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prática Trabalhista e Previdenciária

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PRÁTICA FORENSE EM DIREITO PREVIDENCIÁRIO NO RGPS - 2016 
Prática Previdenciária na Justiça do Trabalho – Aula 01 
Ivan Kertzman 
1 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
 
Professor: Ivan Kertzman 
Mestre em Direito Público - UFBA 
Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil 
Pós-Graduado em Finanças Empresariais - USP 
Bacharel em Direito – UCSAL 
Administrador de Empresas - UFBA 
Coordenador da Pós-Graduação em Direito e Plane-
jamento Tributário da Faculdade Baiana de Direito 
Coordenador da Pós-Graduação em Direito Previ-
denciário do Juspodivm-BA, da Ciclo-SE e da IMA-
DEC-MA. 
ivankertzman@bol.com.br 
 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
 
Livros Publicados 
“Curso Prático de Direito Previdenciário” 
“Questões Comentadas de Direito Previdenciário” 
“Salário-de-Contribuição” 
“Execução das Contribuições Previdenciárias na 
Justiça do Trabalho” 
“A Desoneração da Folha de Pagamento” 
“Guia Prático da Previdência Social” 
“Para Aprender Direito – Previdenciário” 
“Resumão Jurídico de Direito Previdenciário” 
Coordenador e Co-Autor do Livro “Leituras Com-
plementares de Previdenc 
Revisaço de Direito Previdenciário, Revisaço do 
INSS, da Magistratura Federal, 
da Procuradoria do Estado entre outros 
ivankertzman@biário” ol.com.br 
 
1) HISTÓRICO 
Ambiente político da Década de 90 
Política liberal e os efeitos na Previdência Social 
Situação anterior à EC 20/98 (Lei 8.620/93) 
EC 20/98 
 
2) NATUREZA JURÍDICA 
Diversas teses 
Salário socialmente diferido 
Exação sui generis 
Prêmio de seguro 
Tributo 
Tese pacificada – natureza tributária 
 
3) FATO GERADOR 
Pagamento ou trabalho??? 
CF art. 195, I e II – Pagos ou creditados 
Lei 8.212/91, art. 28, I – pagos, devidos ou credita-
dos 
Art 43, Lei 8.212. 
Jurisprudência STJ e do STF 
Doutrina tributária-previdenciária é pacífica … 
 
3) FATO GERADOR 
Pleno do TST julgou E-RR - 1125-
36.2010.5.06.0171 – a partir da Lei 11.941/2009 que 
alterou o art. 43, da Lei 8.212, em 05/03/2009, o fato 
gerador passou a ser o trabalho. 
 
3) FATO GERADOR 
“Aplica-se à tributação da pessoa jurídica, para as 
contribuições destinadas ao custeio da seguridade 
social, calculadas com base na remuneração, o 
regime de competência. Assim, o tributo incide no 
momento em que surge a obrigação legal de paga-
mento, independentemente se este irá ocorrer em 
oportunidade posterior. Agravo regimental ao qual 
se nega provimento.” (RE 419.612-AgR, Rel. Min. 
Joaquim Barbosa, julgamento em 1º-3-2011, Se-
gunda Turma, DJE de 6-4-2011.) 
 
3) FATO GERADOR 
Decisão pleno TST de 25/10/2015 – fato gerador é a 
prestação de serviços. Relator Ministro Alexandre 
de Souza Agra Belmonte, proclamado nos autos E-
RR-1125-36.2010.5.06.0171. 
 
4) BASE DE CÁLCULO 
Salário-de-contribuição 
É diferente do conceito de remuneração 
Isenções condicionadas 
Despesas com saúde, educação, previdência com-
plementar 
Não entram as parcelas indenizatórias e ressarcitó-
rias 
 
4) BASE DE CÁLCULO 
Limites máximos e mínimos 
 
5.1) RECONHECIMENTO DA RELAÇÃO DE TRA-
BALHO 
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar 
e julgar: 
VIII a execução, de ofício, das contribuições sociais 
previstas no art. 195, I, a , e II, e seus acréscimos 
legais, decorrentes das sentenças que proferir. 
 
