oxigenação) ou moral (inabilidade de compreensão dos fatos em perturbação psiquiátrica passageira). Não é comum de acontecer e exige EXAME PERICIAL:
	há infanticídio caso a mulher “mate o nascente/neonato” em estado puerperal.
c. demência puerperal: perturbação mental grave: (art. 26, decreta-se a inimputabilidade).
CASOS:
1. A mãe em estado puerperal mata o próprio filho, contando com o auxílio de terceiro:
	Mãe: 
	Terceiro:
2. Mãe e terceiro executam em coautoria a conduta principal, matando a vítima:
	Mãe: 
	Terceiro:
3. O terceiro mata o recém-nascido (sem conhecimento do estado puerperal da mãe) com a participação (instigou) da mãe:
	Terceiro: 
	Mãe:
Caso do Ambicídio.
"A" e "B" combinam de se matar, em um quarto, com gás. "A" fica responsável por abrir a torneira de onde sairá o gás. 
Numa situação como essa, podemos ter três desfechos. 
a) "A" morre e "B" sobrevive: 
b) "A" sobrevive e "B" morre: 
c) "A"e "B" sobrevivem: 
Bons estudos!
*Professor da graduação e pós graduação em Direito Penal da Estácio - Ceut e da Escola Superior da Defensoria Pública do Piauí, palestrante em vários Seminários Jurídicos. Graduado em Direito pela UFMA, Pós Graduado em Direito Público e Privado pela Escola Superior da Magistratura do Piauí, Especialista em Teoria Geral do Direito e Docência Superior pela UFPI. Membro do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBccrim). Defensor Público (PI).

Outros materiais