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tcc a importância do assistente social na educação

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FRANCIELE MONTEIRO DO NASCIMENTO ANDRIGO
educação:
 A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NO CONTEXTO ESCOLAR
Trabalho de Conclusão de Curso aprovado, apresentado à UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Serviço Social, com nota final igual a _______, conferida pela Banca Examinadora formada pelos professores:
	Prof. Orientador
Universidade Norte do Paraná
	Prof. Membro 2
Universidade Norte do Paraná
	Prof. Membro 3
Universidade Norte do Paraná
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus, por me abençoar minha caminhada;
Aos meus pais José Antônio dos Santos e Arlinda Izabel de Campos Santos, pelo incentivo frente aos desafios durante minha caminhada;
Ao meu esposo Valdinei de Almeida, que em todos os momentos esteve ao meu lado me encorajando e me animando nas minhas escolhas;
Aos minhas filhas Nathielen Caroline dos Santos Calegari, pela compreensão quanto a minha ausência;
Aos meus colegas de curso, pela amizade, que nasceu e se fortaleceu durante o período que passamos juntos.
A todas as pessoas que contribuíram, direta ou indiretamente, para minha formação profissional e crescimento pessoal.
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho aos meus familiares, aos meus amigos, aos meus colegas de classe e aos meus orientadores que durantes esses anos batalharam por esta conquista.
De tudo ficam três coisas:
A certeza de que estamos sempre começando...
A certeza de que precisamos continuar...
A certeza de que seremos interrompidos
Antes de terminar...
Portanto, devemos:
Fazer da interrupção um caminho novo...
Da queda, um passo de dança...
Do medo, uma escada...
Do sonho, uma ponte...
Da procura, um encontro...
Fernando Pessoa
“Seria uma atitude muito ingênua esperar que as classes dominantes desenvolvessem uma forma de educação que permitisse às classes dominadas perceberem as injustiças sociais de forma crítica.” 
Paulo Freire.
ANDRIGO, FRANCIELE MONTEIRO DO NASCIMENTO. EDUCAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NO CONTEXTO ESCOLAR 2017. 52 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Serviço Social) Sistema de Ensino Presencial Conectado, Universidade Norte do Paraná, Bandeirantes, 2017.
RESUMO
A atual pesquisa propõe conjeturar sobre a contribuição do Serviço Social na área da educação, especificamente na escola, pois o Serviço Social é uma profissão que trabalha no sentido educativo de revolucionar consciências, de acomodar novas discussões, de trabalhar as relações interpessoais e grupais. O trabalho tem como tema “A importância do assistente social no contexto escolar”, cujos objetivos conhecer as políticas públicas em educação, apresentar a importância do assistente social na educação e a, descrever possíveis orientações do assistente social no contexto escolar. No entanto, refletir sobre a contribuição do Serviço Social na área da educação, especificamente na escola uma vez tendo como segunda formação Bacharel em Serviço Social. Pois, o direito à educação escolar há muitos anos está formado em lei, diferentemente de muitos países do terceiro mundo. .A motivação para as reflexões que aqui se apresentam surgiram de minha preocupação profissional em atender as demandas dos desafios vividos nos dias atuais das escolas. Pois neste sentido, cabe então dizer que se o objeto de atuação da profissão fosse mesmo a ação social da classe oprimida e além do mais, por já estar colocada neste mundo maravilhoso, mas não menos preocupante e desafiador, que é a educação. Enquanto escolha metodológica pautou-se em uma Revisão Bibliográfica, cujo desenvolvimento foi por meio de estudos de pesquisas já realizados de vários autores, com suas referencias preservadas. Sendo assim, este estudo busca-se contribuir no sentido de subsidiar, auxiliar a escola, e seus demais profissionais, no enfrentamento de questões que integram a pauta da formação e do fazer profissional do Assistente Social, sobre as quais, muitas vezes a escola não sabe como intervir.
Palavras-chave: Escola. Educação. Políticas Públicas. Intervenção. Serviço Social.
ANDRIGO, FRANCIELE MONTEIRO DO NASCIMENTO. EDUCAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NO CONTEXTO ESCOLAR 2017. 52 sheets. Course Completion Work (Graduation in Social Work) Connected Classroom Teaching System, Northern University of Paraná, Bandeirantes, 2017.
.
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ABSTRACT
The present research proposes to conjecture about the contribution of Social Service in the area of ​​education, specifically in school, because Social Service is a profession that works in the educational sense to revolutionize consciences, to accommodate new discussions, to work interpersonal and group relations. The work has as its theme "The importance of the social worker in the school context", whose objectives are to know the public policies in education, to present the importance of the social worker in education and to describe possible orientations of the social worker in the school context. However, reflect on the contribution of Social Service in the area of ​​education, specifically in the school once having as a second Bachelor's degree in Social Work. For the right to school education for many years is formed by law, unlike many third world countries. . The motivation for the reflections that are presented here arose from my professional concern to meet the demands of the challenges lived in the current days of the schools. For in this sense it is necessary to say that if the object of action of the profession were even the social action of the oppressed class and, moreover, because it is already placed in this wonderful world, but no less worrying and challenging, which is education. While methodological choice was based on a Bibliographic Review, whose development was through research studies already performed by several authors, with their references preserved. Thus, this study seeks to contribute to the support of the school and its other professionals in addressing issues that are part of the Social Worker's training and professional role, about which the school often does not knows how to intervene.
Keywords: School. Education. Public policy. Intervention. Social service.
SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	Um breve histórico	�
63	LDB – Lei de Diretrizes e Base	�
94	A inserção do assistente social na educação	�
125	Atribuições e Competências do assistente social na educação	�
296	Principais desafios na escola para o Serviço Social	�
347	Demandas e atividades do Serviço Social na educação	�
408	Conclusão	�
43REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
A escola é o meio no qual conhecemos lugar de educação, ensino e aprendizagem. A educação é desenvolvida pelo convívio humano, quanto ao ensino, são os processos didáticos e metodológicos que permitem a aprendizagem dos educandos e o acúmulo de várias experiências durante a vida do sujeito, ou seja, é uma relação de trocas de conhecimentos.
Para que a escola possa exercer e cumprir seu papel político, ela deve desenvolver o senso crítico do aluno, carece estar em sintonia não só com a realidade do aluno, como também com a realidade da comunidade na qual ela se encontra inserida. Carece, assim, respeitar a realidade social, cultural e econômica dos seus alunos e, partindo dela, a ação de propiciar a participação da família no processo sócio pedagógico da escola.
Nesse aspecto, a ação do Serviço Social, dentro destas propostas, se destaca na atuação direta com a comunidade via instituição escolar e outras entidades comunitárias. O apoio e a implantede assembleias escolares e órgãos colegiados, a oferta de seminários e encontros que atendem às necessidades da comunidade, bem como o acompanhamento social de famílias dos alunos da rede pública de ensino, são artifícios de trabalho do Assistente Social na Educação.
Esta pesquisa tem como objetivos conhecer as políticas públicas em educação, apresentar a importância do assistente social na educação e descrever possíveis direções do assistente social no contexto escolar. Portanto, refletir sobre a contribuição do Serviço Social na área da educação, especificamente na escola.
O interesse para as reflexões que aqui se apresentam surgiram de minha preocupação profissional em atender as demandas dos desafios vividos nos dias atuais das escolas.
A prática de pesquisa utilizada foi a Pesquisa Bibliográfica, cujo desenvolvimento foi por meio de estudos de pesquisas já realizados de vários autores, com suas referencias preservadas.
um breve histórico
A educação constituída por um conjunto de ações, fatores e influências que operam sobre o homem com vistas a prepará-lo para a vida no meio social. Ela aponta a formar um homem integral, com isso, envolve o desenvolvimento da personalidade nos aspectos físico, intelectual, afetivo e moral, a fim de prover nos indivíduos as qualidade e capacidades humanas necessárias para a vida em sociedade, ou seja, a sua relação com o mundo. É por meio da educação que o homem adquire conhecimento, como também transmite o que sabe para outras pessoas, ocorrendo, assim, tanto o processo de aprendizagem quanto o de ensino. Isso constitui que ela tem o lado individual, por causa do desenvolvimento da personalidade de cada individuo, como também o lado social, pois seu processo sociocultural quase sempre está vinculado a um projeto nacional.
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será provida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e a sua qualificação para o trabalho. (BRASIL, 1988 apud MALASSISE, 2013, p. 19).
