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SEMI Contabilidade avancada I 01 02

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Contabilidades 
Avançadas I
Autor: Juliana Leite Kirchner
Tema 01
Aspectos Contábeis Avançados Relacionados a 
Operações Complexas Envolvendo Ativos Financeiros
Tema 02
Equivalência Patrimonial
Índice
Índice
Tema 01: Aspectos Contábeis Avançados Relacionados a Operações Complexas Envolvendo Ativos 
Financeiros 4
Tema 02: Equivalência Patrimonial 28
seç
ões
Tema 01
Aspectos Contábeis Avançados Relacionados 
a Operações Complexas Envolvendo Ativos 
Financeiros
Como citar este material:
KIRCHNER, Juliana Leite. Contabilidade Avançada 
I: Aspectos Contábeis Avançados Relacionados 
a Operações Complexas Envolvendo Ativos 
Financeiros. Caderno de Atividades. Valinhos: 
Anhanguera Educacional, 2014.
SeçõesSeções
Tema 01
Aspectos Contábeis Avançados Relacionados 
a Operações Complexas Envolvendo Ativos 
Financeiros
7
Conteúdo
Nessa aula você estudará: 
•	 Classificação	das	contas	no	Balanço	Patrimonial.
•	 Investimentos permanentes.
•	 Espécies de investimentos permanentes.
•	 Ativos	financeiros.
•	 Formas	de	avaliação	dos	investimentos	permanentes.
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Introdução ao Estudo da Disciplina 
Caro(a) aluno(a).
Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro Contabilidade Avançada, dos autores 
José Hernandez Perez Junior e Luís Martins de Oliveira, editora Atlas, 2012.
Roteiro de Estudo:
Juliana Leite Kirchner Contabilidade Avançada 
8
Habilidades 
Ao	final,	você	deverá	ser	capaz	de	responder	as	seguintes	questões:
•	 Como	é	a	classificação	das	contas	no	Balanço	Patrimonial?
•	 Como	se	caracterizam	os	investimentos	permanentes?
•	 Quais	são	os	tipos	de	investimentos	permanentes?
•	 O	que	são	ativos	financeiros?	Como	se	caracterizam?
•	 Quais	são	as	formas	de	avaliação	dos	investimentos	permanentes?
CONTEÚDOSEHABILIDADES
LEITURAOBRIGATÓRIA
Aspectos Contábeis Avançados Relacionados a 
Operações Complexas Envolvendo Ativos Financeiros
A	finalidade	do	Balanço Patrimonial	é	demonstrar	a	posição	financeira	e	patrimonial	
de determinada empresa, em determinado período de tempo. A Lei das Sociedades por 
Ações – Lei n. 6.404/1976, com alterações da Lei n. 11.941/2009 – dispõe, no artigo 178, 
como	devem	ser	classificadas	contabilmente	as	contas	no	Balanço	Patrimonial,	dispondo	
que	devem	ser	classificadas	de	modo	a	permitir	o	fácil	conhecimento	e	a	análise	da	situação	
financeira	da	companhia.	Deste	modo,	as	contas	devem	ser	classificadas	em	conformidade	
aos elementos do patrimônio que se visa registrar. Elas podem ser agrupadas em três 
grupos: 
•	 Ativo: devem ser compreendidos os recursos, tanto bens quanto direitos, que uma 
entidade	possui	e	que	podem	ser	expressos	em	moeda	e	dos	quais	se	esperam	benefícios	
econômicos	futuros.	
•	 Passivo: devem ser compreendidas as obrigações e exigibilidades que determinada 
empresa assume, demonstrando quantias que ela deve a terceiros. 
9
LEITURAOBRIGATÓRIA
•	 Patrimônio	Líquido:	contém	a	diferença	entre	o	valor	do	Ativo	e	o	valor	do	Passivo	de	
uma entidade, em determinado momento, representando o valor líquido de uma empresa. 
No	entanto,	para	que	o	Balanço	Patrimonial	permita	aos	usuários	uma	análise	e	interpretação	
adequada	acerca	da	situação	patrimonial	e	financeira	de	uma	entidade,	as	contas	devem	
ser	classificadas	de	forma	ordenada	dentro	dos	grupos,	mediante	subgrupos.	
Ressalta-se	 que	 o	 Pronunciamento	 Técnico	 n.	 26,	 denominado	 “Apresentação	 das	
Demonstrações	Contábeis”,	 que	 segue	 os	 Padrões	 Internacionais,	 dispõe	 que	 a	 ordem	
para	a	apresentação	das	contas	no	Balanço	Patrimonial	deve	seguir	o	determinado	pela	
legislação	brasileira.	Deste	modo,	as	contas	devem	ser	agrupadas	da	seguinte	forma	no	
Ativo:	a	classificação	das	contas	deve	ocorrer	em	ordem	decrescente	de	grau	de	liquidez,	
e devem ser apresentadas, primeiramente, as contas passíveis de serem convertidas em 
disponibilidades. O Ativo deve ser segregado nos seguintes grupos: Ativo Circulante e 
Ativo Não Circulante	(que	se	desmembra	em	Realizável	a	Longo	Prazo,	Investimentos,	
Imobilizado	e	Intangível).
Investimentos:	 o	 Grupo	 Ativo	 Não	 Circulante	 é	 formado	 pelos	 seguintes	 subgrupos:	
Realizável	a	Longo	Prazo;	Investimentos;	Imobilizado	e	Intangível.	O	subgrupo	Investimentos	
refere-se	 aos	 investimentos	 de	 caráter	 permanente,	 ou	 seja,	 devem	ser	 compreendidos	
nesse	subgrupo	todos	aqueles	investimentos	efetuados	por	uma	empresa	que	se	destinam	
a	produzir	benefícios	futuros	mediante	sua	permanência	na	empresa.	
Iudícibus	et	al.	(2010,	p.	151),	ao	tratar	de	Investimentos,	discorre:	“investimentos	de	caráter	
permanente,	ou	seja,	destinados	a	produzir	benefícios	pela	sua	permanência	na	empresa,	
são	classificados	à	parte	no	balanço	patrimonial	como	INVESTIMENTOS.	Esse	subgrupo	
de	Investimentos	faz	parte	do	Grupo	ATIVO	NÃO-CIRCULANTE	(...)”.
O artigo 179 da Lei das Sociedades por Ações – Lei n. 6.404/1976 – estabelece, no inciso 
III, o que deve ser compreendido no subgrupo de Investimentos:
Artigo	179.	As	contas	serão	classificadas	do	seguinte	modo:
[...] 
III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e 
os	direitos	de	qualquer	natureza,	não	classificáveis	no	ativo	circulante,	e	que	
não	se	destinem	à	manutenção	da	atividade	da	companhia	ou	da	empresa;	
10
Conforme	disposição	expressa	do	dispositivo	legal	citado,	devem	ser	inseridas	na	subconta	
Investimento:
•	 As participações permanentes em outras sociedades: destaca-se que as participações 
em	outras	sociedades	devem	ser	de	modo	permanente,	e	não	temporárias,	e	assim	não	
devem	destinar-se	à	venda	nem	devem	fazer	parte	de	operações	descontinuadas.
•	 Outros	 investimentos	 permanentes:	 os	 direitos	 de	 qualquer	 natureza	 que	 não	 são	
classificáveis	na	conta	Ativo	Circulante	e	na	conta	Realizável	a	Longo	Prazo	e	que	não	
se	destinam	à	manutenção	da	atividade	da	companhia	ou	da	empresa.
Segundo	Iudícibus	et	al.	(2010,	p.	152),	também	podem	fazer	parte	da	conta	Investimento	
aqueles	 ativos	 que	 não	 apresentam,	 ainda,	 uma	 efetiva	 utilização	 na	 manutenção	 da	
atividade	da	empresa,	mas	que	são	mantidos	para	que	futuramente	venham	a	tê-la.
Caráter Permanente dos Investimentos:	 somente	 devem	 fazer	 parte	 do	 subgrupo	
Investimento	do	Grupo	Ativo	Não	Circulante	aqueles	investimentos	de	caráter	permanente,	
e	não	de	caráter	especulativo	ou	temporário.	Devem	ser	considerados	como	permanentes	
todos	àqueles	investimentos	que,	pela	permanência	na	empresa,	destinam-se	a	produzir	
benefícios	e	ganhos	futuros.
As participações permanentes em outras sociedades, como as participações societárias, 
devem	ser	consideradas	Investimentos	Permanentes,	e	não	temporários,	pois	representam	
a	 intenção	 de	 permanência	 com	 caráter	 de	 extensão	 ou	 diversificação	 das	 atividades	
da	 empresa,	 e	 não	 devem	 destinar-se	 à	 venda	 nem	 devem	 fazer	 parte	 de	 operações	
descontinuadas.	Elas	são	adquiridas	pela	empresa	como	ações	de	outras	companhias	ou	
quotas	de	outras	empresas,	e	são	vistas	como	Investimentos,	pois	objetivam	obter	ganhos	
futuros.
Espécies de Investimentos Permanentes 
Há três espécies de investimentos permanentes:
a) Participações Permanentes em outras Sociedades
As participações permanentes em outras empresas, como as participações societárias, 
caracterizam-se	 pelos	 investimentos	 realizados	 em	 outras	 sociedades,	 mediante	 a	
participação	 no	 capital	 social	 por	 intermédio	 de	 ações	 ou	 de	 quotas.	 Neste	 tipo	 de	
Investimento,	as	participações	societárias	são	adquiridas	pela	empresa	com	o	objetivo	de	
LEITURAOBRIGATÓRIA
11
obter	ganhos	 futuros,	mediante	a	 intenção	de	permanência	com	caráter	de	extensão	ou	
diversificação	de	suas	atividades.	Como	exemplo	de	participações	societárias	há:•	 Ações de outras companhias.
•	 Quotas de outras empresas.
As	participações	no	capital	de	outras	empresas	poderão	ocorrer	em	empresas	coligadas,	
empresas controladas, empresas equiparadas a coligadas, bem como em outras empresas. 
Além disso, os investimentos em outras sociedades devem possuir a característica de 
permanência,	e	não	temporários	ou	especulativos,	o	que	implica	dizer	que	as	participações	
permanentes	no	capital	de	outras	empresas	devem	possuir	a	característica	de	aplicação	de	
capital.	Segundo	Osni	Moura	Ribeiro	(2009,	p.	47),
os	investimentos	que	figuram	no	Ativo	Não-Circulante,	subgrupo	Investimentos,	
correspondem	 àqueles	 efetuados	 pela	 empresa	 com	 intenção	 de	 fazer	 da	
aplicação	uma	extensão	de	sua	atividade	econômica,	seja	na	mesma	área	em	
que	atua,	seja	com	o	fim	de	diversificar	suas	atividades,	ou	simplesmente	com	
a	intenção	de	obter	rendimentos,	porém,	sem	o	desejo	de	negociá-los	a	curto	
ou	a	longo	prazo.
