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ABDOME, PELVE E PERINEO FEMININA

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Resumo para Guia de 
Estudos – Anatomia II 
 
 2014 
SAMIR ALMEIDA 
ATM 20/1 | 
 
SAMIR ALMEIDA ATM 20/1 1 
 
 SUMÁRIO 
 
Anatomia II 
 
Abdome 
 
-Peritônio 2 
-Esôfago 7 
-Estômago 8 
-Intestino 9 
-Baço; Pâncreas 14 
-Fígado 16 
-Irrigação abdominal 23 
 
Anatomia II 
 
Órgão reprodutor feminino, rim, pelve e períneo 
 
-Rim 24 
-Cavidade Pélvica 27 
-Estruturas Neurovasculares da Pelve 30 
-Vísceras pélvicas 32 
-Órgão Reprodutor Feminino 35 
-Períneo 37 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 38 
 
 
 
 
 
 
SAMIR ALMEIDA ATM 20/1 2 
 
ABDOME 
 
PERITÔNIO 
É uma membrana serosa que reveste a cavidade abdominopélvica. Ele consiste em 
duas lâminas contínuas: peritônio visceral (que reveste órgãos como o estômago) e 
peritônio parietal (que está em s com a parede abdominal). O peritônio parietal é bem 
inervado; por isso, a dor abdominal geralmente é bem localizada. Já, o peritônio 
visceral é insensível a toque, calor e laceração, é apenas estimulado por distensão e 
irritação química, a dor provocada nele é mal localizada. 
A relação entre o peritônio e as vísceras é a seguinte: 
 
-Órgãos intraperitoneais: são quase completamente revestidos pelo peritônio 
visceral. Estômago, 1ª porção do duodeno, jejuno, íleo, ceco, apêndice, colo transverso 
e colo sigmoide. 
 
-Órgãos extraperitoneais, retroperitoneais e subperitoneais: não são revestidos pelo 
peritônio visceral, mas podem estar em contato com o peritônio parietal. Órgãos 
retroperitoneais, como o rim e o duodeno, com exceção da 1ª parte, estão entre o 
peritônio parietal e a parede posterior do abdome. Órgãos subperitoneais estão 
abaixo, inferiormente, ao peritônio parietal, como a bexiga urinária. 
 
 
 
OBS: cavidade peritoneal é a fina lâmina de líquido peritoneal que está entre o 
peritônio parietal e visceral. Ademais, além de lubrificar e permitir o deslizamento das 
duas faces de peritônio, a cavidade peritoneal contém leucócitos e anticorpos que 
 
SAMIR ALMEIDA ATM 20/1 3 
 
resistem à infecção. A cavidade peritoneal é totalmente fechada nos homens, já, nas 
mulheres, há comunicação com as tubas uterinas, cavidade uterina e vagina, possível 
meio de infecção interna. 
OBS: há uma invaginação do peritônio na área pélvica, para sustentação do aparelho 
reprodutor, ela é chamada de túnica vaginalis, sendo considerada como a 4ª serosa 
por muitos anatomistas. 
 
FORMAÇÕES PERITONEAIS 
O peritônio é extremamente convoluto, ou seja, dá muitas “voltas” nas vísceras 
abdominais, para abrigá-las. 
 
 
 
 
MESENTÉRIO 
 
É uma lâmina dupla de peritônio formada por invaginação do peritônio por um órgão. 
Constitui um meio de comunicação neurovascular entre o órgão e a parede do corpo. 
Ele une uma víscera abdominal à parede. Possui pedículo neurovascular importante, é 
bem vascularizado. 
 
SAMIR ALMEIDA ATM 20/1 4 
 
-Mesentério do intestino delgado: costuma ser denominada só de mesentério. 
-Mesoapêndice 
-Mesoesôfago 
-Mesogástrico 
-Mesocolo transverso 
-Mesocolo sigmoide 
 
OMENTO MAIOR/GRANDE EPIPLON 
É uma prega peritoneal proeminente que tem quatro camadas e pende como um 
avental da curvatura maior do estômago e da parte proximal (1ª parte) do duodeno. 
Após descer, dobra-se de volta e fixa-se à face anterior do colo transverso e seu 
mesentério. 
O omento é uma estrutura peritoneal livre, que se movimenta conforme a 
necessidade. Em casos de infecção de órgãos, por exemplo, o omento maior adere-se a 
esse órgão e o envolta, protegendo as vísceras adjacentes. 
 
OMENTO MENOR/PEQUENO EPIPLON 
É uma prega peritoneal pequena que une a curvatura menor do estômago à parte 
proximal/superior do duodeno e fígado. Também une o estômago a uma tríade de 
estruturas que seguem entre o duodeno e o fígado na margem livre do omento menor. 
 
LIGAMENTOS PERITONEAIS 
Ligam um órgão a outro ou a parede abdominal. Consiste em uma dupla camada de 
peritônio. 
 
LIGAMENTOS DO FÍGADO 
-Ligamento falciforme: une-o à parede anterior do abdome 
-Ligamento hepatogástrico: liga-o ao estômago. É a parte membranácea do omento 
menor. 
-Ligamento hepatoduodenal: dá passagem à tríade portal: ducto colédoco, veia porta e 
artéria hepática (SINTOPIA LÁTERO-MEDIAL). É a margem livre espessa do omento 
menor. 
 
OBS: ligamentos hepatogástrico e hepatoduodenal são partes contínuas do omento 
menor. 
 
LIGAMENTOS DO ESTÔMAGO 
-Ligamento gastrofrênico: liga sua face inferior ao diafragma 
-Ligamento gastroesplênico: liga sua face esquerda ao hilo esplênico 
-Ligamento gastrocólico (fixa-se ao colo transverso), é parte do omento maior, 
descendo da curvatura maior ao colo transverso. 
 
 
SAMIR ALMEIDA ATM 20/1 5 
 
OBS: Todas essas estruturas fixam-se na curvatura maior do estômago, junto com o 
omento maior. 
 
 
 
 
SUBDIVISÕES DA CAVIDADE PERITONEAL 
 
O mesocolo transverso divide a cavidade abdominal em um compartimento 
supracólico, composto pelo fígado, estômago, baço, e um compartimento infracólico, 
composto pelo intestino delgado, colo ascendente e descendente. O espaço infracólico 
está posterior ao grande epiplon e é dividido lateralmente pelos sulcos paracólicos 
direito e esquerdo, nas faces laterais do abdome. 
 
 
 
SAMIR ALMEIDA ATM 20/1 6 
 
BOLSA OMENTAL 
É uma cavidade situada posterior ao estômago, omento menor e estruturas 
adjacentes. Ela é limitada superiormente pelo diafragma, ligamento coronário do 
fígado. Ela permite o livro movimento do estômago. Ela comunica-se com a cavidade 
peritoneal por meio do forame omental. 
 