Trazendo um pouco do histórico, na Revolução de 1930, como podemos observar levou muito dos reformadores educacionais para cargos no novo Estado. Em 1932, o Manifesto dos Pioneiros, em relação à Educação Nova já trazia concepções tais como: a educação enquanto instrumento de democracia, devendo ela ser pública, obrigatória, gratuita, leiga e sem segregações; níveis articulados de ensino, adaptando-se às especificidades regionais sem se afastar dos princípios estabelecidos pelo governo central; educação funcional e ativa, centrada no estudante; e exigência de curso superior para todos os professores, mesmo do ensino fundamental. Na Constituição de 1934, que foi a primeiras a ter um capítulo exclusivo da educação, muitas dessas contribuições foram incluídas.
Já com a ditadura do Estado Novo (1937 – 1945) retirou a obrigatoriedade do Estado quanto à educação, criando um sistema dual, em que escolas diferenciadas eram destinadas às elites e as classes trabalhadoras – essas última tinham como opção o ensino profissionalizante. O ensino profissionalizante dava acesso apenas restrito ao ensino superior, o que garantia essa como possibilidade apenas para os que cursassem o ensino médio regular.
Outros anacronismos do campo da política educacional foram os fins da dotação orçamentária específica para a educação na Constituição, em que também desaparecia a exigência de concurso público para a contratação de professores para o ensino oficial.
No Brasil, a dificuldade de escolarização e do sucesso acadêmico é permeada por inúmeras variáveis, que incluem desde a formação do professor até as condições econômicas do país. A maioria das crianças brasileiras não tem se beneficiado do sistema escolar, de modo que os motivos deste não aproveitamento podem ser visto através da evasão escolar nas camadas menos favorecidas de nossa sociedade. OAKLAND (1992) relata que no Brasil o impacto da educação sobre a formação do indivíduo deve incluir a atitude sobre o valor da educação atribuído pela própria sociedade. (DOROTEU, 2003, p. 01). 
 LDB – Lei de Diretrizes e Base
Os títulos que dirigem a educação nacional estão detalhados na LDB 9394/96, em que seu conteúdo abrange desde a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, até a vinculação com o trabalho e as práticas sociais, passando por outros aspectos importantes, como se pode ver nos seus Artigos 2º e 3º. 
O sistema educacional, as famílias, as escolas, os professores e os próprios alunos não têm nada a fazer diante de um fato sociocultural desvantajosa. O desamparo precoce da escola deve ser visto a partir de uma perspectiva multidimensional e interativa, em que as condições sociais, a costume da família, a organização do sistema educacional, o funcionamento das escolas, a prática docente na sala de aula e a disposição do aluno para a aprendizagem ocupam um papel relevante. Cada um deles não é um fator avulso, mas está em estreita relação com os demais. 
É evidente a ligação do direito à educação na Lei maior e na LDB, na Constituição vem em primeiro como dever do Estado, na LDB a ordem de dever inverteu-se, sendo primeiro de responsabilidade da família. O Art. 3º trata dos princípios da educação nacional veja:
Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; 
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; 
III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; 
IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância; 
V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; 
VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; 
VII - valorização do profissional da educação escolar; 
VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino; 
IX - garantia de padrão de qualidade; 
X - valorização da experiência extraescolar; 
XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. 
XII - consideração com a diversidade étnico-racial. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013) (BRASIL, 1996).
A LDB – Lei de Diretrizes e Base (lei 9394/96) em seu artigo 43 estabelece algumas das finalidades para a educação:
Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo;
Formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua;
Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse mundo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;
Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;
Nesse sentido as políticas educacionais efetivamente insinuam o abarcamento e o empenho de diferentes atores, abrangendo gestores e professores vinculados aos diferentes sistemas de ensino. Dessa forma, a gestão educacional tem natureza e características próprias, ou seja, tem escopo mais amplo do que a mera aplicação dos métodos, técnicas e princípios da administração empresarial, devido à sua especificidade e aos fins a serem alcançados.
As políticas públicas distributivas implicam nas ações cotidianas que todo e qualquer governo precisa fazer. Elas dizem respeito à oferta de equipamentos e serviços públicos, mas sempre feita de forma pontual ou setorial, de acordo com a demanda social ou a pressão dos grupos de interesse. São exemplos de políticas públicas distributivas as podas de árvores, os reparos em uma creche, a implementação de um projeto de educação ambientalou a limpeza de um córrego, dentre outros. [...] As reivindicações dos movimentos sociais no campo educacional em torno da democratização do acesso e das condições de garantia da qualidade da educação pública se confrontavam com versões tecnicistas forjadas em escala global e sintonizadas ao novo vocabulário da hegemonia neoliberal. (GONÇALVES; SILVA, 2011, p.1).
O Plano Decenal de “Educação para Todos”, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização dos Profissionais do Magistério (FUNDEF) e a proposta governamental de Plano Nacional de Educação (PNE) apregoam uma trajetória de acirradas disputas societárias, mas revelam, também, legislações que acabaram sendo elaboradas em consonância com as diretrizes dos organismos multilaterais e com as recomendações e deliberações oriundas de conferências promovidas pelos órgãos de cooperação técnica sobre temas centrais para a condução das políticas públicas. No meio de elas, destacamos: a Conferência Mundial sobre Educação para Todos, também conhecida como a Conferência de Jomtien, em função do local onde foi realizada.
O procedimento de descentralização foi construído, assim, pela via dos níveis de educação e dos programas educacionais, ambos impulsionados pela lógica do financiamento, determinando, consequentemente, a criação dos chamados Conselhos de Acompanhamento e Controle Social (CACS). 
A partir de 2001 a legislação brasileira passou a exigir a criação desses conselhos, o que ocorreu em relação aos programas da área de educação como o PNAE, o PNATE e o Programa de Apoio aos Sistemas de Ensino para a Educação de Jovens e Adultos (PEJA), sendo que esses dois últimos foram acumulados pelos CACS do FUNDEF e, depois, do FUNDEB. Designou-se, uma diversidade de conselhos na esfera local sem contar com o próprio Conselho Municipal de Educação.
a inserção do assistente social na educação 
É de derradeira importância que o profissional do Serviço Social, inserido na escola, saber trabalhar com programas visando à prevenção e não distender o seu tempo meramente com a efervescência dos problemas sociais. No meio escolar, o assistente social deve ser o profissional que precisa se incomodar em promover o encontro da educação com a realidade social do aluno, da família e da comunidade, a qual ele esteja fincado. 
Nessa perspectiva, creio que uma das maiores contribuições que o Serviço Social pode fazer na área educacional é a aproximação da família no contexto escolar. É intervindo na família, por meio de ações ou de trabalhos de grupo com os pais, que se mostra à importância da relação escola-aluno-família. O mesmo poderá diagnosticar os fatores sociais, culturais e econômicos que determinam a problemática social no campo educacional e, consequentemente, trabalhar com um método preventivo destes, no intuito de evitar que o ciclo torna-se a repetir.
A inclusão na Política de Educação representa para o Serviço Social uma probabilidade de contribuir para a efetivação do direito à educação por meio de ações que solicitem o acesso e a permanência da população na escola, assim como a qualidade dos serviços no sistema educacional.
Assim, a inserção do assistente social na educação justifica-se a partir de uma compreensão ampla do processo de ensinar e aprender visto as dimensões cognitiva, afetiva e social. Esta última é o alvo primordial do Serviço Social.
A escola é um dos espaços sociais em que se descobrem as contradições do sistema capitalista, as quais se manifestam de drogas, falta de acesso a serviços de saúde e de assistência social, falta de proteção à infância e à juventude. A partir dessa verificação, é possível afirmar que o social pode interferir, de forma expressiva, na qualidade da aprendizagem, especialmente se a realidade do aluno não for compreendida pela escola. 
É necessário perfilhar que o país avançou significativamente na assistência aos necessitados, contudo é preciso mais investimento no que é base da desigualdade social. A classificação de cestas básicas é paliativa para matar a fome e isto é o que muitos governos tem feito, porém é necessário investir na sociedade para que tenha sua fonte de renda gerando meios de subsistência do indivíduo no grupo. Isto é um sistema complexo mais perfeitamente viável dependendo de inciativas públicas onde a educação é mola mestra.
Todos os segmentos da sociedade necessitam estar abrangidos na transformação cultural de um povo. As políticas públicas carecem assistir a grupos e entidades que luta contra esta segregação social que se perpetua por todas as nações.
As Políticas Públicas de Educação e o movimento contemporâneo de inclusão escolar no Brasil implicam que a educação é um direito de todos os indivíduos, com ou sem deficiência, contribuindo para a possibilidade de escolas democráticas e uma sociedade justa e humana. Para isso, se faz necessário um projeto nacional de desenvolvimento educacional que se volte, mormente, para a organização das escolas e para o atendimento à demanda de seus profissionais por formação inicial e contínua para o atendimento da diversidade humana e de aprendizagem dos alunos, considerando suas características individuais, ritmos singulares de aprendizagem e de desenvolvimento social, cognitivo, sensorial e físico.
