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20/09/2017 
1 
Aula elaborada por Profa. Ms. Priscila Paiva Dias 
e adaptada e ampliada por: Profa. Geórgia Sampaio 
Nutrição Parenteral 
Definição 
A nutrição parenteral total consiste na 
administração de todos os nutrientes 
necessários para a sobrevida por outras vias 
que não o trato gastrintestinal. 
Regulamento técnico para Terapia de Nutrição Parenteral 
Nutrição Parenteral 
Portaria n° 272 de 08/Abril/1998 
 Solução ou emulsão, composta basicamente de 
carboidratos, aminoácidos, lipídios, vitaminas e minerais, 
estéril, acondicionada em recipiente de vidro ou plástico, 
destinada à administração intravenosa em pacientes 
desnutridos ou não, em regime hospitalar, ambulatorial ou 
domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos 
ou sistemas. 
Um pouco de História da NP 
• 1896 – Beidle e Krauts descreveram pela primeira vez a 
administração de glicose intravenosa; 
 
• 1937 – Elman descreveu a primeira administração intravenosa 
de proteína (hidrolisada de fibrinogênio); 
 
• 1960 – Foi realizada nos EUA a primeira administração de 
emulsão lipídica (Lipomul®), mas logo no início da década foi 
retirado do mercado devido à complicações que causava. 
 
• 1955 a 1965 – Clínicos utilizavam alimentação IV, por curtos 
períodos, glicose a 5 ou 10%, hidrolisados proteicos e emulsão 
lipídica, eletrólitos e polivitamínicos. 
20/09/2017 
2 
Um pouco de História da NP 
• 1968 - Houve a sistematização da Nutrição Parenteral 
através da proposta de Dudrick e cols., da 
Universidade da Pensilvania, a qual provava a eficácia 
e a aplicabilidade segura do uso do método. 
 
• 1978 – Fundada nos EUA a ASPEN (American Society 
of Parenteral and Enteral Nutrition) e em 1993 foi 
publicado o primeiro conjunto de diretrizes. 
Objetivo da NP 
  Manter ou melhorar o estado nutricional e 
metabólico de pacientes que, por um determinado 
período crítico, não podem ser devidamente 
alimentados por via enteral (VO ou VE). 
Nutrição Parenteral Central 
Nutrição Parenteral Periférica 
Vias de administração 
A escolha da melhor via: dependente do teor 
calórico, osmolaridade e condições do acesso 
venoso do paciente. 
 Administrada por meio de uma veia de grande 
diâmetro, geralmente subclávia ou jugular interna, que 
chega diretamente ao coração 
Nutrição Parenteral Central 
Utilizada em períodos 
superiores a 7 – 10 dias. 
mOsm/L > 900 
20/09/2017 
3 
Nutrição Parenteral Central 
• Vantagens: 
– Podem ser administradas formulações com alta 
osmolaridade; 
– Pode ser utilizada por longos períodos; 
– Menos dor e menor o risco de hemólise tromboflebite. 
 
• Desvantagem: 
– Apresenta maior risco de infecções e complicações. 
 
Administrada através de uma veia de menor calibre, 
geralmente na mão ou no antebraço. 
Nutrição Parenteral Periférica 
Utilizada em períodos 
 curtos ( 7 – 10 dias.) 
mOsm/L ≤ 900 
Nutrição Parenteral Periférica 
• Vantagens: 
– Mais simples e barata em relação a instalação do catéter; 
– Apresenta menor risco de infecções. 
 
 
• Desvantagem: 
– Só podem ser administradas formulações hipotônicas ou hiposmolares 
 Soluções hiperosmolares podem levar a flebites e ressecamento de 
veias. 
– Requer trocas constantes de cateter 
OBS: A tolerância depende do pH, velocidade de infusão e do material do cateter, 
além da osmolaridade. 
Composição das formulações típicas 
de NP 
 
20/09/2017 
4 
Técnicas de infusão 
 
– Contínuo: infusão contínua de nutrientes de 12 a 24 
horas, com fluxo constante e sem interrupção. 
Utilizados em hospitais. 
 