FORAME OMENTAL/DE WINSLOW 
É uma abertura localizada posterior ao ligamento hepatoduodenal. É o acesso 
anatômico à bolsa de Morrison. 
 
LIMITES: 
Superior: lobo caudado do fígado 
Inferior: parte superior/1ª do duodeno 
Anterior: ligamento hepatoduodenal (com a tríade portal) 
Posterior: VCI, pilar direito do diafragma 
 
 
 
 
 
 
SAMIR ALMEIDA ATM 20/1 7 
 
VÍSCERAS ABDOMINAIS 
 
ESÔFAGO 
Possui aproximadamente 25cm de comprimento e 2cm de diâmetro. Possui três 
curvaturas: primeiramente, no pescoço, está mais à esquerda; no tórax, está mais à 
direita; no abdome está mais àesquerda. Possui músculos circular internos e 
longitudinais externos compondo-o. Liga-se ao diafragma pelo ligamento 
frenicoesofágico. Continua-se com o estômago na junção gastroesofágica, por meio de 
um esfíncter fisiológico, que evita refluxo gástrico, na linha Z (mencionada pelos 
cirurgiões). Sua parte abdominal tem 2cm e é intraperitoneal. Seu terço superior é 
formado por músculo estriado esquelético (voluntário), o terço médio é misto, 
formado por m. esquelético e m. liso, já o terço inferior é formado por músculo liso 
(involuntário). 
 
Possui três constrições: 
1- Constrição cervical (esfíncter superior do esôfago): ao nível da cricóide 
2- Constrição broncoaórtica (torácica): na junção brônquio aórtica 
3- Constrição diafragmática: no hiato esofágico 
 
IMPORTANTE: PONTOS FRACOS DA PAREDE MUSCULAR DO ESÔFAGO 
São pontos comuns para a formação de divertículos. 
 
Trígono de Killian 
Está acima do M. Cricofaríngeo e abaixo do músculo constritor inferior do faringe. 
Acima do Trígono de Lameier. Nele, ocorre o divertículo de Zenker, ou, 
faringoesofágico, o divertículo mais comum no esôfago. 
Abaixo, há um exemplo de divertículo de Zenker. 
 
 
SAMIR ALMEIDA ATM 20/1 8 
 
Trígono de Lameier 
Ocorre na transição faringe-esôfago. 
 
VASCULARIZAÇÃO DO ESÔFAGO 
Porção cervical: A. Tireóidea Superior e Inferior 
Porção torácica: Aa. Esofágicas (ramo direto da aorta descendente) 
Porção abdominal: A. Frênica Inferior Esquerda, A. Gástrica Esquerda 
 
ESTÔMAGO 
Pode conter de 2 a 3 litros de alimento. Possui quatro partes: 
 
1- Cárdia: parte que circunda o óstio cárdico (junção gastroesofágica). 
2- Fundo gástrico: possui a bolha gástrica (ar acumulado no estômago), a incisura 
cárdica está entre o esôfago e o fundo gástrico. 
3- Corpo gástrico: entre o fundo gástrico e o antro pilórico 
4- Piloro: região de saída do estômago, o óstio pilórico controla a saída de 
alimento do estômago para o duodeno. Ele termina no canal pilórico, que leva 
ao músculo esfíncter do piloro. 
 
Possui duas curvaturas: curvatura menor (superior e côncava) e curvatura maior 
(inferior e convexa) 
 
O estômago é intraperitoneal. Anteriormente, comunica-se com o diafragma, lobo 
hepático esquerdo e parede anterior do abdome; posteriormente, relaciona-se com a 
bolsa omental e o pâncreas. 
 
Na curvatura menor, há o desfiladeiro gástrico (Magenβtraussen): o interior do 
estômago possui cristas longitudinais ou pregas gástricas; durante a ingestão de 
líquidos, estes passam rapidamente por este desfiladeiro formado na curvatura menor. 
 
 Na incisura cárdica – ÂNGULO DE HIS: entre a transição de esôfago para a curvatura 
maior, encontramos a VÁLVULA DE VON-GUBAROFF – aumento de tecido que fecha e 
abre o óstio da cárdia quando o estômago está muito cheio 
 
Há estudos anatômicos e fisiológicos relacionando o tamanho do ângulo de His e as 
maiores chances de haver refluxo gástrico. 
 
 
SAMIR ALMEIDA ATM 20/1 9 
 
 
 
VASCULARIZAÇÃO DO ESTÔMAGO 
-A. Gástrica Esquerda (ramo do Tronco Celíaco) 
-A Gastromental Esquerda (ramo da A. Esplênica) 
-A. Gástrica Direita (ramo da A. Hepática comum) 
-A. Gastromental Direita (ramo da A. Gastroduodenal) 
-Aa. Gástricas Curtas e Posterior (ramo da A. Esplênica) 
 
As artérias gástricas direitas e esquerda irrigam a curvatura menor, já as artérias 
gastromentais irrigam a curvatura maior. Elas sofrem uma anastomose direta, 
chamada de inosculação. 
 
INERVAÇÃO DO ESTÔMAGO 
Parassimpática 
Tronco Vagal Anterior (proveniente do N. Vago esquerdo) 
Tronco Vagal Posterior (proveniente do N. Vago direito) 
 
Eles são chamados de Nn. de Letarge 
 
INTESTINO DELGADO 
Formado pelo duodeno, jejuno e íleo. É o principal local de absorção de nutrientes. 
Estende-se do piloro até a junção ileocecal. 
 
 
 
SAMIR ALMEIDA ATM 20/1 10 
 
DUODENO 
 
É a primeira e mais curta (25cm) porção do intestino delgado. Segue um trajeto em 
forma de C ao redor da cabeça do pâncreas. Começa no piloro, no lado direito, e 
termina na flexura/junção duodenojejunal, onde há o Ângulo de Treitz/M. Suspensor 
do Duodeno, que liga o duodeno ao tronco celíaco. Possui, também, pregas circulares 
de Kerckring. Divide-se em 4 partes: 
 
1 – Parte superior: é intraperitoneal. Na sua parte proximal, há o ligamento 
hepatoduodenal, já inferiormente, há a fixação do omento maior. Nela, há a ampola 
bulbo-duodenal, uma dilatação no duodeno. É móvel. 
 
2 – Parte descendente: é retroperitoneal. Curva-se na cabeça do pâncreas, por onde o 
ducto colédoco e pancreático principal desembocam suas enzimas por meio da 
Ampola hepatopancreática/de Waters junto com o ducto pancreático acessório (que 
desemboca mais superiormente). Está à direita da VCI. 
 
3 – Parte inferior/horizontal: é retroperitoneal, segue para a esquerda, inferiormente 
ao pâncreas. Passa sobre a VCI e A. Aorta. Passa pela pinça aortomesentérica. 
 
