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* * * Evolução da Gestão da Qualidade * * * Evolução da Gestão da Qualidade Inspeção/Controle do Produto Controle do Processo Sistema de Garantia da Qualidade Gestão da Qualidade Total * * * ATÉ O SÉCULO XVIII QUALIDADE CENTRADA NO ARTESÃO... ......ELE ADQUIRIA MATÉRIA-PRIMA, PROJETAVA E FABRICAVA O PRODUTO CONTROLAVA A QUALIDADE HOJE: FEIRA-LIVRE; ARTESANATO * * * Inspeção/Controle do Produto Predominante até a década de 20 Base não científica, informal Formalizada com a produção em massa e peças intercambiáveis Amostragem 100% x “Aleatória”, mas sem base estatística * * * Inspeção/Controle do Produto “Ferramentas”: instrumentos (gabaritos, acessórios, dispositivos de fixação de peças,etc), técnicas de medição. Atividades básicas da Qualidade: medição, inspeção, contagem, classificação, reparos. Ênfase: “Filtro na saída” Separação dos não-conformes Correção * * * Laboratórios Bell SHEWHART: Controle de Processo Início da tendência de controle preventivo DODGE e ROMING: Técnicas de Amostragem Enfoque Corretivo;Elimina-se a Inspeção 100% ANOS 20: CONTROLE ESTATÍSTICO DA QUALIDADE * * * Controle do Processo (CEQ) A partir da década de 1930 Origem: Laboratório Bell, busca de padronização na rede nacional de telefonia dos EUA (Shewhart) Busca de base científica para as atividades de inspeção (Estatística) Evolução para o controle do processo, a partir da experiência de inspeção do produto * * * Controle do Processo (CEQ) Controlar a variabilidade do processo: aceitável x a que indica problemas Busca das causas: Comuns e Especiais Ferramentas: Gráficos de Controle (Shewhart, 1931) Planos de Amostragem (Dodge,Romig,1942) Ênfase: Prevenção, no processo Escopo: ação limitada à fabricação * * * Entendo a Variação * * * * * * Gráfico padrão * * * Falácia da Inspeção 100% FINISHED FILES ARE THE RESULT OF YEARS OF SCIENTIFIC STUDY COMBINED WITH THE EXPERIENCE OF MANY YEARS Quantos F’s tem o quadro? * * * Inspeção 100% Utilizada quando a qualidade é instável ou processo não tem capabilidade Itens que são críticos para segurança do consumidor uso de automatização Não garante que itens não-conforme não passarão fadiga dos inspetores * * * Adequação da Inspeção por Amostragem Existe teste destrutivo Custo da inspeção 100% é alto Inspeção 100% não é tecnicamente viável Muitos itens a serem inspecionados * * * Desvantagens da Inspeção por Amostragem Existe o risco de aceitar lotes “ruins” e rejeitar lotes “bons” Menos informação é gerada É preciso planejar e documentar mais que a inspeção 100% * * * Plano de Inspeção de NQA NQA (Nível de Qualidade Aceitável) Proposto por Dodge-Romig Anos 20 no século passado Muito disseminado e utilizado No Brasil, NBR 5426 * * * Inspeção Inspeção Lotes para Inspeção Lotes Rejeitados Lotes Aceitos Lotes Disponíves Para uso Inspeção 100% Substituição dos Defeitos * * * Sistemas de Garantia da Qualidade Década de 1950 Visão de gerenciamento mais amplo Abordagem sistêmica para obtenção da qualidade SQ abrangendo: desenvolvimento de produto, atendimento a clientes, seleção de fornecedores, controle da fabricação. * * * Sistemas de Garantia da Qualidade Ênfase na gestão e prevenção Normas: Indústria nuclear, aeroespacial, etc Novos conceitos: - Controle Total da Qualidade - Custos da Qualidade - Engenharia da Confiabilidade - Zero Defeito * * * * * * Toyota – recall 2010 Cerca de 8,1 milhões de veículos e caminhões da Toyota fizeram parte do recall em todo o mundo, mais do que as vendas totais do grupo no ano passado. São 2,3 milhões de unidades apenas nos EUA; na Europa, outro 1,8 milhão de unidades faz parte do recall. Os modelos