As	 participações	 permanentes	 em	 outras	 sociedades	 podem	 ocorrer	 sob	 duas	 formas:	
investimentos	voluntários	e	participações	em	fundos	de	investimentos	com	incentivos	fiscais.
Investimentos Voluntários
Normalmente,	a	aplicação	de	investimentos	em	outras	sociedades,	mais	conhecida	como	
participação	societária,	ocorre	de	forma	voluntária,	de	modo	a	representar	uma	ampliação	
voluntária	da	atividade	econômica	da	empresa	mediante	a	participação	societária.	
Esta	extensão	voluntária	visa,	na	maioria	das	vezes,	ao	adquirir	ações	ou	quotas	como	
investimento,	 evitar	 que	 seja	 realizada	 a	 ampliação	 da	 atividade	 econômica	 na	 própria	
empresa	 investidora.	 Ela	 visa	 que	 seja	 realizada	 a	 constituição	 ou	 aquisição	 de	 outra	
empresa	com	o	fim	de	diversificar	e	ampliar	economicamente	a	atividade	e	dar	continuidade	
na vida da empresa.
Deste	modo,	tais	investimentos	voluntários	detêm	a	característica	de	serem	permanentes,	
em	decorrência	de	valores	significativos	que	demonstram,	pois	se	espera	que	apresentem	
rentabilidade	futura	e	benefícios	operacionais.	
LEITURAOBRIGATÓRIA
12
Portanto, os investimentos voluntários, por possuírem a característica de serem permanentes, 
devem	ser	classificados	na	Conta	Ativo	Não	Circulante,	no	subgrupo	Investimentos.
Esses	investimentos	voluntários	em	participações	societárias,	mediante	a	participação	no	
capital	social	por	intermédio	de	ações	ou	de	quotas	de	capital,	caracterizam	as	controladas,	
coligadas e equiparadas.
Investimentos com Incentivos Fiscais
Outra	forma	de	investimento	permanente	são	os	investimentos	em	aplicações	por	meio	de	
incentivos	fiscais.	Ocorre,	normalmente,	com	as	empresas	tributadas	com	base	no	lucro	real	
apurado	trimestralmente	ou	anualmente,	que	efetivam	aplicações	por	meio	da	destinação	
de parte do Imposto de Renda. 
Esses	investimentos	podem	ser	avaliados	pelo	Método	da	Equivalência	Patrimonial,	pelo	
Valor	Justo	ou	pelo	Método	do	Custo.	Este	item	será	estudado	no	Tema	2.
b) Propriedades para Investimentos
Muitas	 vezes,	 uma	 sociedade	 mantém	 terrenos	 ou	 imóveis	 visando	 alugá-los,	 realizar	
arrendamento	 operacional	 ou	 apenas	 para	 especulação,	 com	 o	 intuito	 de,	 futuramente,	
realizar	uma	venda	a	terceiros.	Trata-se	de	investimentos	em	imóveis	com	a	intenção	de	
obter	deles	algum	rendimento,	mas	que	não	têm	qualquer	relação	com	os	rendimentos	das	
atividades operacionais da empresa. Essas propriedades podem ser avaliadas pelo Valor 
Justo	ou	pelo	Método	de	Custo.
b) Outros Investimentos Permanentes
Além	dos	investimentos	já	citados,	há	outros	que	não	se	caracterizam	como	participações	
em	outras	empresas	nem	como	propriedades	para	investimentos,	conforme	dispõe	o	inciso	
III, do artigo 179, da Lei das Sociedades por Ações – Lei n. 6.404/1976. Esses investimentos 
caracterizam-se	como	os	direitos	de	qualquer	natureza	que	são	desnecessários	à	manutenção	
das	atividades	da	companhia.	A	separação	em	contas	ocorre	devido	à	natureza	dos	ativos,	
e deve incluir, nas contas, as respectivas estimativas para perdas.
Ativos Financeiros:	 quando	 uma	 empresa	 adquire	 a	 participação	 no	 capital	 social	 de	
outra empresa, mediante a compra de ações de outras companhias ou quotas de outras 
empresas,	há	a	caracterização	da	participação	societária.	A	participação	permanente	em	
outra	sociedade,	na	forma	de	ações	ou	quotas	de	capital,	denomina-se	Ativo Financeiro. 
LEITURAOBRIGATÓRIA
13
Neste	caso,	há	a	caracterização	de	duas	pessoas,	quais	sejam:	a	empresa	investidora,	que	
é a empresa que aplica os investimentos, e a empresa investida, que é a empresa na qual 
são	inseridos	os	recursos.
Entre	outras	modificações,	a	Lei	n.	11.638/2007	modificou	os	artigos	183	e	184	da	Lei	n.	
6.404/1976	e	introduziu	novos	critérios	contábeis,	quais	sejam:
•	 Avaliação	 a	 valor	 de	mercado	 de	 instrumentos	 financeiros	 derivativos	 e	 de	 certos	
instrumentos	financeiros	ativos.
•	 Ajustes	a	valor	presente	de	direitos	e	obrigações.
•	 Análise	sobre	a	recuperação	de	ativos	permanentes.
Para	tanto,	o	artigo	183	da	Lei	n.	6.404/1976,	inciso	I,	dispõe:
Artigo	183
Inciso	I	–	as	aplicações	em	instrumentos	financeiros,	inclusive	derivativos	e	em	
direitos	e	títulos	de	créditos,	classificados	no	ativo	circulante	ou	no	realizável	
a	longo	prazo:
a)	 Pelo	 seu	 valor	 de	 mercado	 ou	 valor	 equivalente,	 quando	 se	 tratar	 de	
aplicações	destinadas	à	negociação	ou	disponíveis	para	venda;	e
b)	Pelo	valor	de	custo	de	aquisição	ou	valor	de	emissão,	atualizado	conforme	
disposições	 legais	 ou	 contratuais,	 ajustado	ao	 valor	 provável	 de	 realização,	
quando	este	for	inferior,	no	caso	das	demais	aplicações	e	os	direitos	e	títulos	
de crédito.
A	 partir	 do	 disposto	 na	 referida	 Lei,	 pode-se	 verificar	 que	 os	 instrumentos	 financeiros	
comportam dois tipos:
a)	Ativos	financeiros	ou	também	denominados	aplicações	financeiras	ou,	ainda,	instrumentos	
financeiros	ativos.
b)	Derivativos.
Os	ativos	financeiros	compreendem	tanto	as	aplicações	em	renda	fixa	quanto	as	aplicações	
em renda variável e encontram-se divididos em três grupos de contas, dependendo se sua 
utilidade	é	para	negociação,	se	estão	disponíveis	para	venda	ou	se	serão	mantidos	até	o	
vencimento:
LEITURAOBRIGATÓRIA
14
1. Aplicações a serem mantidas até a data de seus vencimentos, geralmente representadas 
por	títulos	de	renda	fixa.
2.	Aplicações	financeiras	mantidas	para	negociação.
3.	Aplicações	financeiras	disponíveis	para	venda.
As	 aplicações	 a	 serem	 mantidas	 até	 a	 data	 de	 seus	 vencimentos	 geralmente	 são	
representadas	por	títulos	de	renda	fixa.	Em	conformidade	a	Hugo	Rocha	Braga	e	Marcelo	
Cavalcanti	Almeida	(2009,	p.	113),	“nesse	caso,	a	companhia	tem	a	intenção	e	os	recursos	
financeiros	necessários	para	manter	esses	ativos	até	a	data	de	seus	vencimentos”.	Deste	
modo, tais ativos devem ser avaliados pelo valor do custo, acrescido dos respectivos 
rendimentos	 até	 a	 data	 do	 balanço,	 sendo	 deduzidos	 das	 perdas	 do	 valor	 recuperável,	
quando aplicável. Além disso, os rendimentos e as perdas do valor recuperável devem ser 
computados	na	demonstração	do	resultado.
Por	sua	vez,	as	aplicações	financeiras	mantidas	para	negociação	apresentam	fácil	liquidez.	
Neste	contexto,	Hugo	Rocha	Braga	e	Marcelo	Cavalcanti	Almeida	(2009,	p.	113)	afirmam	
que	“o	propósito	da	companhia	é	obter	benefícios	a	curto	prazo”.	Deste	modo,	tais	ativos	
devem ser avaliados pelo valor de custo acrescido dos respectivos rendimentos obtidos até 
a	data	do	balanço	e	ajustados	a	valor	de	mercado,	sendo	que	os	rendimentos	e	o	ajuste	a	
valor de mercado devem ser computados no resultado do exercício.
E,	por	fim,	as	aplicações	financeiras	disponíveis	para	venda	correspondem	às	aplicações	
financeiras	que	não	 foram	classificadas	nas	duas	 categorias	anteriores.	Para	 tanto,	 tais	
aplicações	financeiras	devem	ser	avaliadas	peloseu	valor	de	custo,	sendo	acrescido	dos	
rendimentos	até	a	data	do	balanço	e	ajustados	a	valor	de	mercado.	Neste	contexto,	observa-
se	 que	 os	 rendimentos	 devem	 ser	 tratados	 como	 receita	 financeira	 na	 Demonstração	
do	Resultado,	enquanto	o	ajuste	a	valor	de	mercado	deve	ser	registrado	diretamente	no	
Patrimônio	Líquido,	líquido	dos	efeitos	tributários	(Imposto	de	Renda	e	Contribuição	Social).	
LEITURAOBRIGATÓRIA
15
Quer saber mais sobre o assunto? 
Então:
Sites
Acesse o site	Portal	de	Contabilidade.	Disponível	em:	<http://www.portaldecontabilidade.
com.br/>.	Acesso	em:	02	jan.	2014.	
Trata-se	de	um	portal	contábil	e	jurídico,	de	conteúdo	didático	acerca	de	diferentes	assuntos	
que	poderão	ser	úteis	para	complementar	seu	aprendizado.
Acesse	o	texto	da	Lei	n.	6.404/1976,	que	dispõe	sobre	as	Sociedades	por	Ações.	Disponível	
em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6404consol.htm>.	Acesso	em:	02	jan.	2014.	
Mediante	 leitura	 fácil	 e	 didática,	 você	 terá	 acesso	 às	 principais	 disposições	 acerca	 da	
regulação	da	Sociedade	por	Ações,	 bem	como	acerca	dos	principais	 procedimentos	 da	
escrituração	contábil.
Acesse o artigo Administração Financeira,	 de	Flavia	Marta.	Disponível	 em:	<http://www.
artigos.etc.br/administracao-financeira.html>.	Acesso	em:	02	jan.	2014.	