4 – Parte ascendente: é retroperitoneal. Nela, há fixado o ângulo de Treitz/músculo 
suspensor do duodeno, que passa posterior ao pâncreas e à veia esplênica, mas 
anterior à veia renal esquerda. A contração desse músculo é capaz de alargar o ângulo 
da flexura duodenojejunal, facilitando o movimento do conteúdo intestinal. 
 
GLÂNDULAS QUE DESEMBOCAM NO DUODENO 
Superiormente, na 2ª porção, há uma abertura, a papila menor, por onde desemboca 
o ducto pancreático acessório (Santorini). Inferiormente, há a papila maior, por onde 
desemboca a Ampola hepatopancreática/de Waters, que é formada pela junção do 
ducto pancreático principal/de Wirsung e o ducto colédoco. A ampola 
hepatopancreática possui um esfíncter que regula a liberação de bile, o esfíncter de 
Oddi. 
 
VASCULARIZAÇÃO DO DUODENO 
-A. Pancreaticoduodenal superior (ramo da A. Gastroduodenal) 
-A. Pancreaticoduodenal inferior (ramo da A. Mesentérica Superior) 
-A. Gastroduodenal (ramo da A. Hepática Comum) 
 
 
SAMIR ALMEIDA ATM 20/1 11 
 
 
 
JEJUNO/ÍLEO 
A segunda parte do intestino delgado inicia na flexura jejunoileal e a terceira parte, o 
íleo, termina na junção ileocecal, onde há a válvula ileocecal/de Bauhin. A maior parte 
do jejuno está no quadrante superior esquerdo do compartimento infracólico, já o íleo 
está no quadrante inferior direito infracólico. Também, o seu interior, há a presença 
das valvas de Kerckring, que aumentam a superfície de absorção. 
O mesentério é uma prega de peritônio que fixa o jejuno e íleo à parede abdominal 
posterior, a raiz do mesentério tem direção oblíqua, inferior e para a direita, ou seja, 
parte da flexura duodenojejunal até a espinha ilíaca ântero superior ou até a junção 
ileocecal. O jejuno e íleo são irrigados pelas aa. jejunais e ileais, elas são de 12 a 15 e 
partem da artéria mesentérica superior. Ademais, são drenadas pela veia mesentérica 
superior, que forma com a v. esplênica a veia porta. 
 
 JEJUNO ÍLEO 
Espesso e pesado Fino e leve 
Mais vascularizado Menos vascularizado 
Pouca gordura Muita gordura 
Pouca placa de Peyer Muita placa de Peyer 
 
 
INTESTINO GROSSO 
É o local de absorção de água e resíduos indigeríveis do quimo líquido. O intestino 
grosso é formado pelo ceco, apêndice vermiforme, colos ascendente, transverso, 
descendente, sigmoide, reto e canal anal. No interior do intestino grosso, encontramos 
 
SAMIR ALMEIDA ATM 20/1 12 
 
as pregas semilunares, elas são dobras internas do intestino, aumentando a superfície 
interna de absorção. No intestino grosso encontramos 3 tênias que são faixas de fibras 
musculares do músculo longitudinal do intestino,elas começam da base do apêndice, 
onde estão unidas e vão até o fim do colo sigmoide. Elas não são encontradas 
separadas no reto e no apêndice. São elas que formam o abaulamento das paredes 
dos colos, pois elas são menores que o real comprimento do intestino, formando as 
bosseladuras, que são como um “sifão de piá”. Há três tipos de tênias: 
 
-Tênia livre: está anteriormente, não comunica-se com outras estruturas 
-Tênia omental: está superiormente, comunica-se com o grande epiplon 
-Tênia mesocólica: está posterior, comunica-se com o meso. 
 
APÊNDICES EPIPLÓICOS/OMENTAIS 
Também chamados, informalmente, de brincos de gordura, são pequenas projeções 
de gordura do omento maior. 
 
HAUSTRAÇÕES/BOSSELADURAS 
As bolsas formadas pelas tênias no intestino grosso são as bosseladuras e as 
invaginações do intestino, entre as bosseladuras, são as haustrações. 
 
CECO E APÊNDICE VERMIFORME 
O ceco é a primeira parte do intestino grosso, possui aproximadamente 7,5cm. Está 
situado na fossa ilíaca direita. Ele pode ser levantado livremente, porém, não tem 
mesentério. É um órgão intraperitoneal. O conteúdo do íleo entra no ceco através do 
óstio ileal, sendo envolto pela papila ileal, que é controlado pela válvula 
ileocecal/válvula de Bauhin, a qual impede o refluxo de conteúdo intestinal durante a 
contração para impulsionar este para o colo ascendente. 
O apêndice vermiforme é um divertículo intestinal cego, possui um diâmetro ínfimo. É 
aderido à parede abdominal posterior pelo mesoapêndice. Sua posição é geralmente 
posterior ao ceco, no ponto de McBurney, ela está localizada no terço inferior de uma 
linha imaginária que liga o umbigo à espinha ilíaca ântero-superior. 
 O ceco é suprido pela artéria ileocólica/ileobicecoapendicocólica, ramo final da artéria 
mesentérica superior; enquanto o apêndice é suprido por um ramo da artéria 
ileocólica/ileobicecoapindococólica, a artéria apendicular. 
 
COLO ASCENDENTE 
Está à direita do intestino delgado, segue para cima, do ceco até o lobo hepático 
direito, onde vira para a esquerda na flexura direita do colo (flexura hepática). Ele é 
mais estreito que o ceco, é retroperitoneal. Não possui mesentério. É separado da 
parede anterolateral do abdome pelo omento maior. Ele é irrigado pela artéria cólica 
direita, um ramo da artéria mesentérica superior. Esse ramo que irriga o colo 
ascendente anastomosa-se com a artéria cólica média na flexura hepática. 
 
 
SAMIR ALMEIDA ATM 20/1 13 
 
 
 
COLO TRANSVERSO 
É a terceira parte do intestino grosso, a mais longe e móvel. Atravessa o abdome 
flexura hepática até a flexura esplênica. A flexura esplênica geralmente é mais 
superior, mais agude e menos móvel, pois liga-se ao diafragma pelo ligamento 
frenocólico. O mesocolo transverso faz uma volta para baixo, aderindo-se à parede 
posterior da bolsa omental. Ele é móvel e é intraperitoneal. 
Ele é irrigado pela artéria cólica média, mas também pode ser irrigado pelas artérias 
cólicas direita e esquerda em alguns pontos. 
 
A flexura esplênica/esquerda possui uma má irrigação sanguínea. Por isso, é visível 
nessa região a anastomose de artérias. Há duas principais anastomoses: 
-Arcada de Riolando: irriga superiormente a flexura esplênica e é formada pela 
anastomose das artérias cólicas média e esquerda. 
-Artéria Marginal de Drummond: irriga inferiormente a flexura esplênica e é formada 
pela anastomose das artérias cólicas média e esquerda. 
 
COLO DESCENDENTE 
É retroperitoneal e não apresenta mesentério. É irrigado pela artéria cólica esquerda, 
ramo da artéria mesentérica inferior. 
 
