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Curso Legalização de empresas Sociedades Empresária e Simples

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Unidade I – Sociedade Empresária Limitada 
 
 
 
1 – Processo de constituição 
 
 
1.1 
 
Ficha de Consulta Prévia de Local 
 
Elaboração da Ficha de Consulta Prévia de Local perante a Prefeitura do Rio de 
Janeiro, site WWW.rio.rj.gov.br, link “Alvará Já”. 
A resposta é pelo e-mail, podendo a Consulta Prévia de Local ser aprovada ou não. 
 
1.2 
 
JUCERJA 
 
Processo de arquivamento do Contrato Social na Junta Comercial do Estado do Rio 
de Janeiro – JUCERJA. 
Antes do arquivamento é necessário realizar o REGIN, Pedido de Viabilidade, ou 
Consulta Prévia, que se trata de um conjunto de procedimentos disponibilizados pelas 
instituições participantes do Convênio, que proporciona ao empresário uma consulta 
antecipada a estas instituições, para verificar a viabilidade da implantação da sua empresa 
no município. 
O Pedido de Viabilidade é preenchido na página da Junta Comercial ou da Prefeitura, 
e encaminhado a Junta Comercial e as Entidades participantes (Prefeitura do Município e 
outras entidades envolvidas no processo de Registro de uma Empresa), para análise e 
determinação das pendências e instruções que o empresário deve atender para 
implantação do seu negócio. 
 
Fonte: http://www.jucerja.rj.gov.br/servicos/regin/ Consulta realizada em 11/03/2013. 
 
Após o REGIN ser aprovada, a próxima etapa constitui na elaboração/preenchimento 
do Requerimento eletrônico, aonde são preenchidos/complementados os campos que não 
aparecem no REGIN, como qualificação completa dos sócios e Capital Social. Este 
requerimento é preenchido no site da JUCERJA. 
 
Documentos: 
 
Os documentos que compõem o processo de arquivamento do Contrato Social na 
JUCERJA são: 
 
a) Capa de Processo; 
b) Comprovante de pagamento das taxas (Guia da JUCERJA – R$ 292,00 e; 
DARF/DNRC – R$ 21,00) 
c) Uma via do Contrato Social, assinado, com firmas reconhecidas, rubrica dos sócios e 
visto do advogado e testemunhas; 
d) REGIN; 
e) Comprovante do Requerimento Eletrônico; 
f) Cópias autenticadas da Carteira de Identidade e CPF dos sócios e; 
g) DBE/CNPJ (caso seja requerimento o deferimento pela JUCERJA). 
 
 
 
1.3 
 
CNPJ 
 
CNPJ é a sigla de Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica. É um tipo de cadastro em 
que todas as pessoas jurídicas e as equiparadas (pessoas físicas que exploram em nome 
individual atividades com intuito de lucro) são obrigadas a se inscrever antes de iniciar as 
suas atividades. 
Para a pessoa jurídica, o CNPJ tem a mesma função do CPF (Cadastro Pessoa Física) 
para o cidadão (pessoa física), ou seja, uma identificação perante a Receita Federal do 
Brasil, que é o órgão responsável por administrar os cadastros de Pessoa Física e Pessoa 
Jurídica. 
O CNPJ possui diversas informações, como o nome da entidade, endereço, data de 
abertura, descrição da atividade econômica, natureza jurídica, verificação da situação 
cadastral na Receita Federal, entre outros dados que são de interesse das administrações 
tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
Em julho de 1999, o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica substituiu o antigo CGC - 
Cadastro Geral de Contribuintes, com o objetivo de unificar os procedimentos cadastrais 
das empresas. 
 
Informações Gerais: 
 
O CNPJ compreende as informações cadastrais das entidades de interesse das 
administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
A administração do CNPJ compete à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB). 
 
Documentos obrigatórios em qualquer pedido perante o CNPJ 
 
São documentos do CNPJ: 
 
a) FCPJ – Ficha Cadastral da Pessoa Jurídica, que poderá ser preenchida via PGD – 
download e transmitida exclusivamente pela Internet por meio do Programa 
Receitanet, ou preenchida diretamente no sítio da Secretaria da Receita Federal do 
Brasil (RFB) http://www.receita.fazenda.gov.br, por meio do Aplicativo de Coleta 
Web. A FCPJ deverá ser acompanhada do QSA (no caso de sociedades); 
b) Quadro de Sócios e Administradores (QSA); 
c) Ficha Especifica, de interesse do órgão convenente; 
d) Documento Básico de Entrada do CNPJ (DBE) ou Protocolo de Transmissão, 
conforme modelos constantes dos Anexos I E II da IN RFB nº 1.183, de 19 de agosto 
de 2011. 
 
