Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Unidade II PLANEJAMENTO CONTÁBIL TRIBUTÁRIO Profa. Divane Silva Planejamento Contábil Tributário A disciplina está dividida em quatro unidades: Apresentação. Introdução. Unidade I 1.Planejamento Tributário. 2.Tipos de Sociedades e Enquadramento Fiscal das Empresas. 3.Simples Nacional. 4.Lucro Presumido. Planejamento Contábil Tributário Unidade II 5.Lucro Real. 6.Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Unidade III 7.Juros sobre Capital Próprio. 8. Incentivos Fiscais. Unidade II 5.Lucro Real Uma outra forma de tributação é com base no lucro real, que para muitas empresas é uma opção e para outras não, ou seja, se enquadram no art. 14 da lei 9.718/89. O lucro real é o lucro ou prejuízo contábil do período de apuração, após os ajustes feitos pelas adições, exclusões e compensações autorizadas pela legislação tributária ou pela legislação do Imposto de Renda. Unidade II 5.Lucro Real Verifica-se que, pela definição, o lucro ou o prejuízo é aquele apurado na escrituração comercial, em que as pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real são obrigadas a manter-se em boa ordem e guarda, com estrita observância das leis comerciais e fiscais e dos princípios fundamentais de contabilidade. Unidade II 5.Lucro Real 5.1 Determinação do lucro real. As pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real poderão determinar o lucro com base em balanço anual levantado no dia 31 de dezembro ou mediante levantamento de balancetes trimestrais na forma da lei 9.430/96. Unidade II 5.Lucro Real 5.1 Determinação do lucro real A legislação fiscal informa que aquelas despesas não reconhecidas como dedutíveis devem ser adicionadas ao lucro líquido do período, assim como as receitas que não sejam tributáveis devem ser excluídas para que o lucro real seja apurado. Unidade II 5.Lucro Real 5.2 Pessoas jurídicas obrigadas a apurar o lucro real. Estão relacionadas no art. 246 do RIR/1999. Em termos gerais, empresas com faturamento anual acima de R$ 78.000.000,00 ou que também explorem atividades financeiras, entre outras atividades listadas no livro-texto. Unidade II 5.Lucro Real 5.3 Opção pelo lucro real As pessoas jurídicas, mesmo se não obrigadas a tal, poderão apurar seus resultados tributáveis com base no lucro real. Esta opção poderá ser feita desde que no início do ano, no pagamento do primeiro imposto, com o código da receita do sistema escolhido. Unidade II 5. Lucro Real 5.4 Ajustes ao lucro líquido Diferenças permanentes são as despesas e receitas que não são dedutíveis atualmente e jamais serão. Exemplos: Receita de dividendos recebidos de outras sociedades. Despesas com multas por infração de trânsito. Unidade II 5.4 Ajustes ao lucro líquido Diferenças temporárias são as despesas e as receitas que não são dedutíveis atualmente, porém serão no futuro, desde que cumpridos os ordenamentos legais. Exemplos: Receita da venda de imóveis (para empresas do ramo imobiliário), ainda que se tenha contabilizado o lucro pelo regime de competência, o lucro pelo recebimento (regime de caixa) poderá ser tributado. Unidade II 5.4 Ajustes ao lucro líquido Exemplos Despesas de amortização de ágio na aquisição de investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial. Não é dedutível na data da contabilização, porém será quando da venda ou baixa do investimento. Nesse sentido, foi criado pela legislação fiscal e tributária o livro Lalur: Livro de Apuração do Lucro Real. Unidade II 5.4 Ajustes ao lucro líquido 5.4.1 Lalur O Lalur é constituído pelas partes A e B e escriturado a partir do lucro ou prejuízo contábil antes da constituição da provisão para o Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Unidade II 5.4.1.1 Escrituração do Livro de Apuração do Lucro Real O Lalur é um livro de escrituração fiscal criado pelo Decreto-Lei n. 1.598, de 1977. Na parte A deverão constar os lançamentos de ajuste do resultado líquido do período: adições, exclusões e compensações → lucro real. A parte B é reservada exclusivamente para o controle dos valores que não constem da escrituração comercial, mas influenciarão na determinação do lucro real de períodos futuros. Unidade II 5.4.1.1 Escrituração do Livro de Apuração do Lucro Real Parte A Resultado contábil (*) (+) Adições (-) Exclusões (-) Compensação do prejuízo fiscal (=) Lucro real (**) (*) Lucro ou prejuízo transcrito da DRE (**) Base de cálculo para o IRPJ, Adicional do IR e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Interatividade Sobre o lucro real, pode-se afirmar que: a) será sempre o mesmo valor apurado na DRE. b) poderá ser formado a partir de um prejuízo contábil. c) terá sempre um valor acima dos prejuízos fiscais. d) apresentará um valor sempre maior em relação ao lucro presumido. e) deverá ser registrado no Diário da empresa. Unidade II 5.4.1.1.1 Nas adições As adições devem seguir a legislação vigente. 