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de dificuldade e vai subindo até o F, que tem o valor maior de dificuldade; • o participante deve apresentar pelo menos um elemento de cada família. São quatro famílias, que correspondem ao que segue. 27 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 GINÁSTICA GERAL — força dinâmica: família das flexões de braços, quedas livres, círculo de pernas e cortadas; — flexões de braços; a) b) c) d) e) f) Figura 10 – a) Triceps push‑up (fase 1), b) Triceps push‑up (fase 2), c) Triceps push‑up (fase 3), d) Hinge push‑up (fase 1), e) Hinge push‑up (fase 2) e f) Hinge push‑up (fase 3) — quedas livres; a) b) Figura 11 – a) Free fall legs together (fase 1) e b) Free fall legs together (fase 2) — flexão Wenson; Figura 12 – Wenson push‑up 28 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 Unidade I — força estática: família dos esquadros; a) b) Figura 13 – a) Straddle support (afastado) e b) L‑straddle support (fechado) — pranchas; Figura 14 – Support‑lever legs apart (pranchinha com pernas afastadas) — força explosiva: família dos saltos; a) b) Figura 15 – a) Tuck jump (salto grupado) e b) Cossack jump (salto gato) 29 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 GINÁSTICA GERAL — flexibilidade: família da flexibilidade e variações; a) b) c) Figura 16 – a) Sagital split (espacato sagital), b) Vertical split (pounché) e c) Sagital balance (Y ou pegada) A GAE é composta de sete passos básicos e quatro grupos de elementos de dificuldade como descritos anteriormente, além de elevações, transições e ligações entre os movimentos. Os setes passos básicos da GAE são: • marcha: o movimento tradicional de baixo impacto; • corrida ou jog: uma marcha de alto impacto; • elevação de joelho: pode ser utilizado o alto ou baixo impacto, e a flexão do joelho deve ser no mínimo de 90 graus; • chute alto: em qualquer altura, deve ser executado pelo quadril (articulação coxofemoral) com joelhos estendidos, podendo ser de alto ou baixo impacto; • polichinelo: passo básico de alto impacto; • afundo ou lunge: movimento de alto ou baixo impacto em que as pernas são afastadas, por meio do toque atrás, ao lado ou à frente, com a ponta de um dos pés; • chutinho ou skip: movimento de alto ou baixo impacto, em qualquer direção, que ocorre com a flexão da articulação do quadril, com joelhos estendidos, e o pé da perna elevada fica abaixo da linha do quadril. 30 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 Unidade I Figura 17 –Corrida ou jog Figura 18 – Elevação de joelho Figura 19 – Chute alto Figura 20 – Polichinelo Figura 21 – Afundo ou lunge Figura 22 – Chutinho ou skip Tudo o que vimos previamente é avaliado por meio de três méritos (bancas): dificuldade, técnico e artístico. O árbitro‑chefe analisa a nota dos demais árbitros de todos os méritos e faz deduções ou despontuações para as rotinas que demonstraram alguma irregularidade. Assim, faz‑se a soma de todas as médias das três bancas e das deduções do árbitro‑chefe para se obter a nota final do ginasta. Os critérios de arbitragem da GAE são divididos nas seguintes bancas: • artística: avalia a composição da coreografia, o equilíbrio, a variedade, a colocação no espaço e a integração dos movimentos com a música, assim como a adequação da coreografia ao competidor, e a sua capacidade de apresentá‑la de forma original, cativante e com energia natural. A nota máxima para esse critério é 10,0 pontos; • execução: avalia a perfeição de todos os movimentos da coreografia, havendo deduções quando desvios ou erros são cometidos. A nota máxima para esse critério é 10,0 pontos; • dificuldade: avalia a validade dos elementos de força dinâmica, força estática, saltos, flexibilidade e equilíbrios, apresentados pelo ginasta, conforme os valores e requerimentos mínimos citados no código de pontuação. A soma total dos valores dos elementos validados será dividida por dois e assim se dará a pontuação de dificuldade. 31 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 GINÁSTICA GERAL O árbitro‑chefe da competição controla o trabalho dos demais árbitros e dá deduções por vestuário incorreto do ginasta, movimentos proibidos, entre outros, além de dar advertências e desqualificações. Os dois árbitros de linha observam as faltas de linha (quando o ginasta pisa fora da área de competição), e o árbitro de tempo controla a duração das músicas e dá dedução quando são muitos longas ou muito curtas. A pontuação final é a soma das notas das bancas artística, execução e dificuldade menos as deduções eventualmente ocorridas. Dentro desse curto espaço de tempo os atletas precisam apresentar exercícios executados com a melhor postura e técnica possível. E os atletas podem se apresentar dentro das seguintes categorias: • individual masculino ou feminino; • dupla mista; • trios; • equipes compostas de seis a oito atletas. Observação “O grupo de pares ajuda as crianças a aprender a se relacionar em sociedade – a ajustar suas necessidades e desejos dos outros, quando ceder, e quando ficar firme” (PAPALIA; OLDS, 1981, p. 215). Quando analisamos a ginástica aeróbica podemos relacioná‑la com características motoras, cognitivas e afetivossociais das crianças. Nesta faixa etária estas aptidões físicas precisam ser desenvolvidas, tanto aquelas relacionadas à saúde quanto as habilidades motoras; sendo assim, a GAE também é uma forma adequada para desenvolvê‑las principalmente com relação à coordenação motora. O estímulo de habilidades motoras, que envolve o controle perceptivo‑motor, às vezes com idade entre 7 e 10 anos, é imprescindível, pois as crianças necessitam de ter noções corporal, espacial, temporal e direcional. Elas são importantes para o desempenho de habilidades motoras esportivas (NUNOMURA; TSUKAMOTO, 2009). Saiba mais Para mais informações sobre códigos e regulamentos consulte o site da Confederação Brasileira de Ginástica: Código de pontuação da Federação Internacional de Ginástica. Tradução em português, [s. I.], 2005. 32 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 Unidade I 4.1.3 Ginástica acrobática É a mais nova modalidade da FIG. Surgiu nos últimos 30 anos como uma nova forma competitiva e é caracterizada pela execução de exercícios de força, equilíbrio, flexibilidade e agilidade. É um esporte bonito, dinâmico e espetacular para homens e mulheres. Engloba muitos movimentos de solo da ginástica artística em suas séries, movimentos rítmicos que ligam os exercícios dinâmicos e estáticos. Além da aquisição da noção espaçotemporal, da esquematização corporal, da coordenação estática, da coordenação coletiva, da cooperação, da autonomia e da autoconfiança. Essa modalidade não exige altos investimentos para a aquisição de materiais se comparada a outras modalidades ginásticas. Pode ser praticada simultaneamente por um grande número de ginastas de estruturas físicas diferentes e permite longevidade esportiva, por isso se mostra uma modalidade relevante na composição do universo ginástico. 4.1.4 Aspectos históricos De acordo com Astor [s.d.], nos mais antigos monumentos do Egito foram gravadas cenas da vida da antiguidade, as quais representavam exercícios acrobáticos, atividades precursoras dos esportes acrobáticos. Na Grécia antiga, a acrobacia desenvolveu‑se simultaneamente com as demais artes e foram representadas em diversos