Unidades Cadastradoras 
 
Unidades cadastradoras perante o CNPJ são aquelas competentes para analisar as 
informações contidas na documentação apresentada pela entidade. 
 
São unidades cadastradoras: 
 
I - no âmbito da RFB: 
 
a) Delegacias da Receita Federal do Brasil (DRF); 
b) Delegacias da Receita Federal do Brasil de Administração Tributária (Derat); 
c) Delegacias Especiais de Instituições Financeiras (Deinf); 
d) Delegacia Especial da Receita Federal do Brasil de Maiores Contribuintes (Demac) Rio 
de Janeiro; 
e) Inspetorias da Receita Federal do Brasil (IRF) Classes "A" e "B"; 
f) Agências da Receita Federal do Brasil (ARF) e; 
g) Centros de Atendimento ao Contribuinte (CAC). 
 
II - no âmbito dos órgãos convenentes, as unidades designadas no convênio firmado com a 
RFB. 
 
Após o arquivamento do Contrato Social, caso a empresa não optar por deferir o 
CNPJ pela JUCERJA, será necessária a elaboração do processo, com o preenchimento do 
DBE (Documento Básico de Entrada do CNPJ), através do programa CNPJ, baixado pelo site 
da Secretaria da Receita Federal do Brasil (WWW.receita.fazenda.gov.br). 
Após o preenchimento do DBE, é gerado o recibo de entrega, que será depois 
consultado pelo site da Receita Federal, para posterior impressão do DBE. 
Com o DBE deferido, será necessário assinatura do sócio responsável da empresa 
perante a Receita Federal, ou seu procurador habilitado, reconhecer firma. A entrega do 
documento na Receita Federal, para análise e deferimento do CNPJ, terá que acompanhar 
os seguintes documentos: Cópia autenticada do Contrato Social, da procuração e do RG do 
procurador. 
 
1.4 
 
Inscrição Estadual 
 
No Brasil, a Inscrição Estadual (IE) é o registro do contribuinte no cadastro 
do ICMS mantido pela Receita Estadual. Com a inscrição, o contribuinte do ICMS passa a 
ter o registro formal do seu negócio, junto à Receita Estadual do estado onde está 
estabelecido. 
Em alguns estados, o registro é solicitado com o preenchimento da Ficha Cadastral - 
FC. Essa ficha deve ser preenchida toda vez que o contribuinte fizer qualquer alteração 
cadastral. 
Em outros estados, as fichas de Inscrição Estadual podem possuir outro nome, como 
no Paraná, que se chama DUC - Documento Único de Cadastro. 
Em 2012, a maioria dos estados brasileiros já estão integrados com o Cadastro 
Sincronizado da Receita Federal Brasileira, onde podem ser realizadas inúmeras operações 
relacionadas com CNPJ e a Inscrição Estadual, não sendo mais necessário o preenchimento 
de FC ou DUC. 
Empresas não contribuintes do ICMS estão desobrigadas de possuir Inscrição 
Estadual, sendo o caso, por exemplo, dos bancos, hospitais, laboratórios, e de todas as 
outras empresas prestadoras de serviços sujeitos ao ISSQN. 
 
Informações da Inscrição Estadual dentro do Estado do Rio de Janeiro 
 
O Cadastro de Contribuintes do IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À 
CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE 
INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO – ICMS – CAD-ICMS é parte 
integrante do Cadastro Geral de Contribuintes do Estado do Rio de Janeiro – CADERJ. 
 
Finalidade do CAD-ICMS ? 
 
• Manter o registro dos Contribuintes do ICMS. 
 
Quem deve se registrar no CAD-ICMS ? 
 
• Devem ser registradas no CAD-ICMS todas as pessoas físicas e os estabelecimentos 
de pessoas jurídicas e de empresários individuais que pratiquem operações relativas 
à circulação de mercadorias, e os que prestem serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal e de comunicação. 
 
Quem administrao CAD-ICMS ? 
 
• Superintendência Estadual de Arrecadação, Cadastro e Informações Econômico-
Fiscais – SUACIEF. 
 