5.1) RECONHECIMENTO DA RELAÇÃO DE TRA-
BALHO 
Existe contribuição que decorre de setença traba-
lhista? 
Vale somente para condenatória ou para qualquer 
sentença? 
Qual é o fato gerador das contribuições previdenciá-
rias? 
 
5.1) RECONHECIMENTO DA RELAÇÃO DE TRA-
BALHO 
Redação anterior à Lei 11.457/07 – Art. 876, CLT 
Parágrafo único. Serão executados ex officio os 
créditos previdenciários devidos em decorrência de 
decisão proferida pelos Juízes e Tribunais do Traba-
 
 
 
 
 
 
 
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PRÁTICA FORENSE EM DIREITO PREVIDENCIÁRIO NO RGPS - 2016 
Prática Previdenciária na Justiça do Trabalho – Aula 01 
Ivan Kertzman 
2 
lho, resultantes de condenação ou homologação de 
acordo. 
 
5.1) RECONHECIMENTO DA RELAÇÃO DE TRA-
BALHO 
Redação dada pela Lei 11.457/07 
Parágrafo único. Serão executadas ex-officio as 
contribuições sociais devidas em decorrência de 
decisão proferida pelos Juízes e Tribunais do Traba-
lho, resultantes de condenação ou homologação de 
acordo, inclusive sobre os salários pagos durante o 
período contratual reconhecido. 
Decisão do STF – Suposta Súmula Vinculante. 
Recurso Extraordinário 569056 movido pelo INSS 
contra decisão do TST, o STF aprovou a edição 
súmula vinculante acerca da limitação da compe-
tência da Justiça do Trabalho 
para contribuições previdenciárias para ações con-
denatórias. 
A Súmula nunca foi editada. 
 
5.2) INCIDÊNCIA DE JUROS 
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar 
e julgar: 
VIII a execução, de ofício, das contribuições sociais 
previstas no art. 195, I, a , e II, e seus acréscimos 
legais, decorrentes das sentenças que proferir; 
Art. 879, §4°, da CLT 
 
5.2) INCIDÊNCIA DE JUROS 
§ 4o A atualização do crédito devido à Previdência 
Social observará os critérios estabelecidos na legis-
lação previdenciária." 
 
5.2) INCIDÊNCIA DE JUROS 
Regra de incidência de juros alterada pela MP 
449/08. 
 Voltamos a questão do fato gerador. Se é o paga-
mento não há que se falar em juros. 
Os débitos previdenciários e os referentes a contri-
buições para outras entidades e fundos (“terceiros”), 
incidirão juros de mora calculados à taxa referencial 
do Sistema Especial de Liquidação e Custódia – 
SELIC, a partir do primeiro dia do mês subsequente 
ao vencimento do prazo, até o mês anterior ao do 
pagamento, e de 1% no mês de pagamento (art. 61, 
§ 3º, da Lei 9430/96). 
 
5.3) DECADÊNCIA 
Antiga polêmica dos 10 anos 
Art. 45, Lei 8.212/91 + Súmula Vinculante 8 
O direito de a Seguridade Social apurar e constituir 
seus créditos, de ofício, extingue-se após 5 anos, 
contados (art. 173, I, CTN): 
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em 
que o crédito poderia ter sido constituído; 
 
5.3) DECADÊNCIA 
Ocorre decadência das contribuições na justiça do 
trabalho? 
E se o Auditor fiscalizar a empresa durante o pro-
cesso? 
Qual é o marco para a interrupção da decadência. 
Há que se falar em prescrição? 
 
5.3) DECADÊNCIA 
Voltamos a questão do fato gerador. Se é o paga-
mento não há que se falar em juros. 
Há contradição em defender que não há decadên-
cia, mas os juros devem incidir desde a prestação 
de serviços? 
Contagem do prazo (173, CTN X 150 par. 4º) 
 
5.3) DECADÊNCIA 
§ 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será 
ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato 
gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda 
Pública se tenha pronunciado, considera-se homo-
logado o lançamento e definitivamente extinto o 
crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, 
fraude ou simulação. 
Qual prazo o juiz deve considerar? 
 
