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Identificação das Úlceras Enfaª Raquel Ferreira Melo CLASSIFICAÇÕES DAS ÚLCERAS LESÃO POR PRESSÃO: É uma área localizada de morte celular que se desenvolve quando um tecido mole é comprimido entre uma proeminência óssea e uma superfície dura por período prolongado áreas mais suscetíveis: sacro e o cóccix seguindo do trocanter e o calcâneo. São vários os fatores : imobilidade, pressões prolongadas, Atrito e a força cisalhamento desnutrição, incontinência urinária e fecal Edema outros LOCALIZAÇÃO ULCERA DE PRESSÃO As seis etapas essenciais de uma estratégia de prevenção de UPP são Avaliação de úlcera por pressão na admissão de todos os pacientes; 5.1.1. A avaliação do risco de desenvolvimento de UPP e; 5.1.2. A avaliação da pele para detectar a existência de UPP ou lesões de pele já instaladas. A avaliação de risco deve contemplar os seguintes fatores: A)mobilidade; b) incontinência; c) déficit sensitivo e; d) estado nutricional (incluindo desidratação). A escala de Braden é a ferramenta mais amplamente utilizada dentre as várias disponíveis. 2. Reavaliação diária de risco de desenvolvimento de UPP de todos os pacientes internados A complexidade e a gravidade dos pacientes internados resultam na necessidade de reavaliação diária do potencial e do risco de desenvolvimento de UPP. A avaliação do risco para desenvolvimento de UPP deverá ser executada através da Escala de Braden Q para crianças de 1 a 5 anos e Escala de Braden para pacientes com mais de 5 anos. A classificação do risco dá-se de maneira inversamente proporcional à pontuação, ou seja, quanto maior o número de pontos, menor é a classificação de risco para a ocorrência dessa lesão. 3. Avaliação diária da pele examine a pele do paciente cuidadosamente para identificar alterações da integridade cutânea e úlceras por pressão existentes. Para uma apropriada inspeção da pele, deve-se ter especial atenção às áreas corporais de maior risco para UPP, como as regiões anatômicas sacral, calcâneo, ísquio, trocanter, occipital, escapular, maleolar e regiões corporais submetidas à pressão por dispositivos como a presença de cateteres, tubos e drenos 9 . A inspeção da pele deve ocorrer em intervalos pré-definidos, cuja periodicidade é proporcional ao risco identificado. 4. Manejo da Umidade: manutenção do paciente seco e com a pele hidratada Pele úmida é mais vulnerável Pele deve ser limpa, sempre que apresentar sujidade e em intervalos regulares; Deve-se tomar cuidado para minimizar a exposição cutânea à umidade decorrente de incontinência, transpiração ou exsudato de feridas. Quando estas fontes de umidade não puderem ser controladas, a utilização de fraldas e absorventes é recomendada, com o objetivo de minimizar o contato da pele com a umidade. Etapa 5: Avaliação nutricional Etapa 6: minimizar a pressão, evitar força de cisalhamento O nome desses apoios é “triângulo” a figura 2 é uma bota com material de colchão caixa de ovo O coxim para pontos de pressão não podem ser feitos com luvas com água (pq não alivia a pressão e ainda pode estourar) nem com lençóis (por causa das costuras) 23 Colchão pneumático (de ar) – é limpo cheio O colchão caixa de ovo só é indicado para pacientes de até 60 kg, depois disso só alivia a nossa consciência 24 ESTADIAMENTO DA ÚLCERA Estágio I: Pele está intacta, mas se observa vermelhidão. Estagio II : Perda parcial da pele (epiderme e derme) Estágio III: Perda total da pele envolvendo a epiderme, a derme e o subcutâneo ( dano e/ ou necrose) Estagio IV: Destruição extensa necrose do tecido e/ou dano musculo, osso ou tendão. CLASSIFICAÇÕES DAS ÚLCERAS Úlcera com profundidade indeterminada, sem estadiamento, descritor 2 Perda total da espessura dos tecidos, na qual a profundidade atual da úlcera está bloqueada pela presença de tecido necrótico (amarelo, acastanhado, cinzento, verde ou castanho) e/ou escara (tecido necrótico amarelo escuro, castanho ou preto) no leito da ferida. Limitação do dano em Ulcera por pressão Estágio I Mudança de decúbito regular Hidratação da pele a cada mudança Evitar parar suporte nutricional Usar colchão pneumático Uso de curativo de hidrocolóide ou dispositivos aliviadores de pressão Estágio II Mudança de decúbito regular com posicionamento em 30º Hidratação da pele a cada decúbito Usar colchão pneumático Uso de curativo com AGE – hidrogel - hidrocoloide Estágio III e IV Mudança de decúbito regular (30º) Hidratação da pele Evitar parada de suporte nutricional Uso de coberturas especiais Alginato de cálcio Hidrocolóide Hidrogel Carvão ativado Tratamento das Úlceras por pressão Limpar a ferida inicialmente a cada troca de curativo; Limpar com solução salina (SF 0,9%); Evitar usar força mecânica excessiva Evitar o uso de Anti-sépticos: pvidine, iodóforos, hipoclorito, água oxigenada, ácido acético Utilizar a técnica de irrigação para melhorar a limpeza; Usar o curativo ideal (fornecer hidratação e ser biocompatível. Manter a úlcera em meio úmido) Úlceras vasculogênicas Úlcera venosa: São lesões venosas crônicas que ocorrem na parte inferior da pernas e pés e decorrem da hipertensão venosa superficial, provocando deficiência do retorno venoso. Achados clínicos: Edema; Dilatações varicosas; Pulsos arterial preservados Hiperpigmentação Endurecimento e aparência grosseira da pele. Caso complicações, com infecção local ou flebite poderá ter dor Exsudato moderado à excessivo. CLASSIFICAÇÕES DAS ÚLCERAS CLASSIFICAÇÕES DAS ÚLCERAS Úlcera vasculogência Úlcera Arterial ou isquêmica: São lesões crônicas que ocorrem na parte inferior das pernas e pés pela presença de insuficiência arterial. Achados clínicos: Pulsos diminuídos ou ausentes. Pês frios e pálidos, unhas grossas e opacas; Queixas, claudicação e dor; Lesão de pouco exsudato e sangramento; Localizam-se nos dedos, pé, calcâneo ou região lateral da perna. Sem edema. Presença apenas se tiver estase venosa CLASSIFICAÇÕES DAS ÚLCERAS Úlcera de pé diabético (neuropática): O pé diabético é uma complicação crônica comum em paciente portador de diabetes melito, que se caracteriza por infeção, ulceração ou destruição dos tecidos profundos, asociadas as alterações de neuropatia diabética, problemas circulatórios nos MMII. Achados clínicos: Perda de sensibilidade; Ferida com odor fétido, pouco exsududato Temperatura: Normal ou aumentada Calosidades Cor: arroxeada ou preta Referencias FIGUEIREDO, N.M.A; I.B. MEIRELES; SILVA, R.C.L. . Feridas : fundamentos e atualizações em enfermagem. 2ªed. Ed. Yendis. 2007. BLANES, L. Tratamento de feridas. Baptista-Silva JCC, editor. Cirurgia vascular: guia ilustrado. São Paulo: 2004. Disponível em: URL: http://www.bapbaptista.com.
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