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www.cursoathenas.com.br 2 “Somos o que fazemos, mas somos principalmente, o que fazemos para mudar o que somos” Eduardo Galeano LÓGICA A Lógica é uma ciência de índole matemática e fortemente ligada à Filosofia. Já que o pensamento é a manifestação do conhecimento, e que o conhecimento busca a verdade, é preciso estabelecer algumas regras para que essa meta possa ser atingida. Assim, a lógica é o ramo da filosofia que cuida das regras do bem pensar, ou do pensar correto, sendo, portanto, um instrumento do pensar. A aprendizagem da lógica não constitui um fim em si. Ela só tem sentido enquanto meio de garantir que nosso pensamento proceda corretamente a fim de chegar a conhecimentos verdadeiros. Podemos, então, dizer que a lógica trata dos argumentos, isto é, das conclusões a que chegamos através da apresentação de evidências que a sustentam. O principal organizador da lógica clássica foi Aristóteles, com sua obra chamada Órganon. Ele divide a lógica em formal e material. Um sistema lógico é um conjunto de axiomas e regras de inferência que visam representar formalmente o raciocínio válido. Diferentes sistemas de lógica formal foram construídos ao longo do tempo quer no âmbito estrito da Lógica Teórica, quer em aplicações práticas na computação e em Inteligência artificial. Tradicionalmente, lógica é também a designação para o estudo de sistemas prescritivos de raciocínio, ou seja, sistemas que definem como se "deveria" realmente pensar para não errar, usando a razão, dedutivamente e indutivamente. A forma como as pessoas realmente raciocinam é estudado noutras áreas, como na psicologia cognitiva. Como ciência, a lógica define a estrutura de declaração e argumento e elabora fórmulas através das quais estes podem ser codificados. Implícita no estudo da lógica está a compreensão do que gera um bom argumento e de quais os argumentos que são falaciosos. A lógica filosófica lida com descrições formais da linguagem natural. A maior parte dos filósofos assumem que a maior parte do raciocínio "normal" pode ser capturada pela lógica, desde que se seja capaz de encontrar o método certo para traduzir a linguagem corrente para essa lógica. RACIOCÍNIO O Raciocínio é uma operação lógica, discursiva e mental. Neste, o intelecto humano utiliza uma ou mais proposições, para concluir através de mecanismos de comparações e abstrações, quais são os dados que levam às respostas verdadeiras, falsas ou prováveis. Foi pelo processo do raciocínio que ocorreu o desenvolvimento do método matemático, este considerado instrumento puramente teórico e dedutivo, que prescinde de dados empíricos. Logo, resumidamente o raciocínio pode ser considerado também um dos integrantes dos mecanismos dos processos cognitivos superiores da formação de conceitos e da solução de problemas, sendo parte do pensamento. RACIOCÍNIO LÓGICO-DEDUTIVO Como vimos, a dedução é uma inferência que parte do universal para o mais particular. Assim considera- se que um raciocínio lógico é dedutivo quando, de uma ou mais premissas, se conclui uma proposição que é conclusão lógica da(s) premissa(s). A dedução é um raciocínio de tipo mediato, sendo o silogismo uma das suas formas clássicas. Iniciaremos com a compreensão das seqüências lógicas, onde você deve deduzir, ou até induzir, qual a lei de formação das figuras, letras, símbolos ou números, a partir da observação dos termos dados. HUMOR LÓGICO Aulas 1 e 2 www.cursoathenas.com.br 3 SEQUÊNCIAS LÓGICAS As seqüências podem ser formadas por números, letras, pessoas, figuras, etc. Existem várias formas de se estabelecer uma seqüência, o importante é que existam pelo menos três elementos que caracterize a lógica de sua formação, entretanto algumas séries necessitam de mais elementos para definir sua lógica. Algumas seqüências são bastante conhecidas e todo aluno que estuda lógica deve conhecê-las, tais como as progressões aritméticas e geométricas, a série de Fibonacci, os números primos e os quadrados perfeitos. SEQUÊNCIA DE NÚMEROS Progressão Aritmética Soma-se constantemente um mesmo número. 2 5 8 11 14 17 Progressão Geométrica Multiplica-se constantemente um mesmo número. 2 6 18 54 162 486 Incremento em Progressão O valor somado é que está em progressão. 1 2 4 7 11 16 Série de Fibonacci Cada termo é igual a soma dos dois anteriores. 1 1 2 3 5 8 13 Números Primos Naturais que possuem apenas dois divisores naturais. 2 3 5 7 11 13 17 Quadrados Perfeitos Números naturais cujas raízes são naturais. 1 4 9 16 25 36 49 +3 +3 +3 +3 +3 x3 x3 x3 x3 x3 +1 +2 +3 +4 +5 www.cursoathenas.com.br 4 SEQUÊNCIA DE LETRAS As seqüências de letras podem estar associadas a uma série de números ou não. Em geral, você deve escrever todo o alfabeto (observando se deve, ou não, contar com k, y e w) e circular as letras dadas para entender a lógica proposta. A C F J O U Observe que foram saltadas 1, 2, 3, 4 e 5 letras e esses números estão em progressão. ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTU B1 2F H4 8L N16 32R T64 Nesse caso, associou-se letras e números (potências de 2), alternando a ordem. As letras saltam 1, 3, 1, 3, 1, 3 e 1 posições. ABCDEFGHIJKLMNOPQRST SEQUÊNCIA DE PESSOAS Na série a seguir, temos sempre um homem seguido de duas mulheres, ou seja, aqueles que estão em uma posição múltipla de três (3º, 6º, 9º, 12º,...) serão mulheres e a posição dos braços sempre alterna, ficando para cima em uma posição múltipla de dois (2º, 4º, 6º, 8º,...). Sendo assim, a seqüência se repete a cada seis termos, tornando possível determinar quem estará em qualquer posição. SEQUÊNCIA DE FIGURAS Esse tipo de seqüência pode seguir o mesmo padrão visto na seqüência de pessoas ou simplesmente sofrer rotações, como nos exemplos a seguir. www.cursoathenas.com.br 5 INVESTIGAÇÃO: VERDADES E MENTIRAS INVESTIGANDO As questões de investigações estão presentes na maioria das provas de raciocínio lógico, mas cada edital descreve esse tipo de questão de maneira diferente. Podemos dizer que essas questões tratam do entendimento da estrutura lógica de relações arbitrárias entre pessoas, lugares, objetos ou eventos fictícios, deduzindo novas informações a partir de relações fornecidas e avaliação das condições usadas para estabelecer a estrutura daquelas relações. Uma investigação é um processo de construção do conhecimento que tem como metas principais gerar novos conhecimentos e/ou confirmar ou refutar algum conhecimento pré-existente. É basicamente um processo de aprendizagem tanto do indivíduo que a realiza quanto da sociedade na qual esta se desenvolve. A investigação, no sentido de pesquisa, pode ser definida como o conjunto de atividades orientadas e planejadas pela busca de um conhecimento. As questões de investigação são muito interessantes e prazerosas de se fazer. No enunciado, são dadas pistas que associadas a hipóteses nos fazem concluir a resposta correta ou ainda nos levam a conclusões diretas, sem precisar supor. O primeiro passo então, é perceber se precisaremos ou não supor alguma coisa, ou seja, se todas as informações são verdadeiras ou existem mentiras. Quando todas as informações forem verdadeiras, não haverá necessidade de hipóteses, mas quando existirem verdades e mentiras envolvidas, devemos fazer suposisções para chegarmos as conclusões. IDENTIFICANDO CADA CASO Existem basicamente três casos de questões de investigações. Todos eles procuram deduzir novas informações, com base nas informações fornecidasno enunciado. Para resolver questões de investigação, devemos inicialmente identificar o caso e seguir os procedimentos peculiares a cada um deles. 