Esse	 artigo	 aborda	 e	 descreve,	 de	 forma	 didática,	 os	 principais	 conceitos	 acerca	 da	
Administração	Financeira,	bem	como	explica	a	caracterização	dos	Ativos	Financeiros	no	
contexto dos investimentos.
Acesse o artigo do site Portal de Contabilidade Dicas para Elaboração do Balanço Patrimonial. 
Disponível	 em:	 	 <http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/balancopatrimonial.htm>. 
Acesso	em:	02	jan.	2014.	
Esse	artigo	ampliará	seus	conhecimentos	sobre	a	estruturação	e	a	elaboração	do	Balanço	
Patrimonial.
LINKSIMPORTANTES
16
Vídeos
Assista ao vídeo Balanço (Ativo Circulante) – o que é importante,	de	Thiago	Martins	Avila.	
Disponível	em:		<http://www.youtube.com/watch?v=wQ3ZJWuG4QQ>.	Acesso	em:	02	jan.	
2014. 
O	vídeo	trata	de	uma	explicação	didática	acerca	do	Balanço	Patrimonial,	e,	de	forma	mais	
específica,	do	Ativo	Circulante,	no	qual	o	autor	explica	importantes	indagações	acerca	do	
assunto.
LINKSIMPORTANTES
Instruções: 
Este	é	o	momento	de	você	finalmente	exercitar	seu	aprendizado	por	meio	
da	resolução	das	questões	deste	Caderno	de	Atividades.	
Lembre-se	de	que,	para	 responder	às	questões,	 você	precisará	assistir	
às	 teleaulas,	 ler	o	Livro-Texto,	 refletir	e	pesquisar	mais	sobre	os	 temas	
relativos a esta disciplina.
É	de	fundamental	 importância	a	realização	dessas	atividades,	tendo	em	
vista	que	elas	permitem	que	você	reflita	e	aprimore	seus	conhecimentos,	
bem	como	permitem	a	organização	de	seu	aprendizado.
Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo 
pedido	e	para	o	modo	de	resolução	de	cada	questão.
AGORAÉASUAVEZ
17
AGORAÉASUAVEZ
Questão 1:
A	finalidade	do	Balanço	Patrimonial	é	de-
monstrar	a	posição	financeira	e	patrimonial	
de determinada empresa, em determinado 
período de tempo. A Lei das Sociedades 
por Ações – Lei n. 6.404/1976, com alte-
rações da Lei n. 11.941/2009 – dispõe, no 
artigo	178,	 como	devem	ser	 classificadas	
contabilmente	as	contas	no	Balanço	Patri-
monial,	 dispondo	 que	 devem	 ser	 classifi-
cadas	de	modo	a	permitir	o	 fácil	conheci-
mento	e	a	análise	da	situação	financeira	da	
companhia.	Deste	modo,	as	contas	devem	
ser	classificadas	em	conformidade	aos	ele-
mentos do patrimônio que se visa registrar. 
Quais	são	os	três	grupos	que	compõem	o	
Balanço	Patrimonial?	Apresente	a	caracte-
rização	de	cada	grupo.	
Questão 2:
O	Balanço	Patrimonial	caracteriza-se	como	
uma	das	mais	importantes	Demonstrações	
Contábeis, tendo em vista que é por meio 
dele que se pode apurar e atestar a situa-
ção	patrimonial	e	financeira,	em	determina-
do período, de uma entidade.
O	 Balanço	 Patrimonial	 é	 composto	 pelos	
seguintes grupos: Ativo, Passivo e Patrimô-
nio Líquido, sendo que na Conta do Ativo 
Circulante é possível encontrar o subgrupo 
Investimentos.
Neste	contexto,	considere	as	afirmativas	a	
seguir:
I – O subgrupo Investimentos compreende 
os investimentos de caráter permanente 
que,	devido	à	sua	permanência	na	empre-
sa,	destinam-se	a	produzir	benefícios.
II – O subgrupo Investimentos compreen-
de tanto as participações permanentes em 
outras sociedades (como as participações 
societárias,	que	representam	a	intenção	de	
permanência	com	intuito	de	extensão	ou	de	
diversificação	das	atividades	empresariais)	
quanto outros investimentos permanentes.
III – Anteriormente, a Lei n. 6.404/1976 
exibia, em seu artigo 179, as contas per-
tencentes	ao	Ativo	no	Balanço	Patrimonial,	
expondo que o Investimento pertencia ao 
subgrupo	Ativo	Permanente,	conforme	re-
dação	 dada	 pela	 Lei	 n.	 11.638/2007,	 e,	
após,	 ao	 subgrupo	 Ativo	 Não	 Circulante,	
conforme	 redação	 incluída	 pela	 Medida	
Provisória	n.	449/2008.	No	entanto,	com	as	
recentes alterações proporcionadas pela 
Lei n. 11.941/2009, o subgrupo Investimen-
to	passou	a	fazer	parte	do	Grupo	Ativo	Não	
Circulante.
IV	 -	 No	 Ativo,	 a	 classificação	 das	 contas	
deve ocorrer em ordem decrescente de 
grau	 de	 liquidez,	 devendo	 ser	 apresenta-
das, primeiramente, as contas passíveis 
de serem convertidas em disponibilidades. 
O Ativo deve ser segregado nos seguintes 
grupos:	Ativo	Circulante	e	Ativo	Não	Circu-
lante	(que	se	desmembra	em	Realizável	a	
Longo	Prazo,	Investimentos,	Imobilizado	e	
Intangível).
18
V	 -	 O	 subgrupo	 Investimentos	 refere-se	
aos investimentos de caráter permanente, 
ou	seja,	devem	ser	compreendidos	nesse	
subgrupo	todos	aqueles	investimentos	efe-
tuados por uma empresa e que se desti-
nam	a	produzir	benefícios	futuros	mediante	
sua permanência na empresa. 
Acerca	 da	 validade	 ou	 falsidade	 das	 afir-
mativas apresentadas, assinale a alterna-
tiva correta:
a) V,F,F,V,V.
b) F,F,V,V,F.
c) V,V,V,V,V.
d) F,F,F,F,F.
e) V,V,V,F,F.
Questão 3: 
Em	conformidade	ao	artigo	179	da	Lei	das	
Sociedades por Ações – Lei n. 6.404/76, 
o inciso III dispõe que devem ser compre-
endidos no subgrupo de Investimentos do 
Grupo	Ativo	Não	Circulante	aqueles	inves-
timentos que:
a)	Sejam	de	caráter	especulativo.
b)	Sejam	de	caráter	temporário.
c)	Sejam	de	caráter	permanente.
d)	Sejam	sem	intenção	de	permanência.
e)	Não	objetivam	obter	ganhos	futuros.
Questão 4: 
A	 participação	 societária	 ocorre	 quando	
uma	 empresa	 adquire	 a	 participação	 no	
capital social de outra empresa, mediante 
ações de outras companhias ou quotas de 
outras	 empresas.	 Essa	 participação	 per-
manente	 em	 outra	 sociedade,	 na	 forma	
de ações ou quotas de capital, constitui-se 
como um:
a) Ativo Financeiro.
b) Ativo Circulante.
c) Ativo Fictício.
d)	Ativo	Imobilizado.
e) Ativo Intangível.
Questão 5: 
As participações societárias em empresas 
controladas	ou	coligadas,	com	intenção	de	
permanência, tais como as ações ou quo-
tas de outras empresas, devem ser classi-
ficadas	em	qual	grupo	do	Balanço	Patrimo-
nial?
a)	Ativo	Não	Circulante	–	Investimentos.
b) Ativo Circulante – Investimentos Tem-
porários.
AGORAÉASUAVEZ
19
c) Ativo Circulante – Equivalentes de 
Caixa.
d)	 Ativo	 Não	 Circulante	 –	 Realizável	 a	
Longo	 Prazo	 –	 Investimentos	 Temporá-
rios.
e) Passivo Circulante.
Questão 6: 
Os	 ativos	 financeiros,	 também	 denomi-
nados	 aplicações	 financeiras	 ou,	 ainda,	
instrumentos	 financeiros	 ativos,	 compre-
endem	 tanto	as	aplicações	em	 renda	fixa	
quanto as aplicações em renda variável e 
encontram-se divididos em três grupos de 
contas.	Cite	 quais	 são	 esse	 três	 tipos	 de	
contas.
Questão 7: 
Atualmente,	 é	 comum	 a	 aplicação	 de	 re-
cursos por uma empresaem outra, sendo 
denominada	 participação	 societária	 essa	
prática.	O	que	é	Ativo	Financeiro?
Questão 8: 
Os investimentos em outras sociedades 
devem apresentar o caráter de permanên-
cia,	 e	não	de	 temporariedade	ou	especu-
lação,	 o	 que	 implica	 dizer	 que	 as	 partici-
pações permanentes no capital de outras 
empresas devem possuir a característica 
de	aplicação	de	capital.	
Neste	 contexto,	 qual	 a	 intenção	 das	 em-
presas	ao	realizar	investimentos	em	outras	
sociedades?
Questão 9: 
Normalmente,	 a	 aplicação	 de	 investimen-
tos em outras sociedades, mais conhecida 
como	participação	societária,	ocorre	de	for-
ma voluntária, de modo a representar uma 
ampliação	 voluntária	 da	 atividade	 econô-
mica	da	empresa	mediante	a	participação	
societária.	 Esta	 extensão	 voluntária	 visa,	
na	maioria	das	vezes,	ao	adquirir	ações	ou	
quotas	como	investimento,	evitar	que	seja	
realizada	a	ampliação	da	atividade	econô-
mica	 na	 própria	 empresa	 investidora.	 Ela	
visa	 que	 seja	 realizada	 uma	 constituição	
ou	aquisição	de	outra	empresa	com	o	fim	
de	diversificar	e	ampliar	economicamente	a	
atividade e dar continuidade na vida da em-
presa. Cite dois exemplos de investimentos 
voluntários.
Questão 10: 
A	 participação	 societária	 caracteriza-se	
quando uma empresa adquire a participa-
ção	no	capital	social	de	outra	empresa,	me-
diante ações de outras companhias ou quo-
tas de outras empresas. Os investimentos 
em participações no capital de outras so-
ciedades podem ser avaliados sob dois cri-
térios.	Quais	os	critérios	para	a	avaliação	
de	participações	societárias	permanentes?
AGORAÉASUAVEZ
20
Neste	tema,	você	aprendeu	que	o	Balanço	Patrimonial	caracteriza-se	como	uma	das	mais	
importantes	Demonstrações	Contábeis,	tendo	em	vista	que	é	por	meio	dele	que	se	pode	
apurar	 e	 atestar	 a	 situação	 patrimonial	 e	 financeira,	 em	 determinado	 período,	 de	 uma	
entidade.	 O	 Balanço	 Patrimonial	 é	 composto	 pelos	 seguintes	 grupos:	 Ativo,	 Passivo	 e	
Patrimônio Liquido. 
