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epidemiologia 2

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Perfil Epidemiológico
•Quem?-Pessoa - grupos mais vulneráveis (idade, sexo, raça, escolaridade, estilo de vida, profissão,cultura, religião etc) 
•Onde? – Lugar - características climáticas, solo, vegetação, -rural x urbano;-difusão -espalhamento (migração e mobilidade)
•Quando?-Tempo - intervalo de tempo (estudo de seguimento); -ano cronológico (2002);-estação do ano (tipicamente de inverno);-agregados (cluster temporal ex.epidêmico)
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Pessoa
Variáveis fortemente relacionadas com doença
I-Sexo e Idade
•mulheres internam mais que os homens e o risco de morrer entre os homens é maior do que entre mulheres;
•nascem mais homens;
•perfil de mortalidade diferente segundo sexo;
•acidente à veiculo motor -homens 15 a 24 anos;
•prevalência de baixo peso ao nascer maior em faixas etárias extremas entre filhos de mãe com baixa escolaridade.
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III-Religião
•identifica grupos na população com diferentes perfis de morbimortalidade
-abstinência de fumo entre os mórmons (menor freqüência de CA de pulmão em Utah-EUA);
-circuncisão -judeus (judias com maior freqüência de um tipo raro de câncer no cérvixe judeus com menor freqüência de câncer de próstata)
IV-Grupos especiais
•questões antropológicas e culturais 
canibais na Nova Guiné -Kuru(doença degenerativa do SNC causada por um vírus cujo reservatório único é o homem) 
•mutações genéticas
-fibrose cística de pâncreas -maior freqüência entre europeus e americanos caucasianos;
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Migração
Barker(1976) -colonização de novas áreas em Altamira -Pará para construção da rodovia Transamazônica -população imigrante apresentou um padrão de doença (maior gravidade) diferente da população autóctone “Síndrome Hemorrágica de Altamira”
Barreto (1962) -imigrantes nordestinos na Amazônia atraídos pela construção da estrada de ferro Madeira -Mamoréna “era da borracha” -Excesso de óbitos por malária;
diferenças do perfil de adoecimento entre oriente e ocidente;
compara-se taxas de doenças entre a população de origem que não migrou,as gerações de emigrantes (primeira geração-próprios migrantes e segunda geração -seus descendentes) e a população destino; 
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Série Temporal (ST)
um conjunto de observações ordenadas no tempo;
desenho de estudo ecológico onde a unidade de análise é uma fração do tempo (hora, dia, semana, mês, ano etc);
objetivos: descrição do comportamento, predição e controle; 
componentes: tendência; ciclos;sazonalidade e componente aleatório (irregularidades).
Tendência 
•análise das mudanças na freqüência (incidência, mortalidade, etc.) de uma doença por um longo período de tempo, geralmente, décadas.
•Avaliação de impacto
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INDICADORES DE SAÚDE I
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Indicadores globais:
•Coeficiente de mortalidade geral;
•Índice deSwaroope Uemura (razão de mortalidade
proporcional);
•Esperança de vida.
Indicadores específicos: 
•Coeficiente de mortalidade infantil;
•Mortalidade materna;
•Mortalidade por doenças transmissíveis;
•Outros: sexo, idade e causa (agravo àsaúde, doença ou morte), ou quaisquer outras variáveis de interesse
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Indicadores de saúde
A mensuração do estado de saúde de uma população, se faz quase sempre negativamente, através da freqüência de eventos que expressam a “não saúde”:
DOENÇA – MORBIDADE
MORTE – MORTALIDADE
NASCIMENTO - NATALIDADE 
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Podem ser expressos em números absolutos
Freqüência absoluta ou números absolutos
Ex.: contagem do nº de casos novos, num período (de um evento de saúde-doença
nº de casos novos de febre amarela silvestre em Minas Gerais, em 2003.
Ex.: contagem do nº de pessoas expostas a um risco (prevalência), em função de um hábito
Nº de fumantes numa comunidade
INDICADORES DE SAÚDE
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Podem ser expressos em números absolutos
O número absoluto de pessoas que morrem e adoecem são medidas cujo significado está restrito ao tempo e à população considerada.
INDICADORES DE SAÚDE
Não se prestam à comparação de medidas de morbidade e mortalidade de diferentes populações (ou da mesma população em diferentes momentos).
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Exemplo
Em qual município o dengue é mais comum?
I(A)= 2,75 por 1000 pessoas I(B) = 5 por 1000 pessoas
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Taxa ou coeficiente
É a relação entre o n° de casos de um
	evento e uma determinada população, num dado local e período de tempo.
Coeficiente ou Taxa = número de casos 
 População sob risco
10n Pode ser qualquer múltiplo de 10 que evite muitos decimais e melhor expresse o resultado final
EX: Taxa de natalidade
 Taxa de mortalidade
X 10 n
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Índice
Resulta da divisão entre entidades de natureza distintas ou,
Exemplos 
IMC= peso/altura2
 óbitos por acidentes de trânsito por número de carros na frota
 N° de leitos hospitalares por população
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Razão
Expressa a relação entre duas magnitudes da mesma dimensão e natureza, em que o numerador corresponde a uma categoria que exclui o denominador
Exemplo
 Razão de sexos: homens/mulheres (quantos homens existem para cada mulher)
razão de taxas: razão de prevalências; risco relativo
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Proporções
O numerador está contido no denominador (As proporções são usualmente apresentadas na forma de percentagens (x100). 
É também um tipo de razão onde as unidades do numerador estão contidas em um denominador mais amplo, ou seja, numerador é um subconjunto do denominador
Proporção de partos cirúrgicos
Proporção de RN de baixo peso
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MORBIDADE
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Morbidade: Freqüência da
doença
PREVALÊNCIA
Quantidade de casos existentes de uma doença, em uma determinada população, em um certo momento.
[VOLUME]
INCIDÊNCIA
Quantidade de casos novos de uma doença, ocorridos em uma população, durante um certo período.
[VELOCIDADE]
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Incidência
	É o número de casos NOVOS de uma doença , ou problema de saúde, oriundos de uma população sob o risco de adoecer, ao longo de um determinado período de tempo.
 “... Traduz a idéia de intensidade com que 
 acontece a doença numa população”.
	É uma medida de risco
 Alta incidência significa alto risco coletivo de adoecer
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Coeficiente de Incidência
Nº de casos novos de uma doença em um dado local e período 
População exposta ao risco de adoecer no mesmo local e período
X 1000
ATENÇÃO: A escolha do “1000” é arbitrária – poderíamos usar 10.000; 1 milhão, ou qualquer outro número.
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		Nas doenças agudas, quando a intenção é identificar surtos epidêmicos logo em sua eclosão, a Incidência é denominada de Taxa de Ataque. Se refere a um grupo bem definido de pessoas, localizadas em uma área restrita e limitada a um curto período de tempo. 
IMPORTANTE
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Taxa de Ataque 
Nº de casos da doença 
 