1º CASO - Somente Verdades: ORDENAÇÃO. Esse tipo de questão dá apenas informações verdadeiras, que nos permite colocar em ordem pessoas, objetos, datas, idades, cores, figuras ou qualquer outra coisa, mediante pistas que devem ser seguidas. O fato de colocar os dados fornecidos na ordem desejada, permitirá identificar o item correto a ser marcado. EXEMPLO: Alysse é mais velha que Bruna, que é mais nova que Carol, mas esta não é a mais velha de todas. CONCLUSÕES: Sejam A, B e C as respectivas idades de Alysse, Bruna e Carol, então A > B e C > B Como “Carol não é a mais velha”, podemos ordenar as idades das meninas da seguinte forma: A > C > B 2º CASO - Somente Verdades: DEDUÇÕES. Como todas as informações dadas são verdadeiras, o que será importante é saber organizar as informações em uma tabela para cruzar os dados. Por exemplo, cada coluna trata das informações de uma determinada pessoa e as linhas tratam das características dessas pessoas. O que devemos fazer é preencher a tabela cruzando as informações de cada uma das pessoas, iniciando pelas informações diretas e posteriormente deduzindo as outras. EXEMPLO: Alysse, Bruna e Carol fazem aniversário no mesmo dia, mas não têm a mesma idade, pois nasceram em três anos consecutivos. Uma delas é Psicóloga, a outra é Fonoaudióloga e a mais nova é Terapeuta. Bruna é a mais nova e têm 25 anos. Carol é a mais velha e não é Psicóloga. CONCLUSÕES: Do enunciado, podemos construir a tabela a seguir. A B C Profissão Idade Aulas 3 a 5 www.cursoathenas.com.br 6 Como “Bruna é a mais nova e têm 25 anos”, e que “a mais nova é Terapeuta”, deduzimos que Bruna é Terapeuta. Logo podemos preencher os seguintes dados na tabela. A B C Profissão T Idade 25 Como “Carol é a mais velha e não é Psicóloga”, deduzimos que Carol é Fonoaudióloga e têm 27 anos, já que “as três nasceram em anos consecutivos” e “a mais nova tem 25 anos”. Logo podemos acrescentar as seguintes informações na tabela. A B C Profissão T F Idade 25 27 Por exclusão, deduz-se que Alysse têm 26 anos e é Psicóloga. Assim, temos a tabela totalmente preenchida. A B C Profissão P T F Idade 26 25 27 3º CASO - Verdades e Mentiras: HIPÓTESES, CONFIRMAÇÕES E REJEIÇÕES. Esse último caso requer maior atenção, pois existem verdades e mentiras envolvidas no enunciado e através da análise das hipóteses chegaremos às devidas conclusões. Por exemplo, quando um delegado procurar descobrir quem é o verdadeiro culpado entre três suspeitos, ele lança mão de hipóteses, ou seja, ele vai supondo que cada um deles seja o culpado e vai analisando a veracidade de informação que ele possui, a fim de confirmar ou rejeitar a hipótese. EXEMPLO: Alysse, Bruna e Carol são suspeitas de ter comido a ultima fatia do bolo da vovó. Quando perguntadas sobre o fato, declararam o seguinte: – ALYSSE: “Foi a Bruna que comeu” – BRUNA: “Alysse está mentindo” – CAROL: “Não fui eu” Sabendo que apenas uma delas está dizendo a verdade e que apenas uma delas comeu o bolo, descubra quem comeu o bolo. CONCLUSÕES: Do enunciado, podemos construir a tabela a seguir. ANÁLISE DAS AFIRMAÇÕES HIPÓTESES A B C A foi quem comeu B foi quem comeu C foi quem comeu Como Alysse (A) disse “Foi a Bruna que comeu”, ela só estará dizendo a verdade caso (na hipótese de) Bruna tenha realmente comido, caso contrário estará mentindo, logo analisando essa afirmação, temos: A B C A comeu F B comeu V C comeu F Como Bruna (B) disse que “Alysse está mentindo”, temos que Bruna só estará mentindo no caso (na hipótese de) de Alysse falar a verdade, caso Alysse esteja mentindo então Bruna estará falando a verdade, ou seja, as colunas 1 e 2 terão valores lógicos contrários, logo temos: A B C A comeu F V B comeu V F C comeu F V www.cursoathenas.com.br 7 Finalmente, como Carol disse que “Não fui eu”, temos que ela só estará mentindo no caso (na hipótese de) dela ser a culpada, caso contrário estará dizendo a verdade, logo temos: A B C A comeu F V V B comeu V F V C comeu F V F Agora é o momento de aceitar ou refutar as hipóteses. Foi dito no enunciado que apenas uma das meninas diz a verdade, então com base nisso devemos identificar a única linha que tem apenas uma única afirmação verdadeira. Observe que apenas na terceira linha, ou seja, apenas no caso de Carol ter comido o bolo, teremos duas garotas mentindo e apenas uma dizendo a verdade. Portanto, podemos afirmar que a 3ª hipótese foi aceita e as outras duas foram rejeitadas. Conclusão, Carol comeu a última fatia do bolo. HIPÓTESE Uma hipótese é uma teoria provável mas não demonstrada, uma suposição admissível. Na matemática, é o conjunto de condições para poder iniciar uma demonstração. Surge no pensamento científico após a recolha de dados observados e na conseqüência da necessidade de explicação dos fenômenos associados a esses dados. É normalmente seguida de experimentação, que pode levar à verificação (aceitação) ou refutação (rejeição) da hipótese. Assim que comprovada, a hipótese passa a se chamar teoria, lei ou postulado. EXEMPLO DO 1º CASO - VERDADES: ORDENAÇÕES 01. Em um prédio de 4 andares moram Erick, Fred, Giles e Heitor. Sabe-se que Heitor não mora no 1º andar, Erick mora acima de Todos, Giles mora abaixo de Fred e este acima de Heitor, Determine quem mora no 2º andar. a) Heitor a) Erick d) Fred e) Giles SOLUÇÃO: Com base nas informações fornecidas no enunciado, vamos ordenar os moradores. Inicialmente como “Erick mora acima de todos”, então ele mora no 4º andar. Como “Fred mora acima de Heitor” e “Heitor não mora no 1º andar”, então Heitor tem que morar no 2º andar e Fred no 3º andar, para satisfazer essas condições. Por exclusão, Giles mora no 1º andar, o que satisfaz a condição de “morar abaixo de Fred”. OBS.: É importante diferenciar “em cima”, “acima”, “em baixo” e “abaixo”. Por exemplo, se Geovanne mora no 10º andar de um prédio, outro morador que more: EM CIMA, mora no andar imediatamente acima, ou seja, no 11º andar. ACIMA, mora em um andar superior, não necessariamente em cima. EM BAIXO, mora no andar imediatamente abaixo, ou seja, no 9º andar. ABAIXO, mora em um andar inferior, não necessariamente em baixo. EXEMPLOS DO 2º CASO - VERDADES: DEDUÇÕES 02. (IPAD) Luciano, Cláudio e Fernanda são três estudantes de Filosofia. Sabe-se que um deles estuda Frege, o outro Kant e o terceiro Wittgenstein. Sabe-se ainda que: 1) Cláudio ou Fernanda estuda Frege, mas não ambos; 2) Luciano ou Fernanda estuda Kant, mas não ambos; 3) Luciano estuda Frege ou Cláudio estuda Wittgenstein, mas não ocorrem as duas opções simultaneamente; 4) Fernanda ou Cláudio estuda Wittgenstein, mas não ambos. Luciano, Cláudio e Fernanda estudam respectivamente: a) Kant, Wittgenstein e Frege. b) Kant, Frege e Wittgenstein. c) Wittgenstein, Kant e Frege. d) Frege, Kant e Wittgenstein. e) Frege, Wittgenstein e Kant. www.cursoathenas.com.br 8 SOLUÇÃO: Do enunciado, podemos organizar as informaçõesna tabela a seguir: Luciano Cláudio Fernanda Frege Kant Wittgenstein De acordo com cada premissa podemos eliminar (X) os cruzamentos incorretos: 1) Se “Cláudio ou Fernanda estuda Frege, mas não ambos”, então “Luciano não estuda Frege” Luciano Cláudio Fernanda Frege F Kant Wittgenstein 2) Se “Luciano ou Fernanda estuda Kant, mas não ambos”, então “Cláudio não estuda Kant” Luciano Cláudio Fernanda Frege F Kant F Wittgenstein 3) Se “Luciano estuda Frege ou Cláudio estuda Wittgenstein, mas não ambos”, então “Cláudio estuda Wittgenstein” pois já tínhamos concluído que “Luciano não estuda Frege” Luciano Cláudio Fernanda Frege F Kant F Wittgenstein F VERDADE F Como “Luciano não estuda nem Frege, nem Wittgenstein” então por exclusão “ele estuda Kant”. Nesse caso resta apenas que “Fernanda estuda Frege” Luciano Cláudio Fernanda Frege F VERDADE Kant VERDADE F Wittgenstein F VERDADE F 02. Três crianças – Astolfo, Belarmino e Cleosvaldo – brincavam, cada qual, com um único tipo de brinquedo. Considere as seguintes informações: Os brinquedos são: Falcon, Playmobil e Atari; As idades dos três são: 11, 8 e 6; Astolfo não brincava com um Falcon e nem com o Atari; A criança que tem 11 anos, brincava de Atari; Cleosvaldo tem menos de 8 anos. Com base na informações dadas, é correto afirmar que a) Belarmino tem 11 anos. b) Astolfo tem 11 anos. c) Belarmino brincava com um Falcon. d) Cleosvaldo brincava com um Atari. e) Astolfo não tem 8 anos. SOLUÇÃO: Do enunciado, podemos organizar a tabela a seguir: ASTOLFO BELARMINO CLEOSVALDO IDADE BRINQUEDO www.cursoathenas.com.br 9 Sabendo que “Astolfo brincava com um Playmobil” e que “Cleosvaldo tem 6 anos”, temos: ASTOLFO BELARMINO CLEOSVALDO IDADE 6 BRINQUEDO Play Como “A criança que tem 11 anos, brincava de Atari”, apenas Belarmino se encaixa, logo ASTOLFO BELARMINO CLEOSVALDO IDADE 11 6 BRINQUEDO Play Atari Por exclusão, temos ASTOLFO BELARMINO CLEOSVALDO IDADE 8 11 6 BRINQUEDO Play Atari Falcon 03. Três amigas, Anna, Bruna e Camila, encontram-se em uma festa. O vestido de uma delas é azul, o de outra é preto, e o de outra é branco. Elas calçam pares de sapatos destas mesmas três cores, mas somente Anna está com vestido e sapatos de mesma cor. Nem o vestido nem os sapatos de Bruna são brancos. Camila está com sapatos azuis. Desse modo, a) o vestido de Bruna é azul e o de Anna é preto. b) o vestido de Bruna é branco e seus sapatos são pretos. c) os sapatos de Bruna são pretos e os de Anna são brancos. d) os sapatos de Anna são pretos e o vestido de Camila é branco. e) o vestido de Anna é preto e os sapatos de Camila são azuis. SOLUÇÃO: Do enunciado, podemos organizar a tabela a seguir: ANNA BRUNA CAMILA VESTIDO SAPATOS Sabendo que “Camila está com sapatos azuis”, temos: ANNA BRUNA CAMILA VESTIDO SAPATOS Az Sabendo que “Nem o vestido nem os sapatos de Bruna são brancos”, então