Na	Conta	 do	Ativo	Não	Circulante,	 é	 possível	 encontrar	 o	 subgrupo	 Investimentos,	 que	
compreende	 os	 investimentos	 de	 caráter	 permanente	 que,	 devido	 à	 sua	 permanência	
na	 empresa,	 destinam-se	 a	 produzir	 benefícios.	 Compreende	 tanto	 as	 participações	
permanentes em outras sociedades, como as participações societárias, que representam 
a	 intenção	de	permanência	com	 intuito	de	extensão	ou	de	diversificação	das	atividades	
empresariais,	quanto	outros	investimentos	permanentes.	Para	tanto,	somente	devem	fazer	
parte	do	subgrupo	Investimento	do	Grupo	Ativo	Não	Circulante	aqueles	investimentos	de	
caráter	permanente,	e	não	de	caráter	especulativo	ou	temporário.	Devem	ser	considerados	
permanentes todos aqueles investimentos que, pela permanência na empresa, destinam-se 
a	produzir	benefícios	e	ganhos	futuros.	
As participações permanentes em outras sociedades, como as participações societárias, 
devem	ser	consideradas	Investimentos	Permanentes,	e	não	temporários,	pois	representam	
a	 intenção	 de	 permanência	 com	 caráter	 de	 extensão	 ou	 diversificação	 das	 atividades	
da	 empresa,	 e	 não	 devem	 destinar-se	 à	 venda	 nem	 devem	 fazer	 parte	 de	 operações	
descontinuadas.	Elas	são	adquiridas	pela	empresa,	como	ações	de	outras	companhias	ou	
quotas	de	outras	empresas,	e	são	vistas	como	Investimentos,	pois	objetivam	obter	ganhos	
futuros.	
Atualmente,	 é	 comum	 a	 aplicação	 de	 recursos	 por	 uma	 empresa	 em	 outra,	 sendo	
denominada	participação	societária	essa	prática.	A	participação	societária	ocorre	quando	
uma	empresa	adquire	a	participação	no	capital	social	de	outra	empresa,	mediante	ações	de	
outras companhias ou quotas de outras empresas. A empresa que aplica os investimentos 
é	 denominada	 investidora,	 enquanto	 a	 empresa	 na	 qual	 são	 inseridos	 os	 recursos	 é	
FINALIZANDO
21
denominada	investida.	Para	tanto,	essa	participação	permanente	em	outra	sociedade,	na	
forma	de	ações	ou	quotas	de	capital,	constitui-se	como	um	Ativo	Financeiro.	No	entanto,	
para	que	os	 investimentos	em	outras	sociedades	sejam	considerados	Ativo	Financeiro	e	
classificados	no	subgrupo	 Investimentos,	devem	ser	 caracterizados	como	aplicações	de	
capital	 permanentes,	 e	 não	 de	 forma	 temporária	 ou	 especulativa,	 devendo	 a	 empresa	
detentora	da	participação	em	 fundos	de	 investimentos	demonstrar	a	 intenção	de	manter	
essa	participação	como	permanente,	e	não	de	vendê-los.
Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar 
sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!
FINALIZANDO
REFERÊNCIAS
ALMEIDA,	M.	C.	Contabilidade Avançada.	São	Paulo:	Atlas,	2007.
BRASIL.	Lei n. 6.404/1976.	Disponível	em:	<http://www.planalto.gov.br>.	Acesso	em:	02	
jan.	de	2014.
_______. Lei n. 10.406/2002 (Novo Código Civil).	Disponível	em:	<http://www.planalto.
gov.br>.	Acesso	em:	02	jan.	de	2014.
_______. Lei n. 11.638/2007.	Disponível	em:	<http://www.planalto.gov.br>.	Acesso	em:	02	
jan.	de	2014.
_______. Lei n. 11.491/2009.	Disponível	em:	<http://www.planalto.gov.br>.	Acesso	em:	02	
jan.	de	2014.
_______. Regulamento do Imposto de Renda - RIR/1999. <http://www.planalto.gov.br>. 
Acesso	em:	02	jan.	de	2014.
_______. Instruções Normativas da Receita Federal.	Disponível	em:	<http://www.receita.
fazenda.gov.br>.	Acesso	em:	02	jan.	de	2014.
_______. Instruções da Comissão de Valores Mobiliários	–	CVM.	Disponíveis	em:	<http://
www.cvm.gov.br>.	Acesso	em:	02	jan.	de	2014.
22
_______. Pronunciamentos do Comitê de Pronunciamento Contábeis	–	CPC.	Disponível	
em:	<http://www.cpc.org.br/pronunciamentos>.	Acesso	em:	02	jan.	de	2014.
DELFINO,	Angelita.	Avaliação de Investimentos pelo Método da Equivalência Patrimonial: 
um	estudo	comparativo	da	aplicação	das	normas	brasileiras,	norte-americanas	e	interna-
cionais.	Disponível	em:	<http://www.unifin.com.br/Content/arquivos/20111006155419.pdf>.	
Acesso	em:	02	jan.	2014.
FIPECAFI	–	FUNDAÇÃO	INSTITUTO	DE	PESQUISAS	CONTÁBEIS,	ATUÁRIAS	E	FI-
NANCEIRAS. Manual de Contabilidade das sociedades por ações:	aplicável	também	às	
demais	sociedades.	7.	ed.	São	Paulo:	Atlas,	2007.
_______. Suplemento do Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações: aplicável 
também	às	demais	sociedades.	7.	ed.	São	Paulo:	Atlas,	2007.	
KIRCHNER, Juliana Leite et. al. Educação sem fronteiras, 7: Ciências Contábeis. Vali-
nhos: Anhanguera Publicações, 2012.
MARION,	J.	C.;	REIS,	A.	C.	de	R.	(Coords.).	Mudanças nas demonstrações contábeis. 
São	Paulo:	Saraiva,	2003.
MARION,	José	Carlos.	Contabilidade Empresarial.	10.	ed.	São	Paulo:	Atlas,	2003.
MARTIS,	Eliseu;	IUDICIBUS,	Sérgio	et	al.	Manual de Contabilidade Societária: aplicável a 
todas	as	sociedades	-	Fipecafi.	São	Paulo:	Atlas,	2011.
NEVES,	S.;	VICECONTI,	P.	E.	V.	Contabilidade avançada e análise das demonstrações 
financeiras.	13.	ed.	São	Paulo:	Frase,	2004.
OLIVEIRA,	Luis	Martins;	PEREZ	Junior,	José	Hernadez.	Contabilidade Avançada: texto e 
testes	com	as	respostas.	7.	ed.	São	Paulo:	Atlas,	2010.
_______. Conversão de Demonstrações Contábeis.	7.	ed.	São	Paulo:	Atlas,	2009.
OLIVEIRA,	Alexandre	M.	S.	et	al.	Contabilidade Internacional.	São	Paulo:	Atlas,	2008.
OLIVEIRA, Gustavo Pedro. Contabilidade Tributária.	2.	ed.	São	Paulo:	Saraiva,	2008.
RIBEIRO,	Osni	Moura.	Contabilidade Avançada.	2.	ed.	São	Paula:	Saraiva,	2009.	
SCHIMDT,	P.;	SANTOS,	J.	L.;	FERNANDES,	L.	A.	Contabilidade Avançada: Aspectos 
Societários	e	Tributários.	São	Paulo:	Atlas,	2008.
REFERÊNCIAS
23
_______. Contabilidade Internacional:	Equivalência	Patrimonial.	10.	ed.	São	Paulo:	Atlas,	
2006.
ZANETTE,	M.	et	al.	Educação sem fronteiras: Ciências	Contábeis.	Campo	Grande:	Uni-
derp Interativa, 2011.
REFERÊNCIAS
Ações:	é	a	representação	da	menor	parcela	em	que	se	divide	o	capital	de	uma	SociedadeAnônima	(SA).	Os	títulos	são	emitidos	com	a	finalidade	de	captar	recursos.	Quem	adquire	
uma	ação	 torna-se	sócio	da	empresa.	São	 instrumentos	patrimoniais	 (de	capital),	 como	
ações	 ou	 quotas,	 da	 própria	 entidade,	 possuídos	 pela	 entidade	 ou	 outros	membros	 do	
grupo consolidado.
Ativo:	são	todos	os	bens,	direitos	e	valores	a	receber	de	uma	entidade.	As	contas	do	ativo	
têm	saldos	devedores,	à	exceção	das	contas	retificadoras	(como	depreciação	acumulada	e	
provisões	para	ajuste	ao	valor	de	mercado).
Ativo Circulante:	 dinheiro	 em	 caixa	 ou	 em	 bancos;	 bens,	 direitos	 e	 valores	 a	 receber	
no	prazo	máximo	de	um	ano,	ou	seja,	 realizável	a	curto	prazo,	 (duplicatas,	estoques	de	
mercadorias	produzidas,	entre	outros);	aplicações	de	recursos	em	despesas	do	exercício	
seguinte.
Ativo Financeiro:	 qualquer	 ativo	 que	 seja	 dinheiro,	 instrumento	 patrimonial	 de	 outra	
entidade,	direito	contratual	de	receber	dinheiro	ou	outro	ativo	financeiro	de	outra	entidade;	
ou contrato que será ou que poderá vir a ser liquidado pelos instrumentos patrimoniais 
(como	ações)	da	própria	entidade.
Ativo Não Circulante:	estão	incluídos	neste	grupo	todos	os	bens	de	permanência	duradoura,	
destinados	ao	funcionamento	normal	da	sociedade	e	de	seu	empreendimento,	assim	como	os	
direitos	exercidos	com	essa	finalidade.	O	Ativo	Não	Circulante	será	composto	dos	seguintes	
subgrupos:	Ativo	Realizável	a	Longo	Prazo;	Investimentos;	Imobilizado;	Intangível.
GLOSSÁRIO
24
GABARITO
Questão 1
Resposta: Ativo: devem ser compreendidos os recursos, tanto bens quanto direitos, que 
uma entidade possui e que podem ser expressos em moeda e dos quais se esperam 
benefícios	econômicos	futuros.	
Passivo: devem ser compreendidas as obrigações e exigibilidades que determinada empresa 
assume, demonstrando quantias que ela deve a terceiros. 
Patrimônio	Líquido:	contém	a	diferença	entre	o	valor	do	Ativo	e	o	valor	do	Passivo	de	uma	
entidade, em determinado momento, representando o valor líquido de uma empresa. 
Questão 2
Resposta: C
GLOSSÁRIO
Balanço Patrimonial:	 é	 a	 demonstração	 contábil	 destinada	 a	 evidenciar,	 qualitativa	 e	
quantitativamente,	em	determinada	data,	a	posição	patrimonial	e	financeira	da	entidade.	