COLO SIGMOIDE 
É uma alça em forma de “S”. Possui um mesentério longo e por isso é bastante móvel, 
o mesocolo sigmoide. Aqui acabam as tênias e os apêndices omentais. É 
intraperitoneal. É irrigado pelas artérias sigmoideas, ramos da artéria mesentérica 
inferior. 
 
PONTO CRÍTICO DE SUDEK 
A artéria sigmoidea, ao irrigar o colo sigmoide, divide-se em artéria sigmoidea superior 
e inferior. A superior anastomosa-se com a artéria cólica esquerda, já a a. sigmoidea 
inferior anastomosa-se com a artéria retal superior (ramo da a. mesentérica inferior). 
Nesse local, região distal do colo sigmoide, na junção sigmoide-reto, irrigado pela a. 
sigmoidea inferior e a. retal superior, há uma má irrigação, não sendo a região 
vascularizada adequadamente. 
 
RETO E CANAL ANAL 
 Possui 4 cm de comprimento e dirige-se para baixo e posteriormente a partir da 
ampola rectal, terminando no ânus. 
É a parte terminal fixa, é retroperitoneal. É contínuo com o colo sigmoide. É irrigado 
pelas artérias retais, a artéria retal superior é o ramo final da artéria mesentérica 
inferior. Já as artérias retais média e inferior são ramos, respectivamente, da a. ilíaca 
interna e da a. pudenda interna (ramo da a. ilíaca interna). 
 
SAMIR ALMEIDA ATM 20/1 14 
 
VARIZES ESOFÁGICAS 
A drenagem do esôfago é feita pelas veias esofágicas, que drenam para a veia porta. 
Quando há hipertensão portal, ou seja, aumento anormal da pressão arterial no 
sistema venoso porta, o sangue não consegue atravessar o fígado através da veia 
porta, causando inversão do fluxo na tributária esofágica. O grande volume de sangue 
causa aumento nas veias submucosas com formação de varizes. 
 
HÉRNIA DE HIATO 
Ocorre quando há protrusão de uma parte do estômago para o mediastino, através do 
hiato esofágico. 
 
QUADRADO COLÔNICO 
É o quadrado formado pelo ceco e colos. Em outros termos, inferiormente, temos o 
ceco e colo sigmoide, à direita colo ascendente, à esquerda colo descendente e 
superiormente colo transverso. 
 
ÓRGÃOS ASSOCIADOS AO SISTEMA DIGESTIVO 
 
BAÇO 
 
É um órgão delicado, considerado o órgão abdominal mais vulnerável, em muitos 
casos é perfurado pela última costela, que é flutuante. O baço atua como reservatório 
de sangue, armazenando hemácias e plaquetas. O baço é revestido por uma cápsula 
fibroelástica, menos na sua área nua, onde há o hilo esplênico. É intraperitoneal, é um 
órgão hematopoiético. Está separado do diafragma pelo recesso costodiafragmático. 
Seu hilo esplênico é formado pela A. e V. Esplênica. 
Liga-se à curvatura maior do estômago pelo ligamento gastroesplênico e ao rim pelo 
ligamento esplenorrenal. 
 
RELAÇÕES: 
Anterior: estômago 
Posterior: parte esquerda do diafragma 
Inferior: flexura esplênica do colon transverso 
Medial: rim esquerdo 
 
IRRIGAÇÃO E DRENAGEM DO BAÇO 
A irrigação do baço provém da artéria esplênica, maior ramo do tronco celíaco. Ela 
segue posterior à bolsa omental, anterior ao rim esquerdo e na margem superior do 
pâncreas. Já a veia esplênica é formada por tributárias que emergem do hilo esplênico. 
Primeiramente, a veia esplênica recebe a veia mesentérica inferior e após recebe a 
veia mesentérica superior, formando a veia porta. 
 
 
SAMIR ALMEIDA ATM 20/1 15 
 
PÂNCREAS 
É uma glândula acessória da digestão, alongada, retroperitoneal, situada posterior ao 
estômago, entre o duodeno, à direita, e o baço à esquerda. 
Ele produz: 
-Secreção exócrina (suco pancreático) é produzido pelas células acinares, é liberado 
pelos ductos pancreáticos principal e acessório, que desembocam nas papilas maior e 
menor do duodeno. 
-Secreção endócrina: glucagon (células alfa) e insulina (células beta), produzidos pelas 
ilhotas pancreáticas, de Langerhans. 
 
O pâncreas é dividido em: 
 
-Cauda: anterior ao rim esquerdo. Entre as camadas do ligamento esplenorrenal. 
-Corpo: está sobre a a. aorta e a vértebra L2. Está em contato com o rim esquerdo. 
-Cabeça: é a parte que é circundada pela curvatura em forma de C do duodenoà 
direita. O processo uncinado, uma parte inferior da cabeça do pâncreas, estende-se 
medialmente para a esquerda, posterior à artéria mesentérica superior. 
A cabeça do pâncreas está apoiada sobre a VCI, artéria e veia renal direita. 
-Colo: está sobre os vasos mesentéricos superiores 
 
 
 
 
 
 
 
SAMIR ALMEIDA ATM 20/1 16 
 
 
DUCTO PANCREÁTICO PRINCIPAL 
 
Começa na cauda, junta-se o ducto pancreático principal com o ducto colédoco 
(formado por ducto cístico + ducto hepático comum) na cabeça do pâncreas, formando 
a ampola hepatopancreática/de Vater, que se abre na 2ª parte/descendente do 
duodeno, na papila maior. Tanto o ducto colédoco, como o ducto pancreático principal 
como a ampola hepatopancreática possuem um esfíncter próprio; o esfíncter da 
ampola de Vater é o esfíncter de Oddi. 
 
DUCTO PANCREÁTICO ACESSÓRIO 
 
Desemboca no duodeno na papila menor, também, na segunda parte/ascendente. 
 
IRRIGAÇÃO 
 
Sua irrigação provém principalmente de ramos da artéria esplênica. A artéria 
pancreática dá ramos como as artérias, caudal do pâncreas, pancreática magna, 
pancreática inferior, pancreática dorsal. Ademais, o tronco celíaco e a artéria 
mesentérica superior também ajudam na irrigação. O tronco celíaco indiretamente dá 
a a. pancreático duodenal superior (ramo da a. gastroduodenal) e a a. mesentérica 
superior diretamente dá a a. pancreático duodenal inferior. 
 
FÍGADO 
 
Pesa 1,5kg e 2,5% do peso corporal, é o maior órgão após a pele. Com exceção de 
gordura, todos os nutrientes absorvidos são levados primeiramente ao fígado. Ele 
armazena glicogênio e secreta bile. A bile sai do fígado pelos ductos biliares – ductos 
hepáticos direito e esquerdo, que formam o ducto hepático comum, que se une ao 
ducto cístico para formar o ducto colédoco. É revestido pela cápsula de Glisson. Está 
situado no quadrante superior direito do abdome. O fígado tem uma face 
diafragmática convexa e lisa, já a visceral é côncava. A produção hepática de bile é 
contínua; porém, em jejum, ela é armazenada na vesícula biliar, que concentra uma 
bile superconcentrada, por meio de absorção de água. 
 
