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aula 4 - epidemiologia II

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
 
FACULDADE DE MEDICINA 
 
 
Aula 4 
Aula 1 
Disciplina: Epidemiologia II 
Profª. Cristiane Novaes 
Luciane Tavares 
Luciana Freire 
ESTUDOS DESCRITIVOS 
 
 Estudos populacionais: 
Estudos de correlação / Ecológicos 
Estudos individuados: 
Relatos de Caso ou Série de casos 
 Estudos Transversais 
ESTUDOS DESCRITIVOS 
 
 Relatos de Caso 
 Série de casos 
 
ESTUDOS DE CASO OU SÉRIE DE CASOS 
 Relato de caso 
• São descritas, em detalhe, características 
interessantes em um único paciente 
 
• Descrição cuidadosa e detalhada do perfil do 
desfecho em um indivíduo com características não 
habituais de desfecho 
 
 
 
ESTUDOS DE CASO OU SÉRIE DE CASOS 
 Série de casos 
 
• São descritas, em detalhe, características 
interessantes em uma série de pacientes 
 
• Análise de um conjunto de casos que ocorrem em 
um curto período 
 
• Programas de vigilância periódicos podem sugerir 
emergência de novas doenças ou epidemias 
ESTUDOS DE CASO OU SÉRIE DE CASOS 
Vantagens: 
• Conduz a pesquisa formal 
• Bom para identificar causas das doenças 
• Bom para acompanhar diagnóstico e/ou tratamento 
• Baixo custo 
 
Desvantagens: 
• Gera hipóteses 
• Achados podem ser devido ao acaso 
• Achados não generalizáveis 
 
Doença do refluxo gastroesofágico e retardo de linguagem: 
estudo de caso clínico**** 
Objetivo: investigar as possíveis relações entre problemas de alimentação e de 
linguagem oral, do ponto de vista biopsíquico. 
 
Método: 
clínico-qualitativo, desenvolvido por meio de estudo longitudinal de um caso clínico, 
de um menino de três anos, com a queixa "não fala e não come" e com diagnóstico 
de doença do refluxo gastroesofágico. 
 
Resultados: o caso analisado configurou-se como emblemático da presença de 
relações entre problemas de linguagem oral e de alimentação. 
 
Conclusão: os resultados indicam que há relação entre os problemas de alimentação 
e de linguagem oral. Sendo assim, sugere-se que os fonoaudiólogos que se ocupam 
dos problemas de linguagem em crianças, investiguem as condutas alimentares. Da 
mesma forma, sugere-se que o fonoaudiólogo que trabalha com o sistema 
estomatognático, investigue a linguagem oral de seus pacientes. 
Insuficiência renal aguda em pacientes infectados pelo H1N1: correlação clínico-histológica em uma 
série de casos 
INTRODUÇÃO: O vírus Influenza A (H1N1) foi primeiramente descrito em abril de 2009 e, desde então, 
diversos estudos relataram as características pertinentes à apresentação clínica e ao acometimento 
pulmonar da doença. Contudo, informações precisas referentes à insuficiência renal aguda (IRA) e às 
alterações histopatológicas renais nesses pacientes ainda são escassas. 
 
OBJETIVO: O objetivo deste estudo é descrever os achados histopatológicos renais de seis pacientes 
comprovadamente infectados pelo H1N1, que desenvolveram IRA e realizaram biópsia renal, 
correlacionando-os com os aspectos clínicos. 
 
MÉTODOS: Avaliamos seis pacientes do Hospital de Clínicas da UFPR com diagnóstico de H1N1 por PCR 
viral em 2009 que evoluíram com IRA e que foram submetidos à biópsia renal. Foram revisados os seus 
prontuários e das lâminas da biópsia renal. 
 
RESULTADOS: Todos os casos estudados apresentaram dados clínicos e/ou laboratoriais de IRA, sendo 
que somente um não apresentou oligúria. À biópsia renal, dois pacientes apresentaram alterações 
glomerulares: um deles, portador de lupus eritematoso sistêmico, apresentou lesões compatíveis com 
nefrite lúpica classe III A-C da ISN/RPS 2003 e microangiopatia trombótica focal; outro paciente 
apresentou glomerulosclerose nodular intercapilar, porém, sem comemorativos clínicos ou 
laboratoriais de diabetes. Todos os pacientes mostraram graus variáveis de alterações degenerativas 
vacuolares dos túbulos, com focos de oxalose em dois casos. Dois pacientes possuíam arteriosclerose 
em grau discreto a moderado. CONCLUSÃO: Em nosso estudo, todos os pacientes apresentarem graus 
variáveis de alteração degenerativa vacuolar, contudo, não foram encontrados sinais evidentes de 
necrose tubular aguda, parecendo existir um componente pré-renal como a causa principal de IRA 
nestes pacientes. 
ESTUDOS DESCRITIVOS 
 
 Estudos Transversais 
•Seccionais 
•Inquérito 
•Prevalência 
ESTUDOS TRANSVERSAIS 
• Visa determinar: 
 