Demonstração	que	apresenta	a	relação	de	ativos,	passivos	e	Patrimônio	Líquido	de	uma	
entidade	em	data	específica.
Contas Patrimoniais: representam os elementos ativos e passivos (bens, direitos, 
obrigações	e	situação	líquida).
Participações societárias:	 é	 todo	 investimento	 permanente	 em	outras	 sociedades;	 por	
isso,	é	classificado	contabilmente	em	contas	do	grupo	investimento	do	Ativo	Permanente.
25
GLOSSÁRIO
Questão 3
Resposta: C. 
Justificativa:	Somente	devem	fazer	parte	do	subgrupo	Investimento,	do	Grupo	Ativo	Não	
Circulante,	aqueles	investimentos	de	caráter	permanente,	e	não	de	caráter	especulativo	ou	
temporário,	e	que	objetivam	obter	ganhos	futuros.
Questão 4
Resposta: A. 
Justificativa:	Quando	uma	empresa	adquire	a	participação	no	capital	social	de	outra	em-
presa, mediante a compra de ações de outras companhias ou quotas de outras empresas, 
há	a	caracterização	da	participação	societária.	A	participação	permanente	em	outra	socie-
dade,	na	forma	de	ações	ou	quotas	de	capital,	denomina-se	Ativo	Financeiro.	Tais	inves-
timentos	detêm	a	característica	de	serem	permanentes,	em	decorrência	de	valores	signifi-
cativos	que	demonstram,	pois	se	espera	que	apresentem	rentabilidade	futura	e	benefícios	
operacionais. Portanto, por possuírem a característica de serem permanentes, devem ser 
classificados	na	Conta	Ativo	Não	Circulante,	no	subgrupo	Investimentos.
Questão 5
Resposta: A
Questão 6
Resposta: Dependendo	 se	 sua	 utilidade	 é	 para	 negociação,	 se	 estão	 disponíveis	 para	
venda	ou	se	serão	mantidos	até	o	vencimento:
a)	Aplicações	a	serem	mantidas	até	a	data	de	seus	vencimentos,	geralmente	representadas	
por	títulos	de	renda	fixa.
b)	Aplicações	financeiras	mantidas	para	negociação.
c)	Aplicações	financeiras	disponíveis	para	venda.
Questão 7
Resposta: A	participação	societária	ocorre	quando	uma	empresa	adquire	a	participação	no	
capital social de outra empresa, mediante ações de outras companhias ou quotas de outras 
26
empresas. A empresa que aplica os investimentos é denominada investidora, enquanto a 
empresa	na	qual	são	inseridos	os	recursos	é	denominada	investida.	A	empresa	investidora	
é	quem	decidirá	pela	classificação	dos	investimentos	em	outras	empresas,	Ativo	Circulante	
ou	Não	Circulante,	subgrupos	Realizável	a	Longo	Prazo	ou	Investimentos.	Essa	participação	
permanente	 em	 outra	 sociedade,	 na	 forma	 de	 ações	 ou	 quotas	 de	 capital,	 constitui-se	
como Ativo Financeiro. No entanto, para que os investimentos em outras sociedades 
sejam	considerados	Ativo	Financeiro	 e	 classificados	 no	 subgrupo	 Investimentos,	 devem	
caracterizar-se	 como	aplicações	de	 capital	 permanentes,	 e	não	de	 forma	 temporária	 ou	
especulativa,	devendo	a	empresa	detentora	da	participação	em	fundos	de	 investimentos	
demonstrar	a	intenção	de	manter	essa	participação	como	permanente,	e	não	de	vendê-los.
Questão 8
Resposta: Os	investimentos	que	figuram	no	Ativo	Não	Circulante,	subgrupo	Investimentos,	
correspondem	àqueles	efetuados	pela	empresa	com	intenção	de	fazer	da	aplicação	uma	
extensão	de	sua	atividade	econômica,	seja	na	mesma	área	em	que	atua,	seja	com	o	fim	de	
diversificar	suas	atividades	ou,	simplesmente,	com	a	intenção	de	obter	rendimentos,	porém,	
sem	o	desejo	de	negociá-los	a	curto	ou	a	longo	prazo.
Questão 9
Resposta: Empresas	 coligadas	 ou	 controladas	 nas	 quais	 são	 realizados	 investimentos	
voluntários,	pois	possuem	a	atividade	de	produção	de	matérias-primas	que	são	fornecidas	
às	sociedades	investidoras.
Participações	 em	 coligadas,	 controlada	 ou	 em	 empresas	 controladas	 em	 conjunto	 que	
atuam	em	ramo	econômico	diferente	da	sociedade	investidora,	com	o	intuito	de	diversificar	
as atividades do grupo de empresas.
Questão 10
Resposta: Os	critérios	são:
-	Método	de	Custo.
-	Método	de	Equivalência	Patrimonial.
GABARITO
seç
ões
Tema 02
Equivalência Patrimonial
Como citar este material:
KIRCHNER, Juliana Leite. Contabilidade Avançada 
I: Equivalência Patrimonial. Caderno de Atividades. 
Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014.
SeçõesSeções
Tema 02
Equivalência Patrimonial
31
Conteúdo
Nessa aula você estudará: 
•	 Tipos	de	avaliação	de	investimentos	em	participações	societárias.
•	 Critérios	de	Avaliação.
•	 Método	de	Custo.
•	 Método	de	Equivalência	Patrimonial.
•	 Conceito	e	vantagens	do	Método	de	Equivalência	Patrimonial.
•	 Investimentos	avaliados	pelo	Método	de	Equivalência	Patrimonial.
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Introdução ao Estudo da Disciplina 
Caro(a) aluno(a).
Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro Contabilidade Avançada, dos autores 
José Hernandez Perez Junior e Luís Martins de Oliveira, editora Atlas, 2012.
Roteiro de Estudo:
Juliana Leite Kirchner Contabilidade Avançada 
32
CONTEÚDOSEHABILIDADES
LEITURAOBRIGATÓRIA
•	 Classificação	das	participações	societárias.
Habilidades 
Ao	final,	você	deverá	ser	capaz	de	responder	as	seguintes	questões:
•	 Quais	são	os	Métodos	de	Avaliação	de	Investimentos	Permanentes	em	Participações	
Societárias?
•	 Quais	são	as	principais	características	do	Método	de	Custo	e	do	Método	de	Equivalência	
Patrimonial?
•	 Como	 ocorre,	 de	 forma	 específica,	 a	 dinâmica	 de	 avaliação	 dos	 investimentos	
permanentes	pelo	Método	da	Equivalência	Patrimonial?
•	 Qual é o conceito, as vantagens e os tipos de investimentos que podem ser avaliados 
pelo	Método	da	Equivalência	Patrimonial?
•	 Quais	 são	 as	 formas	 de	 classificação	 das	 participações	 societáriase	 suas	
características?
Equivalência Patrimonial
Quando	uma	empresa	adquire	a	participação	no	capital social de outra empresa, 
mediante a compra de ações de outras companhias ou quotas de outras empresas, há a 
caracterização	da	participação	societária.	A	participação	permanente	em	outra	sociedade,	
na	forma	de	ações	ou	quotas	de	capital,	denomina-se	Ativo	Financeiro.
Os ativos financeiros, enquanto participações permanentes em outras sociedades, para 
que	sejam	classificados	no	subgrupo	Investimentos	do	Ativo	Não	Circulante,	caracterizam-
se	como	aplicações	de	capital	permanente,	e	não	de	forma	temporária	ou	especulativa.	Para	
33
LEITURAOBRIGATÓRIA
tanto,	a	empresa	detentora	da	participação	em	fundos	de	investimentos	deve	demonstrar	
a	intenção	de	manter	essa	participação	como	permanente,	sem	a	intenção	de	vendê-los.
Os investimentos de uma companhia em participações no capital de outras sociedades 
podem	ser	avaliados	sob	dois	métodos,	quais	sejam:
a)	Método	de	Custo.
b)	Método	de	Equivalência	Patrimonial.
Neste	sentido,	o	disposto	no	artigo	183	da	Lei	de	Sociedade	por	Ações	–	Lei	n.	6.404/1976	–	
trata	da	adoção	do	Método	de	Custo	de	Aquisição	para	a	avaliação	dos	ativos	das	empresas:
Artigo	183.	No	balanço,	os	elementos	do	Ativo	serão	avaliados	segundo	os	
seguintes critérios:
[...]
III	–	Os	investimentos	em	participação	no	capital	social	de	outras	sociedades,	
ressalvado	o	disposto	nos	artigos	248	a	250,	pelo	custo	de	aquisição,	deduzido	
de	provisão	para	perdas	prováveis	na	realização	do	seu	valor,	quando	essa	
perda	estiver	comprovada	como	permanente,	e	que	não	será	modificado	em	
razão	 de	 recebimento,	 sem	 custo	 para	 a	 companhia,	 de	 ações	 ou	 quotas	
bonificadas	[...].
Por	sua	vez,	o	artigo	248	da	Lei	de	Sociedade	por	Ações	–	Lei	n.	6.404/1976	–,	conforme	nova	
redação	disposta	pela	Lei	n.	11.941/2009,	trata	do	Método	da	Equivalência	Patrimonial	para	
a	avaliação	dos	investimentos	em	participações	no	capital	de	outras	sociedades,	dispondo:
Artigo 248. No balanço patrimonial da Companhia, os investimentos em 
coligadas	ou	em	controladas	e	em	outras	sociedades	que	façam	parte	de	um	
mesmo	grupo	ou	estejam	sob	controle	comum	serão	avaliados	pelo	método	da	
equivalência patrimonial [...]. 
Neste	 contexto,	 o	Método	de	Custo	 é	 utilizado	para	 avaliar	 os	 investimentos	 em	outras	
sociedades	que	não	sejam	coligadas	nem	controladas,	bem	como	que	não	façam	parte	de	
um	mesmo	grupo	ou	que	não	estejam	sob	controle	comum.
Tal	método	é	a	base	para	a	avaliação	de	demais	investimentos,	em	conformidade	ao	disposto	
no	artigo	183	da	Lei	n.	6.404/1976.	Para	tanto,	deve	ser	calculado	mediante	a	consideração	
do	custo	de	aquisição	(o	valor	que	a	empresa	efetivamente	gastou	para	adquiri-lo,	ou	seja,	
por	meio	de	seu	valor	histórico),	deduzido	da	provisão	para	perdas	estimadas	permanentes.	
34
Neste	 método,	 os	 resultados	 auferidos	 pelas	 empresas	 investidas	 somente	 devem	 ser	
reconhecidos	pela	empresa	investidora	após	a	distribuição	ou	o	recebimento	dos	dividendos,	
de	modo	que	 isso	somente	ocorre	após	a	apuração	dos	 resultados	e	a	elaboração	das	
demonstrações contábeis da investidora. Por isso os investimentos somente devem ser 
reconhecidos	mediante	a	formalidade	da	distribuição	do	resultado.