Anna tem que ter sapatos brancos ANNA BRUNA CAMILA VESTIDO SAPATOS Br Az Como “Anna está com vestido e sapatos de mesma cor”, temos ANNA BRUNA CAMILA VESTIDO Br SAPATOS Br Az Por exclusão, deduz-se que Bruna está com sapatos pretos e sabendo que “somente Anna está com vestido e sapatos de mesma cor”, temos ANNA BRUNA CAMILA VESTIDO Br Az Pr SAPATOS Br Pr Az www.cursoathenas.com.br 10 EXEMPLOS DO 3º CASO – VERDADES E MENTIRAS: HIOPÓTESES 04. Quando a mãe de Aurismar, Belomar, Cleosmar e Denysmar, chega em casa, verifica que seu vaso preferido havia sido quebrado. Interrogados pela mãe, eles fazem as seguintes declarações: "Mãe, o Bel foi quem quebrou" – disse Auri "Como sempre, o Denys foi culpado" – disse Bel "Mãe, sou inocente" – disse Cleo “Claro que o Bel está mentindo" – disse Denys Sabendo que apenas um dos quatro disse a verdade, diga quem quebrou o vaso. a) Aurismar b) Belomar c) Cleosmar d) Denysmar e) Nenhum deles SOLUÇÃO: Do enunciado, podemos construir a tabela a seguir, onde serão analisadas as declarações mediante as hipóteses: ANÁLISE DAS DECLARAÇÕES HIPÓTESES AURI BEL CLEO DENYS AURI BEL CLEO DENYS Analisaremos as declarações de cada criança, de acordo com as hipóteses dos culpados. No caso do Auri, ele estaria falando a verdade no caso do Bel realmente ser o culpado, ou seja, ele mente (F) na hipótese de outra pessoa ser o culpado, logo: ANÁLISE DAS DECLARAÇÕES HIPÓTESES AURI BEL CLEO DENYS AURI F BEL V CLEO F DENYS F Analisando a declaração de Bel, vemos que apenas no caso de Denys ter sido o culpado ele estaria dizendo a verdade, então para qualquer outra hipótese de culpado ele mente (F), logo temos: ANÁLISE DAS DECLARAÇÕES HIPÓTESES AURI BEL CLEO DENYS AURI F F BEL V F CLEO F F DENYS F V Como Cleo se declara inocente, apenas na hipótese dele ser o culpado, sua declaração é dita como falsa (F), em todas as demais hipóteses ele realmente seria inocente, logo: ANÁLISE DAS DECLARAÇÕES HIPÓTESES AURI BEL CLEO DENYS AURI F F V BEL V F V CLEO F F F DENYS F V V www.cursoathenas.com.br 11 Nesse caso, sempre a declaração de Denys tem valor lógico contrário ao de Bel, pois eles se contradizem, então Denys só irá mentir no caso dele ser o culpado, ou seja: ANÁLISE DAS DECLARAÇÕES HIPÓTESES AURI BEL CLEO DENYS AURI F F V V BEL V F V V CLEO F F F V DENYS F V V F Observe que somente na hipótese de Cleo ser o culpado é que apenas uma das declarações se torna verdadeira (V), sendo então três falsas (F). Como somente Denys diz a verdade, a terceira hipótese é a única aceita, sendo então Cleosmar declarado o culpado. www.cursoathenas.com.br 12 DIAGRAMAS LÓGICOS QUANTIFICADORES São elementos que transformam as sentenças abertas em proposições. Eles são utilizados para indicar a quantidade de valores que a variável de uma sentença precisa assumir para que esta sentença torne-se verdadeira ou falsa e assim gere uma proposição. TIPOS DE QUANTIFICADORES a) Quantificador existencial: É o quantificador que indica a necessidade de “existir pelo menos um” elemento satisfazendo a proposição dada para que esta seja considerada verdadeira. É indicado pelo símbolo “ ”, que se lê “existe”, “existe um” ou “existe pelo menos um”. EXEMPLO: (p) x R / x 3 (q) Existe dia em que não chove. b) Quantificador universal: É o quantificador que indica a necessidade de termos “todos” os elementos satisfazendo a proposição dada para que esta seja considerada verdadeira. É indicado pelo símbolo “ ”, que se lê “para todo” ou “qualquer que seja”. EXEMPLO: (m) x R x 5 (Lê-se: “para todo x pertencente aos reais, tal que x é maior ou igual a 5”) (n) Qualquer que seja o dia, não choverá. TEORIA DOS CONJUNTOS NOMENCLATURA UTILIZADA - conjunto dos números reais * - conjunto dos números reais não nulos + - conjunto dos números reais não negativos * + - conjunto dos números reais positivos Q - conjunto dos números racionais Q* - conjunto dos números racionais não nulos Z - conjunto dos números inteiros Z+ - conjunto dos números inteiros não negativos Z* - conjunto dos números inteiros não nulosN - conjunto dos números naturais N* - conjunto dos números naturais não nulos - conjunto vazio - símbolo de união entre dois conjuntos - símbolo de intersecção entre dois conjuntos - símbolo de pertinência entre elemento e conjunto - símbolo de inclusão entre dois conjuntos - qualquer que seja Aulas 6 e 7 www.cursoathenas.com.br 13 UNIÃO ( ) União de dois conjuntos A e B é o conjunto formado pelos elementos que pertencem ao conjunto A, ou ao conjunto B ou a ambos. INTERSEÇÃO ( ) Interseção de dois conjuntos A e B é o conjunto formado pelos elementos que pertencem ao mesmo tempo a ambos os conjuntos dados. DIFERENÇA ( – ) ou COMPLEMENTAR Diferença entre os conjuntos A e B, nesta ordem, é o conjunto formado pelos elementos que pertencem a A, porém, não pertencem a B. O conjunto A – B também é chamado de complementar de B e em A, pois é o que falta para B completar o conjunto A. COMPLEMENTAR EM RELAÇÃO AO UNIVERSO O complementar de A, é o conjunto de todos os elementos do conjunto universo que não pertencem ao conjunto A. DIFERENÇA ENTRE UNIÃO E INTERSEÇÃO A diferença o conjunto união e o conjunto interseção de A e B, resulta nos elemento que pertencem a somente um desses conjuntos, ou seja, pertencem somente ao conjunto A, ou somente ao conjunto B. CONCLUSÕES: 1o. A B = B A 2o A = A 3o A A = A 4o (A B) C = A (B C) 5o n(A B) = n(A) + n(B) – n(A B) EX.: “Pessoas que são atletas (A), mas não são baianos (B)” EX.: “Pessoas que são atletas (A) ou baianos (B)” (o “ou” não é excludente, portanto isso significa que o conjunto união abrange os elementos que fazem parte de pelo menos um dos conjuntos) CONCLUSÕES: 1o A B = B A 2o A = 3o A A = A 4o (A B) C = A (B C) EX.: “Pessoas que são atletas (A) e são baianos (B)” B A A B A B B A A – B B A EX.: “Pessoas que não são atletas (A)” (Dentre todos os envolvidos, podendo ser, ou não, baianos) EX.: “Pessoas que ou são atletas (A), ou são baianos (B)” (O “ou...ou” é excludente) (A B) - (A B) B A CA = A B A www.cursoathenas.com.br 14 CONJUNTOS LÓGICOS NENHUM Não existe interseção entre os conjuntos. EX.: A: “Nenhum soldado é covarde” ALGUNS Existe pelo menos um elemento na interseção entre os conjuntos, mas nem todos. EX.: B: “Alguns soldados são covardes” TODOS Um dos conjuntos é subconjunto do outro. EX.: C: “Todos os soldados são covardes” TIPOS DE PROPOSIÇÕES COMPOSTAS Uma proposição é chamada de composta quando é formada a partir de outras proposições mais simples (p, q, r, ...) mediante o uso de: modificadores (~) conectivos ( e ) condicionais ( e ). TAUTOLOGIA Dizemos que uma proposição composta é uma tautologia, ou seja, uma proposição logicamente verdadeira, quando tem o valor lógico verdadeiro independentemente dos valores lógicos das proposições parciais usadas na sua elaboração. Ex.: p q: “No concurso João foi aprovado ou reprovado” CONTRADIÇÃO Dizemos que uma proposição composta é uma contradição, ou seja, uma proposição logicamente falsa, quando tem o valor lógico falso independentemente dos valores lógicos das proposições parciais usadas na sua elaboração. Ex.: p q: “Sophia nasceu em Fortaleza e em São Paulo” CONTINGÊNCIA Dizemos que uma proposição composta é uma contingência quando ela pode ter os valores lógico verdadeiro ou falso. COVARDES SOLDADOS COVARDES SOLDADOS COVARDES SOLDADOS OBS.: A negação da premissa A será: ~A: “Não é verdade que nenhum soldado é covarde” ou então ~A: “Existe pelo menos um soldado covarde” OBS.: A negação da premissa B será: ~B: “Não é verdade que alguns soldados são covardes” ou então ~B: “Nenhum soldado é covarde” OBS.: A negação da premissa C será: ~C: “Não é verdade que todos os soldado são covardes” ou então ~C: “Existe pelo menos um soldado que não é covarde” www.cursoathenas.com.br 15 EXEMPLOS 01. (IPAD) Supondo que “todos os cientistas são objetivos e que alguns filósofos também o são”, podemos logicamente concluir que: a) não pode haver cientista filósofo. b) algum filósofo é cientista. c) se algum filósofo é cientista, então ele é objetivo. d) alguns cientistas não são filósofos. e) nenhum filósofo é objetivo. SOLUÇÃO: Dadas as premissas: A: “todos os cientistas são objetivos” B: “alguns filósofos são objetivos” Sejam O – Objetivos C – Cientistas F – Filósofos Do enunciado, para satisfazer as premissas A e B, temos os seguintes diagramas possíveis: Dessa forma, temos que “se algum filósofo é cientista” ele fica de acordo com o 2º ou 3º diagrama, o que implica necessariamente que “esse filósofo será objetivo”, pois “todo cientista é objetivo”. Resposta: C 02. (IPAD) Supondo que cronópios e famas existem e que nem todos os cronópios são famas, podemos concluir