5.4.1.1.2 Exclusões As exclusões e compensações devem seguir a legislação vigente. 5.4.1.2 Lançamentos no Lalur Poderão ser trimestrais ou anuais. Unidade II 5.4.1.2.1 Lucro real trimestral Na parte A, os ajustes ao resultado líquido do período serão efetuados dentro do trimestre, no encerramento deste, quando da determinação do lucro real. Na parte B, concomitantemente com os lançamentos de ajustes(*) efetuados na Parte A ou no encerramento da apuração do período (*) um dos ajustes seria a compensação dos prejuízos fiscais. Unidade II 5.4.1.2.2 Lucro real anual Se a PJ optar pelo levantamento de balanços ou balancetes com o objetivo de suspensão ou redução do IR quando da apuração do lucro real, as adições, exclusões e compensações deverão ser discriminadas na Parte A do Lalur, não devendo, neste momento, ser feito nenhum registro na parte B. Quando do enceramento do exercício, com o levantamento do lucro real anual, todos os ajustes do lucro líquido do período deverão ser efetuados, tanto do lado A como os correspondentes ao lado B. Unidade II 5.5 Alíquota do Imposto de Renda 15% e o adicional e de 10% sobre o lucro apurado que exceder o valor de R$ 60.000,00 para a tributação trimestral ou R$ 20.000,00 por mês para a tributação no lucro real anual, que deverá ser recolhida mensalmente por estimativa. 5.5.1 Adicional do Imposto de Renda No lucro real trimestral, o limite de isenção é de R$ 60.000,00 e no anual é de R$ 240.000,00. Unidade II 5.6 Base de cálculo A BC do IR tributado pela apuração trimestral é o lucro líquido apurado após todos os ajustes. Para o lucro real anual, o imposto deverá ser pago mensalmente sobre o lucro apurado, utilizando o resultado da aplicação de um percentual sobre a receita bruta do mês, acrescido de ganhos de capital e demais receitas e resultados positivos, não sendo considerados os rendimentos ou ganhos tributados, como os de aplicações financeiras. Unidade II 5.7 Lucro real trimestral 5.7.1 Momento da opção Ocorre com a apuração do lucro real do primeiro trimestre e a sua apuração nos períodos em 31 de marco, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro. 5.7.2 Apuração do Imposto Feita por meio do levantamento do balancete trimestral, efetuando os ajustes ao lucro líquido do período, ou seja, adições, exclusões ou compensações. Unidade II 5.7 Lucro real trimestral 5.7.3 Compensação dos prejuízos A compensação dos prejuízos fiscais no caso de apuração do lucro real do trimestre não poderáacontecer totalmente nos trimestres seguintes, mesmo que dentro do ano-calendário. A compensação do prejuízo está limitada a 30% do lucro do trimestre, mesmo que esse lucro tenha sido menor que o prejuízo. Unidade II 5.8 Lucro real anual As PJs poderão também optar pela apuração do lucro real anual. Nesse caso, terão que pagar mensalmente o Imposto de Renda calculado pela forma estimada ou mesmo com base em balancete. Unidade II 5.8 Lucro real anual 5.8.1 Base de cálculo da estimativa mensal Para apuração da BC do IRPJ com base na tributação anual a ser pago mensalmente, deverá ser aplicado um percentual sobre a receita bruta do mês e nesse resultado deverão ser adicionados os ganhos de capital e demais receitas e resultados positivos, excluindo-se os rendimentos ou ganhos tributados, como os de aplicações financeiras. Unidade II 5.8.1 Base de cálculo da estimativa mensal Espécies de atividades % sobre Receita • Revenda, para consumo, de combustível derivado .1,6% de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural • Venda de mercadorias ou produtos • Transporte de cargas • Atividades imobiliárias • Construção por empreitada, .8% quando houver emprego de materais próprios • Serviços hospitalares • Atividade rural • Industrialização