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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA... VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE IMPERATRIZ-MA João, brasileiro, estado civil, profissão/função, data de nascimento, nome da mãe, RG, CPF, CTPS, PIS/PASEP/NIT, endereço completo/CEP, vem por meio de sua Adogada Camila Gomes, inscrita na OAB sob o número (xxxx), com instrumento procuratório em anexo, com endereço(anota teu endereço aqui) e e-mail (anota seu e-mail) onde recebe suas intimações e notificações, vem perante Vossa Excelência, propor sua RECLAMATÓRIA TRABALHISTA, pelo rito sumarissimo, com fulcro no artigo 852-A, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) em face de BRILHO LTDA, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ, endereço completo/CEP, pelos motivos de fato e de direito a seguir explanados: 1- DOS FATOS O reclamante foi admitido na empresa Brilho Ltda em 15/09/2016 e mesmo excercendo suas funções dentro da empresa, o reclamado não pagou os últimos 3 meses de salário e mesmo após transcorrido 11 meses da admissão do reclamante o reclamado ainda não assinou a CTPS do reclamante. 2- DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS 2.1- DA ANOTAÇÃO NA CARTEIRA DE TRABALHO Muito embora já tenha decorrido 11 meses do inicio das atividades laborais e do contrato de trabalho, o mesmo nunca fora anotado na CTPS reclamante. Desta feita, deve a empresa ser condenada a proceder a anotação de todo o vínculo empregatício, com o valor na remuneração e inicio do contrato de trabalho, conforme é direito do reclamante aclamado pelo Art 29 da CLT o qual determina não só quais as anotações devem ser feitas como também em qual prazo deverá ser realizada. "Art. 29 - A Carteira de Trabalho e Previdência Social será obrigatoriamente apresentada, contra recibo, pelo trabalhador ao empregador que o admitir, o qual terá o prazo de quarenta e oito horas para nela anotar, especificamente, a data de admissão, a remuneração e as condições especiais, se houver, sendo facultada a adoção de sistema manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho" 2.2 - DA RESCISÃO INDIRETA DO CONTRATO DE TRABALHO E DOS SALÁRIOS NÃO PAGOS O Reclamante não recebeu o pagamento dos seus salários dos últimos 3 meses já trabalhados. Assim, fica devidamente comprovado que o reclamado não está cumprindo com a sua responsabilidade no pacto laboral, fato que conforme dispõe a CLT é causa de rescisão indireta do contrato de trabalho, insituto no qual o empregado requer a sua demissão sem justa causa por fatos descritos no art 483 da CLT. A este respeito o artigo 483 da CLT, assim prescreve: "Art. 483 – O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando: d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato; § 3º - Nas hipóteses das letras d e g, poderá o empregado pleitear a rescisão de seu contrato de trabalho e o pagamento das respectivas indenizações, permanecendo ou não no serviço até final decisão do processo. Desta feita é comprovado que o Reclamante tem o direito a seus salários atrasados pois exerceu suas atividades na empresa, como também tem o direito à rescisão indireta do seu contrato de trabalho sendo que a lei lhe permite ainda optar por não permanecer no serviço até o final da decisão do processo, conforme já mencionado. 3- DOS PEDIDOS Ante o exposto, requer o recebimento da presente demanda e, ato contínuo, pugna pela procedência dos seguintes atos e pagamentos: a) A notificação da Reclamada, no endereço apresentado, para apresentar resposta à Reclamatória Trabalhista, sob os efeitos da revelia e confissão ficta com fulcro no art 844 da CLT. a) A declaração e a anotação do vínculo na CTPS, com fulcro no art 29 da CLT. b) Seja declarada a rescisão indireta do contrato de trabalho, e ainda a condenação da Reclamada ao pagamento de todas as verbas salariais em atraso, bem como as rescisórias provenientes de uma dispensa sem justa causa, quais sejam: saldo de salário, aviso-prévio, décimo terceiro salário proporcional, férias proporcionais acrescidas do terço constitucional e multa de 40% do FGTS, com fulcro no art 483 'd §3º da CLT. c) Que seja permitido a realização de todas as provas em direito admitidas, em especial a testemunhal, pericial, documental e depoimento pessoal do representante da Reclamada, sob pena de confissão (Súmula 74 TST); Dá à causa o valor de 2.640,00 (Dois mil e seiscentos e quarenta reais). Termos em que, pede deferimento. Imperatriz, 2 de agosto de 2017 Camila Gomes(Oab/MA)
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