participantes do recall da Toyota na Europa são: Aygo, iQ, Yaris, Auris, Corolla, Verso, Avensis e RAV4. Nos EUA os modelos são: Avalon, Camry, Corolla, Highlander, Matrix, RAV4, Sequoia e Tundra. A montadora explicou que o possível problema consiste em um desgaste de alguns mecanismos do pedal, que unido a alguns fatores externos podem fazer com que o acelerador seja mais difícil de acionar ou, em um caso extremo, fique preso em posição de aceleração. A empresa ainda informou que o custo do megarecall da Toyota, anunciado no dia 21 de janeiro, pode chegar a 180 bilhões de ienes (US$ 1,98 bilhão), com 110 bilhões de ienes (US$ 1,21 bilhão) para reparos e de 70 bilhões de ienes (US$ 770 milhões) a 80 bilhões de ienes (US$ 880 bilhões) em vendas perdidas. * * * Se você é um gestor dos programas da qualidade não permita que programas da “qualidade” sejam vendidos somente pelo entusiasmo pela ferramenta estatística ou pelo modismo. O conceito de Custos da Qualidade é uma abordagem necessária baseada na linguagem administrativa, isto é: financeira. É um conceito largamente usado para demonstrar para a alta direção que os programas para redução de defeitos podem ser executados com um bom retorno sobre o investimento. CUSTOS DA QUALIDADE * * * Elementos dos Custos da Qualidade A- Custos de prevenção B- Custos de avaliação C- Custos de falha interna D- Custos de falha externa * * * Retrabalho e reparo Custo para corrigir os defeitos para torná-los adequados ao uso Considerar: salário e benefícios e material utilizado Atenção deve ser dada para algumas empresas químicas, pois “blend”, deveria ser considerado retrabalho Refugo Matéria-prima Mão-de-obra (salário e benefícios) Fornecedor causando retrabalho ou refugo Reclassificação Desconto dado ao cliente quando aceito mediante concessão, ou para mercado alternativo Seleção deste produto num lote C- Custos de Falhas Internas * * * Processamento de reclamações de clientes Mão-de-obra para a análise Necessidade de ação corretiva e para outros produtos ação preventiva. Reparo de campo não planejada Horas extras de inspeção Processamento não planejado “Recalls” Transporte, reposição, desmontagem, despesas repassadas pelo cliente, etc. Contabilizar a imagem nestes casos (perda de futuros negócios) Processamento de produtos/materiais retornados Processo opcional Alteração nas fases de produção Tempo para solucionar métodos alternativos Garantia Todas as despesas geradas pela substituição de componentes ou produtos defeituosos durante o período de garantia, além da mão-de-obra. D- Custos de Falhas Externas * * * A- Custos de Prevenção Planejamento da Qualidade do Produto Projetos de melhorias da qualidade (não deve ser contabilizado aqui projetos de produtividade ou logística) Planejamento de Controle de Processo Elaboração de folhas de processo, e todas as ações para se atingir a conformidade do produto aos requisitos (não deve-se incluir os custos para se aumentar a produtividade, segurança, logística, etc.) Análise Crítica do Projeto Estudos de confiabilidade Desdobramento da Função Qualidade – QFD Análise de tolerâncias Relatórios da qualidade Análise e aquisição de dados da qualidade Treinamento da Qualidade – Custos de treinamento para preparação dos programas para obter e melhorar o desempenho da qualidade, não considerando o departamento que receberá o treinamento * * * Inspeção de recebimento Mão-de-obra incluindo salário e benefícios Produtos químicos utilizados para o recebimento, corpos de prova e elaboração de relatórios Depreciação dos equipamentos usados no laboratório Laboratório de Ensaio de Aceitação Mão de obra (salário e encargos) Terceirização