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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO TRABALHO DA... VARA DO TRABALHO DE...
Processo nº. ...
CARLOS BALA, já qualificado nos autos, por seu advogado que esta subscreve, na reclamação trabalhista relativa a o processo em epígrafe, proposta contra POSTO CORINTHIANS LTDA, também nos autos qualificado, vem, mui respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, interpor o cabível RECURSO ORDINÁRIO, com fundamento no art. 895, I, da CLT, face à decisão proferida na mencionada reclamatória, o que faz pelos motivos expostos no anexo memorial, em demonstrando, desde logo, o atendimento aos necessários pressupostos de admissibilidade.
DOS PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE
1) O recorrente é parte legítima para i nterpor o presente recurso, tendo capacidade e interesse recursal.
2) O recorrente está representado pelo advogado signatário , conforme procuração anexa.
3) Custas processuais, no valor de R$ 400,00, devidamente recolhidas – guia anexa.
4) Inexiste, in casu, depósito recursal.
5) Mostra-se tempestivo o recurso, interposto no octídio legal.
Satisfeitos os devidos pressupostos processuais de admissibilidade recursal.
Requer o conhecimento do presente recurso e a intimação do recorrido para apresentar contra-razões, nos termos do artigo 900 da CLT.
Requer, por fim, a remessa dos autos ao TRT.
Nestes termos, 
Pede deferimento.
Município..., data...
Advogado..., OAB...
RAZÕES DO RECURSO
RECORRENTE: CARLOS BALA
RECORRIDO: POSTO CORINTHIANS LTDA.
PROCESSO Nº. ...
ORIGEM: ... VARA DO TRABALHO DE... 
EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA... REGIÃO
EMÉRITOS JULGADORES
A pretensão envolvendo o adicional de periculosidade não poderia ser analisada sem a realização da perícia técnica, n a forma do artigo 195, § 2º, da CLT. Com as devidas vênias, errou o juiz ao deixar de determinar a produção de prova pericial. Ademais, a nulidade também paira sobre o decisum em razão da dispensa d a única testemunha ofertada, a qual poderia demonstrar que o recorrente laborava em contato permanente com inflamáveis e explosivos. Temerária a atitude d o juízo a quo, violando os princípios da ampla defesa e do devido processo legal, maculando o ato de total nulidade.
Requer a decretação da nulidade da sentença.
Caso não seja decretada a nulidade da sentença, o que não acredita, vem o recorrente, por cautela, requerer a reforma do julgado, para que os pedidos alcancem procedência. Frágil se mostra o argumento do juízo a quo, ao rejeitar o pedido de adicional de periculosidade, já que o recorrente sempre laborou e m contato com inflamáveis e explosivos, fazendo jus ao respectivo adicional, nos termos do artigo 193 da CLT. Ora, a jurisprudência consagra o direito ao adicional de periculosidade a operadores 
de bomba de gasolina, atividade executada pelo recorrente – inteligência das Súmulas 39 do TST e 212 do STF. Irrelevante, data máxima vênia, o argumento lançado pelo ju ízo a quo d e “contato intermitente”, base do sorumbático julgado, pois, à luz da Súmula 364, I, do TST, “Faz jus ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou 
que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de risco”. Corrobora o arremate o disposto na Súmula 361 do TST. O equívoco é latente, indicando que o juízo a quo, data vênia, confundiu intermitência com eventualidade. 
Mesmo com o espaço descrito na guerreada sentença, entre um e outro 
abastecimento, vê-se que o contato está longe de se caracterizar como eventual ou fortuito, sendo, insofismavelmente, habitual e permanente. Eis mais um ponto a fragilizar o julgado, à luz da já citada Súmula 364 do TST. 
Quanto à diferença do adicional noturno, nada mais absurdo do que alicerçar o indeferimento do pedido no inócuo argumento de “ausência de previsão legal ou consuetudinária”. 
Pensar o contrário significa conduzir a interpretação em direção ao abismo do absurdo!
A Súmula 60 do TST, portanto, respalda o direito do recorrente, o qual labora das 22h às 8h, percebendo adicional noturno tão -somente sobre a jornada noturna (22h às 5h).
Requer a reforma do julgado, para que o reclamado, ora recorrido, seja condenado nos títulos insculpidos na atrial. 
DO PEDIDO RECURSAL
Isto posto, o recorrente roga, de logo, a esta Egrégia Corte, que conheça do presente recurso, dando-lhe provimento e anulando a sentença.
Caso não seja esse o entendimento, requer, por cautela, superada a nulidade do decisum, a reforma da decisão recorrida, para a condenação do recorrido no pagamento de adicional de periculosidade de 30% sobre o salário contratual e diferença do adicional noturno, na forma dos pedidos elencados na petição inicial. 
Postula, por fim, o recorrente, a inversão do o ônus da sucumbência, para que seja ressarcido das custas processuais. 
Nestes termos, 
Pede deferimento.
Município..., data...
Advogado..., OAB...

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