5.4) CONTRIBUIÇÃO PARA TERCEIROS 
Fundamento das contribuições para terceiros – art. 
240 e 212, par. 5, da CF/88. 
Tem a JT competência para executar de ofício? 
Qual a abrangência do art. 114, VIII? 
E o argumento da facilidade procedimental (princí-
pios da economicidade e eficiência) para cobrança 
destas contribuições? 
 
5.4) CONTRIBUIÇÃO PARA TERCEIROS 
Art. 876, Redação posterior à Lei 11.457 
Parágrafo único. Serão executadas ex-officio as 
contribuições sociais (antes se falava em contribui-
ções previdenciárias) devidas em decorrência de 
decisão proferida pelos Juízes e Tribunais do Traba-
lho, resultantes de condenação ou homologação de 
acordo, inclusive sobre os salários pagos durante o 
período contratual reconhecido. 
Distribuição de competencia está na CF (art. 114, 
VIII). 
 
5.5) CONTRIBUIÇÃO DE SEGURADOS 
De quem deve ser o custo? Da empresa que deixou 
de fazer a retenção ou do segurado? 
Art. 33,§5°, da Lei 8.212/91 
§ 5º O desconto de contribuição e de consignação 
legalmente autorizadas sempre se presume feito 
oportuna e regularmente pela empresa a isso obri-
gada, não lhe sendo lícito alegar omissão para se 
eximir do recolhimento, ficando diretamente respon-
sável pela importância que deixou de receber ou 
arrecadou em desacordo com o disposto nesta Lei. 
Este dispositivo se aplica na Justiça do Trabalho? 
 
 
 
 
 
 
 
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PRÁTICA FORENSE EM DIREITO PREVIDENCIÁRIO NO RGPS - 2016 
Prática Previdenciária na Justiça do Trabalho – Aula 01 
Ivan Kertzman 
3 
5.5) CONTRIBUIÇÃO DE SEGURADOS 
Interpretação sistemática – Competência e prerro-
gativas da SRFB; 
Utilização do limite máximo na execução. 
Traz prejuízo ao trabalhador? Ele tinha o direito de 
pagar sem os juros? 
Erros de execução: não respeito ao limite máximo. 
 
5.6) ACORDOS HOMOLOGADOS 
Necessidade de discriminação das parcelas inciden-
tes das não incidentes (art. 832, § 3o, da CLT). 
Se não discriminar o total do acordo será conside-
rado incidente (art. 276, RPS) 
Acordos homologados após a sentença - Art. 832, 
§6o, da CLT / MP 449 / 11.941/09 (acrescentou art. 
43, par. 5., Lei 8.212/91). 
§ 5° Na hipótese de acordo celebrado após ter sido 
proferida decisão de mérito, a contribuição será 
calculada com base no valor do acordo. 
 
5.6) ACORDOS HOMOLOGADOS 
O texto da CLT foi revogado? 
É possível atribuir à vontade das partes a definição 
da base de cálculo da contribuição? 
Princípio da conciliação X preceitos imperativos da 
ordem pública. 
 
5.6) ACORDOS HOMOLOGADOS 
Orientação Jurisprudencial 376, da SDI 1. De acor-
do com o texto da citada OJ, é devida a contribuição 
previdenciária sobre o valor do acordo celebrado e 
homologado após o trânsito em julgado de decisão 
judicial, respeitada a 
proporcionalidade de valores entre as parcelas de 
natureza salarial e indenizatória 
deferidas na decisão condenatória e as parcelas 
objeto do acordo. 
E as sentenças ilíquidas? 
 