logicamente que: a) nenhum cronópio é fama. b) não existe cronópio que seja fama. c) todos os cronópios são famas. d) nenhum fama é cronópio. e) algum cronópio não é fama. SOLUÇÃO: Dada a premissa: A: “Nem todos os cronópios são famas” Sejam C – Cronópios F – Famas Do enunciado, para satisfazer a premissa A, temos os seguintes diagramas possíveis: Podemos concluir que “Se nem todo cronópio é fama, então necessariamente existe pelo menos um cronópio que não é fama”. Resposta: E 03. (IPAD) Em um país estranho sabe-se que as pessoas estão divididas em dois grupos: o grupo dos que têm uma idéia original e o grupo dos que têm uma idéia comercializável. Sabe-se também que 60% das pessoas têm uma idéia original e apenas 50% têm idéias comercializáveis. Podemos afirmar que: O C F O C F 1o 2o 3o O F C C F 1o 2o C F www.cursoathenas.com.br 16 a) 15% das pessoas têm idéias originais e comercializáveis. b) 10% das pessoas têm idéias originais e comercializáveis. c) 30% das pessoas têm idéias comercializáveis, mas não originais. d) 70% das pessoas têm idéias originais e não comercializáveis. e) 65% das pessoas têm idéias originais e não comercializáveis. SOLUÇÃO: Sejam A – grupo dos que têm uma idéia original ; B – grupo dos que têm uma idéia comercializável; Como todas as pessoas (100%) estão em pelo menos um dos grupos (A ou B), temos: Sabendo que n(A B) = n(A) + n(B) – n(A B) 100% = 60% + 50% – x x = 10% portanto 10% das pessoas têm idéias originais e comercializáveis Resposta: B 04. É verdade que "Alguns A são R" e que "nenhum G é R" então é necessariamente verdade que: a) Alguns A não é G. b) Algum A é G. c) Nenhum A é G. d) Algum G é A. e) Nenhum G é A. SOLUÇÃO: Sabe-se que todos os A que também são R, não podem ser G, pois nenhum G é R, então existem alguns A que nunca serão G. Resposta: A OBS.: Os outros itens estão errados por que podem ser verdade ou não, dependendo de como for o diagrama. Mas como não se pode garantir que G e A têm interseção ou não, nada se pode afirmar. 05. Supondo que “Nenhum advogado foi reprovado” e que “Alguns bancários foram reprovados”, podemos logicamente concluirque: a) não pode haver advogado bancário. b) algum advogado é bancário. c) nenhum advogado é bancário. d) todos os advogados são bancários. e) alguns bancários não são advogados. SOLUÇÃO: Do enunciado temos os possíveis diagramas: Dessa forma, percebemos que nas duas possibilidades “alguns bancários não são advogados”, pois aqueles bancários que foram reprovados, jamais poderão ser advogados, pois nenhum destes foi reprovado. Resposta: E A B R 1o 2o A B R A B x 50% – x 60% – x www.cursoathenas.com.br 17 ALGEBRA DAS PROPOSIÇÕES INTRODUÇÃO A Lógica Matemática, em síntese, pode ser considerada como a ciência do raciocínio e da demonstração. Este importante ramo da Matemática desenvolveu-se no século XIX, sobretudo através das idéias de George Boole, matemático inglês (1815 - 1864), criador da Álgebra Booleana, que utiliza símbolos e operações algébricas para representar proposições e suas inter-relações. As idéias de Boole tornaram-se a base da Lógica Simbólica, cuja aplicação estende-se por alguns ramos da eletricidade, da computação e da eletrônica. LÓGICA MATEMÁTICA A lógica matemática (ou lógica simbólica), trata do estudo das sentenças declarativas também conhecidas como proposições, as quais devem satisfazer aos dois princípios fundamentais seguintes: PRINCÍPIO DO TERCEIRO EXCLUÍDO: uma proposição só pode ser verdadeira ou falsa, não havendo alternativa. PRINCÍPIO DA NÃO CONTRADIÇÃO: uma proposição não pode ser ao mesmo tempo verdadeira e falsa. Diz-se então que uma proposição verdadeira possui valor lógico V (verdade) e uma proposição falsa possui valor lógico F (falso). Os valores lógicos também costumam ser representados por 0 (zero) para proposições falsas ( 0 ou F) e 1 (um) para proposições verdadeiras ( 1 ou V ). As proposições são indicadas pelas letras latinas minúsculas: p, q, r, s, t, u, ... De acordo com as considerações acima, expressões do tipo, "O dia está bonito" , "3 + 5" , "x é um número real" , "x + 2 = 7", etc., não são proposições lógicas, uma vez que não poderemos associar a ela um valor lógico definido (verdadeiro ou falso). Exemplificamos a seguir algumas proposições, onde escreveremos ao lado de cada uma delas, o seu valor lógico V ou F. Poderia ser também 1 ou 0. p: "a soma dos ângulos internos de um triângulo é igual a 180º " ( V ) q: "3 + 5 = 2" ( F ) r: "7 + 5 = 12" ( V) s: "a soma dos ângulos internos de um polígono de n lados é dada por Si = (n – 2).180º ( V ) t: "O Sol é um planeta" ( F ) w: "Um pentágono é um polígono de dez lados " ( F ) SENTENÇA ABERTA: Não pode ser atribuído um valor lógico EX.: “Alguém está nascendo nesse exato momento” → Pode ser Verdadeiro (V) ou Falso (F), não se pode afirmar. SENTENÇA FECHADA: Pode ser atribuído um valor lógico V ou F. EX.: “O professor Pedro Evaristo ensina Matemática” → Sentença Verdadeira (V) “A soma 2 + 2 é igual a 5” → Sentença Falsa (F) SÍMBOLOS UTILIZADOS NA LÓGICA (CONECTIVOS E QUALIFICADORES) não e Ou se ... então se e somente se tal que Implica Equivalente Existe existe um e somente um qualquer que seja Aulas 8 a 10 www.cursoathenas.com.br 18 O MODIFICADOR NEGAÇÃO Dada a proposição p, indicaremos a sua negação por ~p ou p. (Lê-se "não p" ). EXEMPLOS: p: “2 pontos distintos determinam uma única reta” (V) ~p: “2 pontos distintos não determinam uma única reta” (F) q: “João é magro” ~q: “João não é magro” ~q: “Não é verdade que João é magro” s: “Fernando é honesto” s: “Fernando não é honesto” s: “Não é verdade que Fernando é honesto” s: “Fernando é desonesto” OBS.: Duas negações equivalem a uma afirmação, ou seja, em termos simbólicos: ~(~p) = p. p: “Diego dirige bem” ~p: “Diego não dirige bem” ~(~p): “Não é verdade que Diego não dirige bem” ESTRUTURAS E OPERAÇÕES LÓGICAS As proposições lógicas podem ser combinadas através dos operadores lógicos , , e , dando origem ao que conhecemos como proposições compostas. Assim, sendo p e q duas proposições simples, poderemos então formar as seguintes proposições compostas: p q, p q, p q, p q. Estas proposições compostas recebem designações particulares, conforme veremos a seguir: CONJUNÇÃO: p q (lê-se "p e q" ) DISJUNÇÃO: p q (lê-se "p ou q") CONDICIONAL: p q (lê-se "se p então q") BI-CONDICIONAL: p q (lê-se "p se e somente se q") Conhecendo-se os valores lógicos de duas proposições simples p e q, como determinaremos os valores lógicos das proposições compostas acima? Isto é conseguido através do uso da tabela a seguir, também conhecida pelo sugestivo nome de TABELA VERDADE. IMPORTANTE: Afirmação e negação sempre possuem valores lógicos contrários! Se A é V, então ~A é F Se A é F, então ~A é V A ~A V F F V www.cursoathenas.com.br 19 CONJUNÇÃO (E) A conjunção só será verdadeira em apenas um caso, se a premissa A for verdadeira e a premissa B também for verdadeira, ou seja, caso uma delas seja falsa a conjunção toda torna-se falsa. EXEMPLO: Analise a afirmação: “Nesse final de semana estudarei raciocínio lógico e informática”. A:”Estudar raciocínio lógico” B:”Estudar informática” TABELA VERDADE A B A B V V V F V F F F F V F F CONCLUSÕES: Só existe uma possibilidade para o fim de semana. Para que a afirmação seja verdadeira, deverei estudar raciocínio lógico e informática. Observe que a afirmação é falsa, se pelo menos uma das premissas forem falsas. A B “Premissa A e premissa B” Premissa A Premissa B Se (V) Então (V) Premissa A Premissa B Então (V) Se (V) A B (lê-se “Premissa A e premissa B”) LINK: ANÁLISE PARTINDO DA “PREMISSA A” SENDO (V) ANÁLISE PARTINDO DA “PREMISSA B” SENDO (V) www.cursoathenas.com.br 20 DISJUNÇÃO NÃO-EXCLUDENTE (OU) PREMISSAS NÃO EXCLUDENTES: são aquelas que podem ocorrer simultaneamente. Portanto, nesse caso o “ou” significa dizer que pelo menos uma das premissas deverá ser verdadeira. Nesse caso o “ou” significa que pelo menos uma das premissas é verdadeira. EXEMPLO: Analise a afirmação: “Este final de semana irei à praia ou ao cinema”. A:”Irei à praia” B:”Irei ao cinema” TABELA VERDADE A B A B V V V V F V F V V F F F CONCLUSÕES: Sabendo que ele foi à praia, conclui-se que ele pode ter ido ou não ao cinema. Sabendo que ele não foi à praia, conclui-se que certamente foi ao cinema. Sabendo que ele foi ao cinema, conclui-se que ele pode ter ido ou não à praia. Sabendo que ele não foi ao cinema, conclui-se que certamente foi à praia. Observe que, nesse caso, o “ou” significa que eu irei a “pelo menos” um desses lugares no fim de semana (o fim de semana é longo e nada impede de ir aos dois lugares). A v B “Premissa A ou premissa B” Premissa A Premissa B Se (V) Então (V) ou (F) Premissa A Premissa B Se (F) Então (V) Premissa A Premissa B Então (V) Se (F) Premissa A Premissa B Então (V) ou (F) Se (V) LINK: ANÁLISE PARTINDO DA “PREMISSA A” SENDO (V) OU (F) ANÁLISE PARTINDO DA “PREMISSA B” SENDO (V) OU (F) A B (lê-se “Premissa A ou premissaB”) www.cursoathenas.com.br 21 DISJUNÇÃO EXCLUDENTE (OU...OU) Quando estamos trabalhando com disjunções, devemos analisar inicialmente se as premissas são excludentes ou não excludentes. PREMISSAS EXCLUDENTES: são aquelas que não podem ocorrer simultaneamente. Portanto, nesse caso o “ou” significa dizer que exatamente uma das premissas deverá ser verdadeira. Caso seja usado “ou...ou”, devemos entender que se trata de disjunção excludente. EXEMPLO: Analise a afirmação: “Felipe nasceu ou em Fortaleza, ou em São Paulo”. A:”Felipe nasceu em Fortaleza” B:”Felipe nasceu em São Paulo” TABELA VERDADE A B A B V V F V F V F V V F F F CONCLUSÕES: Sabendo que ele nasceu em Fortaleza, conclui-se que não nasceu em São Paulo. Sabendo que ele não nasceu em Fortaleza, conclui-se que nasceu em São Paulo. Sabendo que ele nasceu em São Paulo, conclui-se que não nasceu em Fortaleza. Sabendo que ele não nasceu em São Paulo, conclui-se que nasceu em Fortaleza. Observe que na tabela verdade é falso o caso de A e B serem verdade ao mesmo tempo, pois fica claro que ninguém pode nascer em dois lugares ao mesmo tempo. Então, a afirmação só será verdadeira, se exatamente um das duas premissas for verdadeira. A v B “Ou premissa A, ou premissa B” (Premissas excludentes) Premissa A Premissa B Se (V) Então (F) Premissa A Premissa B Se (F) Então (V) Premissa A Premissa B Então (V) Se (F) Premissa A Premissa B Então (F) Se (V) A B (lê-se “Ou premissa A, ou premissa B”) ANÁLISE PARTINDO DA “PREMISSA A” SENDO (V) OU (F) ANÁLISE PARTINDO DA “PREMISSA B” SENDO (V) OU (F) LINK: www.cursoathenas.com.br 22 CONDICIONAL (SE ... ENTÃO) Essa condição deixa clara que se a premissa A for verdadeira, então a premissa B será necessariamente verdadeira também, mas a recíproca não é válida, ou seja, mesmo que A seja falsa nada impede que B seja verdadeira. EXEMPLO: Analise a afirmação: “Se eu receber dinheiro na sexta-feira então irei a praia no fim de semana”. A:”Receber dinheiro na sexta-feira” B:”Ir a praia no fim de semana” TABELA VERDADE A B A B V V V F V V F F V V F F CONCLUSÕES: Sabendo que eu recebi dinheiro, conclui-se que necessariamente fui à praia. Sabendo que eu não recebi dinheiro, conclui-se que eu posso ter ido ou não à praia. Sabendo que eu fui à praia, conclui-se que eu posso ter recebido ou não o dinheiro. Sabendo que eu não fui à praia, conclui-se que necessariamente eu não recebi o dinheiro. Observe que a afirmação só será falsa, se eu receber o dinheiro e mesmo assim não for à praia. A B “Se premissa A, então premissa B” Premissa A Premissa B Se (V) Então (V) Premissa A Premissa B Se (F) Então (V) ou (F) Premissa A Premissa B Então (F) Se (F) Premissa A Premissa B Então (V) ou (F) Se (V) Do quadro acima podemos concluir que A B é equivalente a ~B ~A “Se não for verdadeira a premissa B, então não será verdadeira a premissa A” A B (lê-se “Se premissa A, então premissa B”) ANÁLISE PARTINDO DA “PREMISSA A” SENDO (V) OU (F) ANÁLISE PARTINDO DA “PREMISSA B” SENDO (V) OU (F) LINK: www.cursoathenas.com.br 23 OBS.: A é condição suficiente para que B ocorra B é condição necessária para que A ocorra ~B é condição suficiente para que ~A ocorra ~A é condição necessária para que ~B ocorra CONDIÇÃO SUFICIENTE: condição máxima que deve ser atendida (basta que A ocorra para B ocorrer) CONDIÇÃO NECESSÁRIA: condição mínima que deve ser atendida (caso B não ocorra, A não ocorre) RESUMINDO: Quem está do lado esquerdo do condicional é sempre condição suficiente para quem fica do lado direito. Quem está do lado direito do condicional é sempre condição necessária para quem fica do lado esquerdo. ATENÇÃO! Algumas maneiras diferentes de escrever a proposição “Se A então B”: A B ~B ~A p: “Se chover então irei ao shopping” p: “Se chover, irei ao shopping” p: “Chovendo, irei ao shopping” p: “Quando chove, vou ao shopping” p: “Sempre que chove, vou ao shopping” p: “Toda vez que chove, vou ao shopping” p: “Caso chova, irei ao shopping” p: “Chover implica em ir ao shopping” p: “Chover é condição suficiente para ir ao shopping” p: “Ir ao shopping é condição necessária para chover” p: “Se não for ao shopping então não choveu” p: “Não chover é condição necessária para não ir ao shopping” p: “Não ir ao shopping é condição suficiente para não chover” LINK: LINK: A B ~B ~A A é SUFIENTE para B ~B é SUFIENTE para ~A A B ~B ~A B é NECESSÁRIO para A ~A é NECESSÁRIO para ~B www.cursoathenas.com.br 24 BI-CONDICIONAL (SE E SOMENTE SE) Nessas condições, fica claro que a premissa A só será verdadeira no caso da premissa B também ser. Fica ainda implícito que a recíproca é válida, ou seja, a premissa B também só será verdadeira no caso da premissa A também ser. EXEMPLO: Analise a afirmação: “Irei a praia no fim de semana, se e somente se eu receber dinheiro na sexta-feira”. A:”Ir a praia no fim de semana” B:”Receber dinheiro na sexta-feira” TABELA VERDADE A B A B V V V F V F F F V V F F CONCLUSÕES: Sabendo que eu recebi dinheiro, conclui-se que certamente fui à praia. Sabendo que eu não recebi dinheiro, conclui-se que eu não fui à praia. Sabendo que eu fui à praia, conclui-se que é porque eu recebi o dinheiro. Sabendo que eu não fui à praia, conclui-se que certamente eu não recebi o dinheiro. Observe que a afirmação só será verdadeira, se as duas premissas tiverem o mesmo valor lógico. A B “Premissa A, se e somente se Premissa B” Premissa A Premissa B Se (V) Então (V) Premissa A Premissa B Se (F) Então (F) Premissa A Premissa B Então (F) Se (F) Premissa A Premissa B Então (V) Se (V) Do quadro acima podemos concluir que A B é equivalente a ~A ~B “Premissa ~A, se e somente se Premissa ~B” OBS.: A é condição necessária e suficiente para que B ocorra B é condição necessária e suficiente para que A ocorra A B (lê-se “Premissa A, se e somente se a premissa B”) LINK: ANÁLISE PARTINDO DA “PREMISSA A” SENDO (V) OU (F) ANÁLISE PARTINDO DA “PREMISSA B” SENDO (V) OU (F) www.cursoathenas.com.br 25 TABELA VERDADE Sejam p e q duas proposições simples, cujos valores lógicos representaremos por (0) ou (F) quando falsa e (1) ou (V) quando verdadeira. Podemos construir a seguinte tabela simplificada: TABELA VERDADE Da tabela acima, infere-se (deduz-se) que: a conjunção é verdadeira somente quando ambas as proposições são verdadeiras. a disjunção é falsa somente quando ambas as proposições são falsas. a condicional é falsa somente quando a primeira proposição é verdadeira e a segunda falsa. a bi-condicional é verdadeira somente quando as proposições possuem valores lógicos iguais. EQUIVALÊNCIAS Duas proposições são equivalentes quando possuem os mesmos valores lógicos na tabela verdade, ou ainda, quando podem substituir uma à outra sem perda do sentido lógico. O importante nesse caso é nãoconfundir implicação com equivalência. Por exemplo, dizer que A:“João é rico” implica em dizer que B:“João não é pobre”, no entanto, dizer B:“João não é pobre” não implica em dizer que A:“João é rico”, portanto A e B não são equivalentes, mas podemos afirmar que A implica em B (A B). Por outro lado, se P:”João é honesto” então implica que Q:”João não é desonesto” e de forma recíproca se Q:”João não é desonesto” então implica que P:”João é honesto”, portanto nesse caso P e Q são equivalentes pois uma proposição implica na outra (P Q). A B = ~B ~A Ex.: “Se chover então irei ao shopping” “Se não for ao shopping então não choveu” “Se eu receber dinheiro, viajarei” “Se eu não viajar então não recebi dinheiro” “Caso não faça sol, irei entrarei na internet” “Se eu não entrei na internet então fez sol” A B = B A = (A B) (B A) Ex.: “Se e somente se fizer sol então irei à praia” “Se e somente se for à praia então fez sol” “Se e somente se receber dinheiro, viajarei” “Se receber dinheiro, viajo e se viajar então eu recebi” “Se e somente se passar, festejarei” “Se passar então festejo e se festejar é por que passei” A B = (A B) (~A ~B) Ex.: “Se e somente se passar, festejarei” “Ou passo e festejo, ou não passo e não festejo” “Se e somente se sentir fome então comerei” “Ou senti fome e comi, ou não senti fome e não comi” NEGAÇÕES (~) ou ( ) A negação de uma proposição (A) é outra proposição (~A) que possui sempre valor lógico contrário, ou seja, sempre que A for verdadeiro então ~A é falso e quando A for falso então ~A é verdadeiro. É comum o aluno confundir antônimo com negação! Mas cuidado, são coisas diferentes. Por exemplo, “rico” e “pobre” são antônimos, mas “João é pobre” não é a negação de “João é rico”, afinal se João não for rico não quer dizer que seja pobre, quer dizer apenas que “João não rico”. Mas existe caso em que o antônimo é a negação, tais como: culpado e inocente, honesto e desonesto, vivo e morto, dentre outros. TABELA VERDADE A ~A V F F V Ex.: p q p q p q p q p q V V V V V V V F F V F F F V F V V F F F F F V V www.cursoathenas.com.br 26 A: “Aline é bonita” ~A: ”Aline não é bonita” (não significa que ela é feia) B: “Kleyton é alto” ~B: ”Kleyton não é alto” (não significa que ele é baixo) C: “Daniel é magro” ~C: “Daniel não é magro” (não significa que ele é gordo) E: “Karol foi aprovada” ~D: “Karol foi reprovada” (nesse caso, reprovado significa não aprovado) F: “Lia é culpada” ~F: “Lia é inocente” (nesse caso, inocente significa não culpado) ÁLGEBRA DAS PROPOSIÇÕES Sejam p, q e r três proposições simples e quaisquer, onde V é uma proposição verdadeira e F uma proposição falsa. São válidas as seguintes propriedades: LEIS IDEMPOTENTES p p = p Ex.: “Eu não minto e só falo a verdade” “Eu falo a verdade” p p = p Ex.: “Ou choverá ou cairá água do céu” “Choverá” LEIS COMUTATIVAS p q = q p Ex.: “Estudarei lógica e informática” “Estudarei informática e lógica” p q = q p Ex.: “Estudarei lógica ou informática” “Estudarei informática ou lógica” LEIS DE IDENTIDADE p V = p (Se uma das premissas for necessariamente V, então o valor lógico dependerá da premissa p) Ex.: “Amanhã vai chover e o Sol é amarelo” (Pode ser V ou F, depende se choverá ou não) p F = F (Se uma das premissas for necessariamente F, então o valor lógico será sempre F) Ex.: “Amanhã vai chover e a lua é quadrada” (Será F, independe de chover ou não) p V = V (Se uma das premissas for necessariamente V, então o valor lógico será sempre V) Ex.: “Amanhã choverá ou o Sol é amarelo” (Será V, independe de chover ou não) p F = p Ex.: “Amanhã vai chover ou a lua é quadrada” (Pode ser V ou F, depende se choverá ou não) LEIS COMPLEMENTARES ~(~p) = p (duas negações equivalem a uma afirmação) Ex.: “Não é verdade que Monyke não é bonita” “Monyke é bonita” p ~p = F Ex.: “Irei ao cinema e não irei ao cinema” (F) p ~p = V Ex.: “Ou irei ao cinema ou não irei ao cinema” (V) www.cursoathenas.com.br 27 ~V = F (a negação de uma verdade é sempre falsa) Ex.: “Não é verdade que o Sol é amarelo” (F) ~F = V (a negação de uma mentira é sempre verdade) Ex.: “Não é verdade que a Lua é quadrada” (V) LEIS ASSOCIATIVAS (p q) r = p (q r) Ex.: “Sophia é linda e inteligente, além de ser muito legal” “Sophia é linda, além de inteligente e muito legal” (p q) r = p (q r) Ex.: “Irei a praia ou ao cinema, ou irei jogar” “Ou Irei a praia, ou irei ao cinema ou jogar” LEIS DISTRIBUTIVAS p (q r) = (p q) (p r) Ex.: “Estudarei hoje e no fim de semana, ou irei ao cinema ou irei a praia” “Ou estudarei hoje e no fim de semana irei ao cinema, ou estudarei hoje e no fim de semana irei à praia” p (q r) = (p q) (p r) Ex.: “Ou viajarei hoje ou no fim de semana irei ao cinema e à praia” “Viajarei hoje ou irei ao cinema no fim de semana, e viajarei hoje ou no fim de semana irei à praia” LEIS DE AUGUSTUS DE MORGAN Todas as propriedades a seguir podem ser verificadas com a construção das tabelas verdades. ~(p q) = ~p ~q A conjunção só é verdade se as duas proposições forem verdades, portanto se não é verdade (p q) é por que pelo menos uma das proposições é falsa (não precisa que as duas sejam falsas). Ex: Qual a negação da proposição composta: "Eu estudo e aprendo"? A negação procurada é: "Eu não estudo ou não aprendo". Ex.: “Não é verdade que Ribamar é carioca e alto” “Ribamar não é carioca ou Ribamar não é alto” TABELA VERDADE p q p q ~(p q) ~p ~q ~p ~q V V V F F F F V F F V F V V F V F V V F V F F F V V V V ~(p q) = ~p ~q A disjunção não-excludente é verdade se pelo menos uma das duas proposições for verdadeira, portanto se não é verdade (p q) é por que as proposições têm que ser falsas. Ex: Qual a negação da proposição "O Brasil é um país ou a Bahia é um estado"? A negação é: "O Brasil não é um país e a Bahia não é um estado". www.cursoathenas.com.br 28 Ex.: “Não é verdade que Rosélia foi à praia ou ao cinema” “Rosélia não foi à praia e não foi ao cinema” TABELA VERDADE p q p q ~(p q) ~p ~q ~p ~q V V V F F F F V F V F F V F F V V F V F F F F F V V V V ~(p q) = p ~q O condicional (p q) só é falso se p for verdade e que q for falso, portanto se não é verdade (p q) é por que as proposições p e ~q têm que ser verdadeiras. Ex.: Qual a negação da proposição: "Se eu estudo então aprendo"? A negação procurada é: "Eu estudo e não aprendo" Ex.: “Não é verdade que se Milena receber dinheiro então viajará” “Milena recebe dinheiro e não viaja” TABELA VERDADE (1) p q p q ~(p q) V V V F V F F V F V V F F F V F TABELA VERDADE (2) p q ~q p ~q V V F F V F V V F V F F F F V F Observando as últimas colunas das tabelas verdades (1) e (2), percebemos que elas são iguais, ou seja, ambas apresentam a seqüênciaF V F F, o que significa que ~(p q) = p ~q . TAUTOLOGIAS Dizemos que uma proposição composta é uma tautologia, ou seja, uma proposição logicamente verdadeira, quando tem o valor lógico verdadeiro independentemente dos valores lógicos das proposições parciais usadas na sua elaboração. Ex.: p q: “No concurso João foi aprovado ou reprovado” CONSIDERE A PROPOSIÇÃO COMPOSTA: s: (p q) (p q) onde p e q são proposições simples lógicas quaisquer. www.cursoathenas.com.br 29 Vamos construir a TABELA VERDADE da proposição s considerando-se o que já foi visto até aqui, teremos: p q p q p q (p q) (p q) V V V V V V F F V V F V F V V F F F F V Observe que quaisquer que sejam os valores lógicos das proposições simples p e q, a proposição composta s é sempre logicamente verdadeira. Dizemos então que s é uma TAUTOLOGIA. Trazendo isto para a linguagem comum, considere as proposições: p: O Sol é um planeta (valor lógico F) q: A Terra é um planeta plano (valor lógico F), Podemos concluir que a proposição composta s: "Se o Sol é um planeta e a Terra é um planeta plano então o Sol é um planeta ou a Terra é um planeta plano" é uma proposição logicamente verdadeira. Será apresentado a seguir, exemplos de TAUTOLOGIAS, as quais você poderá verifica-las, simplesmente construindo as respectivas tabelas verdades: Sendo p e q duas proposições simples quaisquer, podemos dizer que as seguintes proposições compostas, são TAUTOLOGIAS: 1. (p q) p 2. p (p q) 3. [p (p q)] q (esta tautologia recebe o nome particular de "modus ponens") 4. [(p q) ~q] ~p (esta tautologia recebe o nome particular de "modus tollens") Você deverá construir as tabelas verdades para as proposições compostas acima e comprovar que elas realmente são tautologias, ou seja, na última coluna da tabela verdade teremos V V V V. NOTAS: as tautologias acima são também conhecidas como regras de inferência. como uma tautologia é sempre verdadeira, podemos concluir que a negação de uma tautologia é sempre falsa, ou seja, uma contradição. CONTRADIÇÃO Dizemos que uma proposição composta é uma contradição, ou seja, uma proposição logicamente falsa, quando tem o valor lógico falso independentemente dos valores lógicos das proposições parciais usadas na sua elaboração. Ex.: p q: “Sophia nasceu em Fortaleza e em São Paulo” p ~p:”Amanhã choverá e amanhã não choverá” Opostamente a tautologia, se ao construirmos uma tabela verdade para uma proposição composta e verificarmos que ela é sempre falsa, diremos que ela é uma CONTRADIÇÃO. EXEMPLO: A proposição composta t: p ~p é uma contradição, senão vejamos: p ~p p ~p V F F F V F Portanto, uma contradição nunca poderá ser verdadeira. LINK: www.cursoathenas.com.br 30 PROPOSIÇÃO COMPOSTA QUALQUER OU CONTINGÊNCIA Nesse caso, as proposições compostas que não são nem “Tautologia” nem “Contradição” são chamadas de “Contingência”, ou seja, podem assumir valor lógico (V) ou (F), dependendo das demais proposições simples. EXEMPLO: Construindo a tabela verdade da proposição composta t: (p q) r, teremos: NOTA: Se uma proposição composta é formada por n proposições simples, a sua tabela verdade possuirá 2n linhas. p q r (p q) (p q) r V V V V V V V F V V V F V F V V F F F F F V V F V F V F F F F F V F V F F F F F www.cursoathenas.com.br 31 EXEMPLO 01. Todos acreditam que: “Cão que late, não morde”. Considerando verdadeira essa afirmação, então pode-se concluir que: a) Um cão pode latir e mesmo assim me morder. b) Se um cão não latir irá morder. c) Se um cão não morder é por que ele latiu. d) Se um animal latir e morder, ele não é um cão. e) Todos os animais que não mordem são cães. SOLUÇÃO: Se todo cão que late, não morde, então se um animal latir ele pode ser um cão, pois caso contrário ele não teria mordido. Se um cão latir e morder, fará com que a afirmação fique falsa. 