Compreendo então que existe uma distinção entre política e política pública. Mas como devemos entender e definir a primeira expressão que todas as pessoas fazem política, todos os dias, e até consigo mesmas! Isso seria plausível na medida em que, diante de conflitos, as pessoas precisam decidir, sejam esses conflitos de caráter social ou pessoal, subjetivo. Socialmente, a política, ou seja, a decisão mediante o choque de interesses desenha as formas de organização dos grupos, sejam eles econômicos, étnicos, de gênero, culturais, religiosos, etc. A organização social é essencial para que decisões coletivas sejam favoráveis aos interesses do grupo.
No entanto, é importante dizer que os grupos de interesse, organizados socialmente, planejem estratégias políticas para deprimirem o governo a fim de que políticas públicas sejam tomadas em seu favor.
Para isso, as escolas contemplarem, em seus projetos pedagógicos, o atendimento a essa diversidade, focando para, dentre outros aspectos, a superação das barreiras arquitetônicas, atitudinais, pedagógicas e à aprendizagem, presentes no dia-a-dia escolar e da dicotomia ainda existente entre escolas comuns e especiais.
A citada Lei prevê ainda a ressignificação do espaço escolar, nos currículos, métodos, técnicas, ou seja, estabelece que se realizem as necessárias adaptações curriculares para assegurar o direito ao atendimento das necessidades educativas especiais dos alunos com deficiência. Está contida também nessa Lei, a formação dos professores da rede regular de ensino, em prol da acolhida desses alunos em classes regulares, possibilitando o acesso ao currículo e ao conhecimento necessário para a inclusão de todos.
Aceitar a educação inclusiva na atualidade brasileira exige refletir sobre a escola que temos e na escola que queremos. Sobre a escola que contemos, fazem-se necessárias algumas constatações históricas: é segregada a, pois não atende à diversidade humana; educa para a homogeneização; a adaptação; e a reprodução social; desconsidera as diferenças humanas e de aprendizagem; repete a lógica da produção capitalista dominante; hierarquiza os alunos pela avaliação e reprovação, dentre outras.
A precisão de pensarmos em outra escola nunca se fez tão urgente como atualmente, bem como as condições culturais para tal nunca foram tão adepto como as que encontramos atualmente, percebemos de maneira crescente uma mobilização por parte da sociedade brasileira reivindicando alterações na educação de modo a atender à diversidade humana e não mais repetir a lógica marginal e excludente ainda presente na maioria de suas escolas públicas.
Atribuições e Competências do assistente social na educaçãoAo assistente social, cabe pela sua formação, por exemplo, situar contatos com as famílias e o Conselho Tutelar Regional, bem como promover cursos de capacitação aos pais e professores acerca do Estatuto da Criança e do Adolescente, além de acompanhar e conduzir problemas mais evidentes de casos sociais.
A ação interdisciplinar, incluindo nas equipes das escolas o profissional do Serviço Social, pode ser decisiva para as superações de problemas sócias educacionais contemporâneas porque o assistente social, por meio de sua prática, amplia, contribui e está implicado com a democracia e o acesso universal aos direitos sociais, civis e políticos.
O exercício profissional do assistente social não está consolidado sobre uma única necessidade; sua especificidade está no fato de atuar sobre várias necessidades. Para que esta prática colabore no processo educacional, é necessário que seja crítica e participativa e esteja pautada com as dimensões estruturais e conjunturais da realidade, ou seja, deve estar no conhecimento da realidade em sua totalidade.
Nesse aspecto, a educação é uma das atividades básicas de todas as sociedades humanas, pois elas dependem, para sobreviver, da transparência de sua herança cultural aos mais jovens. Toda sociedade em conjunto, portanto, utiliza os meios que julga necessários para perpetuar sua herança cultural e treinar os mais jovens nas maneiras de ser e pensar do grupo.
Logo, a educação visa transmitir ao individuo o patrimônio cultural para integrá-lo na sociedade e nos grupos em que vive. Ela tem por objetivo, portanto, ajustar os indivíduos à sociedade, ao mesmo tempo em que desenvolve seus potenciais e a própria sociedade. A criança, por exemplo, se torna socializada desde pequena, porque aprende as regras de comportamento do grupo em que nasceu.
A educação é formada por um conjunto de ações, fatores e influências que agem sobre o homem com vistas a prepara-lo para a vida no meio social. Ela visa a formar um homem integral, por isso, envolve o desenvolvimento da personalidade nos aspectos físico, intelectual, afetivo e moral, a fim de prover nos indivíduos as qualidades e capacidades humanas necessárias para a vida em sociedade, ou seja, a sua relação com o mundo (ROSÁRIO; DIEGUEZ, 2009 apud MALASSISE et al., 2013, p. 19).
Abrangendo, educação é um processo de atuação de uma comunidade sobre o desenvolvimento do indivíduo a fim de que ele possa atuar em uma sociedade pronta para a busca da aceitação dos objetivos coletivos. Para essa educação, devemos levar em conta o homem no Plano físico e intelectual consciente das probabilidades e limitações, capaz de compreender e refletir sobre a realidade do mundo que o cerca, devendo analisar seu papel de transformação social como uma sociedade que supere nos dias atuais a economia e a política, buscando solidariedade entre as pessoas, respeitando as diferenças individuais de cada um.
É por meio da educação que o homem adquire conhecimento, como também conduz o que sabe para outras pessoas, ocorrendo, assim, tanto o processo de aprendizagem quanto o de ensino. Isso constitui que ela tem o lado individual, por causa do desenvolvimento da personalidade de cada indivíduo, como também o lado social, pois sua ação sociocultural quase sempre está vinculada a um projeto nacional. A educação pode ser assistemática e sistemática.
A educação, estabelecida sob a forma de política pública, se compôs em uma das práticas sociais mais amplamente lançadas de internalização dos valores hegemônicos na sociedade capitalista. A partir das lutas sociais, em especial da classe trabalhadora pelo reconhecimento de seus direitos sociais, tornou-se também condição importante nos processos de produção de uma consciência própria, autônoma, por parte desta própria classe e de suas frações. Um território pleiteado pelas classes sociais fundamentais, cujas lutas se apregoam em diferentes contornos e processos que a política educacional adotou ao longo da história. 
A vista disso, abraçar a trajetória da política educacional é um esforço que requer mais do que o resgate de uma história marcada por legislações e mudanças institucionais intestinas, mas de suas relações com a dinâmica e as crises da sociedade do capital, a partir de sua singular inscrição nos processos de estabelecimento de consensos e de reprodução da força de trabalho na realidade brasileira.
A educação assistemática, longa ou informal é a que acontece, no correr da vida diária, pelo aprendizado das tarefas normais de cada grupo social, pela observação do comportamento dos mais velhos, pela convivência entre os membros de uma sociedade. É realizada sem planejamento, sem local ou hora apurada. Todas as pessoas, todos os grupos, toda a sociedade participam dessa forma de educação. 
A mesma não tem uma fórmula pronta a seguir, a fórmula é criada, publicada a cada passo em que estimulamos os nossos educandos, estes por sua vez têm seus conhecimentos prévios que devemos levar em consideração para acrescentar nessa “fórmula” do educar, pôr a história da comunidade no currículo da escola para que estas se incluam na educação acarretando assim motivação necessária ao processo de ensino-aprendizagem.
Educação é um processo sucessivo que dirige e conduz o indivíduo a novas descobertas a fim de tomar suas próprias decisões, dentro de suas capacidades. Ou seja, educação é o desenvolvimento integral do indivíduo: em Corpo, mente e espírito, saúde, emoções, pensamentos, conhecimento, expressão, etc. Tudo em benfeitoria da própria pessoa, e a serviço de seu protagonismo e autonomia. No mais, a educação engloba os processos de ensinar e aprender, de ajuste e adaptação. É um fato observado em qualquer sociedade e nos grupos constitutivos destas, responsável pela sua manutenção e perpetuação a partir da transposição, às gerações que se seguem, dos modos culturais de ser, estar e agir necessários à convivência e ao ajuste de um membro no seu grupo ou sociedade. Enquanto processo de sociabilização, a educação é exercida nos diversos espaços de diálogo social, seja para a adequação do indivíduo à sociedade, do indivíduo ao grupo ou dos grupos à sociedade. Nesse sentido, educação acontece com os conceitos de socialização e enculturação, não se resumindo a estes. 
Em nosso País, Brasil a educação é regulamentada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério.
A prática educativa formal - observada em instituições específicas, se dá de forma intencional e com objetivos determinados, como no caso das escolas. No caso característico da educação formal exercida na escola, pode ser decidida como Educação Escolar. No caso específico da educação exercida para a utilização dos recursos técnicos e tecnológicos e dos instrumentos e ferramentas de uma determinada comunidade, dá-se o nome de Educação Tecnológica. Em sua afinidade harmônica e construtiva com toda a sociedade.