Composição do CAD-ICMS ? 
 
• Cadastro de Pessoa Jurídica – CNPJ. 
• Reservado ao registro de contribuinte pessoa jurídica ou empresário individual. 
 
Nota 
 
Estão listados no artigo 31 da Resolução SEF nº 2.861/97 os obrigados à inscrição 
nesse segmento do CAD-ICMS. 
 
 
Cadastro de Pessoa Física-Contribuinte – CPF ? 
 
• Reservado ao registro de pessoas físicas que se dediquem às atividades descritas no 
artigo 35 da Resolução SEF nº 2.861/97. 
 
1.5 
 
Alvará/Inscrição Municipal 
 
O alvará é um documento ou declaração que garante a autorização de 
funcionamento para qualquer tipo de empresa ou comércio e também para a realização de 
eventos. Pode ser emitido por uma prefeitura ou por outros órgãos governamentais. Os 
responsáveis por sua emissão devem observar a legislação vigente de cada município ou 
região, pois ele deve estar embasado no Código de Posturas e no Código Tributário. Para 
sua emissão é cobrada uma taxa, normalmente de acordo com o seu prazo de vigência ou 
validade. 
O Alvará de Localização e Funcionamento é a licença concedida pelo Município para 
que uma determinada atividade seja exercida em determinado local. 
 
Quem precisa de Alvará? 
De acordo com o Código Tributário e Postura do Município do Rio de Janeiro, nenhum 
estabelecimento comercial, industrial, de prestação de serviços ou de entidades 
associativas poderá funcionar sem prévia licença do Município. Isso inclui, por exemplo, 
bares, restaurantes, lanchonetes, farmácias, fábricas, salões de beleza, farmácias, oficinas 
mecânicas e associações de moradores. Prestadores de serviço sem vínculo empregatício 
(por exemplo, cabeleireiros e manicures) também necessitam de Alvará, desde que 
exerçam suas atividades em locais fixos. 
 
Quem está isento de Alvará? 
Não necessitam de Alvará os estabelecimentos da União, do Estado, do Município ou 
das entidades paraestatais e os templos, igrejas, sedes de partidos políticos, sindicatos, 
federações e confederações, reconhecidos na forma da Lei. Também não necessitam de 
Alvará os profissionais autônomos e liberais que sejam empregados de um determinado 
estabelecimento. 
 
Como providenciar o Alvará? 
O primeiro passo visando à obtenção do Alvará de Localização e Funcionamento é a 
consulta prévia, que dentro do município do Rio de janeiro, em alguns casos, é feito via 
pepel e, em sua maioria, feito via eletrônico no portal WWW.alvaraja.com.br. 
Após o seu deferimento, o interessado verifica se determinada atividade pode ser 
exercida em determinado endereço. A Consulta Prévia de Local serve para se resguardar 
antes de tomar qualquer decisão, adquirir mercadorias ou assinar qualquer documento. 
A partir da consulta prévia serão informados todos os documentos necessários para 
o licenciamento, conforme o caso. A natureza da atividade ou do imóvel onde ela será 
exercida poderá indicar a necessidade de algum documento ou formulário específico ou 
mesmo a necessidade de encaminhamento a alguma outra Secretaria Municipal. 
 
 
Documentação básica para a solicitação de Alvará (dentro do município do Rio de Janeiro): 
 
• Pessoas Jurídicas: Contrato social, CNPJ, Inscrição Estadual (no caso de atividades 
obrigadas) e IPTU. 
• Profissionais Autônomos: Carteira de Identidade, CPF, comprovante de residência e 
IPTU. 
• Profissionais liberais (com curso superior): Carteira de Identidade fornecida pelo 
Conselho Profissional, CPF, comprovante de residência e IPTU. 
• Ponto de Referência: Contrato social, CNPJ, IPTU e declaração de diligências fiscais. 
 
A figura do Alvará Provisório possui a necessidade de expedição mediante 
determinadas condições, a título precário, licença para localização e funcionamento de 
estabelecimentos comerciais a fim de que estes concluam sua regularização com vista à 
expedição, em caráter definitivo, do licenciamento prévio do Município. Na verdade, o 
Alvará Provisório constitui-se em verdadeiro fator de incentivo à regularização perante os 
demais entes públicos. Apenas a consulta prévia ao boletim informativo poderá indicar a 
possibilidade ou não de concessão do Alvará Provisório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Unidade II – Sociedade Simples Limitada 
 
 
 
2 – Processo de constituição 
 
 
2.1 
 
Ficha de Consulta Prévia de Local 
 
Elaboração da Ficha de Consulta Prévia de Local perante a Prefeitura do Rio de 
Janeiro, site WWW.rio.rj.gov.br, link “Alvará Já”. 
A resposta é pelo e-mail, podendo a Consulta Prévia de Local ser aprovada ou não. 
 