02. Aponte o item abaixo que mostra a negação de “Rosélia viajará para Londres ou comprará uma casa”. a) Não é verdade que Rosélia viajará para Londres e comprará uma casa b) Rosélia não viajará para Londres ou não comprará uma casa c) Rosélia não viajará para Londres e não comprará uma casa d) Rosélia viajará para Londres e comprará uma casa e) Rosélia não viajará para Londres e comprará uma casa SOLUÇÃO: Sabemos que a negação de A B é ~(A B) = ~A ~B Portanto, as possíveis negações para “Rosélia viajará para Londres ou comprará uma casa”, são ~(A B): “Não é verdade que Rosélia viajará para Londres ou comprará uma casa” Ou então ~A ~B: “Rosélia não viajará para Londres e não comprará uma casa” 03. Sabendo que “Chover em Guaramiranga é condição suficiente para fazer frio”, podemos logicamente concluir que a única afirmação falsa é: a) Se chover em Guaramiranga então fará frio. b) Se não fizer frio em Guaramiranga é porquê não choveu. c) choveu em Guaramiranga e não fez frio. d) Sempre que chove em Guaramiranga, faz frio. e) Faz frio em Guaramiranga é condição necessária para chover. SOLUÇÃO: A proposição composta dada, é equivalente a A B : “Se chover em Guaramiranga então faz frio” Portanto, sua negação será ~(A B) = A ~B Ou ainda ~(A B): “Não é verdade que se chover em Guaramiranga então faz frio” Que por sua vez equivale a A ~B: “Choveu em Guaramiranga e não fez frio” 04. Sabendo que “Sempre que um parlamentar é bom um bom político, ele é honesto” e “Se um parlamentar é honesto, ele é um bom político”. Então, de acordo com essas afirmações, podemos dizer que: a) Os políticos são sempre honestos b) Toda pessoa honesta é político c) Se e somente se um parlamentar for honesto, será um bom político. d) Todo parlamentar é bom político e honesto e) Se e somente se uma pessoa for honesta, será um parlamentar. SOLUÇÃO: Observe a equivalência a seguir (A B) (B A) = A B A situação dada é bi-condicional, logo “Se somente se um parlamentar for honesto, será um bom político” www.cursoathenas.com.br 32 05. Dizer que: "André é artista ou Bernardo não é engenheiro" é logicamente equivalente a dizer que: a) André é artista se e somente se Bernardo não é engenheiro. b) Se André é artista, então Bernardo não é engenheiro. c) Se André não é artista, então Bernardo é engenheiro. d) Se Bernardo é engenheiro, então André é artista. e) André não é artista e Bernardo é engenheiro. SOLUÇÃO: Para resolver essa questão lembre-se que a negação do condicional A B é ~(A B) = A ~B Logo ~(~(A B)) = ~(A ~B) Ou ainda, A B = ~A v B Nesse caso, as proposições abaixo são equivalentes ~BB v AA = BB AA VERIFICAÇÃO ATRAVÉS DA TABELA VERDADE Dado AA v ~BB: "André é artista ou Bernardo não é engenheiro" TABELA VERDADE AA ~BB AA v ~BB V V V V F V F V V F F F Observe, que apenas a premissa composta BB AA: "Se Bernardo é engenheiro, então André é artista" tem os mesmos valores lógicos de AA v ~BB. Onde ~BB é a negação de BB, logo eles terão valores lógicos contrários. TABELA VERDADE AA BB BB AA V F V V V V F F V F V F LINK: NEGAÇÕES ~(A B) = ~A v ~B ~(A v B) = ~A ~B ~(A v B) = (A B) v (~A ~B) ~(A v B) = A B ~(A B) = A v B ~(A B) = A ~B EQUIVALÊNCIAS A B = (A B) v (~A ~B) A B = (A B) (B A) A B = B A A B = ~B ~AA B = ~(A ~B) = ~A v B A = ~(~A) www.cursoathenas.com.br 33 ARGUMENTAÇÃO INTRODUÇÃO A análise de um conjunto de proposições requer conhecimento da álgebra das proposições visto nas aulas anteriores, sobretudo os “links” apresentados para cada conectivo estudado: “ou” , “ou...ou” , “e” , “se...então” e “se e somente se” . Tudo consiste em organizar as proposições (de preferência usando linguagem simbólica), localizar um ponto de partida através de uma proposição simples dada (ou de uma hipótese) e a partir daí, através de um “efeito dominó”, deduzir todos os valores lógicos (V ou F) das outras proposições simples, admitindo que todas as proposições compostas são verdadeiras. INFERÊNCIA Inferência, do latim inferre, é o mesmo que dedução. Em lógica, inferência é a passagem, através de regras válidas, do antecedente ao conseqüente de um argumento. A inferência é, portanto, um processo pelo qual se chega a uma proposição, afirmada na base de uma ou outras mais proposições aceitas como ponto de partida do processo. Então, inferir significa deduzir. PREMISSA Num silogismo (raciocínio ou conexão de idéias), as premissas são os dois juízos que precedem a conclusão e dos quais ela decorre como conseqüente necessário - antecedentes - de que se infere a conseqüência. Nas premissas, o termo maior (predicado da conclusão) e o menor (sujeito da conclusão) são comparados com o termo médio e assim temos premissa maior e premissa menor segundo a extensão dos seus termos. O silogismo é estruturado do seguinte modo: Todo homem é mortal (premissa maior) – homem é o sujeito lógico, e fica à frente da cópula; – é representa a cópula, isto é, o verbo que exprime a relação entre sujeito e predicado; – mortal é o predicado lógico, e fica após a cópula. Sócrates é homem (premissa menor) Sócrates é mortal (conclusão) Há palavras que ajudam a identificar as premissas (indicadores das premissas), como: se, caso, quando, porque, desde que, pois que, como, dado que, tanto mais que, pela razão de que. Podemos então dizer que as premissas são as proposições que, em uma argumentação, precedem a conclusão. CONCLUSÃO A conclusão de um argumento é aquela que se afirma com base nas outras proposições desse mesmo argumento, e, por sua vez, essas outras proposições que são enunciadas como prova ou razões para aceitar a conclusão são as premissas desse argumento. Proposição é normalmente usado para expressar o significado de uma sentença ou oração declarativa. Note que "proposição" e "enunciado" não são sinônimos, mas no contexto lógico são usados em sentido quase idêntico Oportuno esclarecer que "premissa" e "conclusão" são termos relativos, uma só proposição pode ser premissa num argumento e conclusão noutro. Isoladamente, nenhuma proposição é uma premissa ou uma conclusão. "Só é premissa quando ocorre como pressuposição num argumento ou raciocínio. Só é conclusão quando ocorre num argumento em que se afirma decorrer das proposições pressupostas nesse argumento". Deste modo premissa e conclusão são termos relativos, como empregador e empregado, dependem do contexto: empregador para a sua doméstica, empregado para a empresa que trabalha. Frequentemente, a conclusão é apresentada (enunciada) primeiro, seguindo-se-lhe as premissas propostas em seu apoio. Mas pode corretamente estar no final do argumento ou intercalada entre as premissas. Palavras como: portanto, daí, logo, assim, consequentemente, segue-se que, podemos inferir, podemos concluir, são indicadores da conclusão. Aulas 11 e 12 www.cursoathenas.com.br 34 ARGUMENTO Argumento é uma linha de raciocínio utilizada em um debate para defesa de um ponto de vista. O argumento é o elemento básico para a fundamentação de uma teoria. O argumento exprime com freqüência o conceito geral de prova. Chama-se argumento porque estimula a mente e a ilumina para intuir a verdade e dar-lhe a sua adesão. No mínimo, um argumento envolve duas proposições: uma premissa (ou mais) e uma conclusão. Para se distinguir um argumento correto de um incorreto é preciso, antes de mais, reconhecer quando os argumentos ocorrem e identificar as suas premissas e conclusões. EXEMPLO: “Todo homem é mortal” “Eu sou um homem” “Eu sou mortal” EXEMPLO: “Se eu receber dinheiro, viajo” “Se eu viajar, fico feliz” “Recebi dinheiro” “Estou feliz” EXEMPLO: “Caso não chova, irei a praia” “Caso vá à praia, bronzeio” “Se não chover, bronzeio” PROVA A palavra prova no processo, bem como em outros ramos das ciências, pode assumir diferentes conotações. Tanto o é que possui vários sentidos tanto na linguagem popular quanto no uso técnico, e dentre eles, o dos juristas. Em direito, prova é qualquer evidência factual que ajude a estabelecer a verdade de algo. Prova é todo meio destinado a convencer o juiz, seu destinatário, a respeito da verdade de um fato levado a juízo. O vocábulo prova serve também para nomear os elementos fornecidos ao juiz, pela atividade probatória, para que este, com eles, reconstrua mentalmente aqueles fatos relevantes. ANALOGIA Uma analogia é uma relação de equivalência entre duas outras relações. As analogias têm uma forma de expressão própria que segue o modelo: A está para B, assim como C está para D. Por exemplo, diz-se que: "Os patins estão para o patinador, assim como os esquis estão para o esquiador". Ou seja, a relação que os patins estabelecem com o patinador é idêntica à relação