– A frequência de um atributo 
– Em uma população definida 
– Em um determinado ponto no tempo 
ESTUDOS TRANSVERSAIS 
A condição de exposição e doença são determinados 
simultaneamente entre os indivíduos de uma 
população bem definida 
 
 Fornece informação sobre a freqüência e as 
características da doença, através de uma fotografia 
da experiência de saúde de uma população em um 
momento específico. 
ESTUDOS TRANSVERSAIS 
• A condição do indivíduo em relação a 
presença ou ausência da exposição e do 
desfecho é verificada em um mesmo 
momento do tempo 
ESTUDOS TRANSVERSAIS 
• Esse tipo de estudo: 
– Mede a prevalência de um desfecho na população 
ou em um grupo ocupacional 
– São por vezes utilizados como uma etapa 
exploratória na investigação de uma possível 
relação causal entre uma exposição e um 
desfecho 
– Compara as taxas de prevalência de diferentes 
populações ou grupos populacionais 
ESTUDOS TRANSVERSAIS 
Requer: 
 
• Definição precisa do atributo de interesse 
• Definição precisa dos fatores de risco 
• Definição precisa da população-alvo 
ESTUDOS TRANSVERSAIS 
São usados para: 
• práticas 
• atitudes 
• conhecimentos 
• crenças 
• padrões de morbidade 
• perfis de uso de serviços 
• levantamento de necessidades 
ESTUDOS TRANSVERSAIS 
 Base: 
• Freqüência de um atributo em uma população definida 
num determinado ponto do tempo 
• A exposição e o desfecho são avaliados em uma única 
observação no tempo 
• Mede a prevalência do desfecho 
• As taxas de prevalência entre aqueles com e sem 
exposição ou com vários níveis de exposição são então 
determinados e comparados 
• Úteis para explorar possível relação entre exposição e 
desfecho 
 
ESTUDOS TRANSVERSAIS 
Um desenho envolvendo casos prevalentes e 
amostragem aleatória de uma única população fonte 
 
 População fonte 
 É o grupo de indivíduos que, por características 
pessoais, geográficas ou temporais, são designados 
como elegíveis para o estudo. 
ESTUDOS TRANSVERSAIS 
• Casos prevalentes = incidência da doença + fatores prognósticos 
 
• Viés de sobrevivência 
 
• Aqueles que curam ou morrem mais rapidamente têm menos 
chances de serem incluídos em um estudo de prevalência 
 
• Exemplo: Doença coronariana é mais prevalente em brancos do 
que em negros 
ESTUDOS TRANSVERSAIS 
Fases 
• Planejamento: 
– Elaboração de um protocolo 
– Instrumentos 
– Amostragem 
– Seleção e treinamento dos pesquisadores de campo 
 
• Execução: 
– Estudo piloto 
– Coleta de dados 
– Controle da qualidade 
– Análise 
– Divulgação dos resultados 
ESTUDOS TRANSVERSAIS 
• Questionário 
– Informações sobre possíveis fatores de risco 
– Informações sobre possíveis variáveis de confundimento 
– Informações sobre ocorrência da doença / evento de 
interesse 
 
• A análise estatística pode ser repetida, mas a coleta 
dificilmente -> questionário deve ser muito bem 
construído 
ESTUDOS TRANSVERSAIS 
• Os resultados refletem os dados e a sua qualidade 
• Comum o uso de informações referidas – a 
informação deve ser a melhor possível 
• Difícil construir questionários de bom padrão 
• Falta de questionários padronizados prejudica a 
comparabilidade 
• Base: conhecimento existente, estudopiloto 
apropriado, consulta a especialistas 
ESTUDOS TRANSVERSAIS 
• Falta de incentivo econômico 
• Falta de incentivo científico 
• As unidades de pesquisa muitas vezes só arcam 
com o trabalho 
• Falta de critérios de qualidade 
• Falta de busca de localizar e obter bons 
questionários 
• Ignorância da importância da acurácia das 
medidas 
ESTUDOS TRANSVERSAIS 
 Em uma circunstância especial, um inquérito pode ser 
considerado como um tipo de estudo analítico para 
testar hipóteses epidemiológicas 
 
 Isso pode ocorrer somente quando os “valores” atuais 
das variáveis de exposição permanecem inalterados ao 
longo do tempo, representando, assim, os valores 
presentes por ocasião do início da doença 
ESTUDOS TRANSVERSAIS 
 Vantagens: 
 
• Relativamente fáceis e econômicos 
• Se estuda características individuais permanentes (raça, sexo, 
grupo sanguíneo) pode ser analítico 
• Pode avaliar grandes grupos em pouco tempo com baixo 
custo 
• Apropriados para investigações preliminares 
• Úteis para estimar a prevalência da doença em um ponto no 
tempo 
• Úteis para avaliar um novo procedimento diagnóstico 
ESTUDOS TRANSVERSAIS 
Desvantagens: 
• Resultados podem refletir determinantes tanto da 
etiologia / sobrevida 
• Não estabelece relação temporal 
• Uso dos dados para outros fins 
• Dificuldade para explicar possíveis associações 
• Podem levar à conclusões equivocadas porque 
podemos não ser capazes de determinar a seqüência 
dos eventos

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