2.2 
 
RCPJ 
 
Processo de arquivamento do Contrato Social no Cartório do Registro Civil de 
Pessoas Jurídicas – RCPJ. 
Antes do arquivamento é necessário realizar o REGIN, Pedido de Viabilidade, ou 
Consulta Prévia, que se trata de um conjunto de procedimentos disponibilizados pelas 
instituições participantes do Convênio, que proporciona a sociedade uma consulta 
antecipada a estas instituições, para verificar a viabilidade da implantação da sua 
sociedade no município. 
O Pedido de Viabilidade é preenchido na página do Cartório do Registro Civil de 
Pessoas Jurídicas da comarca do Rio de Janeiro (www.rcpj-rj.com.br). 
 
ATENÇÃO !!! 
 
O arquivamento do Contrato Social tem que ser realizado na Comarca da sede da 
sociedade, não podendo arquivar em qualquer comarca. Se a minha sociedade 
esta localizada na Comarca de Duque de Caxias, o arquivamento terá que ser no 
Cartório do RCPJ deste município. 
Necessário verificar que fora do município do Rio de Janeiro a o 
preenchimento do REGIN. 
 
Após o REGIN ser aprovada, a próxima etapa constitui na elaboração/preenchimento 
do Requerimento eletrônico, aonde são preenchidos/complementados os campos que não 
aparecem no REGIN, como qualificação completa dos sócios e Capital Social. Este 
requerimento é preenchido no site do RCPJ. 
 
Documentos: 
 
Os documentos que compõem o processo de arquivamento do Contrato Social no RCPJ são: 
 
h) Requerimento de Registro; 
i) Comprovante de pagamento das taxas (diretamente no cartório); 
j) Duas vias do Contrato Social, assinado pelos sócios, com firmas reconhecidas, 
rubrica dos sócios e visto do advogado e testemunhas; 
k) REGIN; 
l) Requerimento Eletrônico e; 
m) DBE/CNPJ (caso seja requerido o deferimento pelo RCPJ). 
 
 
 
2.3 
 
CNPJ 
 
CNPJ é a sigla de Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica. É um tipo de cadastro em 
que todas as pessoas jurídicas e as equiparadas (pessoas físicas que exploram em nome 
individual atividades com intuito de lucro) são obrigadas a se inscrever antes de iniciar as 
suas atividades. 
Para a pessoa jurídica, o CNPJ tem a mesma função do CPF (Cadastro Pessoa Física) 
para o cidadão (pessoa física), ou seja, uma identificação perante a Receita Federal do 
Brasil, que é o órgão responsável por administrar os cadastros de Pessoa Física e Pessoa 
Jurídica. 
O CNPJ possui diversas informações, como o nome da entidade, endereço, data de 
abertura, descrição da atividade econômica, natureza jurídica, verificação da situação 
cadastral na Receita Federal, entre outros dados que são de interesse das administrações 
tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
Em julho de 1999, o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica substituiu o antigo CGC - 
Cadastro Geral de Contribuintes, com o objetivo de unificar os procedimentos cadastrais 
das empresas. 
 
Informações Gerais: 
 
O CNPJ compreende as informações cadastrais das entidades de interesse das 
administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
A administração do CNPJ compete à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB). 
 
Documentos obrigatóriosem qualquer pedido perante o CNPJ 
 
São documentos do CNPJ: 
 
e) FCPJ – Ficha Cadastral da Pessoa Jurídica, que poderá ser preenchida via PGD – 
download e transmitida exclusivamente pela Internet por meio do Programa 
Receitanet, ou preenchida diretamente no sítio da Secretaria da Receita Federal do 
Brasil (RFB) http://www.receita.fazenda.gov.br, por meio do Aplicativo de Coleta 
Web. A FCPJ deverá ser acompanhada do QSA (no caso de sociedades); 
f) Quadro de Sócios e Administradores (QSA); 
g) Ficha Especifica, de interesse do órgão convenente; 
h) Documento Básico de Entrada do CNPJ (DBE) ou Protocolo de Transmissão, 
conforme modelos constantes dos Anexos I E II da IN RFB nº 1.183, de 19 de agosto 
de 2011. 
 