O convívio das crianças é classificado em quatro espaços/lugares, os quais são: a família, a escola, os espaços de lazer e os espaços criados por elas próprias. Estes espaços/lugares só fazem sentido para as crianças porque estão anexados às relações sociais, pautadas pelas amizades, lutas por poder, negociações, trocas e aprendizagem.
Cabe enfatizar que a família nasce como demanda para o Serviço Social quando ocorre algum problema ou conflito na função social, ou seja, quando a família, por certo motivo, não conseguir cumprir o seu papel.
É preciso apreender a família do ponto de vista teórico, com um pensamento crítico, zeloso à realidade, analisando as relações de conjunto e, sobretudo, considerando as determinações históricas, para não culpá-la e nem fazer uma psicologização das questões que são sociais. Para adquirir uma visão crítica de família, é preciso analisá-la como uma construção histórica. A ação do assistente social deve ser transformadora,buscando a emancipação e o autodesenvolvimento da família. O profissional deve atuar nas demandas, sendo que as mesmas deverão providenciar respostas.
Cabe destacar que a família aparece como demanda para o Serviço Social quando ocorre algum problema ou conflito na função social, ou seja, quando a família, por certo motivo, não conseguir cumprir o seu papel.
Deve-se apreender a família do ponto de vista teórico, com um pensamento crítico, desvelado à realidade, analisando as relações de totalidade e, principalmente, considerando as determinações históricas, para não culpa-la e nem fazer uma psicologização das questões que são sociais. Para ter uma visão crítica de família, é preciso analisá-la como uma construção histórica. A ação do assistente social deve ser transformadora, buscando a emancipação e o autodesenvolvimento da família. O profissional deve atuar nas demandas, sendo que as mesmas deverão providenciar respostas.
A Declaração de 1948 trouxe novidade, decorrente da afirmação do caráter universal dos direitos humanos: desarticulou a prerrogativa de sua formulação e proteção da esfera estatal nacional para o âmbito internacional. Tal expectativa sem dúvida aumentou as probabilidades de proteção e exigibilidade dos direitos humanos e depositou também para a sociedade civil o desafio de ampliar sua atuação de defesa e proteção dos direitos para além das fronteiras nacionais.
Na Constituição Federal, a educação é garantida por lei no Artigo 208 da Constituição Federal de 1988:
Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009) (Vide Emenda Constitucional nº 59, de 2009)
II - progressiva universalização do ensino médio gratuito; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 14, de 1996)
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;
IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;
VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009)
§ 1º - O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.
§ 2º - O não oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente.
§ 3º - Compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola.
	
Outro aspecto importante e que baseia a educação escolar como um direito humano diz respeito ao fato de que o acesso à educação é em si base para a concretização dos outros direitos. Isso quer dizer que o individuo que passa por processos educativos, particularmente pelo sistema escolar, é normalmente um cidadão que tem melhores condições de realizar e defender os outros direitos humanos (saúde, habitação, meio ambiente, participação política etc.). A educação é base constitutiva na formação do ser humano, bem como na defesa e composição dos outros direitos econômicos, sociais e culturais.
No caso do Brasil, o direito à educação escolar há muitos anos está estabelecido em lei, diferentemente de muitos países do terceiro mundo. O que ocorre é que a divulgação do direito à escolarização tradicionalmente se adianta à sua implantação, à sua efetivação.
Raciocinar a educação como direito humano é reconhecer que a educação escolar implica o envolvimento da escola em toda a ambiência cultural e comunitária em que está inserida. A educação escolar muitas vezes restringe-se aos temas do professor, do currículo, da avaliação, da sala de aula. Essa é uma atitude limitante, que nos leva a pensar que a qualidade da educação está restrita apenas aos aspectos relativos à melhoria da capacitação do professor, da produção de materiais, da organização curricular. Outros aspectos devem ser levados em consideração, como o envolvimento da comunidade e as pressões sociais e de natureza cultural que estão presentes na escola.
De outro modo, as exigências dos movimentos sociais no campo educacional em torno da democratização do acesso e das condições de garantia de atributo da educação pública se acareavam com versões tecnicistas forjadas em escala global e sintonizadas ao novo vocabulário da hegemonia neoliberal. O Plano Decenal de “Educação para Todos”, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização dos Profissionais do Magistério (FUNDEF) e a sugestão governamental de Plano Nacional de Educação (PNE) apregoam uma trajetória de acirradas disputas societárias, mas revelam, também, legislações que acabaram sendo formadas em concordância com as diretrizes dos organismos multilaterais e com as recomendações e deliberações nativas de conferências promovidas pelos órgãos de cooperação técnica sobre temas centrais para a condução das políticas públicas. Dentre elas, destacamos: a Conferência Mundial sobre Educação para Todos, também conhecida como a Conferência de Jomtien, em função do local onde foi realizada.
Acendeu a importância reconhecida da lei entre os educadores, porque, como cidadãos, eles se deram conta de que, apesar de tudo, ela é um instrumento viável de luta porque com ela podem-se criar condições mais propícias não só para a democratização da educação, mas também para a socialização de gerações mais iguais e menos injustas.
Não existe atualmente nenhuma carta de direitos que não reconheça o direito à instrução — crescente, de resto, de sociedade para sociedade — primeiro, elementar, depois secundária, e pouco a pouco, até mesmo, universitária. Não me consta que, nas mais conhecidas descrições do estado de natureza, esse direito fosse mencionado. A verdade é que esse direito não fora posto no estado de natureza porque não emergira na sociedade da época em que nasceram as doutrinas jus naturalistas, quando as exigências fundamentais que partiam daquelas sociedades para chegarem aos poderosos da Terra eram principalmente exigências de liberdade em face das Igrejas e dos Estados, e não ainda de outros bens, como o da instrução, que somente uma sociedade mais evoluída econômica e socialmente poderia expressar. (BOBBIO,1992 apud CURY, 2002, p.01).
A ligação entre o direito à educação escolar e a democracia terá a legislação como um de seus suportes e abraçará o Estado como provedor desse bem, seja para garantir a igualdade de oportunidades, ou uma vez mantido esse objetivo, intervir no domínio das diferenças, que surgem do conflito da distribuição capitalista da riqueza, e progressivamente reduzir as desigualdades. A intromissão tornar-se-á mais concreta quando da associação entre gratuidade e obrigatoriedade, já que a obrigatoriedade é um modo de sobrepor uma função social relevante e indispensável de uma democracia a um direito civil.
No entanto, razões políticas, seja por razões atreladas ao indivíduo, a educação era vista como um canal de acesso aos bens sociais e à luta política e, como tal, uma porta também de emancipação do indivíduo diante da ausência de conhecimento. Dado este leque de campos atingidos pela educação, ela foi avaliada, segundo o ponto de vista dos diferentes grupos sociais ora como síntese dos três direitos assinalados os civis, os políticos e os sociais ora como fazendo parte de cada qual dos três.
O direitoà educação parte do conceito de que o saber sistemático é mais do que uma importante herança cultural. Como parte da herança cultural, o cidadão torna-se capaz de se apossar de padrões cognitivos e formativos pelos quais tem maiores possibilidades de participar dos destinos de sua sociedade e contribuir na sua modificação. Conter o domínio de conhecimentos sistemáticos é também um patamar a fim de poder alargar o campo e o horizonte desses e de novos conhecimentos.
O ingresso à educação é também um meio de abertura que dá ao indivíduo uma chave de autoconstrução e de se conhecer como capaz de opções. O direito à educação, nesta medida, é uma chance de crescimento cidadão, um caminho de opções distinguidas e uma chave de crescente estima de si.
Sendo assim, a dependência de um ensino de qualidade às práticas de reprovação e exclusão escolares continua penalizando os historicamente excluídos e cria uma falsa ideia sobre a categoria do ensino. Isso, pois se aceita que uma escola de qualidade é aquela que requer apenas os alunos que conseguem transpor níveis de conhecimentos socialmente aceitos, a despeito da atuação da escola e de sua condição de vida. Em relação aos demais, admite-se que, pelos mais diferentes motivos, não são capazes de se adaptar dos conhecimentos e da cultura que são selecionados para serem trabalhados na escola, ficando, portanto, incapazes de desfrutar o direito à educação.
A educação, como é uma política pública que procura desenvolver o senso crítico do aluno, deve conhecer e respeitar a realidade social, cultural e econômica dos alunos, tendo um conhecimento geral da comunidade na qual o educando encontra-se inserido. Portanto, o Serviço Social é fincado na escola com o intuito de contribuir com as ações de inclusão social, de formação da cidadania e emancipação dos sujeitos, para que, unidos, possam trabalhar com a educação, com a combinação, com a oportunidade de que as pessoas tornem-se sujeitos de sua própria história. 