 
– Cíclico: a infusão ocorre em períodos de 6 – 12, de 12 
a 18 horas, geralmente a noite. Realizada em 
domicílio. 
Métodos de administração comum as 
duas vias. 
Cateter totalmente implantável: 
 Túnel subcutâneo 
 Receptáculo subcutâneo 
Tipos de cateteres 
Cateter não tunelizado: 
 Usado em ambiente hospitalar 
 Terapia Nutricional Parenteral de curta duração 
Cateter semi-implantável: 
 Presença de um túnel subcutâneo entre o local 
onde o cateter se insere na pele e o local onde se 
insere na veia Terapia 
Nutricional 
Parenteral 
de longa 
duração 
(meses a 
anos) 
 
Indicação de NPT 
Pacientes que não satisfazem suas 
 necessidades nutricionais pela via 
digestiva, considerando-se também seu 
 estado clínico e qualidade de vida . 
Portaria n. 272 
20/09/2017 
5 
NP Necessária 
• Alimentação oral normal não é possível 
• Absorção de nutrientes é incompleta 
• Quando a alimentação oral é indesejável 
• Quando as condições mencionadas estão 
associadas ao estado de desnutrição. 
Indicações 
• Pré-operatório 
- Desnutridos – perda de 15% peso, com doenças obstrutivas 
no trato gastrointestinal alto. 
• Complicações cirúrgicas pós-operatórias 
- Fístulas intestinais, íleo prolongado e infecção peritoneal 
• Pós-traumáticas 
 - Lesões múltiplas, queimaduras graves, infecção 
• Desordens Gastrintestinais 
- Vômitos crônicos e doença intestinal infecciosa 
Indicações 
• Doença Inflamatória Intestinal 
- Colite ulcerativa e doença de Crohn 
• Insuficiências orgânicas 
- Insuficiências hepática e renal 
• Condições pediátricas 
- Prematuros, má formação congênita do TGI, diarréia 
crônica intensa 
• Impossibilidade de uso do TGI 
-Se a NE não for possível nos 7 primeiros dias de admissão 
 da UTI. 
Quando iniciar? 
• Tratamento do Câncer (toxicidade GI) 
 Levando ao impedimento de IVO por mais de 1 semana 
• Pré-operatório 
7 – 10 dias antes cirurgia - Desnutridos graves 
• Insuficiência renal Manter ingestão calórica 
ASPEN, 2007 
Na intolerância NE – 
– 
• Pancreatite 
20/09/2017 
6 
Quando iniciar? 
• SIC 
Absorção inadequada nutrientes VO e NE , se intestino < 
60 cm 
• Fístula digestiva/ Íleo paralítico prolongado 
Geralmente em trânsito e com alto débito 
• Outras 
Distúrbios alimentares que levam à desnutrição grave 
Contra indicações 
• Trato GI funcionante e acesso a nutrição enteral é 
acessível; 
• Quando é improvável que a NP seja necessária por mais 
de 5 a 7 dias com expectativa da normalização da função 
GI; 
• Quando o PC não tolere a carga de fluído necessária a 
NP; 
• Para PC com hiperglicemia grave; 
• Alterações eletrolíticas acentuadas; 
• Quando houver risco na colocação de cateter 
exclusivamente para a NP. 
 
 
 
Controle de Qualidade 
Alteração da cor 
Formação de precipitado ou turvação 
Complicações Mecânicas 
• Precoces 
•Falhas na inserção 
• Hematoma ou abscesso local 
• Sangramento local da punção ou 
túnel subcutâneo 
• Mau posicionamento e migração 
• Punção ou laceração arterial 
• Embolização do cateter 
• Embolismo gasoso 
• Lesão da via aérea 
• Arritmias 
• Hemotórax 
• Pneumotórax 
20/09/2017 
7 
Complicações Mecânicas 
• Trombose relacionada ao cateter 
 Risco aumenta com o tempo de uso do cateter 
 2 tipos: 
 - Trombose do lúmen do cateter 
 - Trombose Venosa Profunda 
Trombose venosa profunda 
relacionada ao cateter 
Steiger, 2006; Core Curriculum, ASPEN, 2007 
Sintomas: - Edema em braços, pescoço e rosto 
 - Dor torácica 
 - Rinorréia 
 - Lacrimejamento 
 - Dor de garganta 
Importante: 
A primeira manifestação pode 
ser uma embolia pulmonar 
66% dos casos são 
assintomáticos !!!! 
NPT Periférica - Flebite MONITORAMENTO DE NP 
 Importante para prevenir precocemente complicações a fim de 
evitar maiores comprometimentos (choque e infiltrações); 
 