do ensaio Inspeção em Processo e final Auditorias da Qualidade Auditorias de primeira, segunda e terceira parte Auditorias de produto/processo e custo para marcas de conformidade (ex.: CE Mark, Inmetro etc.) Teste de campo Mão de obra incluindo salário e benefícios Consumo de material e produto Montagem de teste no cliente B- Custos de Avaliação * * * Custo Total da Qualidade Custo de prevenção + avaliação Custo de falhas x y Qualidade Região de melhoria Região de operação Região de perfeccionismo Má Ótima Figura - Ampliação da parte direita do gráfico anterior Falhas = >70% Prevenção = <10% Falhas = 50% Prevenção = 10% Falhas = < 40% Avaliação = > 50% * * * CUIDADOS AO IMPLEMENTAR OS CUSTOS DA QUALIDADE Não contabilizar centavo a centavo para o levantamento dos Custos da Qualidade; “O ótimo é inimigo do bom” Não fazer com que os Custos da Qualidade sejam conhecidos como responsabilidade do departamento da contabilidade ou qualidade; Não faça dos custos da qualidade uma “caça as bruxas”, portanto “não esconda o lixo sob o tapete”; Fazer avaliações dos resultados utilizando uma equipe multifuncional, para que se possa chegar a conclusões adequadas, e para que planos de ações sejam elaborados e implementados; Falta de apoio dos gerentes de nível médio para implantação e obtenção dos dados; Faça com que os relatórios fiquem próximos ao local onde estão sendo tomadas ações para a melhoria. * * * Exercício prático Identifique e quantifique os custos da qualidade de acordo com os seguintes tipos: * * * Exercício prático Tire Conclusões * * * * * * Gestão Estratégica da Qualidade Fatores externos Novo Paradigma da Qualidade (cliente) Qualidade como fator de concorrência Associação da qualidade com lucratividade Melhoria da qualidade Envolvimento da alta gerência Inclusão no planejamento estratégico Novas posturas na empresa * * * Foco no Cliente Melhoria contínua Comprometimento & Envolvimento Foco em processos Abordagem científica Valores Modelos de Referência PNQ SGQ ISO9000 Enfoque dos autores FMEA PDCA Metodologias e Ferramentas Gráficos de Controle TQM Pareto Causa e Efeito Matriz de Relações QFD PDCA Benchmarking A gestão da qualidade é suportada por... * * * Gestão Estratégica da Qualidade Princípios Qualidade Foco no Cliente (quem? Tipos? Como?) Gestão de processos Melhoria Contínua (tipos) Envolvimento e comprometimento do RH Abordagem Científica (fatos e dados) Comprometimento da Alta Administração * * * Gestão da Qualidade Total TQC japonês Qualidade superior dos produtos Ênfase na satisfação das partes interessadas no negócio Foco nos objetivos: qualidade, custo, atendimento, serviços, ... Melhoria contínua Esforço de participação/mobilização da M.O. Gerenciamento por diretrizes Gerência de processos Gerenciamento das atividades diárias * * * AUTORES DA QUALIDADE SHEWHART, W. A. Pai do Controle Estatístico da Qualidade. Mestre de W. E. Deming. Autor de: "Economic Control of Quality of Manufactured Product"; "Statistical Method from the View Point of Quality Control". Criou as Cartas de Controle. O ciclo PDCA é também conhecido como Ciclo de SHEWHART. * * * HISTÓRIA DA QUALIDADE TOTAL DEMING, William Edwards Ênfase no Controle Estatístico Ciclo de Deming 14 pontos constância de propósito Fim da inspeção Melhoria contínua Eliminar barreiras entre os departamentos * * * HISTÓRIA DA QUALIDADE TOTAL JURAN, Joseph M. Qualidade = adequação ao uso Visão ampla de clientes Custos da não-qualidade Trilogia Juran Planejamento da Qualidade Controle da Qualidade Melhoria da Qualidade * * * HISTÓRIA DA QUALIDADE TOTAL ISHIKAWA, Kaoru -Pioneiro nas atividades de TQC no Japão. Círculos de Controle da