com materiais fornecidos pelo encomendante • Outras atividades não especificadas (exceto prestação de serviços) Tabela completa → ver Livro Texto Unidade II 5.8.1 Base de cálculo da estimativa mensal Exemplo: uma empresa obteve receita de construção por empreitada, com emprego de materiais próprios no mês, no valor de R$ 200.000,00. Base de cálculo: R$ 200.000,00 x 0,08 ....... R$ 16.000,00 Imposto de renda devido por estimativa: R$ 16.000,0 x 0,15 = R$ 2.400,00 Contabilização: D – IRPJ a Recuperar (AC) 2.400,00 C – IRPJ a Pagar (PC) 2.400,00 Unidade II 5.8.2 Conceito de receita bruta A receita bruta das vendas e serviços compreende o produto da venda de bens nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado auferido nas operações de conta alheia. Na receita bruta não se incluem as vendas canceladas, os descontos incondicionais concedidos e os impostos não cumulativos cobrados destacadamente do comprador ou contratante, dos quais o vendedor dos bens ou o prestador dos serviços seja mero depositário. Unidade II 5.8.2 Conceito de receita bruta Importante Os rendimentos e os ganhos de capital pagos separadamente não comporão a BC do imposto estimado, mas os que foram tributados deverão ser incluídos. Unidade II 5.8.3 Compensação de prejuízos A compensação de prejuízos no lucro real anual poderá ter sua compensação integral no mesmo ano-calendário, assim, caso a empresa obtenha lucro num determinado mês, ela poderá compensar o prejuízo do outro mês. Por exemplo, no caso de obter lucro no mês de março, este poderá ser compensado com o prejuízo de quaisquer outros meses. Unidade II 5.8.4 Alíquota do Imposto de Renda do Adicional A alíquota do Imposto de Renda continua sendo 15% e a do Adicional, 10%, mas o pagamento do Adicional terá que ser feito mensalmente sobre a parcela do lucro estimado que exceder a R$ 20.000,00 no mês. Unidade II 5.8.5 Suspensão ou redução do imposto As PJs tributadas pelo lucro real anual poderão suspender ou reduzir o pagamento do imposto devido em cada mês, desde que, por meio de balanços ou balancetes mensais, demonstrem que o valor dos impostos pagos excedeu o valor do imposto apurado, inclusive adicional, com base no lucro real do período em curso. Unidade II 5.9 Forma de pagamento A apuração e o recolhimento do IRPJ e a CSLL trimestral deverão ser pagos até o último dia do mês subsequente ao trimestre encerrado. A legislação ainda permite que o imposto devido no trimestre encerrado seja pago em três parcelas mensais, porém, a 2ª e a 3ª parcelas com ajustes da taxa Selic. Interatividade A compensação dos prejuízos fiscais é permitida, desde que: a) não ultrapasse 50% do lucro tributado do período. b) seja efetuada em quaisquer tributos federais. c) seja recolhida aos cofres públicos a eventual diferença apurada. d) limite-se a 30% do seu valor. e) não seja superior a 30% do lucro real do período. Unidade II 6.Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) Além do IRPJ, as empresas também estão sujeitas ao recolhimento da CSLL, instituída pela lei 7.689/1988, destinada ao financiamento da seguridade social. Unidade II 6.Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) As mesmas normas de apuração e de pagamento estabelecidas para o IRPJ serão aplicadas à BC e as alíquotas previstas na legislação são mantidas, ou seja, se a empresa optou pelo IRPJ por lucro presumido, a CSLL será calculada com base nos percentuais de presunção e trimestralmente. Se for por lucro real, o cálculo será trimestral ou mensal, por estimativa, conforme for o caso e a BC será o lucro apurado com os ajustes legais. Unidade II 6.Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) 6.1 Alíquotas 9% → para todas as atividades empresariais, exceto atividades financeiras e seguradoras que terão uma alíquota de 15%. 