Osni	Moura	Ribeiro	(2009,	p.	30-31)	conceitua	Método	de	Custo	de	Aquisição	da	seguinte	
forma:
A	 avaliação	 de	 investimentos	 pelo	Método	 de	 Custo	 de	 Aquisição	 consiste	
em atribuir ao investimento o valor originalmente pago por ele, devidamente 
ajustado,	quando	for	o	caso:	pela	variação	positiva	ou	negativa	em	função	do	
valor	 justo	 (mercado),	 pelo	acréscimo	de	 correção	monetária,	 pela	 variação	
cambial,	 pelos	 juros,	 etc.,	 deduzido	 de	 provisão	 para	 redução	 ao	 valor	 de	
mercado	ou	de	provisão	para	perdas.
Deste	modo,	 são	 passíveis	 de	 avaliação	 pelo	Método	 de	 Custo	 de	 Aquisição	 todos	 os	
investimentos	em	 títulos	patrimoniais	de	outras	sociedades,	classificados	no	grupo	Ativo	
Não	 Circulante,	 no	 subgrupo	 Investimentos,	 ou	 seja,	 os	 investimentos	 que	 decorrem	
de participações societárias permanentes em outras empresas quando representam 
intenção	 de	 permanência.	 No	 entanto,	 não	 são	 passíveis	 de	 avaliação	 pelo	Método	 de	
Custo os investimentos em títulos patrimoniais de sociedades consideradas coligadas ou 
controladas,	mesmo	que	em	conjunto,	ainda	que	as	sociedades	não	sejam	do	mesmo	grupo	
ou	não	estejam	sob	controle	comum,	caracterizando	investimentos	sujeitos	ao	Método	de	
Equivalência Patrimonial.
O	Método	de	Equivalência	Patrimonial	é	utilizado	para	a	avaliação	de	 investimentos	em	
coligadas	ou	controladas,	bem	como	para	investimentos	em	outras	sociedades	que	façam	
parte de um mesmo grupo ou que se encontrem sob controle comum. Esse método é a base 
para	a	realização	de	investimentos,	conforme	disposição	do	artigo	248	da	Lei	n.	6.404/1976.
Acerca	do	Método	de	Equivalência	Patrimonial,	Luis	Martins	de	Oliveira	e	José	Hernandez	
Perez	Junior	(2010,	p.	36-37)	afirmam:
O	método	da	equivalência	patrimonial	 tem	por	objetivo	avaliar	determinadas	
participações	 pelo	 valor	 correspondente	 à	 aplicação	 do	 percentual	 de	
participação	no	capital	social	sobre	o	valor	do	patrimônio	líquido	da	investida	
em determinada data.
Esse	método	 se	 fundamenta	 no	 fato	 de	 que	 o	 Patrimônio	 Líquido	 Contábil	
representa	a	riqueza	real	de	uma	entidade	avaliada	de	acordo	com	os	princípios	
LEITURAOBRIGATÓRIA
35
LEITURAOBRIGATÓRIA
contábeis.	Logo,	se	uma	entidade	possui	30%	do	capital	de	outra	entidade,	
caberá	à	ela,	por	direito,	30%	do	patrimônio	Líquido	dessa	entidade.	
O	objetivo	do	método	de	equivalência	é	manter	o	valor	contábil	do	investimento	
proporcional	à	participação	da	investidora	no	patrimônio	líquido	da	investida.	
Exemplo:	a	investidora	possui	30%	das	ações	da	investida.	Independentemente	
do	 valor	 nominal	 e	 do	 custo	 de	 aquisição	 dessas	 ações,	 contabilmente,	 o	
investimento	será	avaliado	pela	aplicação	do	percentual	de	15%	sobre	o	valor	
do patrimônio líquido da investida [...].
A	avaliação	dos	investimentos	permanentes	deve	ocorrer	pela	equivalência	de	participação	
e	pela	variação	no	valor	de	Patrimônio	Líquido	das	empresas	investidas,	de	modo	a	manter	
o	valor	dos	investimentos	equivalente	ao	porcentual	de	participação	da	empresa	investidora	
sobre as sociedades investidas. Por esse método, as empresas investidoras devem 
reconhecer	os	resultados	em	suas	empresas	investidas	no	momento	da	geração	desses	
resultados,	e	não	no	momento	da	distribuição	dos	dividendos	ou	de	sua	alienação,	tal	como	
ocorre	no	Método	de	Custo.	
No	Método	da	Equivalência	Patrimonial,	as	sociedades	devem	reconhecer	os	investimentos	
permanentes em sociedades controladas e coligadas no momento em que esses resultados 
são	gerados	nas	empresas	investidas.	Por	isso,	o	investimento	deve	ser	avaliado	mediante	
o	fato	econômico,	ou	seja,	com	a	geração	dos	resultados.
O	Método	da	Equivalência	Patrimonial	reconhece,	na	sociedade	investidora,	as	alterações	
ocorridas	nas	empresas	investidas	quando	elas	afetarem	o	Patrimônio	Líquido	das	empresas	
investidas.
Por	 intermédio	 do	 referido	 método,	 tanto	 os	 lucros	 quanto	 os	 prejuízos	 devem	 ser	
reconhecidos	na	sociedade	investidora	no	momento	em	que	forem	gerados	na	sociedade	
investida. 
Para	 tanto,	 são	 passíveis	 de	 avaliação	 pelo	 Método	 de	 Equivalência	 Patrimonial	 os	
investimentos	em	títulos	patrimoniais	de	outras	sociedades	classificados	no	grupo	Ativo	Não	
Circulante, no subgrupo Investimentos. Porém, ressalta-se que somente devem ser avaliados 
sob esse método os investimentos decorrentes de participações societárias permanentes 
em	outras	empresas,	quando	 representam	 intenção	de	permanência,	e	não	 temporários	
ou	 especulativos.	 Além	 disso,	 não	 basta	 apenas	 a	 caracterização	 deInvestimentos	
Permanentes, pois também devem ser avaliados por esse método os investimentos em 
títulos patrimoniais de sociedades consideradas coligadas ou controladas, até mesmo 
controladas	em	conjunto.
36
E,	por	fim,	o	Método	de	Equivalência	Patrimonial	deve	ser	utilizado	para	investimentos	mais	
expressivos em termos de valores.
A	adoção	desse	método	é	prerrogativa	e	obrigação	das	sociedades	que	se	enquadram	nos	
critérios	estabelecidos	pelos	dispositivos	legais,	conforme	ressaltam	Oliveira	e	Perez	Junior	
(2010,	p.	36).	A	escolha	do	método	de	avaliação	de	investimentos	é	determinada	pela	Lei	
n.	 6.404/1976	 (Lei	 das	Sociedades	 por	 Ações)	 e	 pela	Comissão	 de	Valores	Mobiliários	
(CVM),	não	sendo	uma	decisão	cabível	à	administração	da	empresa.	Assim,	a	adoção	do	
Método	de	Equivalência	Patrimonial	é	de	uso	obrigatório	pelas	empresas	investidoras	que	
se	enquadrarem	nas	condições	definidas	na	lei.
Não	deixe	de	observar	que	no	Método	de	Equivalência	Patrimonial	é	aplicável	o	regime	de	
competência,	enquanto	no	Método	de	Custo	é	aplicável	o	regime	de	caixa.
LEITURAOBRIGATÓRIA
LINKSIMPORTANTES
Quer saber mais sobre o assunto? 
Então:
Sites
Acesse	o	texto	da	Lei	n.	6.404/1976,	que	dispõe	sobre	as	Sociedades	por	Ações.	Disponível	
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6404consol.htm>.	Acesso	em:	02	jan.	2014.	
Mediante	 leitura	 fácil	 e	 didática,	 você	 terá	 acesso	 às	 principais	 disposições	 acerca	 da	
regulação	 da	Sociedade	 por	Ações,	 bem	como	acerca	 dos	 principais	 procedimentos	 da	
escrituração	contábil.
Acesse o site	Portal	de	Contabilidade.	Disponível	em:	<http://www.portaldecontabilidade.
com.br/>.	Acesso	em:	02	jan.	2014.	
Trata-se	de	um	portal	contábil	e	jurídico	de	conteúdo	essencial	e	eficaz	para	o	estudo	e	o	
entendimento	da	Ciência	Contábil,	em	 todas	as	suas	dimensões,	pois	aborda	diferentes	
temáticas	por	diversos	ângulos.
37
Acesse o artigo Equivalência Patrimonial	no	Portal	de	Contabilidade.	Disponível	em:	<http://
www.portaldecontabilidade.com.br/guia/equivalenciapatrimonial.htm>.	Acesso	em:	02	 jan.	
2014. 
Esse	artigo	ampliará	seus	conhecimentos	sobre	o	Método	da	Equivalência	Patrimonial,	de	
modo	que	enfatiza	suas	principais	características	e	regras,	em	conformidade	à	legislação	
pertinente.
Acesse o artigo Avaliação de Investimentos pelo Método da Equivalência Patrimonial: 
um estudo comparativo da aplicação das normas brasileiras, norte-americanas e 
internacionais,	 de	 Angelita	 Delfino.	 Disponível	 em:	 <http://www.unifin.com.br/Content/
arquivos/20111006155419.pdf>.	Acesso	em:	02	jan.	2014.	
Esse	artigo	aborda	e	descreve,	de	forma	didática,	as	semelhanças	e	diferenças	observadas	
no	processo	de	mensuração	e	tratamento	contábil	dos	investimentos	avaliados	pelo	Método	
da	Equivalência	Patrimonial,	mediante	a	aplicação	das	normas	brasileiras,	 internacionais	
(IASB)	e	norte-americanas	(FASB).	
Vídeos
Assista ao vídeo IFRS Alteração no Método de Equivalência Patrimonial.	Disponível	em:	
<http://www.youtube.com/watch?v=4jT94Bgh0KE>.	Acesso	em:	02	jan.	2014.	
O	 vídeo	 traz	 uma	 explicação	 didática	 acerca	 do	 Método	 da	 Equivalência	 Patrimonial,	
realizando	uma	abordagem	sob	a	ótica	do	IFRS	(International Financial Reporting Standards), 
que	trouxe	novas	definições	sobre	em	quais	situações	se	aplicam	os	métodos	de	avaliação	
por	equivalência	patrimonial,	notadamente	realizando	uma	abordagem	sobre	as	inovações	
introduzidas	pela	Lei	n.	11.638/2007	e	Lei	n.	11.941/2009,	que	 implantaram	no	Brasil	os	
padrões internacionais de contabilidade.