5.6) ACORDOS HOMOLOGADOS 
A AGU editou, em 03/12/2012, a Súmula 67 sobre 
este tema, com a seguinte redação: "Na Reclama-
ção Trabalhista, até o trânsito em julgado, as partes 
são livres para discriminar a natureza das verbas 
objeto do acordo judicial para efeito do cálculo da 
contribuição previdenciária, mesmo que tais valores 
não correspondam aos pedidos ou à proporção das 
verbas salariais constantes da petição inicial.“ 
Súmula 74 - Na Reclamação Trabalhista, quando o 
acordo for celebrado e homologado após o trânsito 
em julgado, a contribuição previdenciária incidirá 
sobre o valor do ajuste, respeitada a proporcionali-
dade das parcelas de natureza salarial e indenizató-
ria deferidas na decisão condenatória. 
Nos acordos de valor inferior ao estabelecido em 
Portaria a PGF fica dispensada de se manifestar 
(art. 832, § 7o, da CLT c/c Portaria 839/2013 – valor 
R$ 20.000). 
6) BASE DE CÁLCULO - POLÊMICAS 
6.1) Aviso prévio indenizado 
6.2) Contribuições Substitutivas da Parte Patronal 
6.3) Empresas Optantes pelo Simples 
6.4) Entidades Imunes ou Isentas 
6.5) Fator Acidentário de Prevenção 
6.6) Contribuintes Individuais 
6) BASE DE CÁLCULO - POLÊMICAS 
6.7) Condutor Autônomo de Veículo Rodoviário 
6.8) Cooperativas de Trabalho 
6.9) Alíquotas diferenciadas da aposentadoria espe-
cial 
6.10) Litisconsorte passivo – situações especiais 
6.11) Restituição e Repetição de Indébito 
6.12) Indenização por Supressão de Intervalo Intra-
jornada 
 
6.1) AVISO PRÉVIO INDENIZADO 
Art. 7º., XXI, CF – Aviso prévio de no mínimo 30 
dias. 
A falta do aviso prévio por parte do empregador dá 
ao empregado o direito aos salários corresponden-
tes ao prazo do aviso, garantida sempre a integra-
ção desse período no seu tempo de serviço (art. 
487, §1°, 
 
6.1) AVISO PRÉVIO INDENIZADO 
CLT) 
EC 20/98 
Natureza indenizatória – art. 247, CC – inadimple-
mento de obrigação de fazer importa em obrigação 
de INDENIZAR em perdas e danos. 
Lei 8.212/91 / Dec. 3.048/99 / Dec 6.727/09 
 
6.2) CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA DA PARTE 
PATRONAL 
Produtores rurais pessoa física 
Produtores rurais pessoa jurídica 
Agroindústrias 
Clubes de futebol profissional 
Lei 11.774/08 – TI e TIC 
Lei 12.526/2011 – Outros 4 setores 
 
6.2) CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA DA PARTE 
PATRONAL 
MP 563/12, 582/12 e 601/12 
Execução da parte dos segurados 
Execução da patronal incidente sobre os contribuin-
tes individuais 
 
6.3) EMPESAS OPTANTES PELO SIMPLES 
Substituem todas as contribuições previdenciárias 
Produtores rurais pessoa física 
Execução da parte dos trabalhadores 
 
6.4) ENTIDADES IMUNES OU ISENTAS 
Entidades beneficentes de assistência social, hospi-
tais e escolas, que atendam aos requisitos legais 
 
 
 
 
 
 
 
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PRÁTICA FORENSE EM DIREITO PREVIDENCIÁRIO NO RGPS - 2016 
Prática Previdenciária na Justiça do Trabalho – Aula 01 
Ivan Kertzman 
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6.5) FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO 
Em vigor desde 01/01/2010; 
Agravamento do SAT em até 100% ou atenuação 
em até 50%. 
Cada empresa tem o seu FAP, que deve ser multi-
plicado pelo SAT 
 
6.6) CONTRIBUINTES INDIVIDUAIS 
Desde a EC 45 é necessário executar as contribui-
ções dos contribuintes individuais. 
Não há contribuição para o SAT; 
Histórico – Lei 8.212/91 / LC 84/96 / Lei 9876/99 
 
6.7) CONDUTOR AUTÔNOMO DE VEÍCULO RO-
DOVIÁRIO 
Salário-de-contribuição é de 20% do total do servi-
ço. 
Sobre esta base deve incidir os percentuais dos 
contratantes e dos segurados. 
 
6.8) COOPERATIVA DE TRABALHO 
Contribuição de 15% do tomador de serviço sobre a 
NF da cooperativa - inconstitucional. 
Atualmente a cooperativa retém 20% dos coopera-
dos a titulo de contribuição previdenciário. 
O que acontece nas ações que reconhecem o vín-
culo do cooperado com o contratante? 
 
6.8) COOPERATIVA DE TRABALHO 
Como executar a contribuição? 
 