A estima de uma educação de qualidade, que depara meios para o exercício pleno da cidadania, deveria ser foco de qualquer governo e de qualquer País e não somente interesse de uma classe da sociedade, Segundo Reali (1999), os países de primeiro mundo vêm designando grandemente para superar os desafios da educação, os governos da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), têm procurado oferecer uma aprendizagem mais avançada para toda população, independente do status social.
Estudos almejam ainda transformar a aprendizagem numa atividade que suceda ao longo da vida, de modo diverso a um modelo que privilegia a sua concentração nos anos da educação básica. Nota-se que, quando o país se importa com a qualidade da educação, não privilegiando somente algumas classes sociais, automaticamente o rendimento acadêmico dos alunos aumenta, logo com o passar dos anos, o nível socioeconômico deste país tende a melhorar.
No contexto familiar, a educação dos pais é de grande importância para o impulso acadêmico dos estudantes, como falamos anteriormente, cremos que estes estudos ainda deixaram dúvidas e questões em aberto, que podem continuar a averiguação. Todavia, por meio deste estudo findamos que o caminho para melhorar as condições socioeconômicas de um país é por meio da Educação e que só se melhora a educação, oferecendo oportunidades de igualdade educacional para todas as classes da sociedade.
Com tudo, uma das mais relevantes contribuições que os tempos modernos causaram para as políticas educacionais foi à visão de que a escola deveria ser um direito – ou mesmo obrigação – de todos, fossem ou não membros das elites. Foi COMÊNIO (1592 – 1670), bispo tcheco, o primeiro a desenvolver um pensamento educacional que podemos tratar como verdadeiramente moderno. Sugeriu um sistema articulado de ensino, adotando o igual direito de todos os homens ao conhecimento, desenvolvido por meio de uma educação permanente, durante toda a vida humana.
Não antagônico, ao mesmo tempo em que tais transformações constituíram um grande avanço da humanidade no controle e na previsão da natureza, elas também convieram para unificar o mundo na dinâmica produtiva do capitalismo. 
O aumento das desigualdades sociais resultantes desse processo (real na divisão do planeta entre hemisfério norte e hemisfério sul, na divisão dos países entre o urbano e o rural, na divisão do espaço urbano entre o centro e a periferia) e a deterioração da natureza em função dos modelos de produção predatórios distinguiram o final do século XX e causaram a face do fenômeno designado como globalização.
Compreende-se por globalização o fenômeno da aliança dos países do mundo numa mesma agenda econômica, de certo modo imposta a estes pelo controle que um grupo limitado de países (o G-8) cumpre sobre o mercado internacional. O que contorna os países do G-8 fortes e os admite influenciar as decisões políticas dos demais países é o fato de que todos são ricos, concentram sítios produtivos de altíssima tecnologia (assim, com produção de alto valor agregado), domam as maiores potências bélicas do planeta e têm como instrumento para propagação de suas decisões a ONU.
A globalização, deste modo, ao virar o desenho político e econômico do mundo, decretou também a inclusão de novas preocupações e tecnologias na educação. Uma dessas inquietações diz respeito à questão ambiental, densamente impactada pela deterioração e colapso dos recursos naturais, pela alteração de paisagens e a destruição de faunas e floras e pelo aviltamento das condições subnormais de vida de milhares de pessoas, em especial nas áreas urbanas. Isso fez surgir, especialmente no último quartel do século XX (pós-1975), uma forte ação pela educação ambiental.
A inserção do mundo inteiro a uma mesma agenda econômica foi possível pela política neoliberal. Neoliberalismo é uma expressão derivada de liberalismo, preceito de política econômica fundada nos séculos XVIII e XIX que teve como orientação básica a não intervenção do Estado nas relações econômicas, garantindo total liberdade para que os grupos econômicos (proprietários dos meios de produção; burguesia, usando uma definição marxista) pudessem investir a seu modo os seus bens.
O Serviço Social é uma profissão demandada socialmente a partir da ampliação da divisão social e técnica do trabalho, no capitalismo em sua fase monopolista. São trabalhadores chamados a atuar sobre os efeitos criados pela apropriação desigual dos bens gerados pela humanidade e sobre as decorrências da exploração da força de trabalho, fatos que admitem que grandes faixas populacionais fiquem à margem dos processos civilizatórios.
As políticas públicas é o campo principal de intervenção profissional: "O assistente social é o agente de implementação da política pública”. Cujo fazer profissional se faz, portanto, sobre as consequências de um modelo de acúmulo explorador e degradante das relações sociais, da força de trabalho e da natureza, que se consolida na diferença em suas desiguais faces: pobreza, adoecimento, violência, abandono, desinformação, alienação, sofrimento mental, entre tantas outras.
Desde 2008, o Conselho Federal de Serviço Social - CFESS acompanha a tramitação dos Projetos de Lei (PLs) na Câmara dos Deputados e no Senado que envolve o Serviço Social e o/a assistente social. Além do que, tem se reunido com os parlamentares relatores/autores dos Projetos e mobilizado os CRESS e os/as assistentes sociais para reforçar os posicionamentos da categoria.
Outra tática necessária a compor o processo de trabalho do assistente social na Educação incide na articulação com a rede social. 
O conhecimento sobre os recursos existentes e da realidade da região em que se põe a escola se forma numa ação fundamental do trabalho profissional nesse espaço, com vistas ao levantamento de alternativas para atendimento às necessidades sociais de alunos e suas famílias, bem como para inclusão nas construções coletivas de fomento às políticas públicas e sociais da região. Assim,o assistente social acaba, também por defender a justaposição da escola com a comunidade, tornando-a mais presente e participativa no meio social em que atua.
Os Professores e Assistentes Sociais dividem desafios idênticos, e tem na escola como ponto de colisão para enfrentá-los. Tem-se a precisão de fazer algo em torno dos problemas sociais que ecoam e aludem de forma negativa no desempenho do aluno e leva o educador pedagógico a apelar ao Assistente Social.
O apoio do fazer profissional do Serviço Social aos profissionais da Educação é no sentido de auxiliar e promover o confronto de questões sociais, as quais atrapalham na aprendizagem do aluno, tais como violência, infrequência na escola, droga, desavenças familiares, entre outras.
O Serviço Social trabalha no sentido educativo de insurgir consciências, de adaptar novas discussões, de trabalhar as afinidades interpessoais e grupais. Portanto, a intervenção do assistente social é uma atividade veiculadora de informações, trabalhando em consciências, com a linguagem que é a relação social. Por meio de sua extensão educativa, tem um elevado envolvimento com os processos sociais em curso, com vistas a uma nova prioridade da política educacional e sua institucionalização. São lutas voltadas ao combate ao analfabetismo, à educação gratuita e de qualidade enquanto uma política pública universal. A grandeza educativa do profissional de Serviço Social já é manifestada em outras áreas, como a Assistência Social, que cumpre a participação, por isso que essa dimensão e sua inserção no espaço da escola não é algo categoricamente ignorado.
Em sua atuação profissional, encontra com problemas que envolvem atitudes, valores e comportamentos daqueles com os quais trabalha em seu cotidiano, exigindo-lhe que tome decisões que levem em conta a situação social, cultural e econômica em que está inserido o estudante, assim como os seus próprios valores, hábitos e atitudes.
A articulação entre as famílias e a escola é um dos afazeres primordiais do assistente social, desenvolvendo contatos com os pais e responsáveis, a fim de estreitar os vínculos destes com a instituição educacional e avigorar o senso de responsabilidade destes pelo desenvolvimento e pela aprendizagem dos filhos. A partir do conhecimento de dinâmicas de grupo, o assistente social pode facilitar o fluxo de ações, críticas, sugestões, derivados das famílias, obterem dados e informações para subsidiar as reflexões dos professores e da coordenação pedagógica. Esse trabalho necessitaria ser concebido e executado de comum acordo entre o assistente social e a implementação de ações que se complementem.
Sendo o meio escolar uma espécie de micro sociedade, contendo, em seu meio, as marcas dos conflitos de interesses, expressões de necessidades, além do corporativismo que marca as relações sociais na escola, torna-se necessário, ao assistente social, compreender essas pendências e intervir no processo, não no sentido de buscar extinguir esses conflitos, no sentido de contribuir para (des) velar as suas raízes e explicitá-las nas reuniões pedagógicas como parte essencial daquele grupo.