Unidades Cadastradoras 
 
Unidades cadastradoras perante o CNPJ são aquelas competentes para analisar as 
informações contidas na documentação apresentada pela entidade. 
 
São unidades cadastradoras: 
 
I - no âmbito da RFB: 
 
h) Delegacias da Receita Federal do Brasil (DRF); 
i) Delegacias da Receita Federal do Brasil de Administração Tributária (Derat); 
j) Delegacias Especiais de Instituições Financeiras (Deinf); 
k) Delegacia Especial da Receita Federal do Brasil de Maiores Contribuintes (Demac) Rio 
de Janeiro; 
l) Inspetorias da Receita Federal do Brasil (IRF) Classes "A" e "B"; 
m) Agências da Receita Federal do Brasil (ARF) e; 
n) Centros de Atendimento ao Contribuinte (CAC). 
 
II - no âmbito dos órgãos convenentes, as unidades designadas no convênio firmado com a 
RFB. 
 
Após o arquivamento do Contrato Social, caso a empresa não optar por deferir o 
CNPJ pelo RCPJ, será necessária a elaboração do processo, com o preenchimento do DBE 
(Documento Básico de Entrada do CNPJ), através do programa CNPJ, baixado pelo site da 
Secretaria da Receita Federal do Brasil (WWW.receita.fazenda.gov.br). 
Após o preenchimento do DBE, é gerado o recibo de entrega, que será depois 
consultado pelo site da Receita Federal, para posterior impressão do DBE. 
Com o DBE deferido, será necessário assinatura do sócio responsável da empresa 
perante a Receita Federal, ou seu procurador habilitado, reconhecer firma. A entrega do 
documento na Receita Federal, para análise e deferimento do CNPJ, terá que acompanhar 
os seguintes documentos: Cópia autenticada do Contrato Social, da procuração e do RG do 
procurador. 
 
2.4 
 
Inscrição Estadual 
 
No Brasil, a Inscrição Estadual (IE) é o registro do contribuinte no cadastro 
do ICMS mantido pela Receita Estadual. Com a inscrição, o contribuinte do ICMS passa a 
ter o registro formal do seu negócio, junto à Receita Estadual do estado onde está 
estabelecido. 
Em alguns estados, o registro é solicitado com o preenchimento da Ficha Cadastral - 
FC. Essa ficha deve ser preenchida toda vez que o contribuinte fizer qualquer alteração 
cadastral. 
Em outros estados, as fichas de Inscrição Estadual podem possuir outro nome, como 
no Paraná, que se chama DUC - Documento Único de Cadastro. 
Em 2012, a maioria dos estados brasileiros já estão integrados com o Cadastro 
Sincronizado da Receita Federal Brasileira, onde podem ser realizadas inúmeras operações 
relacionadas com CNPJ e a Inscrição Estadual, não sendo mais necessário o preenchimento 
de FC ou DUC. 
Empresas não contribuintes do ICMS estão desobrigadas de possuir Inscrição 
Estadual, sendo o caso, por exemplo, dos bancos, hospitais, laboratórios, e de todas as 
outras empresas prestadoras de serviços sujeitos ao ISSQN. 
 
Informações da Inscrição Estadual dentro do Estado do Rio de Janeiro 
 
O Cadastro de Contribuintes do IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À 
CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE 
INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO – ICMS – CAD-ICMS é parte 
integrante do Cadastro Geral de Contribuintes do Estado do Rio de Janeiro – CADERJ. 
 
Finalidade do CAD-ICMS ? 
 
• Manter o registro dos Contribuintes do ICMS. 
 
Quem deve se registrar no CAD-ICMS ? 
 
• Devem ser registradas no CAD-ICMS todas as pessoas físicas e os estabelecimentos 
de pessoas jurídicas e de empresários individuais que pratiquem operações relativas 
à circulação de mercadorias, e os que prestem serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal e de comunicação. 
 
Quem administra o CAD-ICMS ? 
 
• Superintendência Estadual de Arrecadação, Cadastro e Informações Econômico-
Fiscais – SUACIEF. 
 