SAMIR ALMEIDA ATM 20/1 17 
 
 
RECESSOS 
-Recesso subfrênico (extensões da cavidade peritoneal) entre o diafragma e o fígado. 
Ele é separado em direito e esquerdo, pelo ligamento falciforme, que se estende à 
parede anterior do abdome. 
 
-Recesso sub-hepático: é a parte do compartimento supracólico da cavidade 
peritoneal imediatamente inferior ao fígado 
 
- Recesso hepatorrenal (Bolsa de Morison) é a extensão posterossuperior do recesso 
sub-hepático, situado entre o fígado, parte direita, e o rim direito, ele comunica-se 
anteriormente com o recesso subfrênico direito. O líquido que drena da bolsa omental 
flui para o recesso hepatorrenal. 
 
ACESSO ANATÔMICO: Forame de Winslow 
ACESSO CIRÚRGICO: Omento maior; omento menor; mesocolo transverso 
 
LIGAMENTOS 
-Ligamento coronário: liga o fígado ao diafragma e limita sua área nua (por onde 
chega a tríade portal ao fígado). O ligamento coronário, também, forma os ligamentos 
triangulares direito e esquerdo. 
 
-Ligamento redondo: é o remanescente da veia umbilical. O ligamento redondo e as 
veias paraumbilicais seguem na margem livre do ligamento falciforme. 
 
SAMIR ALMEIDA ATM 20/1 18 
 
-Ligamento venoso é o remascente do ducto venoso, veia do período uterino que 
comunica a veia cava inferior com a veia umbilical. 
 
-Ligamentos triangular direito e esquerdo: formados pelo ligamento coronário 
 
IMPRESSÕES NO FÍGADO 
-Estômago 
-Duodeno (1ª parte) 
-Omento menor 
-Vesícula biliar (fossa da vesícula biliar) 
-Flexura hepática 
-Rim direito 
-Adrenal direita 
-VCI (sulco da veia cava) 
 
 
 
 
SAMIR ALMEIDA ATM 20/1 19 
 
 
-Ligamento hepatoduodenal (encerra a tríade portal) 
-Ligamento hepatogástrico 
 
 
SAMIR ALMEIDA ATM 20/1 20 
 
LOBOS ANATÔMICOS 
O fígado é dividido anterior pelo ligamento falciforme, dividindo-o em lobos direito e 
esquerdo. No lobo direito, há a presença da vesícula biliar, do lobo quadrado e do lobo 
caudado (é um lobo especial, pois sua vascularização é independente da tríade portal). 
 
 
SUBDIVISÃO FUNCIONAL DO FÍGADO 
Ele pode ser, também, dividido funcionalmente, ou seja, pela bifurcação da tríade 
portal. O fígado é dividido pela linha de Cantile, uma linha imaginária que segue da 
fosse da vesícula biliar até a VCI, por essa linha passa a a. hepática média. O fígado é 
dividido em 8 segmentos, o primeiro segmento é o lobo caudado. O 5º é o lobo 
quadrado. Os 3 primeiros segmentos são do lobo hepático esquerdo, o restante é do 
direito. 
 
VASOS SANGUÍNEOS DO FÍGADO 
Como os pulmões, o fígado tem irrigação dupla. A veia porta traz 80% do do sangue 
para o fígado, ela traz a maioria dos nutrientes absorvidos no intestino e irriga os 
hepatócitos. Já a artéria hepática comum traz 20% do sangue e irriga os ductos 
biliares. 
A veia porta é formada pela união das veias mesentérica superior e veia esplênica. 
Vale lembrar que a veia mesentérica inferior é tributária da veia esplênica. 
Já, a artéria hepática comum parte do tronco celíaco, libera a artéria gastroduodenal e 
gástrica esquerda, então passa a se chamar artéria hepática própria, que se bifurcará 
em artéria hepática direita e esquerda. 
 
SAMIR ALMEIDA ATM 20/1 21 
 
 
 
DUCTO COLÉDOCO/DUCTO BILIAR COMUM 
Formado pela união do ducto cístico e do ducto hepático comum. É irrigado pela 
artéria cística, artéria hepática direita, artéria pancreaticoduodenal superior, artéria 
gastroduodenal. 
 
VESÍCULA BILIAR 
Armazena até 50ml de bile superconcentrada. É formada pelo fundo, corpo e colo. No 
seu hilo, há a artéria cística e o ducto cístico, junto com pequenas veias císticas, que 
desembocam na veia porta. 
 
TRÍGONO CISTO-HEPÁTICO (DE CALLOT) 
LIMITES: 
Superior: Borda côncava do Fígado 
Medial: Ducto Hepático Comum 
Lateral: Ducto Cístico 
CONTEÚDO: A. Cística 
 
 
 
 
SAMIR ALMEIDA ATM 20/1 22 
 
PINÇA AORTOMESENTÉRICA 
SINTOPIA SÚPERO-INFERIOR 
-Veia Renal Esquerda 
-Processo Uncinado do Pâncreas 
-3ª porção do Duodeno 
 
VASOS DA PAREDE POSTERIOR DO ABDOME 
Linha mediana anterior da aorta (visceral ímpar) 
-Tronco Celíaco 
-Mesentérica Superior 
-Mesentérica Inferior 
Linha lateral/visceral par 
-A. Suprarrenal 
-A. Renal 
-A. Gonadal 
 
TRÍADE PORTAL 
Sintopia látero-medial 
-Ducto colédoco 
-Artéria hepática comum 
-Veia porta 
 
Na verdade, o ducto colédoco está mais lateral, e a artéria hepática está mais medial. 
Contudo, a veia porta está posterior a essas estruturas. 
 
 
 
 
SAMIR ALMEIDA ATM 20/1 23 
 
 
 
 
SAMIR ALMEIDA ATM 20/1 24 
 
RIM 
Os rins produzem urina que é conduzida para os ureteres até a bexiga urinária, na 
pelve, que a elimina por meio da uretra. A face superomedial de cada rim está em 
contato com a glândula suprarrenal, que tem função endócrina. 
A cápsula adiposa (gordura perirrenal) circunda os rins e seus vasos. O rim, a 
suprarrenal e a cápsula adiposa são circundadas pela fáscia renal (Gerota). 
Externamente à fáscia renal, há o corpo adiposo pararrenal. 
Estão situados no retroperitônio, ao lado das vértebras lombares. Na sua margem 
medial côncava, há uma fenda, o hilo renal. 
 
HILO RENAL 
É formadopela A. Renal, V. Renal e Pelve Renal (parte dilatada do ureter). 
 