LINKSIMPORTANTES
38
Instruções: 
Este	é	o	momento	de	você	finalmente	exercitar	seu	aprendizado	por	meio	
da	resolução	das	questões	deste	Caderno	de	Atividades.	
Lembre-se	de	que,	para	 responder	às	questões,	 você	precisará	assistir	
às	 teleaulas,	 ler	o	Livro-Texto,	 refletir	e	pesquisar	mais	sobre	os	 temas	
relativos a esta disciplina.
É	de	fundamental	 importância	a	realização	dessas	atividades,	tendo	em	
vista	que	permitem	que	você	reflita	e	aprimore	seus	conhecimentos,	bem	
como	permitem	a	organização	de	seu	aprendizado.
Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo 
pedido	e	para	o	modo	de	resolução	de	cada	questão.
Questão 1:
Os investimentos em participações no ca-
pital de outras sociedades podem ser ava-
liados	sob	dois	critérios,	ou	seja,	sob	o	Mé-
todo	de	Custo	e	o	Método	de	Equivalência	
Patrimonial. Para tanto, as participações 
societárias	 caracterizam-se	 como	 investi-
mentos de caráter permanente.
Neste	contexto,	considere	as	afirmativas	a	
seguir:
I – Os investimentos de caráter permanen-
te	devem	ser	classificados	na	conta	Ativo	
Não	 Circulante,	 no	 subgrupo	 Investimen-
tos.	 Incluem-se,	 nessa	 classificação,	 as	
participações societárias permanentes em 
outras empresas.
II	 –	Atualmente,	é	 comum	a	aplicação	de	
recursos de uma empresa em outra, sendo 
denominada	 participação	 societária	 esta	
prática.
AGORAÉASUAVEZ
39
III – Os investimentos em participações 
societárias, considerados permanentes, 
podem	 ser	 avaliados	 sob	 duas	 formas,	
conforme	disposição	expressa	da	Lei	das	
Sociedades por Ações, a Lei n. 6.404/1976: 
pelo	Método	de	Custo	e	mediante	o	Méto-
do de Equivalência Patrimonial.
IV – As participações societárias permanen-
tes em outras empresas, como representam 
intenção	de	permanência	com	caráter	de	ex-
tensão	ou	diversificação	de	suas	atividades,	
e	não	meramente	temporárias	ou	especulati-
vas,	devem	ser	classificadas	no	Grupo	Ativo	
Não	Circulante,	no	subgrupo	Investimentos.
V	–	A	participação	societária	ocorre	quan-
do	uma	empresa	adquire	a	participação	no	
capital social de outra empresa, mediante 
ações de outras companhias ou quotas de 
outras empresas.
Acerca	 da	 validade	 ou	 falsidade	 dessas	
afirmativas,	assinale	a	alternativa	correta:
a) V,F,F,V,V.
b) F,F,V,V,F.
c) V,V,V,V,V.
d) F,F,F,F,F.
e) V,V,V,F,F.
Questão 2:
Os investimentos em participações no ca-
pital de outras sociedades podem ser ava-
liados	sob	dois	critérios:	Método	de	Custo	e	
Método	de	Equivalência	Patrimonial.	Acer-
ca	do	Método	de	Custo,	considere	as	afir-
mativas a seguir:
I	–	O	Método	de	Custo	é	usado	para	ava-
liar investimentos em capital de sociedades 
que	não	sejam	coligadas	nem	controladas,	
e	que	não	estejam	sob	controle	comum	e	
que	não	façam	parte	de	um	mesmo	grupo.
II	 –	O	Método	de	Custo	para	a	avaliação	
dos ativos da empresa é previsto pelo ar-
tigo	183,	inciso	III,	da	Lei	das	Sociedades	
por Ações – Lei n. 6.404/1976.
III	–	Não	devem	ser	avaliados	pelo	Méto-
do de Custo os investimentos orçados pelo 
Valor Justo.
IV	–	São	passíveis	de	avaliação	pelo	Méto-
do	de	Custo	de	Aquisição	todos	os	 inves-
timentos em títulos patrimoniais de outras 
sociedades,	 classificados	 no	 grupo	 Ativo	
Não	Circulante,	no	subgrupo	Investimentos,	
ou	seja,	os	investimentos	que	decorrem	de	
participações societárias permanentes em 
outras empresas, quando representam in-
tenção	de	permanência.	
V	 –	Não	 são	 passíveis	 de	 avaliação	 pelo	
Método	de	Custo	os	investimentos	em	títu-
los patrimoniais de sociedades considera-
das coligadas ou controladas, mesmo que 
AGORAÉASUAVEZ
40
em	conjunto,	ainda	que	as	sociedades	não	
sejam	 do	 mesmo	 grupo	 ou	 não	 estejam	
sob	controle	comum,	caracterizando	inves-
timentos	sujeitos	ao	Método	de	Equivalên-
cia Patrimonial.
Acerca	 da	 validade	 ou	 falsidade	 dessas	
afirmativas,	assinale	a	alternativa	correta:
a) V,V,V,V,V.
b) F,F,V,V,F.
c) V,F,F,V,V.
d) F,F,F,F,F.
e) V,V,V,F,F.
Questão 3:
Os investimentos em participações no ca-
pital de outras sociedades podem ser ava-
liados	sob	dois	critérios:	Método	de	Custo	e	
Método	de	Equivalência	Patrimonial.	Acer-
ca	do	Método	de	Equivalência	Patrimonial,	
considere	as	afirmativas	a	seguir:I – Os investimentos de caráter permanen-
te	devem	ser	classificados	na	conta	Ativo	
Não	 Circulante,	 no	 subgrupo	 Investimen-
tos.	 Incluem-se,	 nessa	 classificação,	 as	
participações societárias permanentes em 
outras empresas.
II – Nesse método, as sociedades devem 
reconhecer os investimentos permanen-
tes em sociedades controladas e coliga-
das no momento em que esses resultados 
são	 gerados	 nas	 empresas	 investidas,	 e	
não	quando	esses	resultados	forem	distri-
buídos	em	 forma	de	dividendos,	 tal	 como	
ocorre	no	Método	de	Custo.
III	 –	Esse	método	é	utilizado	para	avaliar	
os investimentos permanentes em socie-
dades coligadas e sociedades controladas, 
incluindo, nesse grupo, investimentos em 
outras	sociedades	que	estejam	sob	contro-
le comum ou que pertençam a um mesmo 
grupo. O investimento deve ser avaliado 
mediante	o	fato	econômico,	ou	seja,	com	a	
geração	de	resultados.
IV	 –	Nesse	método,	 os	 resultados	 auferi-
dos pelas empresas investidas devem ser 
reconhecidos no momento em que eles 
são	apurados,	e	assim	passam	a	 integrar	
os resultados da investidora, independen-
temente	 de	 ocorrência	 de	 distribuição	 de	
dividendos pelas empresas investidas, em 
conformidade	ao	regime	de	competência.
V	–	A	adoção	do	Método	de	Equivalência	
Patrimonial	é	de	uso	obrigatório	pelas	em-
presas investidoras que se enquadrarem 
nas	condições	definidas	na	lei.
Acerca	 da	 validade	 ou	 falsidade	 dessas	
afirmativas,	assinale	a	alternativa	correta:
a) V,V,V,F,F.
b) F,F,V,V,F.
c) V,F,F,V,V.
d) F,F,F,F,F.
e) V,V,V,V,V.
AGORAÉASUAVEZ
41
Questão 4:
No	 Método	 da	 Equivalência	 Patrimonial,	
as sociedades investidoras devem ava-
liar,	 determinar	 e	 contabilizar	 os	 resulta-
dos de seus investimentos em sociedades 
controladas e coligadas no momento de 
ocorrência das variações patrimoniais na 
contabilização	da	sociedade	investida,	em	
decorrência dos resultados gerados, em 
conformidade	ao:
a) Regime de Competência.
b) Regime de Caixa.
c)	Momento	da	distribuição.
d)	Método	de	Custo.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
AGORAÉASUAVEZ
Questão 5:
A	avaliação	do	investimento	realizado	pela	sociedade	investida	e	a	determinação	de	seu	va-
lor	devem	ser	feitas	em	conformidade	com	a	aplicação	da	sua	porcentagem	de	participação	
no	capital	da	sociedade	coligada	ou	controlada	(%	do	capital	social)	sobre	o	valor	de	cada	
mutação	ocorrida	no	Patrimônio	Líquido	da	sociedade	investida.
Observe o quadro a seguir:
Lucro Líquido Apurado % de Participação no Capital
Equivalência
 Patrimonial
Empresa	B R$	958.773,00 15% ?
Empresa C R$ 1.402.928,00 25% ?
Empresa	D (R$	172.150,00) 40% ?
Empresa E R$	138.698,00 90% ?
Supondo	uma	 investidora	A	e	assumindo	as	 informações	do	quadro	apresentado,	consi-
dere:	que	o	lucro	líquido	tenha	sido	a	única	variação	do	Patrimônio	Líquido	das	Empresas	
B,	C,	D	e	E	nas	quais	A	investe;	que	sobre	esses	valores	aplicam-se	as	porcentagens	de	
participação	no	capital	de	tais	empresas.	Quais	os	valores	de	Equivalência	Patrimonial	cor-
respondentes	às	Empresas	B,	C,	D	e	E?
42
Questão 6: 
Considere os seguintes casos hipotéticos e complete o restante do quadro, a seguir, quanto 
à	determinação	da	avaliação	ou	não	pela	equivalência	patrimonial:
Casos hipotéticos: Resposta Método de Avaliação Por quê?
A investida é contro-
lada	 (50%	 ou	 mais	
do	capital	votante)
A investida é contro-
lada	 (50%	 ou	 mais	
do	capital	votante)
A investida é coliga-
da	 (20%	 do	 capital	
votante	ou	 influência	
na	administração)
A investida é coliga-
da	 (20%	 do	 capital	
votante	ou	 influência	
na	administração)
AGORAÉASUAVEZ
Questão 7: 
No	Método	da	Equivalência	Patrimonial,	a	
avaliação	dos	investimentos	efetuados	pela	
sociedade investidora em uma sociedade 
investida coligada ou controlada deve ser 
feita	com	base	no	porcentual	de	participa-
ção	 da	 sociedade	 investida	 na	 sociedade	
investidora aplicado ao valor do Patrimônio 
Líquido da sociedade investida.
Deste	 modo,	 o	 ajuste,	 tanto	 acréscimo	
quanto	diminuição	do	investimento,	da	con-
ta Ativo Permanente, pertencente ao Ativo 
Não	 Circulante	 da	 sociedade	 investidora,	
em	 função	 da	 equivalência	 patrimonial,	
deve possuir como contrapartida a conta 
denominada “Resultados da Equivalência 
Patrimonial”,	no	resultado	do	exercício.
