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Hipotireoidismo e Mixedema Alan Soares Edna Mikaely Flaviana Carvalho Frank bruno Jackson David Kesia Costa Kellyane Sousa Lameque Maycon Moura Rayane santos CONCEITO O hipotireoidismo é uma afecção em que a glândula tireóide tem um funcionamento anômalo e produz muito pouca quantidade de hormonal.. O hipotireoidismo muito grave denomina-se mixedema. EPIDEMIOLOGIA A prevalência de Hipotireoidismo na população em geral é de 1,4% das mulheres adultas e 0,1% dos homens. Na população com mais de 65 anos de idade, a prevalência aumenta para 2-4% (6% em mulheres). A incidência de hipotireoidismo espontânea sintomática em estudo Wickham, que acompanhou 1.877 pessoas por 20 anos, foi de 3,5 casos/1.000 mulheres/ano e de 0,6 casos/1000 pessoas/ano. A média de idade no diagnóstico foi 58-59 anos, mas a probabilidade de desenvolver hipotireoidismo aumenta com a idade e, portanto, no grupo de mulheres com idades entre 75-80 anos, a incidência foi de 14 casos/1000/ano . Além disso, lembre-se que o hipotireoidismo congênito tem uma incidência de 1: 4000-5000 recém-nascidos. FISIOPATOLOGIA O hipotireoidismo em crianças de mais idade e adultos provoca uma redução geral na velocidade dos processos metabólicos e mixedema. O estado hipotireoideo pode ser leve, apenas com alguns sinais e sintomas, ou pode evoluir para uma condição potencialmente fatal, denominada coma mixedematoso. O hipotireoidismo primário é muito mais comum que o secundário (hipófise) e que o terciário (hipotálamo). A causa mais comum de hipotireoidismo é a tireoidite de Hashimoto, um distúrbio autoimune em que a glândula tireoide pode ser totalmente distruída por um processo imunológico. O hipotireoidismo pode afetar quase todas as funções do corpo. As manifestações estão relacionadas, em grande parte, a dois fatores: o estado hipometabólico, decorrente da deficiência de hormônio da tireoide, e o comprometimento mixedematoso dos tecidos corporais. SINAIS E SINTOMAS -Aumento de peso - Bradicardia (redução da frequência de batimentos cardíacos por minuto) - Cabelos secos e frágeis - Cãibra - Cansaço - Constipação intestinal - Depressão - Derrame pleural - Diminuição da memória - Dispneia (sensação de falta de ar) - Alterações do ciclo e do fluxo menstrual - Dor muscular - Edema de face, especialmente das pálpebras - Edema de mãos, pernas (que não deprime após a compressão) e pés - Fraqueza - Aumento do colesterol total e incremento do LDL colesterol - Intolerância ao frio - Mãos e pés frios - Parestesias (formigamentos) - Pele seca, delgada, pálida ou amarelada (excesso de caroteno - carotenose) DIAGNÓSTICOS TRATAMENTOS O tratamento para hipotireoidismo, caracterizado pela produção insuficiente de hormônios pela tireoide, consiste no uso de medicamentos que contêm na sua composição uma forma sintética do hormônio da tireoide, conhecida como Levotiroxina. Estes medicamentos devem ser ingeridos durante toda a vida, sendo que o recomendado é tomar logo pela manhã, pelo menos 30 minutos antes do café da manhã para que a digestão dos alimentos não diminua a sua eficácia. A dose deve ser prescrita pelo endocrinologista e pode variar de tempos em tempos, dependendo da concentração de hormônios T3 e T4 na corrente sanguínea. Após 2 meses do início do tratamento, o médico normalmente pede o exame de sangue TSH para verificar se a taxa hormonal está regularizada e, caso contrário, faz os ajustes necessários na dose. Após a dose estar ajustada o médico deverá pedir a realização de exames de sangue TSH, de 6 em 6 meses ou 1 vez por ano, para o adequar a dose de medicação que é necessária para controlar a doença. Além da toma deste hormônio sintético, é importante seguir outras dicas como: Controlar os níveis de colesterol no sangue, evitando o consumo de gorduras; Fazer uma dieta ajude no bom funcionamento do fígado, pois ele é quem produz os hormônios necessários para o organismo CUIDADOS DE ENFERMAGEM
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