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CASOs CONCRETOs CIVIL III

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Caso 1
O professor Antônio José começou a aula de Direito Civil III com a seguinte afirmação:
- A vontade é um dos principais elementos para a formação dos contratos. Deve ser valorizada. Porém dentro de toda a lógica normativa que envolve osdeveres e obrigações contratuais. Assim o contrato se tornou um instituto funcionalizado, isto é, uma vez não cumprida a sua função, não possui efeitos jurídicos. Nesse contexto a autonomia de vontade das partes dentro da relação negocial existente está condicionada ao cumprimento da função social. A seguir, o professor colocou as seguintes perguntas no quadro:
a) Quais as condições de validade do contrato?
Capacidade e legitimidade do agente; objeto lícito, possível, determinado ou determinável e forma prescrita ou não defesa em lei. (Art. 104, CC).
b) O que significa e qual a relevância da autonomia da vontade das partes numa relação contratual?
Que o contrato faz a lei entre as partes, ou seja, as partes podem de forma livre fixar o conteúdo dos contratos e decidir sobre as cláusulas que lhe são convenientes. (Pacta sunt servanda -do Latin Literal “Servo quem assume pacto”, que significa “os pactos assumidos devem ser respeitados” ou mesmo “os contratos assinados devem ser cumpridos”.
c) O que vem a ser a função social do contrato?
É o limite da autonomia privada. Nessa limitação, a função social do contrato impõe aos contratantes deveres de duas naturezas: de realizar sua função econômica dentro da sociedade, fazendo circular as riquezas e, assim, impulsionando o seu progresso material e consequentemente instalando o bem-estar social; e o segundo, de não prejudicar os interesses extracontratuais, de terceiros ou da coletividade, quando da regulação de seus próprios interesses.
É umdos instrumentos utilizados para se alcançar a solidariedade social estampada no texto constitucional, e determina a primazia do interesse social sobre o individual, obrigando os indivíduos a circularem riquezas de forma harmônica com os interesses da sociedade e a busca da solidariedade. (Art.421 e 422, CC).
Caso 3
Lúcia p romete à sua Comissão de Formatura que trará para cantar e m uma festa, destinada a arrecadar fundos para a Comissão, sua tia, Ivete Sangalo.Os membros da Comissão, conhecedores do relacionamento próximo que Lúcia possui com sua tia, com razões con cretas e objetivas para a credita r na promessa, não contratam nenhuma ba nda e iniciam os preparativos de divulgação d o evento que, então, terá como uma das principais atrações a mencionadacantora. Ocorre que um dia antes do início da festa, Lúcia telefona para o presidente da Comissão e o comunica que embora tenha realizado inúmeros esforços não conseguirá trazer a tia para cantar na festa. Diante dessa situação, responda:
a) Qual é o tipod e obrigação (utilize pelo menos duas classificações) assum ida por Lúcia em fa ce da Comissão de forma tura e que espécie contratual pode ser identificada?
R- Promessa de fato de 3º (art 439 CC)
b) Lúcia poderá ser de alguma forma responsabilizada, mesmo tendo empreendido todos os seus esforços p ara que a tia cumprisse prome ssa por ela feita?
R –Sim, ela responderá de acordo com art 439 CC
c)Suponha que por intermédio de Lúcia, a representante da cantora entrou em contato com o Presidente da Comissão e, anu indo com a indicação do promitente, combina que a cantora cantará na festa n o dia e h orários marcados. No entanto, no dia do evento a cantora é convidada a receber um prêmio e não comparece a o evento. Quem responderá pelos prejuízos causados por essa ausência? Fundamente sua resposta.
R- A represen tante da cantora responderá p elos prejuízos causados, poi s se compremeteu a cum prir com o evento combinado - telefone instantâneo entre presentes e conforme art 440 CC
CASO 4
Caio ajuizou umademanda busca ndo o re ssarcime nto de da nos materi a is e morai s advi ndos da perda da proprieda de de doi s lotes de te rra urbanos adqui rid os da empresa “Da Terra Ltda." , no ano d e 20 04, deco rre ntes da evicção. A le ga C ai o que, tão logo se imitiu na posse dos bens adquiridos, foi deles retirado p or credor do aliena nte. O credor do ali ena nte aprese ntou escritura particular demonstrando que os lotes que Caio acabara de a dquirir lhe foram e ntreg ues em d ação e m paga mento. C o nsi d erand o os da dos forne ci dos, esse p edi do será j ulgado procede nte o u i mproceden te ? P or q uê ? F und ame nte sua resposta.
Resposta: I mprocedente, porquanto a hipótese narrada no enunciado não corresponde à evicção
Caso 5
Arnaldo contratou, portelefone, serviço de TV a cabo por meio do qual recebeu, em comodato, aparelho de recepção de sinal. Passado algum tempo, informou, também por telefone, que desejava realizar distrato, além de ser indenizado pelo que gastou nas despesas com o uso da coisa,consistentes em aquisição de televisor compatível com a tecnologia do aparelho de recepção de sinal. A prestadora de serviço informou que, para realização do distrato, Arnaldo deveria assinar um instrumento escrito. Além disto, recusou-se a indenizar Arnaldo e exigiu de volta o aparelho de recepção de sinal. A prestadora de serviço tem ou nao razao?
Resposta: Não tem razão quanto à forma do distrato, que poderá ser feito por telefone, mas possui quanto a não indenizar Arnaldo pelas despesas com o uso da coisa e pela exigência na devolução do aparelho.
Caso 6
Caso Concreto 1
(CESPE-DPE-Adaptado) Em 19/12/2012, Elias, divorciado, e sua irmã, por parte de pai, Joana, solteira, procuraram a DP para saber o que poderia ser feito a respeito da venda de um imóvel urbano, realizada pelo pai de ambos, Aldair, a seu neto, Miguel, filho de Cláudio, irmão dos assistidos, o qual havia passado a residir no imóvel com o pai alienante após a morte da companheira deste, Vilma. Afirmaram que não haviam consentido com a venda, muito embora dela tivessem sido notificados previamente, sem que, contudo, apresentassem qualquer impugnação. A alienação consumou-se em escritura pública datada de 18/10/2002 e registrada no dia 11/11/2002. Considerando aspectos relativos a defeitos,validade, invalidade e nulidade do negócio jurídico, com referência à situação hipotética acima descrita, que é necessário para sua anulação?
Resposta: Por ser indivisivel a obrigação todos os devedores caindo em falta um deles incorrerao na pena mas estaso podera ser exigida integralmente do culpado pois os demais responderão apenas pela sua quota
Questão objetiva 1
b) Será suspensa por tempo determinado a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido.
Caso 7
Caso 8
Resposta: a)

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