• Avaliar os resultados obtidos após administração da NP. 
• Avaliação nutricional deve ser realizada no início da terapia e a cada 
duas semanas.• O controle clínico é realizado diariamente. 
– Registro de sinais vitais e exame físico. 
– Exames laboratoriais 
• Glicemia (várias vezes ao dia) 
• Concentração sanguínea de eletrólitos 
• Prova de função renal 
– Acompanhamento do ritmo de infusão 
– Controle eletrolítico (para pediátrico) 
20/09/2017 
8 
Prescrição da Nutrição Parenteral Balanço Energético 
Proporções adequadas 
• carboidratos 
• proteínas 
• lipídios 
• vitaminas 
• minerais 
• eletrólitos 
• água 
Fonte Energética 
Glicose 
 Frutose 
 Maltose 
 Açúcar 
invertido 
 Gorduras 
 Sorbitol 
 Xilitol 
 Glicerol 
 Álcool 
Dose máxima na NPT 
Dose máx. (g/kg/h) Fator limitante 
Glicose 0,75 Hiperglicemia 
Frutose 0,25 Aumento de lactato 
Xilitol 0,125 Xilúria 
Sorbitol 0,25 Sorbutúria 
Triglicerídeos 0,16 Hiperlipemia 
Adaptado de Bressler e Shultis, 1975 
20/09/2017 
9 
Concentração de Glicose na NPT 
Glicose Kcal/l mOsm/litro 
5% 170 252 
10% 340 505 
20% 680 1010 
30% 1020 1515 
40% 1360 2020 
50% 1700 2525 
60% 2040 3030 
70% 2380 3535 
Glicose na NPT 
Fonte energética mais utilizada 
 Baixo custo 
 Metabolizada mais facilmente 
 Utilizada rapidamente 
 Pode ser a única fonte energética 
 Osmolaridade alta 
 Glicose anidra = 3,85 kcal/ mL 
Solução de Aminoácidos 
Livres de amônia e dipeptídeos (metabolicamente 
ineficientes). 
 AAE (40 a 50%) e AANE (50 a 60%) em razão ótima 
para a síntese protéica 
 As soluções podem conter 13 ou 20 aa 
 Concentração de 3 a 11,4% 
 Podem conter eletrólitos e carboidratos. 
Solução padrão de Aminoácidos 
AA essenciais AA não-essenciais 
 isoleucina 
 leucina 
 valina 
 lisina 
 metionina 
 treonina 
 triptofano 
 fenilalanina 
 histidina 
 arginina 
 alanina 
 tirosina 
 glicina 
 prolina 
 asparagina 
 ac. aspártico 
 ac. glutâmico 
 cisteína 
 ornitina 
Serina 
20/09/2017 
10 
Emulsão lipídica 
Densidade calórica alta 1g = 9 kcal 
 Derivado do óleo de soja 
 Agente emulsificante 
 Osmolaridade baixa : veia periférica 
 Nunca fornecer mais que 50% do VCT 
 Pode ser infundido com aa e glicose 
Vitaminas 
 B7 (biotina) 60 mcg 
 B9 (ac. fólico) 400 mcg 
 B12 (cianocobalamina) 5 mcg 
necess/d 
K (K1/K2/K3) 2400 mcg/s 
Eletrólitos 
 mEq/l produto 
Na (sódio) 34 NaCl 20% 10ml 
 K (potássio) 46 KCl 19,1% 10 ml 
 Cl (cloro) 59 
 Ca (cálcio) 5 GluCa 10% 10 ml 
 Mg (magnésio) 22 FosfAcK10% 10 ml 
 P (fósforo) 10 Sulf. Mg 10% 10 ml 
Minerais 
 mcg/d 
Zn (zinco) 5000 
 Cu (cobre) 1000 
 Mn (manganês) 500 
 Cr (cromo) 10 
 Se (selênio) 60 
 Fe (ferro) 0,5-5 mg/d 
20/09/2017 
11 
Como combinar os nutrientes 
Sistema glicídico 
x 
Sistema lipídico 
Bolsas Compartimentais 
Soluções (sem lipídios) / Emulsão (com lipídios) 
Soluções 2:1 ® carboidratos,aminoácidos e micronutrientes 
Soluções 3:1 ® carboidratos,aminoácidos, lipídios e 
micronutrientes 
Mistura 2 em 1 
•Intolerância a glicose 
•Alteração da função hepática 
•Insuficiência respiratória 
•Insuficiência de ácidos graxos 
•Cateter em veia central 
•Metabolicamente mais 
balanceada 
•Reduz oferta de glicose 
•Administração de ácidos graxos 
•Reduz acidentes de cateter 
central 
•Simplificação da administração 
Problemas Vantagens 
Mistura 3 em 1 
NA PRÓXIMA AULA: 
CÁLCULOS

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