SINTOPIA ÂNTERO-POSTERIOR (VAP) 
-Veia Renal 
-Artéria Renal 
-Pelve Renal 
 
SINTOPIA SÚPERO-INFERIOR (AVP) 
-Artéria Renal 
-Veia Renal 
-Pelve Renal 
 
Na formação da urina, primeiramente, a filtragem ocorre no córtex renal, passa às 
pirâmides renais (entre as pirâmides, há a medula), que passa para as papilas renais, 
cálice menor (cada 3 cálices menores formam um cálice maior), cálice maior, pelve 
renal e ureter. 
A pelve renal é a expansão afunilada da extremidade superior do ureter. 
 
URETERES 
São ductos musculares de 25 a 30cm de comprimento. Seguem inferiormente 
passando pela bifurcação das artérias ilíacas comuns, passando sob a parede lateral da 
pelve e entram na bexiga urinária. Passam posteriormente aos vasos gonadais e 
anteriormante às arterias iliacas comuns 
Os ureteres possuem normalmente três constrições, onde, geralmente, há acúmulo de 
cálculos ureterais, são eles: 
 
1-Pelve Renal (junção da pelve com o ureter) 
 
2- Na passagem anterior da bifurcação das artérias ilíacas comuns, ou seja, na abertura 
superior da pelve 
 
3-Na entrada da bexiga 
 
SAMIR ALMEIDA ATM 20/1 25 
 
 
 
GLÂNDULA SUPRARRENAL 
O formato das duas glândulas é um pouco diferente, por causa da sua relação com os 
pilares do diafragma. A glândula direita é mais apical e a esquerda tem formato de 
crescente. 
 
VASCULARIZAÇÃO RENAL 
A artéria renal direita é mais longa, passa posterior à Veia Cava Inferior. Já a veia renal 
esquerda é mais longa, recebe a veia gonadal esquerda, atravessa a pinça 
aortomesentérica e a aorta posteriormente. Todas as veias renais drenam para a VCI. 
OBS: As veias que drenam os ureteres na região abdominal são tributárias das veias 
gonadais. 
 
 
 
SAMIR ALMEIDA ATM 20/1 26 
 
VASCULARIZAÇÃO SUPRARRENAL 
-Artéria Suprarrenal Superior (ramo da A. Frênica Inferior) 
-Artéria Suprarrenal Média (ramo da A. Aorta, próximo à AMS) 
-Artéria Suprarrenal Inferior (ramo da A. Renal) 
-Veia Suprarrenal Direita drena para a VCI 
-Veia Suprarrenal Esquerda drena para a Veia Renal Esquerda, juntando-se à veia 
frênica inferior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SAMIR ALMEIDA ATM 20/1 27 
 
CAVIDADE PÉLVICA 
 
A pelve é subdividida em pelve maior e pelve menor. 
A pelve maior é circundada pela parte superior do cíngulo do membro inferior 
(articulação entre o osso ilíaco e fêmur). Já a pelve menor é circundada pela parte 
inferior. Já o períneo é a parte do tronco entre as nádegas e as coxas, que se estende 
do cóccix ao púbis, é a área do diafragma da pelve. O períneo inclui ânus e órgãos 
genitais externos. 
 
LIMITES 
-Parede anteroinferior: púbis, sínfise púbica, obturador interno 
-Paredes laterais: ossos do quadril e mm. obturadores 
-Parede posterior: sacro, cóccix, m. piriforme e ligamentos sacroilíacos 
 
 
 
 
SAMIR ALMEIDA ATM 20/1 28 
 
ASSOALHO PÉLVICO 
É o diafragma da pelve, está na pelve menor, é o teto do períneo e é formado pelos 
músculos isquiococcígeo e levantador do ânus. 
 
-Músculo Isquiococcígeo: origina-se na face lateral da parte inferior do sacro e cóccix e 
fixam-se ao ligamento sacroespinhal. 
 
 
-Músculo Levantador do Ânus: fixa-se aos corpos do púbis, às espinhas isquiáticas e à 
fáscia obturatória. É formado por dois músculos: 
1-Puboretal: é a parte medial (limita o hiato urogenital) 
2-Pubococcígeo: parte intermediária, é a mais larga, origina-se no corpo do púbis e 
fixa-se ao cóccix. Nos homens, possui também a parte pubo prostática e nas mulheres 
a parte pubovaginal e, em ambos os sexos, as partes puboperineal e puboanal. 
3- Iliococcígeo: é a parte posterolateral. Origina-se na espinha isquiática, inferior ao 
ligamento sacroespinal. 
 
RESUMO 
-Diafragma da Pelve = M. Levantador do Ânus (M. Puborretal + M. Pubococcígeo + M. 
Iliococcígeo) + M. Isquiococcígeo 
 
PERITÔNIO DA PELVE 
Com exceção dos ovários (ler mais adiante) e das tubas uterinas, as vísceras pélvicas 
não são completamente revestidas por peritônio, são, pois, apenas subperitoneais. 
Apenas as faces superior e lateral são revestidas. Na realidade, apenas as tubas 
uterinas (com exceção dos óstios, que são abertos) são intraperitoneais e suspensas 
por um mesentério. Os ovários, embora suspensos na cavidade peritoneal por um 
mesentério, não são revestidos por peritônio, ou seja, eles não têm nenhum contato 
com peritônio parietal ou visceral, mas, mesmo assim, estão na cavidade peritoneal. 
 
OBS: Acima da bexiga, há a fossa supravesical que permite a expansão vesical. 
 
ESCAVAÇÕES PERITONEAIS 
 
A reflexão do peritônio da parede abdominopélvica sobre as vísceras e a fáscia da 
pelve faz surgir uma série de pregas e fossas. 
Nas mulheres, há duas escavações: escavação retouterina e vesicouterina. Já, nos 
homens, há apenas a escavação retovesical. 
 
-Escavação Retouterina (fundo de saco de Douglas): está entre o útero e a bexiga, na 
escavação posterior. Em casos de hemorragia pélvicas, geralmente, há acúmulo de 
sangue no fundo de saco de Douglas. 
 
 
SAMIR ALMEIDA ATM 20/1 29 
 
 
-Escavação Vesicouterina: está entre o útero e a bexiga, na escavação anterior 
 
-Escavação Retovesical: está entre o reto e a bexiga urinária. 
 
-Espaço Retrorretal/Sacro retal: está entre o sacro e o reto, pode ser chamado de pré-
sacral. Esse espaço acomoda a expansão da bexiga urinária e da ampola retal quando 
se enchem. Presente em homens e mulheres. 
 
OBS: órgãos reprodutivos masculinos não estão em contato com peritônio, exceto os 
testículos (pela túnica vaginal). 
OBS: o terço inferior do reto está abaixo dos limites do peritônio, é subperitoneal. 
 