De	que	forma	deve	ser	o	lançamento	con-
tábil	pelo	Método	da	Equivalência	Patrimo-
nial?
Questão 8: 
No	Método	da	Equivalência	Patrimonial,	o	
intuito	da	contabilização	é	efetuar	um	lan-
çamento	para	que	seja	mantida	a	igualdade	
entre o investimento da sociedade investi-
dora e o Patrimônio Líquido da sociedade 
investida.
43
AGORAÉASUAVEZ
a)	Se	a	sociedade	coligada	ou	controlada	
apurar lucro, como deve ser o lançamento 
contábil?
b)	Se	a	sociedade	coligada	ou	controlada	
apurar	prejuízo,	de	que	 forma	deve	ser	a	
contabilização?
Questão 9: 
Em	05-01-XA,	a	investidora	A	adquire,	à	vis-
ta,	90%	de	participação	da	investida	B,	cujo	
Patrimônio Líquido era de R$ 800.000,00. 
Em	31-12-XA,	ao	encerrar	 suas	Demons-
trações Contábeis, a investida apresentou 
um	prejuízo	de	R$	900.000,00,	 tendo	seu	
Patrimônio Líquido apresentado um passi-
vo a descoberto de R$ 100.000,00. Consi-
derando	que	a	investidora	tinha	a	obrigação	
legal de cobrir esse passivo a descoberto, 
qual deveria ter sido o lançamento correto 
efetuado?
Questão 10: 
O	Método	da	Equivalência	Patrimonial	deve	
ser aplicado pelas Sociedades por Ações 
que,	na	data	do	Balanço	Patrimonial,	pos-
suam investimentos permanentes em con-
troladas, coligadas e suas equiparadas e 
sociedades	que	façam	parte	de	um	mesmo	
grupo	ou	estejam	sob	controle	comum.	
Apresente	 a	 distinção	 entre	 Sociedade	
Controlada e Sociedade Coligada.
44
Neste	tema,	você	aprendeu	que	o	Método	da	Equivalência	Patrimonial,	também	denominado	
Valor de Patrimônio Líquido, é instituído pela Lei n. 6.404/1976 (Lei das Sociedades por 
Ações),	que	sofreu	atualizações	por	intermédio	da	Lei	n.	11.941/2009,	com	o	objetivo	de	
adaptá-la	às	normas	internacionais	de	contabilidade.	Esse	entendimento	legal	é	aplicável	
a	todas	as	sociedades,	exceto	às	sociedades	anônimas	de	capital	aberto,	que	devem	ser	
regidas	pela	Instrução	n.	247/1996,	emitida	pela	Comissão	de	Valores	Mobiliários	(CVM).
Você	aprendeu,	também,	que	o	Método	da	Equivalência	Patrimonial	é	um	método	contábil	
de	avaliação	de	investimentos	em	participações	societárias,	ou	seja,	quando	uma	empresa,	
denominada	investidora,	efetua	investimentos	em	outra	empresa,	denominada	investida,	por	
intermédio	de	ações	ou	quotas.	Esse	método	é	utilizado	para	a	avaliação	de	investimentos	
em coligadas ou controladas, bem como para investimentos em outras sociedades que 
façam	parte	de	um	mesmo	grupo	ou	que	se	encontrem	sob	controle	comum.
No	referido	método,	diferentemente	do	Método	de	Custo,	deve-se	considerar	à	sociedade	
investidora	 o	 que	 é	 equivalente,	 mediante	 porcentagem	 à	 parte	 do	 Patrimônio	 Líquido	
da sociedade investida, de modo que esse método contábil visa avaliar os investimentos 
realizados	pela	sociedade	investidora	na	sociedade	investida,	mediante	ajuste	contábil,	com	
o	fim	de	se	determinar	o	valor	dos	investimentos	de	uma	sociedade	em	outras	empresas.
E,	por	fim,	 foi	possível	verificar,	 também,	que	o	objetivo	desse	método	é	evidenciar	que	
o	 Patrimônio	 Líquido	 contábil	 demonstra	 a	 riqueza	 real	 de	 uma	 entidade	 avaliada,	 em	
conformidade	com	os	princípios	contábeis;	deste	modo,	se	uma	entidade	possui	determinada	
porcentagem	do	capital	de	outra	entidade,	nada	mais	justo	que	a	ela	seja	cabível,	por	direito,	
a	porcentagem	em	relação	ao	Patrimônio	Líquido	da	sociedade	investida.
Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar 
sua ATPS e verificara etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!
FINALIZANDO
45
REFERÊNCIAS
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REFERÊNCIAS
47
Ações:	 representam	 a	 menor	 fração	 do	 capital	 social	 de	 uma	 empresa,	 ou	 seja,	 é	 o	
resultado	da	divisão	do	capital	social	em	partes	iguais,	sendo	o	capital	social	o	investimento	
dos	donos	na	empresa,	ou	seja,	o	patrimônio	da	empresa.	Quando	as	ações	são	emitidas	
por	 companhias	 abertas	 ou	 assemelhadas,	 são	 negociadas	 em	bolsa	 de	 valores	 ou	 no	
mercado	de	balcão.
Ativos Financeiros:	são	participações	permanentes	em	outras	sociedades	e	caracterizam-
se	como	aplicações	de	capital	permanente,	e	não	de	forma	temporária	ou	especulativa.	A	
empresa	detentora	da	participação	em	fundos	de	investimentos	deve	demonstrar	a	intenção	
de	manter	essa	participação	como	permanente,	sem	a	intenção	de	vendê-los.
Capital Social: parcela do Patrimônio Líquido de uma empresa ou entidade oriunda de 
investimento	na	forma	de	ações	(se	for	sociedade	anônima)	ou	quotas	(se	for	uma	sociedade	
por	quotas	de	 responsabilidade	 limitada),	efetuado	na	companhia	pelos	proprietários	ou	
acionistas,	 o	 qual	 abrange	 não	 somente	 as	 parcelas	 entregues	 pelos	 acionistas,	 mas	
também	os	valores	obtidos	pela	empresa,	que,	por	decisão	dos	acionistas	ou	proprietários,	
são	incorporados	ao	capital	social.
Investimentos:	 de	 caráter	 permanente,	 destinam-se	 a	 produzir	 benefícios	 pela	 sua	
permanência	 na	 empresa.	 São	 classificados	 à	 parte	 no	 Balanço	 Patrimonial	 como	
Investimentos.	O	subgrupo	Investimentos	faz	parte	do	grupo	Ativo	Não	Circulante.	
Sociedades coligada:	é	a	entidade	sobre	a	qual	a	sociedade	investidora	mantém	influência	
significativa,	sem	chegar	a	controlá-la,	de	modo	que	a	influência	significativa	demonstra	que	
a	investidora	detém	ou	exerce	o	poder	de	participar	nas	decisões	financeiras	e	operacionais	
da sociedade investida.
Sociedade controlada: sociedade na qual a controladora, diretamente ou por meio de 
outras	controladas,	é	titular	de	direitos	de	sócio	que	lhe	assegurem,	de	modo	permanente,	
preponderância	nas	deliberações	sociais	e	o	poder	de	eleger	a	maioria	dos	administradores.
GLOSSÁRIO
48
Questão 1
Resposta: C
Questão 2
Resposta: A
Questão 3
Resposta: E
Questão 4
Resposta: A. 
Justificativa:	em	conformidade	ao	Regime	de	Competência,	tendo	em	vista	que	tanto	os	
lucros	quanto	os	prejuízos	devem	ser	reconhecidos	na	sociedade	investidora	no	momento	
em	que	forem	gerados	na	sociedade	investida,	em	decorrência	de	resultados	gerados,	e	
não	somente	no	momento	da	distribuição,	tal	como	ocorre	no	método	de	custo,	por	meio	do	
regime de caixa.
Questão 5
Resposta: Empresa	B:	15%	de	R$	958.773,00	=	R$	143.816,00
Empresa	C:	25%	de	R$	1.402.928,00	=	R$	350.732,00
Empresa	D:	40%	de	R$	(R$	172.150,00)	=	(R$	68.860,00)
Empresa	E:	90%	de	R$	138.698,00	=	R$	124.828,00	
GABARITO
49
GABARITO
Questão 6
Casos hipotéticos: Resposta Método de Avaliação Por quê?
A investida é contro-
lada	 (50%	 ou	 mais	
do	capital	votante)
Sim Equivalência Patrimonial
Sendo controlada, 
não	 precisa	 verificar	
outros critérios.
A investida é contro-
lada	 (50%	 ou	 mais	
do	capital	votante)
Não Indeterminado
Precisa	 verificar	 se	 é	
coligada.
A investida é coliga-
da	 (20%	 do	 capital	
votante	ou	 influência	
na	administração)
Sim Equivalência Patrimonial
Sendo	 coligada,	 não	
precisa	verificar	outros	
critérios.
A investida é coliga-
da	 (20%	 do	 capital	
votante	ou	 influência	
na	administração)
Não
Custo	 Histórico	 de	
Aquisição
Não	sendo	controlada	
nem coligada, a ava-
liação	será	pelo	Méto-
do de Custo.
Questão 7
Resposta: O	lançamento	contábil	deve	ocorrer	da	seguinte	forma:
D	–	Investimentos	a	
C – Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial
Questão 8
Resposta: a)	D	–	Investimentos	em	Coligadas	a
C	–	Receita	de	Equivalência	Patrimonial	(participação	na	coligada	ou	controlada)
b)	D	 –	Despesa	 de	Equivalência	Patrimonial	 (participação	 na	 coligada	 ou	 controlada)	 –	
Prejuízo	Operacional	a	
C – Investimentos em Coligadas ou Controladas
50
Questão 9
Resposta: Débito
Resultados	Operacionais	(despesas)
Resultado	da	Equivalência	Patrimonial	–	investida	B:	R$	720.000,00
Crédito
Ativo	Não	Circulante	–	investimentos
Participações	em	outras	empresas	–	avaliadas	pela	equivalência	patrimonial	–	investida	B:	
R$ 720.000,00
Questão 10
Resposta: Sociedade Controlada é a entidade na qual a controladora, diretamente ou por 
meio	 de	 outras	 controladas,	 é	 titular	 de	 direitos	 de	 sócio	 que	 lhe	 assegurem,	 de	modo	
permanente,	preponderância	nas	deliberações	sociais	e	o	poder	de	eleger	a	maioria	dos	
administradores. Esse controle exercido pela sociedade investidorapode ser por intermédio 
do controle direto ou do controle indireto, por meio de outra controlada.
Sociedade	Coligada	é	a	entidade	sobre	a	qual	a	sociedade	investidora	mantém	influência	
significativa,	sem	chegar,	no	entanto,	a	controlá-la.
GABARITO

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