Qualidade Sete Ferramentas da Qualidade Diagrama de Ishikawa . * * * HISTÓRIA DA QUALIDADE TOTAL CROSBY, Philip -Conformidade de Requisitos. Zero Defeitos Fazer certo da primeira vez 14 pontos . * * * HISTÓRIA DA QUALIDADE TOTAL FEINGENBAUM, Armand -Controle da Qualidade Total. Ação coordenada Controle do material recebido, controle de projeto e controle de produção. Visão mais gerencial . * * * * * * * * * * * Princípios de DEMING: Os denominados "14 princípios" estabelecidos pelo Dr. DEMING constituem o fundamento dos ensinamentos ministrados aos executivos no Japão, em 1950 e nos anos subseqüentes. Consubstanciam a essência de sua filosofia e aplicam-se indistintamente a organizações pequenas e grandes, tanto na indústria de transformação como na de serviços. Do mesmo modo aplicam-se a qualquer unidade ou divisão de uma empresa. São os seguintes: 1- Estabeleça constância de propósitos para melhoria do produto e do serviço, objetivando-se tornar-se competitivo e manter-se em atividade, bem como criar emprego; 2- Adote a nova filosofia. Estamos numa nova era econômica. A administração ocidental deve acordar para o desafio, conscientizar-se de suas responsabilidade e assumir a liderança no processo de transformação; 3- Deixe de depender de inspeção para atingir a qualidade. Elimine a necessidade de inspeção em massa, introduzindo a qualidade no produto desde de seu primeiro estágio; 4- Cesse a prática de aprovar orçamentos com base no preço. Ao invés disto, minimize o custo total. Desenvolva um único fornecedor para cada item, num relacionamento de longo prazo fundamentado na lealdade e na confiança; 5- Melhore constantemente o sistema de produção e de prestação de serviços, de modo a melhorar a qualidade e a produtividade e, conseqüentemente, reduzir de forma sistemática os custos; 6- Institua o treinamento no local de trabalho; 7- Institua a liderança. O objetivo da chefia deve ser o de ajudar as pessoas e as máquinas e dispositivos a executarem um trabalho melhor. A chefia administrativa está necessitando de uma revisão geral, tanto quanto a chefia dos trabalhadores de produção; 8- Elimine o medo, de tal forma que todos trabalhem de modo eficaz para a empresa; 9- Elimine as barreiras entre os departamentos. As pessoas engajadas em pesquisas, projetos, vendas e produção devem trabalhar em equipe, de modo a preverem problemas de produção e de utilização do produto ou serviço; 10- Elimine lemas, exortações e metas para a mão-de-obra que exijam nível zero de falhas e estabeleçam novos níveis de produtividade. Tais exortações apenas geram inimizade, visto que o grosso das causas da baixa qualidade e da baixa produtividade encontram-se no sistema estanto, portanto, fora do alcance dos trabalhadores; 11 - a) Elimine padrões de trabalho (quotas) na linha de produção. Substitua-os por liderança. b) Elimine o processo de administração por cifras, por objetivos numéricos. Substitua-os pela administração por processos através do exemplo de líderes; 12-a) Remova as barreiras que privam o operário horista de seu direito de orgulhar-se de seu desempenho. A responsabilidade dos chefes deve ser mudar de números absolutos para a qualidade. b) Remova as barreiras que privam as pessoas da administração e da engenharia de seu direito de orgulharem-se de seu desempenho. Isto significa a abolição da avaliação anual de desempenho ou de mérito, bem como da administração por objetivos; 13- Institua um forte programa de educação e auto-aprimoramento; 14- Engaje todos da empresa no processo de realizar a transformação. A transformação é da competência de todo mundo.
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