No Brasil, a inclusão do Serviço Social no espaço escolar se deu, mesmo que de modo tímido, ainda na década de 1930. No qual o Governo do Estado de Pernambuco anunciou um ato, nessa época, no qual decidia que as Assistentes Sociais eram “atuantes de ligação entre o lar e a escola”. Era jurisdição de o Serviço Social atuar nas relações sociais no que se refere à sociabilidade das famílias com baixa renda e cuidados arrolados à moral, buscando adequá-los aos padrões comportamentais atrelados aos valores dominantes. O Serviço Social na Escola, praticado nos Estados Unidos em 1907, entusiasmou consideravelmente a prática do Serviço Social brasileiro, nesse espaço. O método seguido na época era o de Serviço Social de Caso, efetuado com pais e alunos.
Finalmente, as matérias são: Projeto de Lei Da Câmara (PLC) 060/2007, que dispõe sobre a inserção de assistentes sociais e psicólogos nas escolas públicas de educação básica; PL 3077/2008, que dispõe sobre a organização da Assistência Social; PL 4022/2008, que dispõe sobre um piso salarial de assistentes sociais; PL 3145/2008, que trata de regras na contratação de assistentes sociais; PL 3150/2008, que dispõe sobre condições de trabalho de assistentes sociais; PLC 122/2006, que criminaliza a homofobia; e Projeto de Lei Complementar 92/2007, que institui as Fundações Públicas de Direito Privado na Saúde.
Deste modo em 2012 o Congresso Nacional decreta:
Art. 1º - Todas as Escolas Públicas, Entidades Filantrópicas, OSCIPs e Fundações, cuja atividade principal seja o provimento da educação, ficam obrigadas a manterem o serviço social escolar.
Parágrafo Único - Compete ao Serviço Social escolar:
I – Efetuar levantamento de natureza socioeconômica e familiar para caracterização da população escolar;
II – Elaborar e executar programas de natureza sócio familiar, visando a prevenção da evasão escolar e a melhoria do desempenho do aluno;
III – Integrar o Serviço Social Escolar a um sistema de proteção social amplo, operando de forma articulada outros benefícios e serviços sócio assistenciais, voltados aos pais e alunos no âmbito da educação em especial, e no conjunto das demais políticas sociais, instituições privadas e organizações comunitárias locais, para atendimento de suas necessidades;
IV – Coordenar os programas assistenciais já existentes na instituição;
V – Realizar visitar domiciliares com o objetivo de ampliar o conhecimento acerca da realidade sócio familiar do aluno, possibilitando assisti-lo adequadamente;
VI - Participar em equipe multidisciplinar, da elaboração de programas que visem prevenir a violência, o uso de drogas e o alcoolismo, bem como o esclarecimento sobre doenças infectocontagiosas e demais questões de saúde pública;
VII – Elaborar e desenvolver programas específicos nas escolas onde existam alunos egressos das classes especiais;
VIII – Empreender outras atividades pertinentes às prerrogativas inerentes ao profissional assistentes social, não especificadas neste artigo;
Art. 2° - O Serviço Social Escolar será exercido por profissionais habilitados nos termos da Lei Federal nº 8.662, de 07 de Junho de 1993, observado as seguintes condições:
§1º - Nas instituições de ensino público os profissionais de Serviço Social exercerão suas atividades em cargo público efetivo com provimento exclusivo através de concurso público;
§2º - Nas Entidades Filantrópicas, OSCIPs e Fundações, a contratação dos profissionais de Serviço Social deverá ser proporcional ao número de alunos assistidos.
Art. 3º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Neste sentido, a escola é a reprodução social das classes, ou seja, é uma instituição onde se deve elaborar o conhecimento e os valores sociais dos sujeitos. E, mais que isso, a escola deve ser capaz de preparar os indivíduos para a vida em sociedade. Dá-se, nessa perspectiva, a importância do trabalho com grupos de famílias no contexto escolar, a fim de fortalecer e encaminhar para a sociedade, não somente as crianças e adolescentes, como também seus pais.
Na contemporaneidade, são muitos os desafios do nosso cotidiano profissional: atuar em políticas públicas precarizadas e subfinanciadas, inúmeras vezes com vínculos de trabalho precários e com baixa remuneração, atentando a usuários que experimentam em seu cotidiano as consequências dramáticas das desigualdades sociais que marcam nosso país e que possuem impactos objetivos e subjetivos intensos em suas vidas.
A escola pública, enquanto um espaço sócio ocupacional do Assistente Social, deve sim contar com os dispositivos legais a fim de garantir tal prática. Na escola, tanto pública quanto privada, as contradições da sociedade são expressas de forma mais intensa. Por exemplo, precarização das condições de trabalho dos docentes; gravidez na adolescência; existência de vítimas de violências (física, psicológica,sexual, negligência); expansão do voluntariado no campo educacional e a consequente desprofissionalização daqueles que atual nas escolas; dependência química; prática do narcotráfico no ambiente escolar; insubordinação dos alunos aos limites e regras da escola; perda do atrativo da educação como um meio de ascensão social e demais situações de vulnerabilidade social. (GONÇALVES; SILVA, 2011,p.2).
Compete então dizer que se o objeto de atuação da profissão frequentasse mesmo a ação social da classe explorada, como ajuizavam os formuladores dos resultados da nossa intervenção estariam totalmente submetidos à ação social dessa classe. Assim sendo, ao longo dos anos a profissão foi se redefinindo, e hoje as diretrizes curriculares do curso de Serviço Social abocam como objeto de atuação da profissão as expressões da "questão social", na qual se intervém na expectativa da viabilização de direitos sociais.
Neste meio, o assistente social tem estado mais recentemente operando no âmbito da garantia do acesso, da estabilidade e da valorização da gestão democrática, bem como no cumprimento de programas sociais incorporados ou associados às instituições educacionais (como o Programa Bolsa Família, as cotas nas universidades, a assistência estudantil regressada para diversos segmentos de alunos, as ações formativas no contra turno escolar, a dinamização dos debates sobre temas transversais trabalhados na escola, por exemplo). 
O trabalho exercido pelo Serviço Social Escolar (de tal modo intitulado) associava a equipe multidisciplinar ao lado de psicólogos e professores. O alvo era atender os alunos com problemas de aprendizagem. A intenção do Serviço Social era atender as dificuldades de caráter individual e familiar, configurados como problemas sociais, proporcionados no espaço escolar.
A ação do assistente social deve ocorrer em parceria com o Orientador Educacional, Pedagogo e professores, em um trabalho interdisciplinar, focando os estudantes e seus familiares, isto é, a tríade escola-família-comunidade. A prática profissional deve ter por finalidade a busca de alternativas para os diversos problemas que se manifestam cotidianamente nas instituições escolares, já citados acima: desmotivação, gravidez, agressividade, evasão, repetência, violência. (GONÇALVES; SILVA, 2011, p. 7294).
Fundado em experiência profissional foi aposto que também seja, importante o papel na construção de análises mais totalizantes em torno das expressões da questão social nos espaços educacionais, de modo a problematizar a percepção dos atores que ali atuam e formam sobre a família contemporânea, sobre as condições de aprendizado dos estudantes, suas condições de vida e trabalho, sua percepção sobre a escola e suas condições de permanência (e identificação) neste ambiente.
As políticas educacionais, nesta situação, serão unificadas no projeto de tornar os pobres mais produtivos e agregáveis à lógica do capital. Tais ações terão forte conteúdo moral, sendo reveladoras de uma nova pedagogia tentada para a manutenção da ordem hegemônica do capital (Neves, 2005), desenvolvida por uma moral fundamentada no mercado, no consumo, na competitividade, na individualidade e na produtividade.
A escola pública terá importante destaque neste processo, despontando como locus importante de abordagem dos pobres - prática bastante comum nos países centrais desde a década de 1960 (Connel, 1995) -, constituindo-se em uma das instituições principais no trato da questão. Para os mais pobres, as políticas educacionais serão organizadas de modo a tornar o aprendizado mais acessível, sem grandes exigências, palatável, produtivista, independentemente da qualidade e do aligeiramento da formação. (LESSA, 2003, p. 01).
É importante advertir que o profissional de Serviço Social, inserido na escola, não desenvolve ações que suprem aquelas desempenhadas por profissionais tradicionais da área de Educação. Seu apoio se concretiza no sentido de auxiliar a escola, e seus demais profissionais, no enfrentamento de questões que unem a pauta da formação e do fazer profissional do Assistente Social, sobre as quais, muitas vezes a escola não sabe como interferir. 
O Serviço Social trabalha no sentido educativo de revolucionar consciências, de harmonizar novas discussões, de trabalhar as relações interpessoais e grupais. Do mesmo modo, a intervenção do assistente social é uma atividade veiculadora de informações, trabalhando em consciências, com a linguagem que é a relação social, que estando frente às modificações sociais, pode ampliar um trabalho de articulação e operacionalização, de interação de equipe, de busca de estratégias de proposição e intervenção, resgatando-se a visão de integralidade e coletividade humana e o real sentido da apreensão e participação do saber, do conhecimento.