6.2 Base de cálculo Serão aplicadas as mesmas normas de apuração e de pagamento estabelecidas para o IRPJ, mantidas a BC e as alíquotas previstas na legislação em vigor. Unidade II 6.2.1 Lucro real Para apuração trimestral 1.Resultado do exercício antes das provisões do IRPJ e CSLL. 2. (+) Adições 3. (-) Exclusões 4. (=)BC antes da compensação 5. (-) BC negativa de períodos anteriores (limitada a 30% do item 4) 6. (=) BC da Contribuição Social Unidade II 6.2.1 Lucro real Para apuração anual O percentual da receita bruta mensal, excluídas as vendas canceladas, as devoluções de vendas e os descontos incondicionais concedidos, correspondentes a 12% para as PJs em geral ou a 32% para as PJs que desenvolvam as atividades citadas no inciso III do § 1 do artigo 15 da lei 9.249, de 1995, com a redação dada pela lei 10.684 de 2003, art. 22. Unidade II 6.2.2 Lucro presumido Conforme art. 22 da lei 10.684/2003, a partir de 01/09/2003, a BC passou a corresponder a: 12% da receita bruta nas atividades comerciais, industriais, serviços hospitalares e de transporte; 32% (art. 22 da lei 10.684/2003) para: a) prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares e de transporte; b) intermediação de negócios; c) administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza. Unidade II 6.2.2 Lucro presumido Exemplo: CSLL Revenda de mercadorias R$ 500.000,00 Ganho venda de imobilizado R$ 1.000,00 Rendimento aplicações financeiras R$ 800,00 Apuração da Base de Cálculo: R$ 500.000,00 x 0,12...................60.000,00 (+) Ganho de capital.....................1.000,00 (+)Rendimentos financeiros........ 800,00 (=)Base de cálculo.................R$ 61.800,00 Observação: verificar “Regime de Caixa” e/ou “Regime de Competência”. Unidade II 6.2.3 Dedução da receita bruta Da mesma forma como na apuração da BC do IRPJ, da receita bruta poderão ser deduzidas: as vendas canceladas; os descontos incond. concedidos; os impostos não cumulativos, cobrados destacadamente do comprador ou contratante e que o vendedor do bem ou o prestador do serviço seja meramente o depositário (IPI e ICMS substituição tributária). A receita poderá ser considerada pelo regime de caixa, em virtude da IN 104/989 de 26/08/1998. Unidade II 6.2.4 Adições à basede cálculo Segundo orientações da Receita Federal, deverão ser ainda somadas à BC os ganhos de capital e demais receitas decorrentes de receitas que não estão relacionadas com a atividade da PJ, os rendimentos obtidos nas operações de mútuos entre as PJ controladas, coligadas ou interligadas, não se aplicando para a mutuária que for instituição que tenha seu funcionamento autorizado pelo Banco Central. Unidade II 6.2.4 Adições à base de cálculo [...] Também serão adicionados os ganhos de capital na alienação de participações em sociedades permanentes em coligadas e controladas que permaneçam no ativo da PJ até ao final do ano-calendário seguinte ao das suas aquisições; os ganhos obtidos em operações de coberturas hedge realizados em bolsas de valores e de mercadorias de futuros ou mesmo no mercado de balcão, entre os ganhos, conforme legislação. Interatividade A alíquota utilizada para apurar a CSLL é de 9% somente se a tributação for a do lucro presumido. Você concorda? a) Sim, conforme determina a legislação atual. b) Sim, porque a tributação do lucro presumido deve ser mensal. c) Não, a tributação pelo lucro real utiliza a mesma alíquota para a CSLL. d) Sim, por depender do adicional de 15%. e) Não, o Simples Nacional utiliza a mesma alíquota. Unidade II 6.3 Algumas alterações na legislação a partir ano de 2015 A lei 12.973/2014, objeto de conversão da Medida Provisória nº 627/2013, traz algumas alterações, entre elas: a legislação tributária federal relativa ao Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas – IRPJ, CSLL, PIS/Pasep e Cofins) e também revoga o Regime Tributário de Transição (RTT). Unidade II Exercícios 1)Considere as seguintes informações, em 31.12.x1, de uma empresa tributada pela apuração trimestral do lucro real. Lucro líquido do exercício antes do IR e CSSL.............................. R$ 200.000,00 Dividendos recebidos de participações societárias avaliadas pelo método de Custo................................ R$ 16.000,00 Provisão p/ contingências R$ 30.680,00. Despesas não relacionadas intrinsecamente com a atividade operacional ..... R$ 56.000,00 Unidade II Exercícios [...] Prejuízos fiscais acumulados até 31.12.x0 .............................. R$ 100.000.00 Base negativa da CSSL até 31.12.X0 ...............................R$ 50.000,00 Considere as alíquotas: IRPJ: 15%; adicional do IR: 10%. Com base nas informações, o IR a pagar será de: a) R$ 44.169,00. b) R$ 30.631,00. c) R$ 36.670,00. d) R$ 41.369,00. e) R$ 45.369,00. Resposta correta: alternativa D. Unidade II Exercícios → d) Alternativa correta. R$ 41.369,00 Lucro líquido antes do IR .....R$ 200.000,00 Adições: Provisão p/ contingências: R$ 30.680,00 Despesas não relacionadas intrinsecamente..................R$ 56.000,00 Exclusões: Dividendos recebidos part. societárias .......................