que os esquis estabelecem com o esquiador. A maior parte das pessoas achará a analogia dos esquis/patins verdadeira. No entanto, é extremamente difícil estabelecer de forma rigorosa porque é que é verdadeira. Normalmente, as analogias são fluidas e uma análise mais detalhada poderá revelar algumas imperfeições na comparação. Afinal, esquiar e patinar são atividades parecidas, mas não são exatamente iguais. Em matemática foi desenvolvida uma versão mais formal de analogia, o isomorfismo. PREMISSAS CONCLUSÃO ARGUMENTAÇÃO PREMISSAS CONCLUSÃO ARGUMENTAÇÃO PREMISSAS CONCLUSÃO ARGUMENTAÇÃO www.cursoathenas.com.br 35 DEDUÇÃO Raciocinar dedutivamente, é partir de premissas gerais, em busca de uma verdade particular. Exemplo: O Ser humano é imperfeito; Eu sou um ser humano; Logo, eu sou imperfeito; Exemplo: Todo mamífero tem um coração; Todos os cavalos são mamíferos; Logo, todos os cavalos têm coração; INDUÇÃO Os “indutivistas” acreditavam que as explicações para os fenômenos advinham unicamente da observação dos fatos. Então, raciocinar indutivamente é partir de premissas particulares, na busca de uma lei geral, universal. EXEMPLO: Sabe-se que: O ferro conduz eletricidade O ferro é metal O ouro conduz eletricidade O ouro é metal O cobre conduz eletricidade O cobre é metal Logo os metais conduzem eletricidade. EXEMPLO: Todos os cavalos até hoje observados tinham um coração; Logo, todos os cavalos tem um coração; O princípio de indução não pode ser uma verdade lógica pura, tal como uma tautologia ou um enunciado analítico, pois se houvesse um princípio puramente lógico de indução, simplesmente não haveria problema de indução, uma vez, que neste caso todas as inferências indutivas teriam de ser tomadas como transformações lógicas ou tautológicas, exatamente como as inferências no campo da Lógica Dedutiva. EXEMPLO 01. Dadas as seguintes premissas Caso não chova no fim de semana, irei a praia Quando vou à praia,como caranguejo Sempre que como caranguejo, tomo refrigerante Esse fim de semana não choveu Então a conclusão será que nesse fim de semana a) Comi caranguejo e tomei refrigerante b) Não comi caranguejo e tomei refrigerante c) Comi caranguejo e não tomei refrigerante d) Não comi caranguejo e não tomei refrigerante SOLUÇÃO: Representando por siglas as proposições, torna-se mais fácil a representação simbólica. CH: "Chover no fim de semana" P: "Irei a praia" CC: "Comer caranguejo" R: "Tomar refrigerante" Então, do enunciado, podemos escrever as proposições em linguagem simbólica da seguinte forma: ~CH P www.cursoathenas.com.br 36 P CC CC R ~CH Partindo da proposição simples "Não choveu no fim de semana" (~CH), segue por “efeito dominó” a seqüência conclusiva representada pelas setas. ~CH P V V P CC V V CC R V V ~CH V 1 2 3 4 6 5 www.cursoathenas.com.br 37 03. Um advogado usou as proposições a seguir, para argumentar a inocência de seu cliente. Se João não estava na cidade então ele é inocente Se João estava na cidade então almoçou na casa da mãe no domingo Ou João almoçou na casa da mãe no domingo, ou visitou Ana na cidade vizinha Se e somente se João recebeu dinheiro na sexta-feira, visitou Ana na cidade vizinha De acordo com seu extrato, João recebeu dinheiro na sexta-feira Tomando como verdadeiras todas as proposições, o júri concluiu que: a) João é inocente e não visitou Ana b) João é inocente e visitou Ana c) João é culpado e não visitou Ana d) João é culpado e visitou Ana e) O júri não conseguiu chegar a uma conclusão SOLUÇÃO: Sejam JC: "João estava na cidade " I: "Inocente" AM: "almoçou com a mãe" VA: " visitou Ana" RD: "Recebeu dinheiro" Então, do enunciado, podemos escrever as proposições em linguagem simbólica da seguinte forma: ~JC I JC AM AM VA RD VA RD Partindo da proposição simples "João recebeu dinheiro" (RD), segue por “efeito dominó” a seqüência conclusiva representada pelas setas. ~JC I V V JC AM F F AM VA F V RD VA V V RD V Portanto, João é inocente, não almoça com a mãe e visita Ana na cidade vizinha. RESPOSTA: Item B 04. (IPAD) Se Ludwig entende de Lógica, então há um rinoceronte na sala. Se há um rinoceronte na sala, então Bertrand não entende de Lógica. Se Bertrand não entende de Lógica, então George é culpado. Mas George não é culpado. Logo: a) Há um rinoceronte na sala e Ludwig não entende de Lógica. b) Bertrand entende de Lógica e não há um rinoceronte na sala. c) Há um rinoceronte na sala e Bertrand não entende de Lógica. d) Bertrand não entende de Lógica, mas Ludwig entende. e) Não há um rinoceronte na sala e Ludwig entende de Lógica. 1 2 3 4 5 6 7 8 EFEITO DOMINÓ: 1. Transferindo a informação inicial; 2. Como ele recebeu dinheiro, tem que ter ido visitar Ana; 3. Transferindo essa informação; 4. No “ou...ou”, somente uma das afirmações é verdadeira, logo AM é F;; 5. Transferindo essa informação; 6. Se “JC” fosse V, então “AM” tinha que ser V, logo “JC” é F;; 7. A negação sempre tem valor lógico contrário; 8. Transferindo essa informação; www.cursoathenas.com.br 38 SOLUÇÃO: Sejam LL RS : “Ludwig entende de Lógica, então há um rinoceronte na sala” RS ~BL : “Se há um rinoceronte na sala, então Bertrand não entende de Lógica” ~BL GC : “Se Bertrand não entende de Lógica, então George é culpado” Sabendo que “George não é culpado” é V, então GC é F, segue então ~BL GC F F RS ~BL F F LL RS F F EXERCÍCIOS 01. Sabe-se que ou João é rico, ou Maria não é bonita. Sabe-se ainda que ou Maria é bonita ou José é carpinteiro. Ora, José não é carpinteiro. Logo: a) Maria não é bonita b) João não é rico c) José é rico d) José não é rico e) Maria é bonita 02. Se João é rico, Maria é bonita. Se Maria é bonita, José é carpinteiro. Ora, José não é carpinteiro. Logo: a) Maria é bonita b) João é rico c) José é rico d) João não é rico e) Maria é rica 03. Se Ana não é advogada, então Sandra é secretaria. Se Ana é advogada, então Paula não é professora. Ora, Paula é professora, portanto: a) Ana é advogada b) Sandra é secretária c) Ana é advogada ou Paula não é professora d) Ana é advogada e Paula é professora e) Ana não é advogada e Sandra não é secretária. 04. Receber dinheiro é condição suficiente para eu viajar. Viajar é condição suficiente para eu ficar feliz. Fazer uma boa ação é condição necessária para eu ficar feliz. Sabendo que eu recebi dinheiro, então: a) Estou feliz e fiz uma boa ação. b) Estou feliz, mas não fiz uma boa ação. c) Não estou feliz, mas fiz uma boa ação. d) Não estou feliz e não fiz uma boa ação. 05. (ESAF) Ou A=B, ou B=C, mas não ambos. Se B=D, então A=D. Ora, B=D. Logo: a) B C b) B A c) C = A d) C = D e) D A GABARITO 01. E 02. D 03. B 04. A 05. A Conclusões: Como ~BL é F, então BL é V, logo “Bertrand entende de lógica” Como RS é F, então ~RS é V, logo “Não há um rinoceronte na sala” 1 2 3 4 5 www.cursoathenas.com.br 39 EXERCÍCIOS 01. Observe a seqüência de figuras desenhadas: Procure entender a lógica dessa seqüência e aponte qual será a 100ª figura. a) b) c) d) e) 02. Considere a seqüência de figuras: Mantendo a mesma lei de formação, a 1ª figura é igual à a) 11ª figura b) 12ª figura c) 13ª figura d) 14ª figura e) 15ª figura 03. (FCC) Em cada linha do quadrado abaixo, as figuras foram desenhadas obedecendo a um mesmo padrão de construção. Segundo esse padrão, a figura que deverá substituir corretamente o ponto de interrogação é a) b) c) d) e) 04. (FCC) José decidiu nadar no clube, regularmente, de quatro em quatro dias. Começou a fazê-lo em um sábado; nadou pela segunda vez na quarta-feira seguinte, depois no domingo e assim por diante. Nesse caso, na centésima vez em que José for nadar, qual será o dia da semana? a) terça b) quarta c) quinta d) sexta e) sábado 05. (FCC) Regina e Roberto viajaram recentemente e voltaram três dias antes do dia depois do dia de antes de amanhã. Hoje é terça-feira. Em que dia Regina e Roberto voltaram? a) quarta b) quinta c) sexta d) sábado e) domingo FIGURA 1 FIGURA 2 FIGURA 3 FIGURA 4 . . . Aulas 13 e 14 www.cursoathenas.com.br 40 06. (FCC) Se b a é o sexto termo da seqüência de frações irredutíveis 3 1 , 3 7 , 15 7 , 15 31 , 63 31 ,... . Se ela está logicamente estruturada, então a+b é igual a: a) 190 b) 182 c) 178 d) 202 07. (FCC) Considere que os números que compõem a seqüência (414, 412, 206, 204, 102, 100,...) obedecem a um lei de formação. A soma do nono e décimo termos dessa seqüência é igual. a) 98 b) 72 c) 58 d) 46 e) 38 08. (FCC) Os termos da seqüência (2, 5, 8, 4, 8, 12, 6, 11, 16, ...) são obtidos através de uma lei de formação. Determine a soma do décimo e do décimo segundo termos dessa seqüência, obtidos segundo essa lei. a) 28 b) 29 c) 30 d) 31 e) 32 09. (FCC) Segundo um determinado
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