Nesse sentido, a contribuição que o Assistente Social tem a oferecer dá-se também na atuação em equipes interdisciplinares, no âmbito das quais, os distintos saberes, vinculados às distintas formações profissionais, possibilitam uma visão mais ampliada, e compreensões mais consistentes em torno dos mesmos processos sociais. Assim, o profissional do Serviço Social pode articular propostas de ações efetivas, a partir do resgate da visão de integralidade humana e do real significado histórico-social do conhecimento. Para Amaro (1997), a interdisciplinaridade, no contexto escolar, representa estágios de superação do pensar fragmentado e disciplinar, resultando-se na ideia de complementaridade recíproca entre as áreas e seus respectivos saberes. (SANTOS, ca...2013, p.01).
Sabe-se que, é no interior da escola, no cotidiano dos alunos e de suas famílias, que se esculpem as diferentes expressões da questão social, como desemprego, subemprego, trabalho infanto-juvenil, baixa renda, fome, desnutrição, problemas de saúde, habitações inadequadas, drogas, pais negligentes, famílias multiproblemáticas, violência doméstica, pobreza, desigualdade social, exclusão social, etc. As ações emergentes e resultantes da questão social é que relevam a inserção do profissional do Serviço Social, que se insere neste espaço com o objetivo de receber e encaminhar estas questões.
O objetivo foi contribuir com o processo de discussão que se configurava no cenário nacional. Neste documento, se problematizou a função social da escola, a educação como um direito social, a contribuição do Serviço Social para a garantia do direito à educação e a escola como instância de atuação do/a assistente social. Incorporou também o parecer jurídico número 23/2000, da Dra. Sylvia Terra, assessora jurídica do Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), sobre a implantação do Serviço Social nas escolas de ensino fundamental e médio. Tal parecer aponta, dentre outros aspectos, o direito à educação, bem como o acesso e permanência nas escolas. E que a inserção dos/as assistentes sociais nas escolas é pertinente, face “às atribuições atinentes à atividade profissional respectiva, estabelecida nos artigos 4º e 5º da Lei número 8.662/1993”. Tratou-se, também, das possibilidades legais dos projetos de lei para a implantação do Serviço Social nas escolas e da discussão sobre a regulamentação da mesma nas instâncias de poder municipal e estadual. (CAMPOS, 2011, p. 06).
Principais desafios na escola para o Serviço Social
Os desafios que estão postos diante das relações complexas que perpassam a realidade social consistem em proporcionar uma formação política, ética e crítica de qualidade aos assistentes sociais para que obtenham no cotidiano profissional atender suficientemente as demandas que lhe são colocadas. Contudo, o profissional não deve se limitar apenas em respondê-las, é forçoso que as compreenda criticamente, para que tenha as condições cabíveis para efetivar a sua intervenção na realidade apresentada e também consiga enfrentá-la de forma eficiente. Deste modo, fica claro que o profissional deve conter um esboço teórico-metodológico sólido (conhecimento teórico e interventivo)para enfrentar os complexos reais presentes na sociedade contemporânea.
A realidade deparada pela população usuária, principalmente os grupos sociais menos favorecidos, é permeada por muitos conflitos e situações que carecem de certo cuidados. Por isso, a importância do profissional está atualizada, seguindo as mudanças sociais e examinando as demandas institucionais, assim, seguramente não se abordará a uma reprodução mecânica de técnicas e instrumentos, colaborando para a promoção de mudanças significativas no cotidiano dos usuários. Um dos problemas consequentes no universo do Serviço Social é a dificuldade que muitos profissionais têm de agregar e utilizar a teoria aprendida durante a formação na prática profissional. São muitos os assistentes sociais que no exercício profissional “deixam de lado” o conhecimento teórico crítico aprendido, e passam a dirigir suas ações apenas e meramente pelas experiências vivenciadas no cotidiano profissional. Lógico que não estamos atribuindo à teoria o poder ilusionista de resolver todos os problemas sociais ocorridos da lógica de organização capitalista por meio de conceitos pré-formulados, mas, também enfatizamos que a prática não deve ser vista como algo que possui um caráter unicamente pragmático aos desafios colocados a esta profissão. Torna-se forçoso a utilização das duas dimensões, pois, uma está ligada na outra quando se trata de Serviço Social, uma vez, que ambas em consonância aprovam a abertura de um leque de possibilidades de entendimento e intervenção no contexto sócio histórico deparado.
Compete observar que o exercício da prática não é tão simples como parece, são inúmeras as dificuldades que insurgem da sociedade capitalista, que o assistente social se encontra no seu cotidiano profissional. Ao ser chamado a programar e viabilizar os direitos sociais aos cidadãos nota-se impossibilitado de realizar as suas ações de maneira eficaz por depender inteiramente de recursos institucionais, condições de trabalho - que estão cada vez mais precárias - para operar as políticas sociais. Categorias dignas de trabalho são o mínimo para a efetivação do trabalho profissional, pois assim, seria possível proporcionar um acolhimento mais viável aos usuários, permitindo a criação de conexão de reconhecimento civil diante da problemática apresentada. Que maneira conseguir que os usuários acreditem na instituição se ela os reprime a situações desconfortantes? Como atender de maneira satisfatória os problemas acarretados pelo usuário se a própria instituição prestadora dos serviços requeridos não os trata com dignidade? 
O entrosamento da realidade para a efetivação da prática não foi e nunca será uma tarefa fácil, pois a realidade é grosseira, heterogênea, complexa. 
 A solidificação da dimensão interventiva do assistente social pende de fatores sócios históricos, políticos, econômicos e culturais que são externos ao universo do Serviço Social. 
A sistematização da prática profissional dos assistentes sociais junta todo o processo de organização do arsenal teórico metodológico e técnico instrumental que abalizam a ação profissional. Ela compõe uma fase de extrema importância para as elaborações e publicações teóricas do Serviço Social. Netto (1989), ao traçar um debate sobre a significação da sistematização da prática para a profissão, destaca duas alternativas de compreensão da mesma, tomando como base dois modos de entender o Serviço Social.
 Primeiro (...) como profissão cujo fundamento elementar é um espaço sócio ocupacional circunscrito pela divisão social do trabalho própria da sociedade burguesa firmada e madura; segundo, como profissão cujo embasamento elementar é um corpus teórico e metodológico particular e autônomo. Na primeira opção, a sistematização (da prática) aparece como uma dupla requisição: de uma parte, é a condição para otimizar a própria intervenção prática, organizando e generalizando a experiência dos assistentes sociais e cristalizando pautas de procedimento profissional, reconhecidas como tais e transmissíveis via formação institucional; de outra, e fundamentalmente, é o passo compulsório para a fundação profissional, viabilizando o “recorte” de um “objeto” em função do qual a elaboração teórica desenvolveria o seu movimento de constituição de um saber específico. (NETTO, 1989, p. 150). 
Sistematizar o fazer profissional, é um componente de suma importância para o trabalho do assistente social, pois o auxilia na identificação dos limites, desafios e possibilidades das demandas sócias institucionais que lhe são colocadas a partir da dinâmica do ser social. É uma espécie de recurso que admite efetivar a compreensão das relações sociais e do movimento da realidade, além de permitir a consolidação de alternativas profissionais. Sistematização da prática não significa, deste modo, apenas a elaboração de dados e informações burocráticas, e muito menos uma perspectiva redentorista do trabalho profissional, mas um processo que oferta ativamente para a construção de uma ponderação e postura crítica-investigativa perante da materialização das respostas institucionais e das políticas sociais. 
As jurisdições ético-político, teórico-metodológico e técnico-operativo de domínio do assistente social permitem a concretização das finalidades profissionais, empregando os instrumentos e técnicas necessários para o processo de intervenção profissional. Porém, o assistente social não deve ser apenas um profissional capaz a lidar com os instrumentos de trabalho, até porque o objetivo a ser alcançado é muito mais importante do que a instrumentalidade. Sua prática não está baseada em manuais de instruções repetitivos e mecânicos, mas na aptidão criativa e sólida de desempenhar as atribuições privativas estabelecidas pela Lei 8662/93 que regulamenta a profissão. 
 (...) as possibilidades estão dadas na realidade, mas não são automaticamente transformadas em alternativas profissionais. Cabe aos profissionais apropriarem-se dessas possibilidades e, como sujeitos, desenvolvê-las transformando-as em projetos e frentes de trabalho. (IAMAMOTO, 2011, p.21) 
Em fim, é precisamente a formação qualificada nas suas dimensões teórica, ética e técnica que permite o diálogo do assistente social com as demandas que lhe são depositadas, e também com outros profissionais, deixando de exercer apenas o papel de executor terminal de políticas públicas, permitindo um distanciamento para aproximar precisamente o que se encontra em causa. 