LESÃO DO ASSOALHO PÉLVICO DURANTE O PARTO: 
Os músculos pubococcígeo e puborretal são os que se rompem com maior frequência 
durante o parto, podendo causar incontinência urinária de esforço. 
 
EPISIOTOMIA: 
Incisão cirúrgica do períneo para aumentar o óstio da vagina, visando diminuir a 
laceração traumática durante o trabalho de parto 
 
 
 
 
 
SAMIR ALMEIDA ATM 20/1 30 
 
 
 
 
ESTRUTURAS NEUROVASCULARES DA PELVE 
As estruturas neurovasculares da pelve são extraperitoneais. 
 
OBS: SINTOPIA DORSO-VENTRAL 
-Artéria Ilíaca Interna 
-Ureter 
-A. Gonadal 
 
 
SAMIR ALMEIDA ATM 20/1 31 
 
-A. GONADAL: É ramo abdominal da aorta, sai ao nível da a. renal inferiormente. Nas 
mulheres é chamada de A. Ovárica (irriga Ovário e tuba uterina), nos homens, é 
chamado de A. Testicular (irriga testículo e epidídimo). 
-A. RETAL SUPERIOR: ramo da A. Mesentérica Inferior. Irriga o reto. 
-A. RETAL MÉDIA: ramo da A. Ilíaca Interna. Irriga o reto, glândulas seminais e próstata 
-A. RETAL INFERIOR: ramo da A. Pudenda Interna. Irriga o reto. 
-A. ILÍACA INTERNA: principal vascularização para os órgãos pélvicos, mm. glúteos e 
períneo. Dá muitos ramos, que são os seguintes: 
-- A. UMBILICAL: ramo da A. Ilíaca Interna, dá origem à A. Vesical Superior 
-*A. VESICAL SUPERIOR: irriga a parte superior da bexiga (origina-se da A. Umbilical) 
--A. VESICAL INFERIOR (♂): ramo da a. ilíaca interna, irriga a bexiga, mas só existe nos 
homens, nas mulheres é correspondente à A. VAGINAL (ramo da a. uterina). Irriga a 
face inferior da bexiga, ureter, próstata. Dá, em muitos casos, o ramo A. PROSTÁTICA 
e A. DO DUCTO DEFERENTE. 
--A. OBTURATÓRIA 
--A. UTERINA (♀): ramo da a. ilíaca interna, ligamento largo passa por ela. Irriga o 
útero, colo uterino e parte superior da vagina. Dá ramo à A. Vaginal. 
--A. VAGINAL (♀):ramo da A. Uterina, é homóloga à artéria vesical inferior nos 
homens, dá dois ramos: a. vesical inferior (que irriga a bexiga inferiormente) e a. 
vaginal (irriga inferiormente a vagina). 
-A. PUDENDA INTERNA: principal artéria do períneo. Ramo da A. Ilíaca Interna. Sai da 
região infra piriforme (localizado no forame isquiático maior) e entra no forame 
isquiático menor. Irriga região anal, urogenital e corpos eréteis. Pelos ramos Aa. 
Profunda e Dorsal do Pênis ou Clitóris. 
-A. GLÚTEA INFERIOR: irriga parte do M. Glúteo Máximo, os rotadores laterais, o 
diafragma da pelve e o N. Isquiático. Sai do infrapiriforme. 
-A. GLÚTEA SUPERIOR: sai do suprapiriforme. Irriga os músculos glúteo médio, mínimo 
e tensor da fáscia lata 
 
OBS: A. Ilíaca Interna termina no forame isquiático maior. 
 
NERVOS PÉLVICOS 
 
-N. OBTURATÓRIO: origina-se do plexo lombar (L2 A L4) 
-PLEXO SACRAL: N. Isquiático e N. Pudendo são desse plexo. Ele sai através do forame 
isquiático maior. 
{N. ISQUIÁTICO (L4 A S3) atravessa o espaço infrapiriforme 
{N. PUDENDO (L4 A S3) principal nervo do períneo e genitálias. Sai pelo espaço 
infrapiriforme e volta pelo forame isquiático menor. 
 
-PLEXO COCCÍGEO (S4 E S5) inerva o M. Isquiococcígeo e M. Levantador do ânus. 
 
 
SAMIR ALMEIDA ATM 20/1 32 
 
 
 
VÍSCERAS PÉLVICAS 
 
URETER 
Possuem de 25 a 30cm. Conectam o rim à bexiga urinária. São retroperitoneais. 
Passam obliquamente ao M. Detrusor (que forma a bexiga) a fim de evitar refluxo 
urinário. 
O ducto deferente cruza o ureter na prega interuretérica do peritônio. Ureter situa-se 
posterolateral ao ducto deferente nos homens. Nas mulheres, ele está inferior à a. 
uterina. 
 
 
SAMIR ALMEIDA ATM 20/1 33 
 
IRRIGAÇÃO: 
No abdome, pelas aa. renais e a. aorta abdominal 
Na pelve, pela a. uterinas (na mulher) e pelo a. vesical inferior (no homem) 
 
BEXIGA URINÁRIA 
Está espaçada da sínfise púbica pelo espaço retropúbico (de Retzius). É infraperitoneal. 
A próstata ou parede anterior da vagina está ínfero-posteriormente a ela. Está fixada 
pelos ligamentos puboprostático (nos homens) e pubovesical (nas mulheres) e 
ligamentos vesicais laterais. Embrionariamente, está no abdome. Na infância, está na 
pelve maior. Na fase adulta, está na pelve menor. É formada pelo músculo detrusor. 
No óstio interno da uretra, há o músculo esfíncter interno da uretra que evita a 
ejaculação retrógrada do sêmen para a bexiga. 
 
 
 
 
TRÍGONO VESICAL 
 
IRRIGAÇÃO 
-Superiormente, Artéria Vesical Superior 
-Inferiormente, nos homens, Artéria Vesical Inferior, nas mulheres, Artéria Vaginal. 
 
 
URETRA MASCULINA 
Conduz urina do óstio interno da uretra na bexiga até o óstio externo da uretra na 
extremidade da glande do pênis. A uretra é também via de saída do sêmen. Dividida 
em 4 partes: 
 
 
 
SAMIR ALMEIDA ATM 20/1 34 
 
1- INTRAMURAL/PRÉ-PROSTÁTICA: vai do óstio interno da uretra até a próstata 
2- PROSTÁTICA: desce através da parte anterior da próstata. Os tratos urinário e 
reprodutivo se fundem nessa parte. 
3- MEMBRANÁCEA/INTERMÉDIA: atravessa o espaço profundo do períneo, 
penetrando sua membrana. Começa no ápice da próstata 
4- ESPONJOSA/PENIANA: termina no óstio externo da uretra 
 
As duas primeiras partes são irrigadas pelas aa. vesicais inferiores e retais médias. As 
duas últimas partes são irrigadas pela a. dorsal do pênis. 
 