Nº de pessoas expostas ao risco 
X 100
ATENÇÃO: Por convenção, na Taxa de Ataque o fator de multiplicação será sempre 102, ou seja, seu resultado é lido em percentual.(nº de casos por100hab) 
A TAXA DE ATAQUE NA VERDADE É UM PROPORÇÃO
 
EX: Uma taxa de ataque por ingestão de alimentos nos informa a proporção de todas as pessoas que ingeriram certo alimento que adoeceram.
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Exercício: Taxa de Ataque
 	Em uma pequena vila ( 460 hab), 67 pessoas compareceram a uma festa de aniversário e 39 pessoas apresentaram sintomas de toxinfecção alimentar.
Qual a taxa de ataque ?
Entre os 40 homens que compareceram, 29 foram sintomáticos. Calcule a taxa de ataque nos homens e mulheres? 
39 / 67 = 0,58 
Taxa de ataque = 0,58 x 100 = 58 % 
Haviam 27 mulheres na festa (67 – 40 homens) 
Entre os doentes 29 eram homens portanto haviam 10 mulheres sintomáticas
Taxa de ataque entre os homens = (29/40) x 100 = 72, 5 %
 Taxa de ataque entre as mulheres = (10/27) x 100 = 37,04 %
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Incidência
Usos:
Comparar riscos que populações diferentes têm de adquirir a doença ou,
então, como varia o risco na mesma população. 
Construir diagramas de controle para identificar epidemias.
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PREVALÊNCIA
Medida “estática”: casos existentes detectados através de uma única observação.
Número de casos de uma doença presente na população em um dado momento 
Numero de pessoas no momento
X 1000
ATENÇÃO: A escolha do “1000” é arbitrária – poderíamos usar 10.000; 1 milhão, ou qualquer outro número.
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Fatores que influem na magnitude da prevalência
aumento da incidência;
introdução de fatores que prolongam a vida dos pacientes sem curá-los;
aprimoramento das técnicas de diagnóstico;
Imigração de casos;
Emigração de pessoas sadias;
introdução de fatores que diminuam a vida dos pacientes;
elevada da letalidade da doença;
diminuição da incidência;
introdução da cura;
emigração de casos;
Aumentam:
Diminuem:
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Prevalência
 & Incidência
A incidência é uma medida de risco pois não leva me conta a duração da doença, são os casos NOVOS.
A prevalência depende da incidência e da duração da doença.
Enfermidades de curta duração (agudas) tendem a apresentar baixa prevalência mesmo quando a incidência é alta.
Enfermidades de longa duração (crônicas podem apresentar alta prevalência mesmo quando a incidência é baixa)
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Avalia a gravidade máxima da doença
 É a proporção (%) de casos da doença que terminam em 
 morte:
			Taxa de Letalidade:
 Número de óbitos devido a determinada causa x 100
 Número de casos da mesma causa
TAXA DE LETALIDADE:
IMPORTANTE
A taxa de letalidade na verdade é uma proporção
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MORTALIDADE PROPORCIONAL 
ou 
Índice de Swaroop Uemura
É Mortalidade proporcional
Mede a porcentagem de pessoas que morrem com 50 anos ou mais, em relação ao total de óbitos
1ºnível: RMP > 75% Áreas desenvolvidas
2ºnível: RMP 50-74% Áreas em desenvolvimento mas com a saúde com regular organização
3ºnível: RMP 25-49% Áreas com acentuados problemas sociais e de saúde
4ºnível: RMP < 25% Áreas de conflito e guerras
Nº de óbitos em pessoas de ≥ 50 anos
Total de óbito
X 100
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Curva de Nélson de Moraes
	Nelson de Moraes propôs a projeção gráfica dos valores da mortalidade proporcional nos seguintes grupos etários :
Mortalidade proporcional para
		<1 ano
		1-4
		5-19
		20-49
		50 e +
Nº óbitos (< 1ano);(1-4);(5-19);(20-49);(≥50)
Nº total de óbitos
(um cálculo para cada faixa)
x100
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Curvas de Nelson Moraes
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