Os desafios colocados a profissão são muitos. O contexto atual de crise liderada pelo neoliberalismo alude tempos de barbarismo e injustiça social. No entanto, torna-se muito necessário que os assistentes sociais se engajem na luta guiada pelo projeto ético-político de amparo e comprometimento com as necessidades das classes subalternas, fortalecendo o projeto de sociedade contra hegemônico. 
A porta de superação da dicotomia teoria/prática certamente se dará por meio de uma relação intrínseca entre as Universidades, docentes, profissionais, supervisores de estágios, estudantes, organizações representativas da profissão, espaços sócio ocupacionais, reconhecendo e defendendo a necessidade de articulação da teoria com a prática no Serviço Social, para que a profissão venha oferecer uma intervenção de qualidade e colaborar para a transformação da realidade. Com isso, poderemos reconstruir a história da nossa profissão em nosso país e permitir o aperfeiçoamento da instrumentalidade utilizada pelos profissionais para que a sistematização da prática se efetive ocasionando respostas eficazes para a população usuária. 
Ainda, que tais ansiedades não se encerram por aqui, pois, sabemos que muitas são as contendas acerca desta temática, uma vez, que envolvemos a importância de debates como este para a nossa formação profissional, e posteriormente nossa prática. Dessa maneira, é impossível não associar a contribuição do assistente social para o fortalecimento da gestãoescolar. Na medida em que esse profissional trabalha em prol da socialização das informações, no viés de direitos sociais, em que suas ações são distinguidas por um caráter de promoção ao exercício da cidadania, ele está colaborando para a efetivação da cidadania e emancipação da comunidade escolar, tendo como resultado o sucesso da gestão escolar.
Entende-se ainda que o assistente social exerça indubitavelmente, funções educativas organizativas sobre as classes trabalhadoras, sendo que na escola seu papel se torna diferente, pois sua atuação incide sobre o modo de viver e de pensar da comunidade escolar, a partir das situações vivenciadas em cotidiano, justamente por seu caráter político-educativo, trabalhando diretamente com ideologia, e dialogando com a consciência dos seus usuários.
A educação necessita ser pensada a partir de uma visão crítica, pois é formada por processos históricos que estão em mudanças constante, enraizados por desigualdades sociais, culturais e econômicas. Dessa forma, os profissionais da educação precisam entender a realidade em transformação, encarando o passado como referência, mas não como direção, pois cada época possui sua peculiaridade. É fundamental não reproduzir o que está posto, mas sim elencar alternativas para as mudanças necessárias a cada período.
Demandas e atividades do Serviço Social na educação
Os problemas sociais a serem batalhados pelo assistente social na área da educação são: 
- Baixo rendimento escolar; 
- Evasão escolar; 
- Desinteresse pelo aprendizado; 
- Problemas com disciplina; 
- Insubordinação a qualquer limite ou regra escolar; 
- Vulnerabilidade às drogas; 
- Atitudes e comportamentos agressivos e violentos (CFESS, 2001, 		p.23). 
Os objetivos da prática profissional do Serviço Social no setor educacional são: 
- Contribuir para o ingresso, regresso, permanência e sucesso da criança e adolescente na escola; 
 - Favorecer a relação família-escola-comunidade ampliando o espaço de participação;
- Ampliar a visão social dos sujeitos envolvidos com a educação, decodificando as questões sociais; 
- Proporcionar articulação entre educação e as demais políticas sociais e organizações do terceiro setor, estabelecendo parcerias, facilitando o acesso da comunidade escolar aos seus direitos (MARTINS, 1999 apud ALMEIDA, 2011, p. 23). 
É de derradeira seriedade que o profissional do Serviço Social, inserido na escola, saiba trabalhar com programas visando o cuidado e não despender o seu tempo puramente com a fervura dos problemas sociais. Na escola, o perfil do assistente social deve ser profissional, preocupando-se em promover o encontro da educação com a realidade social do aluno, da família e da comunidade, a qual ele esta inserido.
O mesmo carecerá trabalhar com ações educativas e não só com soluções de problemas, percebendo que a educação se constitui em uma política social que tem como compromisso garantir os direitos sociais, logo podendo apresentar um acréscimo do conceito de educação carregado na sociedade atual. A vista disso, a prática do Serviço Social na escola se consolida nas seguintes atribuições: 
Melhorar as condições de vida e sobrevivência das famílias e alunos; 
Favorecer a abertura de canais de interferência dos sujeitos nos processos decisórios da escola (os conselhos de classe); 
Ampliar o acervo de informações e conhecimentos, a cerca do social na comunidade escolar; 
Estimular a vivência e o aprendizado do processo democrático no interior da escola e com a comunidade; 
Fortalecer as ações coletivas; 
Efetivar pesquisas que possam contribuir com a análise da realidade social dos alunos e de suas famílias; 
Maximizar a utilização dos recursos da comunidade; 
Contribuir com a formação profissional de novos assistentes sociais, disponibilizando campo de estágio adequado às novas exigências do perfil profissional.
Com a expectativa de abarcar aqueles que se encontra em processo de exclusão social, a escola permite aos seus alunos fazerem parte da sociedade em que vivem. A escola, enquanto equipamento social necessita estar prudente para as mais diferentes formas de manifestação de exclusão social, incluindo-se desde questões que vão de violência, atitudes discriminatórias, de etnia, do gênero, de sexo, de classe social, etc., reprovações, até a evasão escolar, que muitas vezes é gerada pela necessidade do aluno de trabalhar para colaborar na renda familiar. E, é nesse contexto, que se depara o fracasso escolar, pois a escola atual tem o carece de estar alerta à realidade social do aluno.
Perante a precariedade de outras políticas (e não há como recusar que, em muitas localidades, somente a escola é a manifestação concreta do poder público), a instituição escolar tem exposto o papel, quase messiânico, de trazer soluções para precisões diversas, deixando em lugar secundário sua função de prover conhecimentos científicos, históricos, da linguagem, matemáticos, do campo cultural etc. Além disso, nos anos de 1980. Em reflexão atualizada, datada de 2001, Arroyo restitui este mesmo debate, mostrando sua importância ao afirmar que a escola tem se tornado um lugar de improvisação e emergencialíssimos, na qual as probabilidades de aprendizagem efetiva estão fragilizadas.
São situações e inúmeros problemas que procedem de uma realidade social, política econômica e cultural que emana se constituindo ao longo dos últimos decênios, com o aumento dos meios de comunicação de massa e o progresso tecnológico, que liberou alavancar a produção, abater os custos e ampliar o gasto para diversos segmentos sociais; modernidade que de maneira suposta livraria as pessoas de uma visão mágica ou religiosa do mundo, das tradições e das hierarquias que engessariam a ascensão social, com a ciência deparando como a única possibilidade de alcançar a verdade e o saber, e o consequente desenvolvimento econômico, social e cultural.
O processo de trabalho no Serviço Social é pautado no profissional. Esse instrumental não compreende apenas o arsenal de técnicas utilizadas para a efetivação do serviço, mas também o arsenal teórico-metodológico (conhecimento, valores, herança cultural, habilidades). Essa base teórico-metodológica é constituída pelos “recursos essenciais que o assistente social aciona para exercer o seu trabalho”, a fim de iluminar a leitura da realidade, relacionar melhor sua ação e moldá-la. (IAMAMOTO 1998, apud SANTOS, 2012, p.123).
Os sujeitos se moveriam a partir de suas importâncias, anseios e prazeres, os quais seriam ditados por um mercado cheio de opções para atender a todos. A inovação tornou-se a possibilidade de ser, único a ter, porque logo é ultrapassado, sendo necessária a substituição pelo mais novo. O efêmero torna-se o constante. Nesta provisoriedade, as normas, as regras, os sentimentos, os princípios e valores devem adequar-se e acomodo às necessidades desses indivíduos.
O assistente social tem estado mais atualmente atuando no setor da garantia do acesso, da permanência e da valorização da gestão democrática, bem como na desempenho de programas sociais coligados ou associados às instituições educacionais (como o Programa Bolsa Família, 18 as cotas nas universidades, a assistência estudantil retrocedida para diversos segmentos de alunos, as ações formativas no contra turno escolar, a dinamização dos debates sobre temas transversais exercidos na escola, por exemplo).
Com fundamento em nossa experiência profissional adicionamos que incluímos também importante papel na construção de análises mais totalizantes em torno das expressões da questão social nos espaços educacionais, de maneira a problematizar a percepção dos atores que ali operam e formam sobre a família contemporânea, sobre as condições de prática dos estudantes, suas condições de vida e trabalho, sua percepção sobre a escola e suas condições de permanência neste ambiente.
 O aumento deste espaço de trabalho é novo, mas não o implante da profissão no campo da educação.

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