URETRA FEMININA 
Tem cerca de 4cm de comprimento. A uretra segue com a vagina através do diafragma 
da pelve, passando pelo hiato urogenital. É irrigado pelas aa. pudenda interna e 
vaginal. 
 
RETO 
Não tem apêndices epiplóicos, as tênias unem-se formando uma lâmina longitudinal 
externa de músculo liso. 
Possui três flexuras laterais (superior e inferior, no lado esquerdo e intermediária, no 
lado direito). Aos lados, há as fossas pararretais que permitem expansão da ampola 
retal. 
A ampola do reto recebe e retém a massa fecal, ela é localizada no final do reto. 
 
IRRIGAÇÃO: 
-A. Retal Superior (ramo da AMI) 
-A. Retal Média (ramo da A. Ilíaca Interna) 
-A. Retal Inferior (ramo da A. Pudenda Interna) 
 
PRÓSTATA 
BASE: colo da bexiga 
ÁPICE: m. esfíncter da uretra 
ANTERIOR: gordura retroperitoneal (sínfise púbica) 
POSTERIOR: ampola do reto 
INFEROLATERAL: m. levantador do ânus 
 
 
É irrigada pela A. Vesical Inferior e drenada pelo plexo venoso prostático. 
 
 
 
 
 
SAMIR ALMEIDA ATM 20/1 35 
 
ÓRGÃOS GENITAIS FEMININOS 
 
OVÁRIO 
Tem forma de amêndoa. Nela, desenvolvem-se os oócitos (gametas femininos) e há 
produção de hormônios sexuais. Ele é fixado pelo ligamento útero-ovárico e pelo 
ligamento suspenso do ovário. Os vasos sanguíneos que o supre entram na sua face 
súperolateral pelo ligamento suspensor do ovário. Seu mesentério é o mesovário. 
 
TUBAS UTERINAS/TROMPAS DE FALÓPIO 
Conduzem o oócito do ovário até o útero. Estão em um mesentério estreito, a 
mesossalpinge. Formada por 4 partes: 
 
-Infundíbulo: extremidade distal da tuba que se abre na cavidade peritoneal através 
do óstio abdominal. As fímbrias abrem-se sobre a face medial do ovário, uma grande 
fímbria ovárica está fixada ao ovário. 
 
-Ampola: aqui ocorre a fertilização 
-Istmo 
-Parte uterina 
 
É irrigada pela A. Uterina e A. Ovárica (A. Gonadal). 
 
ÚTERO 
É um órgão muscular oco, piriforme e com paredes espessas. O embrião e o feto se 
desenvolvem no útero. 
 
-Corpo do útero: forma os dois terços superiores do órgão. Nele, inclui o fundo do 
útero. 
-Istmo do útero: separa o corpo do colo uterino 
-Colo uterino: é o terço inferior e estreito do útero. É dividido na porção supravaginal, 
entre o istmo e a vagina e a porção vaginal, que se projeta para a parte superior da 
parede anterior da vagina. É separada anteriormente pela escavação vesico uterina e, 
posteriormente, pela escavação reto uterina (fundo de saco de Douglas). 
 
LIGAMENTOS DO ÚTERO 
 
-LIGAMENTO ÚTERO-OVÁRICO: está situado posterior ao ligamento largo do útero. 
Liga o útero ao ovário, fixando o ovário. 
 
-LIGAMENTO REDONDO DO ÚTERO: fixa o útero aos lábios menores da vagina, passa 
pelo canal inguinal. 
 
 
SAMIR ALMEIDA ATM 20/1 36 
 
-LIGAMENTO LARGO DO ÚTERO: dupla lâmina de peritônio (mesentério). Sua 
sustentação é feita por meio do diafragma da pelve. É dividido em três partes: 
Mesossalpinge (mesentério da tuba uterina), Mesovário (mesentério do ovário) e 
Mesométrio (mesentério do útero). 
 
-LIGAMENTO TRANSVERSO DO COLO/CARDINAL/DE MACKENROUDT: liga a porção 
supravaginal às paredes laterais da pelve. 
 
-LIGAMENTO RETOUTERINO/UTEROSSACRAL: liga o colo do útero até o sacro 
 
 
 
CAVIDADE DO ÚTERO 
-Perimétrio (serosa) 
-Miométrio (camada média de músculo liso) 
-Endométrio (camada mucosa interna) 
 
VASCULARIZAÇÃO DO ÚTERO 
É irrigado pelas Aa. Uterinas e drenado pelo plexo venoso uterino. 
 
 
 
SAMIR ALMEIDA ATM 20/1 37 
 
VAGINA 
Estende-se do colo do útero até o óstio da vagina. Quatro músculos comprimem o 
canal vaginal e atuam como esfíncteres: mm. pubovaginal, esfíncter externo da uretra, 
esfíncter uretrovaginal, bulboesponjoso. 
É irrigada pela A. Uterina (superiormente) e pelas Aa. Vaginal e Pudenda Interna 
(inferiormente). 
 
PERÍNEO 
É limitado anteriormente pela sínfise púbica, posteriormente pelo cóccix, lateralmente 
pelos túberes isquiáticos. 
É formado pelos músculos: bulboesponjoso, esfíncter externo do ânus e músculos 
transversos superficial e profundo do períneo. 
 
FÁSCIA DO PERÍNEO 
-Panículo adiposo superficial (noabdome, é a fáscia de Camper) 
-Camada membranácea profunda (fáscia de Colles) 
-Fáscia superficial do períneo (fáscia de Gallaudet) reveste os mm, bulboesponjoso, 
isquiocavernoso e transverso superficial do períneo. 
 
CANAL DO PUDENDO (CANAL DE ALCOCK) 
Passagem da Artéria e Veia Pudenda Interna, Nervo Pudendo e tendão do M. 
Obturador Interno. 
 
REGIÃO UROGENITAL MASCULINA 
 
IRRIGAÇÃO DO ESCROTO 
-Artérias Escrotais anteriores (ramo da A. Pudenda Externa, ramo da A. Femoral) 
-Artérias Escrotais posteriores (ramo da A. Pudenda Interna) 
 
PÊNIS 
Suspenso pelo ligamento suspensor do pênis e ligamento fundiforme do pênis. É 
irrigado pela A. Dorsal do Pênis, A. Profunda do Pênis, A. do bulbo do pênis. É drenado 
pela V. Dorsal Profunda do Pênis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SAMIR ALMEIDA ATM 20/1 38 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
Resumo feito baseado em anotações feitas em aula durante o segundo semestre do 
ano de 2014. 
 
MOORE, Keith L. Anatomia Orientada para a Clínica. 7ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2014 
 
NETTER, Frank. Atlas de Anatomia Humana. 5ed. Porto Alegre: Artmed, 2011 
 
SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 23ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2013 
 
PRIMO, D. Cooperativa de Anatomia- CDOF. 
Disponível em: <>.http://www.auladeanatomia.com/site/>. 
Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. 
Acessado em: 22 de Fevereiro de 2015.

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