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LFG ONLINE 2ª Fase OAB - Direito Administrativo – Alexandre Mazza 1 LFG ONLINE 2ª Fase Administrativo Disciplina: Direito Administrativo Prof. Alexandre Mazza Aula 17 MATERIAL DE APOIO – MONITORIA ÍNDICE I. ANOTAÇÃO DE AULA Bloco 17 Continuação Dano indenizável Características do dano indenizado a) dano anormal: ultrapassa os inconvenientes naturais e esperados da vida em sociedade. Ex.: morar em região próxima a um presídio. b) dano tem que ser um dano específico: é aquele que atinge um destinatário determinado, ou uma classe delimitada de indivíduos, pois se o prejuízo for geral não gera dever de indenizar. Ou seja, ações gerais não indenizam. Ex.: poder de polícia. Uma das características do poder de polícia é que trata-se de um dano geral. c) Responsabilidade estatal por atos lícitos (são aqueles praticados em estrita observância da legalidade). Quais são os requisitos da Responsabilidade do Estado? São ato, dano e nexo. E.: asfaltamento de rua, (obras) e impede o acesso de clientes em algum comércio que perde faturamento, neste caso cabe ação contra a prefeitura. Atenção também existe responsabilidade por danos decorrentes da função legislativa ou jurisdicional, desde que se comprove culpa ou dolo (responsabilidade subjetiva). Responsabilidade de concessionários de serviço público. Visão do STF RE 591.874/MS. O Art. 37, §6º. Os concessionários respondem sempre pela teoria objetiva, pode ser um usuário ou não usuário. Exemplo do caso que ensejou a virada jurisprudencial: usuário de transporte urbano, se o passageiro sofre prejuízo a responsabilidade é da concessionário e não depende de culpa ou dolo. Em relação aos não usuários como pedestres e ciclistas a responsabilidade também é objetiva. Argumento acerca da indenização destes não usuários: 1º) Art. 37,§6º: fala em terceiros e não diferencia usuários e não usuários. 2º) Princípio da Isonomia, são atingidos pelo mesmo fato do serviço, razão pelo qual não exigiria uma comprovação probatória diversa. 3º) natureza geral do serviço público, prestação destinada a todos. LFG ONLINE 2ª Fase OAB - Direito Administrativo – Alexandre Mazza 2 Danos por omissão É aquele decorrente de comportamento omissivo do Estado (falta de ação). Exs.: Assalto, enchente, queda de árvore, buraco na rua. Existe um consenso no qual vale a teoria subjetiva. Nesta teoria a vítima teria que provar além da omissão o dano, o nexo e culpa ou dolo do Estado. (Celso Antonio Bandeira de Mello). Para o Professor CABM alega o inverso de que o Estado deveria provar que não houve culpa ou dolo, haverá uma inversão, e que a responsabilidade subjetiva não seria benéfica a vítima. Só vale para a peça e com base nos gabaritos utilizados pelo próprio examinador. Muito cuidado nas questões deve se defender que os danos por omissão geram responsabilidade subjetiva. Mas na peça da OAB, o examinador tem ignorado o uso da responsabilidade subjetiva e tratado do tema como simples responsabilidade objetiva (Art. 37,§6º da CF e 186 do CC).
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