6.9) ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS APOSENTA-
DORIA ESPECIAL 
Empregados expostos a agentes nocivos – contri-
buição patronal adicional de 6, 9 ou 12%. 
O que fazer na execução? 
Art. 43, § 4°, da Lei 8.212/91 - No caso de reconhe-
cimento judicial da prestação de serviços em condi-
ções que permitam a aposentadoria especial, serão 
devidos os acréscimos de contribuição de que trata 
o § 6o do art. 57 da Lei no 8.213, de 24 de julho de 
1991. 
 
6.10) LITISCONSORTE PASSIVO – SITUAÇÕES 
ESPECIAIS 
Solidariedade – Um contribui de forma substitutiva e 
o outro não. Como executar? 
Grupo econômico – Um contribui de forma substitu-
tiva e o outro não. Como executar? Empregador 
principal ou quem assinou a carteira? Quem é o 
empregador principal. 
 
6.11) RESTITUIÇÃO E REPETIÇÃO DE INDÉBITO 
E o que ocorre se ficar cabalmente comprovado que 
a Justiça do Trabalho executou equivocadamente, a 
maior, o valor das contribuições previdenciárias 
devidas pelas partes? É possível, neste caso, pen-
sarmos emrestituição administrativa da (...) 
6.11) RESTITUIÇÃO E REPETIÇÃO DE INDÉBITO 
diferença paga ou em processo de repetição de 
indébito? Ou não seria possível, devido ao trânsito 
em julgado da sentença, cabendo, como único re-
médio, a ação rescisória? Seria necessária a anula-
ção da sentença condenatória para nascer o (...) 
 
6.11) RESTITUIÇÃO E REPETIÇÃO DE INDÉBITO 
direito à restituição? Pode compensar em GFIP? 
 
6.12) Indenização por Supressão de Intervalo 
Intrajornada 
A jurisprudência pacificada do TST entende que os 
valores percebidos a título de indenização pela su-
pressão do intervalo intrajornada têm natureza sala-
rial. Vejamos o texto da OJ 354, SDI1, do TST: 
OJ 354: Possui natureza salarial a parcela prevista 
no art. 71, § 4º, da CLT, com redação introduzida 
pela Lei nº 8.923, de 27 de julho de 1994, quando 
não concedido ou reduzido pelo empregador o in-
tervalo mínimo intrajornada para repousoe alimen-
tação, repercutindo, assim, no cálculo de outras 
parcelas salariais. 
Este entendimento está correto? 
 
7) RECONHECIMENTO DO TEMPO DE CONTRI-
BUÍÇÃO 
Todas as vezes que se reconhece o vínculo, deve-
se reconhecer o tempo de contribuição? 
Para o reconhecimento do tempo de contribuição o 
INSS exige início de prova material (art. 55, § 3º, Lei 
8.213/91 + art. 400, CPC). Esta exigência é corre-
ta? Súmula 149, STJ. 
Posição administrativa art. 71, IN 77/2015: reconhe-
cimento de tempo de contribuição – exigência de 
prova material / alteração de valores de salário-de-
contribuição – não exige prova material 
 
7) RECONHECIMENTO DO TEMPO DE CONTRI-
BUÍÇÃO 
Importância de declarar na GFIP com código de 
reclamatória trabalhista. 
Pode condenar de ofício? É possível pensar em se 
fazer a GFIP em secretária? 
 
7) RECONHECIMENTO DO TEMPO DE CONTRI-
BUÍÇÃO 
Deverá, ainda, declarar em GFIP os respectivos 
fatos geradores de contribuição previdenciária, nos 
termos do art. 32, IV, da Lei 8.212/91 e do item 8.5, 
do Capítulo IV, do Manual da GFIP, aprovado pela 
IN n. 880 RFB, de 16.10.2008, vez que, sem o cum-
primento desta obrigação acessória, as verbas defe-
ridas nesta decisão e que constituam salário-de-
contribuição terminariam por não migrar para o sis-
tema informatizado da Autarquia Previdenciária, 
ocasionando prejuízo ao reclamante, nos termos do 
parágrafo 2º, do art. 32, da Lei 8212/91.

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