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Aula 5 – Robótica e componentes de hardware para automação Sensor: coleta de dados do processo de produção e utilização no controle por realimentação, converte uma variável física em uma forma mais útil, interpretável de forma numérica Analógico Discreto (binário ou digital) Ativo Passivo Tipo de estímulo Exemplos: Chave ou interruptor de fim-de-curso Reed switch Foto-resistor Fotocélula Fotodiodo Fototransistor NTC e PTC Piroelétrico (sensor de presença) Capacitivo Indutivo Ultrassônico Encoder Exemplos de aplicação: Sensor ótico Sensor ultrassônico Função de transferência: S = f(s) Sensor binário: S = 1, se s > 0; S = 0, se s <= 0 Sensor analógico: S = C + m . s Características de um sensor Linearidade: manter a proporção Faixa de operação Sensibilidade (0,25V/ºC) Resolução (número de medidas possíveis dentro da faixa de operação): grau de precisão de leitura Tempo ou velocidade de resposta Confiabilidade Exatidão Precisão Atuador: converte um sinal de comando do controlador em uma mudança de um parâmetro físico Motor: corrente elétrica gera um campo magnético que faz com que o rotor gire na tentativa de alinhamento com o estator Corrente contínua Rotor, estator, comutador, escovas Vantagens (conveniência da CC, relação torque/velocidade atraente, velocidade variável, direção de rotação pode ser alterada) e desvantagens (gira de forma ininterrupta, desgaste das escovas, energia mais comum é alternada) Regra da mão esquerda (FBI) Corrente alternada monofásico Princípio de funcionamento Estator, rotor Vantagens (não utilizam escovas, apenas 2 fases) e desvantagens (velocidade constante, mais caros e maiores, gastam mais energia) Corrente alternada trifásico Vantagens (mais baratos, menores, não precisa de capacitor de partida, menor consumo de energia) e desvantagens (3 fases, gastando mais com fiação) Passo Vantagens (tamanho e custo reduzidos, estabilidade) e desvantagens (dificuldade de operação a velocidades altas) Solenóide (pistão móvel dentro de uma bobina de fios estacionária) Relé (interruptor elétrico) Atuadores hidráulicos e pneumáticos (atuadores energizados por fluxos pressurizados) Conversor analógico-digital (Processo – sensor – sinal analógico – multiplexador – amplificador – conversor AD – entrada digital para o computador) Conversão AD (Amostragem (conversão do sinal contínuo em uma série de sinais analógicos discretos) – Quantização Nq=2^n (cada sinal discreto é atribuído a um dos números finitos dos níveis de amplitude) – Codificação (em código digital)) Exemplo: conversor AD por aproximações sucessivas (Ex 6.3, pág 105) Conversor digital-analógico (Sinal digital vindo do computador – Decodificação (saída digital é convertida em valores analógicos em momentos discretos) – Exploração de dados (cada valor sucessivo é transformado em sinal contínuo) – Sinal analógico) Decodificação: Exploração: Retentor de ordem zero (sequência de sinais de passo) : V(t) = Vs Retentor de primeira ordem: V(t) = Vs + at a= (Vs – Vs-1)/T onde T = intervalo de tempo entre os instantes de amostragem Exemplo 6.4, pág 106 EXERCÍCIOS: Refazer os exemplos 6.3 (página 105) e 6.4 (106) do GrooverFazer os exercícios 6.1 (página 109), 6.17 e 6.18 (111) Robótica (Robô industrial – máquina programável, de uso geral, que apresenta características antropomórficas) Importância dos robôs industriais: substituem, consistência, repetibilidade, manuseiam pesos, programáveis, integráveis Anatomia: articulação (movimento relativo entre duas peças), elo de entrada, elo de saída e punho Grau de liberdade Tipos de articulação: linear L, ortogonal O, rotacional R, torção T, rotativa V Configurações mais comuns: Polar (esférica): TVL, TRL Cilíndrica: LVL, TLO Cartesiana: OOL, OOO Articulada: TVR, TRR, VVR SCARA: VRL, VRO Punho (utilizado para estabelecer a orientação do efetuador): Guinada (R, direita e esquerda), arfagem (R, cima e baixo), rolamento (T), efetuador Volume de trabalho: espaço 3D robô pode manipular a extremidade de seu punho Movimentação das articulações: atuadores elétricos, hidráulicos e pneumáticos – determinam as características da resposta dinâmica do manipulador (velocidade, acelerar e desacelerar, velocidade de resposta, estabilidade) Efetuadores finais Formados por sensores e atuadores Categorias: garras, ferramentas Sensores: Internos: controlam posição e velocidade das articulações Externos controlam o funcionamento do robô em relação à peça ou equip Táteis, de força, de proximidade, óticos, visão de máquina Principais aplicações de robôs industriais Manuseio de material (transporte, paletização, carga/descarga) Operações de processamento (soldagem, pintura, usinagem) Montagem Inspeção Sistema de controle Estrutura hierarquizada (cada articulação tem seu próprio sistema de controle e os acionamentos são controlados por um supervisor) Tipos: controle de sequencia limitada (limites e paradas de cada articulação são sequenciadas), ponto a ponto (memória para gravar sequência de movimentos, posições e outros parâmetros), de percurso contínuo (maior armazenamento, movimento contínuo suave), inteligente (interação, tomada de decisão) Programação Programação guiada (ensinamento acionado (movimenta o braço do robô através de botões e chaves articuladas (painel de controle)) e manual, movendo o manipulador através do ciclo de movimento e salvando na memória) – vantagem é a facilidade de aprendizado, desvantagem é ter que parar a produção, painéis são limitados quanto à lógica de tomada de decisões e não são compatíveis com CAD/CAM Linguagens de programação (robô ainda é ensinado sobre suas localizações pelo método guiado) Programação off-line (sem interrupções, exige simulação gráfica para validar o programa) Aula 6 - Controle Numérico, CAD, CAM e CIM Controle numérico (CN): método de automação programável no qual as operações de uma máquina são controladas por um programa que contém dados da posição relativa entre o cabeçote e uma peça de trabalho Faixa de aplicação: baixo a médio volume de produção, média a alta variedade Componentes de um sistema CN: Programa de instruções (conjunto de instruções que dirigem as ações do equipamento de processamento), Unidade de controle de máquina (MCU – armazena as instruções e as executa) e Máquina CN (executa o trabalho produtivo) Sistemas de coordenadas do CN: conceitos de ponto zero (ponto de referência, ponto de início da contagem das coordenadas), ponto alvo e eixo árvore (eixo se movimenta junto com seus elementos ou independentemente deles) Controle de movimento: Controle ponto a ponto (move a mesa sem levar em conta o caminho) e controle de caminho contínuo (controle do trajeto da ferramenta em relação à peça, controle simultâneo contínuo de 2 ou mais eixos) Interpolação: definição da tolerância desejada, no interior, no exterior ou em ambos os lados da curva. Aproximação por segmentos retos que se aproximam da curva Métodos de interpolação: linear, circular, helicoidal, parabólica e cúbica Posicionamento absoluto (em relação à origem) ou incremental CNC: CN que utiliza a tecnologia da computação, ie, a MCU é baseada em um PC Características: Armazenamento de mais de um programa de instruções O programa pode ser carregado de diferentes formas O programa pode ser editado in loco Possibilidade de criação de rotinas (macros) que podem ser chamadas pelos programas Interpolação Maior facilidade na fixação e posicionamento da peça Compensações no programa devido às dimensões das ferramentas Interface de comunicação Diagnóstico Unidade de Controle de Máquina (MCU) Memória principal e secundária CPU Dispositivo de Interface de E/I Componentes de controle de posição e velocidade Componentes para a execução de funções auxiliares Programação Manual Assistida por computador Utilizando CAD/CAM Entrada manual de dados Aplicações: Usinagem (furação, fresamento, torneamento, retífica, mandrilhamento) Prensagem,soldagem, corte térmico (laser), dobra Vantagens: Redução do tempo n produtivo Ciclos de produção menores Redução do estoque Precisao e repetibilidade Baixas taxas de refugo Menos inspeção Geometrias compleas são possíveis Maior flexibilidade para atender mudanças de eng Maior facilidade na fixação e posicionamento da peça Menos habilidades exigidas do operador Desvantagens Alto investimento Para ser viável, exige maior utilização da máquina Maior esforço de reparo e manutenção Requer programação Computer-Aided Design (CAD): qualquer atividade que utilize o pc para criar, modificar, analisar ou documentar um projeto Vantagens: maior produtividade melhoria das formas geométricas da qualidade da documentação da padronização do projeto Custos de erro de projeto CAD no PDP: modelagem geométrica: 2D, 3D wire-frame, 3D sólido análise de engenharia: CAE (computer-aided engineering). Análises: Propriedades de massa Interferência de objetos Análise de tolerância Simulação pelo método dos elementos finitos (cálculo da tensão-deformação e análise de transferência de calor) Cinemática e análise dinâmica Simulação de eventos discretos avaliação e revisão do projeto Obtenção de dimensões automaticamente Verificação de erros do projeto Simulação de eventos discretos Prototipagem rápida Prototipagem virtual apresentação e documentação melhoria na qualidade do desenho melhoria na documentação do projeto Exemplos de softwares CAD: AutoCAD, Pro-engineer, solid Works, solid edge, power shape, catia, PDP: desafio atual Early supplier incolvement Modelo de integração de sistemas Computer-Aided Manufacturing (CAM): refere-se à utilização de sistemas informatizados no PCP CAM: Planejamento da produção: os sistemas computacionais são utilizados indiretamente para apoiar a produção, fornecendo informações para o planejamento e a gestão das operações produtivas. Planejamento do processo Programação CN Definição de parâmetros de fabricação e escolha das ferramentas Tempos e métodos Estimativa de custos Planejamento de estoque e da produção Balanceamento de linha CAM: Controle da produção: os sistemas computacionais são utilizados para controlar as operações produtivas. Há uma conexão direta entre o pc e o processo produtivo. Monitoramento do processo Controle de qualidade, do chão de fábrica e de estoque CIM: utilização do computador e das tecnologias de comunicação nas atividades compreendidas desde o pedido do cliente até a entrega do produto final. Refere-se ao todo. INTEGRAÇÃO! Aula 7 – Controlador lógico Programável (CLP) Surgimento Definição: Aparelho eletrônico digital com memória programável que permite o armazenamento de instruções lógicas, aritméticas, de contagem, de temporização e de sequenciamento visando controlar máquinas e processos por meio de seus módulos de entrada e saída. É um computador industrial robusto. Componentes: Fonte de alimentação Processador CPU Dispositivo de programação Unidade de memória Módulos de entrada e saída Funcionamento: Scan (varredura): início – verifica o estado das entradas – transfere os dados para memória – compara com o programa do usuário – atualiza as saídas – retorna à verificação do estado das entradas Programação Linguagens gráficas: diagramas de funções sequenciais, de blocos de funções e de contatos (programação Ladder) Linguagens textuais: lista de instruções, texto estruturado Programação Ladder: Forma como o programador especifica para o CLP como as entradas e as saídas estarão relacionadas entre si É formada por circuitos (linhas horizontais), alimentados por duas barras verticais em suas extremidades (barramentos de tensão) Cada um dos circuitos representa uma sequência lógica Os circuitos são compostos de contatos (virtuais, mas associados às entradas reais do CLP) e bobinas (virtuais, mas associadas às saídas reais do CLP) O objetivo é controlar um processo automatizado Varredura: da esquerda pra direita e de cima pra baixo EXERCÍCIOS NO SOFTWARE
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