(R$ 16.000,00) (=)Base de cálculo antes da compensação ...................R$ 270.680,00 Compensação do prejuízo(*) (limitado a 30%)............. (R$ 81.204,00) (=) Base de cálculo do IR...... R$ 189.476,00 (*) Prej. fiscais = R$ 100.000,00 Unidade II Exercícios → d) Alternativa correta. R$ 41.369,00 IRPJ = 189.476,00 x 0,15.... = R$ 28.421,40 (+) Adicional do IR = 189.476,00 – 60.000,00= 129.476,00 x 0,10 ....= R$ 12.947,60 (=) Imposto de Renda............... R$ 41.369,00 Saldo dos prejuízos fiscais: R$ 100.000,00 (-) R$ 81.204,00 R$ 18.796,00 Unidade II Exercícios Apurando-se também a CSLL Lucro líquido antes do IR.....R$ 200.000,00 Adições: Provisão p/ contingências: R$ 30.680,00 Despesas não relacionadas intrinsecamente..............R$ 56.000,00 Exclusões: Dividendos recebidos part. Societárias......................(R$ 16.000,00) (=)Base de cálculo antes da compensação ...................R$ 270.680,00 BC negativa..................... (R$ 50.000,00) (=) Base de cálculo do IR...... R$ 220.680,00 Unidade II Exercícios CSSL = 220.680,00 x 0,09.... = R$ 19.861,20 Contabilizações: D – IRPJ (DRE) (*) 41.369,00 C – IRPJ a pagar 41.369,00 D – CSLL (DRE) (*) 19.861,20 C – CSLL a pagar 19.861,20 (*) Se a apuração fosse mensal, as contas seriam do Ativo: IRPJ a Recuperar e CSLL a Recuperar. Unidade II Exercícios 2.A empresa Azul Ltda. é tributada pelo lucro presumido, portanto, a forma de apuração do IRPJ e da CSLL é baseada na aplicação de percentuais de presunção sobre as receitas brutas auferidas. No último trimestre, obtiveram-se as informações a seguir. Receitas brutas de vendas de mercadoria............R$ 200.000,00 Receitas brutas de serviços prestados.................R$ 80.000,00 Outras receitas............ R$ 4.000,00 Unidade II Exercícios [...] IRRF sobre rendimentos financeiros.........................R$ 300,00 PAT............................................R$ 500,00 Qual a base de cálculo da CSLL ? a) R$ 44.600,00. b) R$ 53.600,00. c) R$ 36.600,00. d) R$ 51.200,00. e) R$ 49.600,00. Resposta correta: alternativa B. Unidade II Exercícios → b) Alternativa correta R$ 53.600,00 Receitas de vendas 200.000,00 x 0,12 ................. R$ 24.000,00 Receita de serviços 80.000,00 x 0,32.................... R$ 25.600,00 (+) Outras receitas ................. R$ 4.000,00 (=) Base de cálculo da CSLL.... R$ 53.600,00 Unidade II Exercícios → b) Alternativa correta R$ 53.600,00 Cálculos dos tributos: IRPJ = 53.600,00 x 0,15.... = R$ 8.040,00 CSLL = 53.600,00 x 0,09.... = R$ 4.824,00 Contabilizações: D – IRPJ (DRE) 8.040,00 C – IRPJ a Pagar 8.040,00 D – CSSL (DRE) 4.824,00 C – CSLL a Pagar 4.824,00 Unidade II Importante Vale informar que o IRPJ e a CSLL, tanto pelo Lucro Presumido quanto pelo Lucro Real – Trimestral serão pagos sem possibilidade de recuperação, o que não ocorre com o Lucro Real – Por Estimativa, onde será possível sua recuperação quando da elaboração das Demonstrações Financeiras anuais. Interatividade A base de cálculo para o lucro presumido é formada: a) somente pela receita operacional bruta. b) por todas as receitas da empresa geradas no semestre. c) pelo percentual aplicado sobre a receita bruta, acrescido de outras receitas. d) pela soma das revendas de mercadorias e serviços prestados no mês. e) pelas receitas recebidas no trimestre. ATÉ A PRÓXIMA! Slide Number 1 Planejamento Contábil Tributário Planejamento Contábil Tributário Unidade II Unidade II Unidade II Unidade II Unidade II Unidade II Unidade II Unidade II Unidade II Unidade II Unidade II Unidade II Interatividade Resposta Unidade II Unidade II Unidade II Unidade II Unidade II Unidade II Unidade II Unidade II Unidade II Unidade II Unidade II Unidade II Unidade II Unidade II Unidade II Unidade II Unidade II Interatividade Resposta Unidade II Unidade II Unidade II Unidade II Unidade II Unidade II Unidade II Unidade II Unidade II Unidade II Interatividade Resposta Unidade II Unidade II Unidade II Unidade II Unidade II Unidade II Unidade II Unidade II Unidade II Unidade II Unidade II Unidade II Interatividade Resposta Slide Number 63
Compartilhar