Composição do CAD-ICMS ? 
 
• Cadastro de Pessoa Jurídica – CNPJ. 
• Reservado ao registro de contribuinte pessoa jurídica ou empresário individual. 
 
Nota 
 
Estão listados no artigo 31 da Resolução SEF nº 2.861/97 os obrigados à inscrição 
nesse segmento do CAD-ICMS. 
 
 
Cadastro de Pessoa Física-Contribuinte – CPF ? 
 
• Reservado ao registro de pessoas físicas que se dediquem às atividades descritas no 
artigo 35 da Resolução SEF nº 2.861/97. 
 
2.5 
 
Alvará/Inscrição Municipal 
 
O alvará é um documento ou declaração que garante a autorização de 
funcionamento para qualquer tipo de empresa ou comércio e também para a realização de 
eventos. Pode ser emitido por uma prefeitura ou por outros órgãos governamentais. Os 
responsáveis por sua emissão devem observar a legislação vigente de cada município ou 
região, pois ele deve estar embasado no Código de Posturas e no Código Tributário. Para 
sua emissão é cobrada uma taxa, normalmente de acordo com o seu prazo de vigência ou 
validade. 
O Alvará de Localização e Funcionamento é a licença concedida pelo Município para 
que uma determinada atividade seja exercida em determinado local. 
 
Quem precisa de Alvará? 
De acordo com o Código Tributário e Postura do Município do Rio de Janeiro, nenhum 
estabelecimento comercial, industrial, de prestação de serviços ou de entidades 
associativas poderá funcionar sem prévia licença do Município. Isso inclui, por exemplo, 
bares, restaurantes, lanchonetes, farmácias, fábricas, salões de beleza, farmácias, oficinas 
mecânicas e associações de moradores. Prestadores de serviço sem vínculo empregatício 
(por exemplo, cabeleireiros e manicures) também necessitam de Alvará, desde que 
exerçam suas atividades em locais fixos. 
 
Quem está isento de Alvará? 
Não necessitam de Alvará os estabelecimentos da União, do Estado, do Município ou 
das entidades paraestatais e os templos, igrejas, sedes de partidos políticos, sindicatos, 
federações e confederações, reconhecidos na forma da Lei. Também não necessitam de 
Alvará os profissionais autônomos e liberais que sejam empregados de um determinado 
estabelecimento. 
 
 
 
Como providenciar o Alvará? 
O primeiro passo visando à obtenção do Alvará de Localização e Funcionamento é a 
consulta prévia, que dentro do município do Rio de janeiro, em alguns casos, é feito via 
pepel e, em sua maioria, feito via eletrônico no portal WWW.alvaraja.com.br. 
Após o seu deferimento, o interessado verifica se determinada atividade pode ser 
exercida em determinado endereço. A Consulta Prévia de Local serve para se resguardar 
antes de tomar qualquer decisão, adquirir mercadorias ou assinar qualquer documento. 
A partir da consulta prévia serão informados todos os documentos necessários para 
o licenciamento, conforme o caso. A natureza da atividade ou do imóvel onde ela será 
exercida poderá indicar a necessidade de algum documento ou formulário específico ou 
mesmo a necessidade de encaminhamento a alguma outra Secretaria Municipal. 
 
 
Documentação básica para a solicitação de Alvará (dentro do município do Rio de Janeiro): 
 
• Pessoas Jurídicas: Contrato social, CNPJ, Inscrição Estadual (no caso de atividades 
obrigadas) e IPTU. 
• Profissionais Autônomos: Carteira de Identidade, CPF, comprovante de residência e 
IPTU. 
• Profissionais liberais (com curso superior): Carteira de Identidade fornecidapelo 
Conselho Profissional, CPF, comprovante de residência e IPTU. 
• Ponto de Referência: Contrato social, CNPJ, IPTU e declaração de diligências fiscais. 
 
A figura do Alvará Provisório possui a necessidade de expedição mediante determinadas 
condições, a título precário, licença para localização e funcionamento de estabelecimentos 
comerciais a fim de que estes concluam sua regularização com vista à expedição, em 
caráter definitivo, do licenciamento prévio do Município. Na verdade, o Alvará Provisório 
constitui-se em verdadeiro fator de incentivo à regularização perante os demais entes 
públicos. Apenas a consulta prévia ao boletim informativo poderá indicar a possibilidade ou 
não de concessão do Alvará Provisório.

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